RESUMO
O presente artigo analisa novas demandas conservadoras articuladas nas políticas educacionais para a educação básica, focando no modo como essa articulação vem excluindo a atividade política democrática por meio de um discurso autoritário. Essa análise toma como referência a proposta do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, operando com a estratégia teórico-discursiva proposta por Laclau e Mouffe. São destacados na análise a lógica de gestão educacional defendida nesse Programa, como essa lógica é constituída e as razões pelas quais isso se dá. O artigo considera limitados os discursos firmados na normatividade e na afirmação de totalidades essencialistas para a contestação dessa nova dinâmica social suturada e com diferentes identidades políticas emergentes.
Palavras-chave
Militarização da educação; Gestão democrática; Teoria do discurso