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Para além da Weltliteratur: a filologia inclusiva de Ottmar Ette

Beyond the Weltliteratur: the inclusive philology of Ottmar Ette

Resenha de: ETTE, Ottmar. . Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes].

Conhecido pelos leitores brasileiros por SaberSobreViver (Editora da UFPR, 2015), EscreverEntreMundos (Editora da UFPR, 2018) e O caso Jauss (Editora e Livraria Caminhos, 2019), o romanista alemão Ottmar Ette dá-se a conhecer agora por Fractais do mundo. Os 13 capítulos, reunidos em um único volume no original alemão, foram divididos pelos tradutores em dois: o primeiro, Teorias e vetores, lançado em maio de 2022, e o segundo, Arquipélagos e espaços temporais, em fevereiro de 2023. Nas duas datas, o autor esteve presente: na primeira, de forma remota, e, na segunda, de modo presencial. O lançamento ocorreu em Porto Alegre como parte das atividades do encontro do Grupo de Pesquisa “Cosmos Littera”, do qual o autor e os tradutores são membros.

“Para além da Weltliteratur” nomeia o Prefácio do autor à edição alemã de 2016. Estaria nesse título a unidade do livro? Arriscado afirmá-lo, se se consideram os plurais do título (“fractais”) e do subtítulo (“caminhos”, “literaturas”), todos a implodirem o uno e a sancionarem o diverso. Assegurado sustentá-lo, se se miram, no mesmo Prefácio, vocábulos no singular, como “neste ponto reside a questão central deste volume” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 13): há um “ponto”, existe uma “questão central”. Ainda, o Prefácio registra: “O presente livro é formado por textos cujas primeiras versões foram apresentadas em palestras nos últimos três a quatro anos nas cidades de (...). Desde o início, os textos foram pensados em conjunto para compor um único livro” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 15). Eis aí o uno (“conjunto”, “único livro”), advindo de um autor-demiurgo (“foram pensados”), a reunir em um livro em Potsdam as várias palestras em diversas cidades dadas.

Globalização e literatura articulam-se em Fractais:

É importante ter em mente que na primeira fase da globalização acelerada, três línguas europeias - português, espanhol e latim - foram globalizadas pelo movimento de expansão ibérico para a América, mas também para as regiões africanas e asiáticas. Na segunda (...), são acrescentadas as línguas das principais potências deste segundo impulso de expansão, consequentemente o francês e o inglês. Enquanto na terceira (...) que, pela primeira vez, apresenta um global player não europeu (embora de influência europeia) com a expansão dos EUA para o Caribe e o Pacífico, nenhuma outra língua europeia (...) é acrescentada. Na atual quarta fase, há sinais de que uma língua não europeia, o mandarim, poderia ser globalizada pela primeira vez num futuro muito próximo. (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 107).

Na segunda fase, Goethe criou o termo Weltliteratur, opondo-o ao de “literaturas nacionais”, caro aos Estados nacionais à caça de uma literatura para chamarem de sua. Essa ambiência histórica do termo é relembrada no segundo volume:

O próprio conceito de Weltliteratur é inconcebível sem a experiência da globalização, uma vez que o conceito de Weltliteratur é um daqueles compostos com a ideia de mundial que surgiram como reação à segunda fase da globalização acelerada. O conceito de Weltliteratur representa assim uma resposta aos desafios colocados pela emergência da literatura nacional, mas também pela explosão da globalização. (Ette, 2023ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 294).

Retomado no capítulo 12, no exame da obra, do século XVI, de Inca Garcilaso de la Vega, o termo mostra sua força. O autor não o retoma para “compor um único livro” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 15) a partir de diversos textos, criando coesão dos capítulos primeiro e segundo com o décimo segundo; recupera-o porque o livro compõe-se de uma única problemática: o “para além da Weltliteratur”.

A necessidade desse “para além”, percebeu-a outro romanista:

Auerbach deve ter sentido muito bem que o conceito da Weltliteratur de Goethe, concebida como uma resposta ao avanço das literaturas nacionais, mas também às mudanças fundamentais que acompanharam a segunda fase da globalização acelerada, já não era suficiente e que já não era capaz de fazer justiça aos movimentos de aceleração que associamos à terceira fase (...) É daqui que provêm as suas limitações, acima mencionadas, relativamente à “esfera cultural ocidental”. (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 68).

Esta é uma das limitações: “O que se deve entender ‘por literatura ocidental’ já não pode ser determinado apenas a partir do ‘Ocidente’” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 67). Determinação mantida em duas “literaturas mundiais” escritas depois de Mimesis (1946) e Filologia da Weltliteratur (1952), de Auerbach. Aponta-a Ette nos trabalhos de Casanova, Le Repúblique mondiale des Lettres (1999), e Darmrosch, What is the world literature? (2003):

Apesar de todas as diferenças de abordagem e produção que separam os dois livros (...) ambos partilham a tendência de conceber a Weltliteratur como uma unidade e de a apreender numa cartografia contínua e ininterrupta, para a qual acreditam poder indicar meridianos de referência claros em cada caso. A Weltliteratur aparece como um fenômeno no singular, que se torna mapeável numa cartografia que, embora permeada por hierarquias claras, assimetrias distintas e estruturas de poder inconfundíveis, ao mesmo tempo ainda retrata um único espaço contínuo que não pode ser definido e adequadamente medido a partir dos centros dentro das devidas medidas. (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 101).

Os “meridianos de referências” - símile que Ette toma de suas pesquisas sobre Humboldt, as quais lhe possibilitaram, páginas antes, mostrar quão pouco geográfica e muito geopolítica foi a escolha da cidade inglesa Greenwich para ser o meridiano zero - seriam as literaturas dos países de Casanova (França) e Damrosch (Estados Unidos). A Weltliteratur deles elevou a estatuto mundial o que é de um Estado nacional.

Um “nacional” que pode ser pensado em outras bases que não a da fixação em um espaço (o território) e sim a de movimentos, conforme vislumbra Ette em Ortiz em seu Contrapunteo cubano del tabaco y el azúcar (1940). Ao lado de Auerbach e Humboldt, Ortiz constrói a moldura teórica em que se pode apreender a escrita de Ette em Fractais: Auerbach é romanista, fornecendo a matriz para se conceber uma Weltliteratur para além da ocidentalidade, e Humboldt é viajante e cientista multifacetado e aberto às várias lógicas, legando um modo de pensar nômade, isto é, sem morada fixa (termo importante ao pensamento de Ette) e uma ciência transdisciplinar (Ette, 2023ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 149).

Essa transdisciplinaridade é destacada por Ette no Posfácio a Kosmos: “A cultura científica que Humboldt projeta não conhece ‘duas culturas’ e nem separação entre ‘Ciências da Natureza’ e ‘Ciências do Espírito’” (Humboldt, 2013HUMBOLDT, Alexander von. Kosmos: Entwurf einer physischen Weltbeschreibung. Berlin: Die Andere Bibliothek, 2013., p. 907). Ortiz é antropólogo, que, mais que gestar a palavra “transculturalidade”, fez chegar a Ette um modo diverso de pensar as noções de território e nação, às quais se ligam as de “literatura nacional” e “identidade nacional”. Embora Contrapunteo não seja um ensaio sobre a cubanidade, ela desponta, por exemplo, neste comentário: “O tabaco se semeia a punho fechado, como em um simbólico gesto de comunista” (Ortiz, 2002ORTIZ, Fernando. Contrapunteo cubano del tabaco e el azúcar. Madrid: Cátedra, 2002., p. 663). Cubanidade reivindicada para o livro, no exame da falsificação, por estrangeiros, do tabaco de Havana, contra a qual se adotara um selo de garantia a acompanhar o legítimo: “Pois se estas páginas chegam às mãos de fumantes estrangeiros e amantes do bom tabaco, nos comprazemos em dar referência às condições legais do ‘selo de garantia’, que é a defesa segura dos puros tabacos de Havana” (Ortiz, 2002ORTIZ, Fernando. Contrapunteo cubano del tabaco e el azúcar. Madrid: Cátedra, 2002., p. 748).

Semente, tabaco, selo de garantia e livro são veículos da cubanidade: há um produto “puro”, “nacional”, ao qual se opõe o “falso”, o “estrangeiro”. Ela não se fixa em um território, ideia que inspira Ette:

O território não é constituído por uma geografia e topografia que é dada de uma vez por todas, mas emerge através de todas as travessias e migrações que passam por este espaço. E uma identidade nacional não é encenada como algo essencial, intrínseco, mas prova ser uma coexistência fundamentalmente precária das mais diversas culturas, as quais, estando nos mais diversos ‘palcos’, estão envolvidas num verdadeiro vórtice de transculturalidade. (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 87).

A influência de Ortiz se mede melhor nesta crítica de Ette a Darmrosch: “A vida de uma obra como parte da Weltliteratur está aqui ligada à circulação real fora do seu contexto original, e assim é empreendida uma territorialização que liga sempre uma obra a um lugar e a uma língua ou comunidade de origem” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 98). Aportado na Cuba do Ortiz antropólogo, o romanista de Potsdam avança na proposta do filólogo exilado em Istambul (Auerbach) e realiza uma filologia transareal e transdisciplinar como o nômade Humboldt: a filologia de Ette não é centradamente europeia, menos ainda alemã - é sem residência fixa, posto resultar de movimento e mover-se para apanhar as literaturas do mundo alijadas das repúblicas mundiais das letras, quer a francesa de Casanova, quer a americana de Dormrasch.

Um nacional compreendido como movimento supera a recaída de Casanova e Darmrosch, que deixara ainda por ser feita uma Weltliteratur que acolha as literaturas do mundo desprendidas de uma territorialidade em função dos fluxos migratórios e das guerras fomentados pela atual fase da globalização ou redigidas em línguas não globais; que se abra a lógicas que não as meramente ocidentais. Um nacional assim concebido permite a Ette dar passos rumo a um “para além da Weltliteratur” e desfraldar uma filologia que se estenda sobre o diverso das literaturas do mundo. Nas palavras do autor: “O exemplo de Cuba, mas também o da Europa e de cada uma das suas nações em constante movimento, mostra claramente a urgência de abandonar o simples confronto entre nação e mundo, entre cultura nacional e cultura mundial, entre literatura nacional e Weltliteratur” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 89). A bipolaridade entre literatura nacional e Weltliteratur erigida por Goethe, ecoando feitos da segunda fase da globalização, “dificilmente pode ser transferida para as condições claramente mais complexas da quarta fase” (Ette, 2022, p. 103); nessa fase, desenvolvem-se literaturas as quais “não podem ser adequadamente compreendidas e pensadas em termos da oposição entre a Weltliteratur e a literatura nacional” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 103). Não podem porque não foram escritas em línguas globalizadas (espanhol, francês, inglês e português) e talvez não venham a ser traduzidas nelas. Tradutibilidade erguida por Darmrosch como critério para ingresso na Weltliteratur. São literaturas como as de Emine Özdamar, “no campo de tensão entre a Turquia e a Alemanha” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 110), e de Yoko Tawada, “no entrelaçamento entre Japão e Alemanha” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 110), como a “literatura escrita em alemão no Brasil” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 110).

Fractais, vocábulo que batiza o livro, expressa a compreensão de Ette do que deve ser uma filologia respeitosa das novas realidades suscitadas pelo atual estágio da globalização. Surge pela primeira vez no primeiro capítulo, quando é discutido o método de interpretação de Auerbach, o “figural”, cuja “fraqueza fundamental deve sempre a sua existência a uma forma fixa da qual deriva”. (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 59). Forma fixa é sinônimo de “meridianos de referência”, um critério absoluto para se pensar literatura (um de viés europeu) e que, por isso mesmo, extradita do literário muito do que se vem fazendo de arte escrita no século XXI. De fixo, só a hipocrisia humana, afirma nosso Machado; nem mesmo o espaço de um território para se pensar a cubanidade, pondera Ette a partir de Ortiz. Aquela fraqueza da interpretação figural de Auerbach não existe na “interpretação fractal de Mandelbrot” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 59): o fractal dispensa formas fixas. Em outros momentos, o leitor encontrará novas indicações do que Fractais entende por fractais. O essencial ficou dito: mobilidade e não fixidez; realidade dinâmica e não estática; epistemologia polilógica e não unilógica. Sinônimo, portanto, de “arquipelágico”, conceito oposto ao de continental (ou contínuo), para referir-se às tradições narrativas coligidas por Auerbach na tradição ocidental. A contínua “alcança a totalidade do mundo enciclopédico, por assim dizer, através de adições incessantes” (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 40); a arquipelágica faz esse mundo surgir “fractalmente”. (Ette, 2022ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes], p. 40). Relacionado, ainda, ao de fractal, aparece o conceito de “contínuo” ou “continental em EscreverEntreMundos:

Está na hora de novamente relacionar as literaturas do mundo umas às outras à luz da quarta fase da globalização acelerada, colocá-las terminologicamente em movimento por meio da inclusão das literaturas sem morada fixa e, nisso, dar a máxima atenção às figuras de movimento dinâmicas, móveis no contexto de uma geometria fractal, descontinuada e quase pós-euclidiana das literaturas - que deverá ser esboçada nos capítulos seguintes deste livro. (Ette, 2018ETTE, Ottmar. EscreverEntreMundos: literaturas sem morada fixa. Tradução de Rosani Umbach e Dionei Mathias, Teruco Arimoto Spengler. Curitiba: UFPR, 2018. , p. 43).

Além desses “capítulos seguintes”, pode-se acompanhar essa filologia inclusiva movendo-se pelos 13 capítulos de Fractais, pelos quais Ette continua nos leitores brasileiros se fazendo conhecido.

Referências

  • ETTE, Ottmar. EscreverEntreMundos: literaturas sem morada fixa. Tradução de Rosani Umbach e Dionei Mathias, Teruco Arimoto Spengler. Curitiba: UFPR, 2018.
  • ETTE, Ottmar. Fractais do mundo: Caminhos pelas Literaturas do Mundo. Trad. Gerson Roberto Neumann e Marianna Ilgenfritz Daudt. Porto Alegre: Class, 2022/2023. [2 volumes]
  • HUMBOLDT, Alexander von. Kosmos: Entwurf einer physischen Weltbeschreibung. Berlin: Die Andere Bibliothek, 2013.
  • ORTIZ, Fernando. Contrapunteo cubano del tabaco e el azúcar Madrid: Cátedra, 2002.

Editado por

Editor-chefe:

Rachel Esteves Lima

Editor executivo:

Anderson Bastos Martins
Victor Coutinho Lage

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Dez 2023
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2023

Histórico

  • Recebido
    17 Jun 2023
  • Aceito
    21 Set 2023
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