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APOIO TÉCNICO-CIENTÍFICO DA ASSESSORIA CIENTÍFICA AOS PROJETOS DE PESQUISA DA FACULDADE DE MEDICINA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Introdução

Tendo como princípio ser a pesquisa um dos alicerces da atividade universitária e devido a seu desenvolvimento restrito, em 1985, o Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) determinou a criação de uma assessoria especial voltada aos docentes, discentes e funcionários, envolvidos com a área da saúde, objetivando incentivar a produção científica e o uso adequado de metodologia de pesquisa nesta área. Tal assessoria, ligada diretamente à direção da faculdade, recebeu a denominação de Assessoria Científica.

O objetivo deste trabalho é delimitar o processo de evolução porque passou a Assessoria Científica no período entre outubro de 1985 (data de sua criação) e dezembro de 1989, tanto do ponto de vista de base material e humana de sustentação, quanto do ponto de vista de treinamento de alunos de graduação e pós-graduação, além de enumerar a quantidade de consultorias prestadas em auxílio às pesquisas desenvolvidas na Faculdade de Medicina.

Breve histórico

Desde sua criação, no final de 1985, a Assessoria Científica buscou cumprir suas metas através de programas, consoante a uma série de objetivos que, para aquele momento, eram de: promover a difusão de metodologia de pesquisa entre a comunidade universitária; promover simpósios, seminários ou mesas-redondas para discussão de metodologia de pesquisa em saúde; promover cursos regulares de epistemologia, bioestatística, infor­ mática, delineamento experimental, redação científica e epidemiologia; possibilitar assessoria às pesquisas intra e extra-muros da Faculdadede Medicina, bem como aplicar o método epidemiológico no planejamento e na avaliação dos serviços de saúde nesta unidade de ensino; além de promover usode metodologia apropriada nas atividades de pesquisa em andamento.11. ASSESSORIA CIENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Plano de trabalho para monitoria na Assessoria Científica da Faculdade de Medicina, da UFRGS. Porto Alegre, s.d. 5p. (mimeo).

As primeiras atividades desenvolvidas pela Assessoria Científica pautaram-se pela criação de uma base operacional de funcionamento, incluindo recursos humanos e materiais, para trabalhar com bancos de dados, metodologia estatística e epidenliológica mais sofisticadas, incluindo modelos matemáticos. Para consecução destes objetivos a Assessoria Científica contava com duas salas no prédio da Faculdade de Medicina, dois microcomputadores, um técnico em informática e dois docentes do Departamento de Medicina Preventiva, Saúde Pública e Medicina do Trabalho.

Também, nesse período, foi realizado um inquérito objetivando delimitar o comprometimento do corpo docente da Faculdade de Medicina quanto a atividades de pesquisa. Dentre os resultados encontrados, chamou a atenção que cerca de 50% dos docentes da faculdade, em 1985, estavam engajados em alguma atividade de pesquisa participando em média de dois projetos. A maioria dos projetos não apresentava fonte financiadora, com pouca interação com os prestadores de serviços de saúde externos à Universidade.22. TAVARES, M.R.; DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.; WAGNER, M.; MANFROI, W.C. Uma caracterização da pesquisa na Faculdade de Medicina da UFRGS. Porto Alegre, 1986. 6p. (mimeo). Frente aos resultados encontrados neste inquérito, dois cursos de metodologia foram montados em 1986: “Introdução ao Uso do Microcomputador nas Pesquisas Clínicas” e “Metodologia Científica para o Clínico”, além de uma série de encontros para debater problemas de pesquisa.

Ainda durante 1986 foram efetuadas mais de duas centenas de consultorias a docentes, alunos de pós­graduação e acadêmicos de Medicina, sendo que cerca de um quarto destas o foram por graduandos de Medicina (estagiários). Parcela importante das atividades da Assessoria destinaram-se também a facilitar o contato dos membros da faculdade com instituições de fomento à pesquisa, fato que redundou em aumento dos projetos de pesquisa enviados a instituições financiadoras. Como exemplo, pode ser citado o início de um programa de intercâmbio com a Faculdade de Medicina da Indiana University, no tocante às atividades extra-muros.22. TAVARES, M.R.; DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.; WAGNER, M.; MANFROI, W.C. Uma caracterização da pesquisa na Faculdade de Medicina da UFRGS. Porto Alegre, 1986. 6p. (mimeo).

O plano de trabalho para a monitoria na Assessoria Científica, elaborado em 1986, foi implementado, objetivando capacitar alunos de graduação no emprego de metodologia de pesquisa, instrumentalizando-os a desenvolver a crítica epistemológica, abordagem epidemiológica, emprego de métodos estatísticos e noções de informática em pesquisa na área de saúde. Para viabilizar tais metas os estagiários desenvolviam atividades como monitor em disciplinas de graduação (MED509 - Metodologia Científica e MED511 - Diagnóstico de Saúde da Comunidade) e pós-graduação; participavam em cursos ou encontros promovidos pela Assessoria; realizavam consultorias supervisionadas de projetos de pesquisa de docentes, monitores de outras disciplinas e acadêmicos da Faculdade de Medicina; além de participarem dos projetos de pesquisa em andamento na Assessoria, em todos os seus passos (planejamento, coleta de dados, análise e divulgação de resultados). Já ao final de 1986, a Assessoria possuía dois bolsistas e dois monitores do Departamento de Medicina Preventiva, Saúde Pública e Medicina do Trabalho cedidos à mesma.

Durante o ano de 1987 consolidou-se uma linha de pesquisa em fatores de risco em doenças crônicas não transmissíveis, projeto chancelado pela Organização Panamericana da Saúde (OPS), da qual os estagiários e bolsistas (em número de 8) participaram efetivamente, além de realizarem mais de 270 consultorias supervisionadas nas mais diversas áreas da Medicina. A partir destas atividades foram cristalizados os conteúdos e habilidades em epidemiologia, bioestatística e informática.33. ASSESSORIA CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Plano de trabalho para monitoria na Assessoria Científica da Faculdade de Medicina da UFRGS, Porto Alegre, 1988, 28p. (mimeo).

O programa de trabalho referente a 1988 para os estagiários (monitores, bolsistas de diversas instituições financiadoras, voluntários) foi expandido e consolidado, havendo um incremento da capacidade de prestação de consultorias à comunidade universitária, com aumento do número de docentes lotados na Assessoria Científica(4) e de estagiários (um total de 14 alunos). Houve, também, um incremento do tempo dispendido às atividades de pós-graduação.

A crescente aceitação das atividades desenvolvidas gerou uma maior demanda, tanto em número, quanto em qualidade da assessoria solicitada, criando a necessidade da expansão e descentralização das atividades realizadas. Ao final de 1989, a Assessoria Cientifica com três microcomputadores (PC compatíveis) e uma impressora de uso exclusivo e dois microcomputadores e uma impressora de uso comum com a Faculdade de Medicina, ocupando cinco salas do prédio da mesma e apresentando como recursos humanos quatro docentes lotados na Assessoria, um técnico em informática e 16 estagiários, além de existir um programa de iniciação cientifica.

O Programa de Iniciação Científica desenvolvido pela Assessoria Científica é destinado a todos os alunos vinculados à mesma, sejam monitores, bolsistas da Pró­ Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP/UFRGS), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) ou do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq). Programa este já bastante estruturado e testado quanto a sua qualidade nos anos anteriores, agora centrado em linhas básicas de atuação, a seguir descritas.

Programa de iniciação científica

Baseado em cinco premissas básicas, o desenvolvimento das atividades de pesquisa, a crítica epistemológica, a abordagem epidemiológica, o emprego de métodos ligados à bioestatística e o uso de microcomputadores, o programa de iniciação científica desenvolvido na Assessoria Científica está subdividido em três momentos, interpenetrantes e simultâneos: participação em projetos de pesquisa desenvolvidos pelos docentes lotados na Assessoria Cientifica, prestação de consultmias e “outras atividades”. Todos os estagiários vinculados, independente de fonte financiadora (PROPEST/UFRGS, FAPERGS, CNPq ou monitor), participam no devido tempo das três fases de aprendizado.

1) Participação dos bolsistas em projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes da Assessoria Científica

As atividades realizadas nesta subdivisão do programa foram segmentadas em três áreas, quais sejam:

  1. Estudo Multicêntrico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis: inquérito domiciliar iniciado em 1987 e realizado em 6 áreas metropolitanas da América Latina, sob o patrocínio da Organização Panamericana da Saúde. Este projeto envolveu a paiticipação de 4 bolsistas na fase de coleta de dados, 12 bolsistas durante a análise dos dados e 12 bolsistas quando na elaboração de materiais para apresentações no salão de Iniciação Científica (2 trabalhos), promovido pela PROPESP/UFRGS, em congressos nacionais (4 trabalhos), internacionais (2 trabalhos).

  2. Estudo Multicêntrico da Prevalência do Diabetes Mellitus: inquérito domiciliar realizado em 8 capitais brasileiras, sob o patrocínio do Ministério da Saúde e do CNPq. Envolveu a participação de 4 bolsistas durante a fase de coleta de dados, 4 bolsistas durante a análise dos dados coletados e mais 4 bolsistas para a preparação e apresentação de 4 trabalhos científicos em congressos nacionais.

  3. Medicina Ambulatorial: Condutas Clínicas em Atenção Primária: livro no prelo (Editora Artes Médicas, previsto para abril de 1990), composto por 104 capítulos. Envolveu 2 bolsistas no processo de interrelação autores/coordenação, 3 bolsistas na preparação e revisão das referências bibliográficas, um bolsista para a revisão editorial dos capítulos entregues, 4 bolsistas na tarefa de coordenação e, por fim, 5 bolsistas como co-autores de capítulos.

2) Prestação de Consultorias e Projetos de Pesquisa

Durante o quadriênio 1986-89 foram prestadas 1.476 consultorias, por docente ou bolsista da Assessoria Científica. Nesse período ocorreu uma redução progressiva das consultorias prestadas pelos docentes lotados, com incremento das realizadas sob supervisão dos alunos bolsistas. Assim, enquanto em 1986 os docentes prestaram 88% das consultorias e supervisionaram apenas 12%, já em 1989 os estagiários realizaram 61,4% das consultorias prestadas, tendo os docentes reduzido sua participação para 38,6%. Ao mesmo tempo, os projetos apresentados à Assessoria foram ganhando maior consistência e factibilidade de realização por parte do proponente, o que significa dizer que, embora o número total de projetos que procuraram auxílio tenha sofrido oscilação nesses anos, sua qualidade apresentou importante aumento. Ou, se quando da criação da Assessoria as pessoas procuravam auxílio apenas com um tema, muitas vezes não definido, atualmente as consultorias ocorrem já sobre projetos bem delimitados e adequados quanto a sua própria operacionalidade.

3) “Outras Atividades”

Além dos estagiários participarem ativamente dos projetos de pesquisa em andamento na Assessoria, em todas as suas fases, e de prestarem assessoria a projetos científicos desenvolvidos pela comunidade acadêmica, todos atuam como monitor nas disciplinas de Metodologia Científica (MED509) e Diagnóstico de Saúde da Comunidade (MED511); participam em cursos e encontros promovidos pela Assessoria Científica ou de interesse para a formação dos mesmos; participam de reuniões semanais de ensino e de estudo de metodologia científica (clube de revistas, apresentação de pesquisas em andamento, seminários, aulas, discussões etc); e, além disso, participam em congressos e trabalhos publicados realizados na Assessoria Científica.

Uma forma indireta de avaliação do programa e atividades desenvolvidas pode ser inferido pelo fato da maioria dos bolsistas permaneceram junto à Assessoria Científica até seu período de formatura. Frente a esta aceitação, por parte dos mesmos, uma “carreira” informal para os bolsistas foi estruturada, principiando na monitoria e com ascendência nas diversas bolsas, da PROPESP/UFRGS, da FAPERGS e, finalmente, do CNPq. Esta “carreira” está estruturada em três níveis, quais sejam:

  1. Estagiáros de primeiro nível: desenvolvem as atividades destinadas aos estagiários de primeiro ano na Assessoria (monitores ou bolsistas da PROPESP/UFRGS). Consistem no aprendizado de noções de informática aplicada à saúde, além de atividades de monitoria na disciplina de Metodologia Científica (MED509). No tocante à informática médica, no primeiro semestre de atividades na Assessoria, os estagiários recebem orientações de manejo de editores de texto e gerenciadores de banco de dados, ficando os pacotes estatísticos e programas gráficos para o segundo semestre. Como monitores, atuam em pequenos grupos (até 8 alunos da MED509), desenvolvendo conteúdos do que se convencionou chamar “bloco de pesquisa”, quais sejam: eixos de delineamento de pesquisa, delineamentos clássicos em pesquisa clínico-epidemiológica, leitura crítica de artigos científicos, princípios básicos do raciocínio diagnóstico, fatores de risco para o desenvolvimento de uma doença, fatores prognósticos e a história atual da doença e avaliação da terapêutica médica.

  2. Estagiários de segundo nível: desenvolvem atividades envolvendo consultorias supervisionadas a projetos de pesquisa que venham a solicitar auxílio na Assessoria Científica (incluindo computação) e atuam como monitores na disciplina de Diagnóstico de Saúde da Comunidade (MED511). Nesta disciplina, prestam orientação supervisionada a grupos, de no máximo seis alunos, no desenvolvimento de um protocolo de pesquisa. Durante o semestre letivo, os acadêmicos matriculados na MED511 deverão passar por todas as fases de um projeto de pesquisa, envolvendo a definição de um tema de pesquisa, objetivos gerais e específicos, variáveis a serem estudadas, pesquisa bibliográfica, elaboração de questionário (ou outro instrumento de mensuração), estudo piloto, coleta, manejo e análise de dados, controle de qualidade dos dados e resultados alcançados, redação e apresentação dos dados sob a forma de um trabalho científico.

Os estagiários de segundo nível geralmente são bolsistas da FAPERGS, embora possa ocorrer a existência de monitores ou bolsistas da PROPESP/UFRGS nesse nível. Eventualmente estagiários desse nível, dependendo de seu desempenho nos semestres anteriores na Assessoria, desenvolvem atividades conjuntas com os estagiários de terceiro nível, embora em menor grau.

  1. Estagiários de terceiro nível: corresponde ao estagiário que já desenvolve atividades na Assessoria Científica por, no mínimo, dezoito meses, geralmente, dois anos. Tal estagiário, considerado “senior” no serviço, recebe uma bolsa de iniciação científica do CNPq e atua, preferencialmente, nos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos docentes da Assessoria Científica, na prestação de consultorias a projetos de pesquisa desenvolvidos na Faculdade de Medicina/UFRGS e orientação dos estagiários de primeiro e segundo nível. São responsáveis pelo treinamento dos estagiários de primeiro e segundo nível, sob supervisão, no manejo do microcomputador e diversos programas. Atuam como monitor ao menos um semestre letivo ao ano, geralmente na disciplina MED511.

Os valores das bolsas são crescentes. bem como as responsabilidades e funções dos bolsistas. Todos os estagiários recebem constante treinamento e atualização na área de epidemiologia, através de reuniões semanais destinadas ao ensino, incluindo clube de revistas, apresentação de trabalhos concluídos ou em andamento na Assessoria, cursos por demanda especifica (segundo necessidades sentidas pelos estagiários). seminários e discussões.

Conclusão

Apesar da pequena infraestrutura com que a Assessoria Científica foi dotada em 1985, data de sua criação, nos anos que se seguiram, as atividades realizadas pela mesma, notadamente no auxílio e acompanhamento do desenvolvimento de uma série de projetos de pesquisa, terminaram por delimitá-la como um espaço de importância para a comunidade acadêmica da Faculdade de Medicina. Importância esta que pode ser aferida pelo incremento da área física, instnnnentos de trabalho e recursos humanos verificados, bem como através da produção científica gerada pelos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos docentes lotados na Assessoria.

Quanto ao Programa de Iniciação Científica, este exerce um papel fundamental no desenvolvimento científico dos acadêmicos de Medicina, no sentido em que estende a sua atuação aos alunos matriculados nas disciplinas de Metodologia Científica e Diagnóstico de Saúde da Comunidade, ambas obrigatórias no curso médico e destinadas a acadêmicos de terceiro e quarto semestres, respectivamente, além de prestar consultoria a projetos de pesquisa desenvolvidos por todos os segmentos da Faculdade de Medicina. Entretanto, a organização formal do programa ainda se encontra em fase de estruturação, face à grande heterogeneidade entre os bolsistas, que podem estar entre o primeiro e o quarto ano, estagiando na Assessoria.

Nos últimos meses, o binômio base desenvolvido pela Assessoria Científica, a relação ensino-pesquisa, tem procurado se integrar às atividades de extensão universitária, geralmente extra-muros ao hospital-escola, desenvolvida pelos diversos Departamentos da Faculdade de Medicina, meta a ser desenvolvida durante 1990. Procura, assim, consolidar entre as suas atividades os três pilares da vida acadêmica, o ensino, a pesquisa e a extensão universitária.

Referências bibliográficas

  • 1
    ASSESSORIA CIENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Plano de trabalho para monitoria na Assessoria Científica da Faculdade de Medicina, da UFRGS. Porto Alegre, s.d. 5p. (mimeo).
  • 2
    TAVARES, M.R.; DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.; WAGNER, M.; MANFROI, W.C. Uma caracterização da pesquisa na Faculdade de Medicina da UFRGS. Porto Alegre, 1986. 6p. (mimeo).
  • 3
    ASSESSORIA CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Plano de trabalho para monitoria na Assessoria Científica da Faculdade de Medicina da UFRGS, Porto Alegre, 1988, 28p. (mimeo).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    02 Jul 2021
  • Data do Fascículo
    May-Aug 1993
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