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Convulsoterapia pela acetilcolina: Estudo clínico e experimental do choque vascular

Resumos

O autor salienta a importância do método de Fiamberti para o tratamento das doenças mentais. Focaliza os profundos distúrbios vasomotores encontrados nas psicoses. Considera que a acetilcolina pode ser injetada na veia ràpidamente em doses crescentes, chegando à dose convulsivante sem provocar qualquer inconveniente. Produz, com isso, o choque vascular por uma vasodilatação intensa, melhorando os sintomas vasomotores e conseqüentemente as doenças mentais. Foram feitos trabalhos experimentais, nos quais foi observado o mecanismo de ação da acetilcolina, em grandes doses, inoculada na veia do cão, e a influência da droga sôbre a pressão arterial, a respiração e a vasomotricidade. A convulsoterapia pela acetilcolina foi aplicada em 6 casos de esquizofrenia e 2 casos de psicose "post-partum". A técnica de aplicação é aproximadamente idêntica aos métodos comuns. As doses são: inicial, 0,10 gr e as seguintes, aumentadas 0,05 gr. de cada vez, até a obtenção das convulsões. Seja qual fôr a dose, a acetilcolina é sempre diluída em 2 c. c. de água bidestilada. O número de injeções para um tratamento completo varia de 10 a 30, na média de 3 injeções por semana. Os resultados obtidos foram, de modo geral, os seguintes: 2 remissões totais em esquizofrênicos e 2 remissões totais nos casos de psicose "post-partur". Dos 4 doentes esquizofrênicos restantes, 1 teve melhora clínica: os 3 outros permaneceram inalterados.


The A. emphasizes the importance of Fiamberti's method of treatment of the mental diseases. He focalises the gross vasomotor disturbances seen in psychosis. He considers that acetilcholin must be quickly intravenously injected using crescent doses; the convulsive dose was reached without any inconvenient. It produces the vascular shock by intense vasodilatation, improving the vasomotor symptoms and consequently the mental diseases. He made experimental works, in which it was observed the mechanism of action of the acetilcholin, in large doses, inoculated in the vein of the dog, and the influence of the drug on the arterial tension, respiration and vasomotricity. The convulsive therapy by acetilcholin was employed in six cases of schyzopnrenia and in 2 of "post partum" psychosis. The technic of application is similar to the common methods. Initially the dose was of 0,10 gr. and it was increased each time 0,05 gr. until convulsions were produced. Whatever the dose may be, acetilcholin is always diluted in 2 cc. of bi-destilated water. The number of injections for an entire treatment varies from 10 to 30, applied 3 times a week. The results were : 2 total remissions in schyzophrenia and 2 total remissions in the cases of "post partum" psychosis. From other 4 schyzophrenic patients, one had clinical improvement but the other 3 have remained unchanged.


Convulsoterapia pela acetilcolina. Estudo clínico e experimental do choque vascular

Farid Demétrio

SUMÁRIO

O autor salienta a importância do método de Fiamberti para o tratamento das doenças mentais. Focaliza os profundos distúrbios vasomotores encontrados nas psicoses. Considera que a acetilcolina pode ser injetada na veia ràpidamente em doses crescentes, chegando à dose convulsivante sem provocar qualquer inconveniente. Produz, com isso, o choque vascular por uma vasodilatação intensa, melhorando os sintomas vasomotores e conseqüentemente as doenças mentais.

Foram feitos trabalhos experimentais, nos quais foi observado o mecanismo de ação da acetilcolina, em grandes doses, inoculada na veia do cão, e a influência da droga sôbre a pressão arterial, a respiração e a vasomotricidade.

A convulsoterapia pela acetilcolina foi aplicada em 6 casos de esquizofrenia e 2 casos de psicose "post-partum". A técnica de aplicação é aproximadamente idêntica aos métodos comuns. As doses são: inicial, 0,10 gr e as seguintes, aumentadas 0,05 gr. de cada vez, até a obtenção das convulsões. Seja qual fôr a dose, a acetilcolina é sempre diluída em 2 c. c. de água bidestilada. O número de injeções para um tratamento completo varia de 10 a 30, na média de 3 injeções por semana. Os resultados obtidos foram, de modo geral, os seguintes: 2 remissões totais em esquizofrênicos e 2 remissões totais nos casos de psicose "post-partur". Dos 4 doentes esquizofrênicos restantes, 1 teve melhora clínica: os 3 outros permaneceram inalterados.

SUMMARY

The A. emphasizes the importance of Fiamberti's method of treatment of the mental diseases. He focalises the gross vasomotor disturbances seen in psychosis. He considers that acetilcholin must be quickly intravenously injected using crescent doses; the convulsive dose was reached without any inconvenient. It produces the vascular shock by intense vasodilatation, improving the vasomotor symptoms and consequently the mental diseases.

He made experimental works, in which it was observed the mechanism of action of the acetilcholin, in large doses, inoculated in the vein of the dog, and the influence of the drug on the arterial tension, respiration and vasomotricity.

The convulsive therapy by acetilcholin was employed in six cases of schyzopnrenia and in 2 of "post partum" psychosis. The technic of application is similar to the common methods. Initially the dose was of 0,10 gr. and it was increased each time 0,05 gr. until convulsions were produced. Whatever the dose may be, acetilcholin is always diluted in 2 cc. of bi-destilated water. The number of injections for an entire treatment varies from 10 to 30, applied 3 times a week. The results were : 2 total remissions in schyzophrenia and 2 total remissions in the cases of "post partum" psychosis. From other 4 schyzophrenic patients, one had clinical improvement but the other 3 have remained unchanged.

Fiamberti1 1 . Fiamberti, A. M. - Proposta di un nuovo metodo (Shock vascolare). Atti Convegnio Terapia Schizofrenia, Milano, 1937. , em 1937, anunciava as primeiras aplicações da acetilcolina como agente terapêutico na esquizofrenia, com o fito de provocar o que denomina de "borrasca vascular". Êste autor2 2 . Fiamberti, A. M. - Sul mecanismo d'azione terapeutica delia "burrasca vascolare" provocata con derivati della colina. Giorn. Psichiat. e Neurol., fasc. 1-2, 1939. , em 1939, publicava outros trabalhos nos quais trazia à luz os preciosos resultados dêste novo método para o tratamento dos esquizofrênicos. Dizia, apoiado em dezenas de autores, que nos esquizofrênicos são encontrados profundos distúrbios vasculares. Baruk, mencionado também por Fiamberti, fala mesmo em "sinergias psicovasculares": assim, o índice oscilométrico que, durante as fases mais acentuadas das psicoses se encontra reduzido, volta ao normal nas remissões ou na cura completa. Êsse mesmo autor fala sôbre a intensidade das modificações vasomotoras na catatonia, chamando a atenção sôbre a "acrocianose ortostática" e sôbre a "atonia capilar venosa" que se encontra muitas vezes nos dementes precoces; Manesse verificou, nos dementes precoces, um tipo microsfígmico, no qual, enquanto o estado do coração é normal, as artérias ao invés são submetidas a um espasmo vasoconstritor enérgico e permanente; Tonescu verificou a existência de um forte paralelismo entre a melhoria dos fenômenos vasomotores que se encontram nos catatônicos e as modificações favoráveis do estado mórbido; a piora dos fenômenos vasomotores se acompanharia pela agravação paralela das condições morbidopsíquicas.

Fiamberti considerou os seguintes fatos: 1) A existência dos distúrbios vasculares controlados objetivamente nos doentes esquizofrênicos; a presença de alterações vasculares observadas histològicamente em dementes precoces necropsiados e em animais catatonizados experimentalmente. 2) O fator comum a todos os métodos existentes para tratamento da esquizofrenia seria constituído pelas violentas e profundas modificações vasculares provocadas por diversos meios. 3) O paralelismo observado por vários autores entre as modificações vasculares e as do estado psíquico.

Fiamberti considera que o "choque vascular" atua por meio de um fenômeno ativo e violento, que se passa nos vasos estimulados pelos derivados da colina, trazendo modificação das alterações vasculares observadas na demência precoce, as quais seriam dependentes de fatores tóxicos ou toxinfecciosos. Afirma ainda que o choque vascular, denominado por êle de "borrasca vascular", é um fator comum a todos os processos convulsivantes, os quais agem normalizando a irrigação vascular. Vergani também pôs em evidência um paralelo entre a melhoria dos sintomas vasomotores e a melhoria mental, afirmando que os distúrbios vasomotores são tão constantes no processo esquizofrênico que até parecem uma sombra dessa afecção. Fiamberti conclui que, enquanto por outros meios (insulina, cardiazol, eletrochoque cloreto de amônio) o estímulo físico ou químico tem que alcançar a provocação dos fenômenos convulsivos para que se verifiquem aquelas modificações vasculares que a êles se seguem, com a acetitilcolina não será necessário obter a provocação de convulsões ou, pelo menos, não se torna indispensável que as convulsões atinjam particular violência e dramaticidade. De fato, a acetilcolina daria, em doses talvez também não convulsivantes, aquelas modificações vasculares que os outros meios empregados provocariam sòmente por via secundária e por meia de convulsões epilépticas.

Aquêle autor, referindo-se às vantagens da acetilcolina, em relação principalmeete ao cardiazol, assinala que, nas centenas de injeções praticadas por êle e por seus colaboradores, nunca verificou casos de êxito letal, ne mtampouco inconvenientes maiores de qualquer natureza. Diz, ainda, que a tolerância à "borrasca vascular" sempre foi ótima, até mesmo em doentes cujo aparêlho cardiovascular se achava comprometido. Nunca foram observados quaisquer traumatismos ou acidentes comuns em outros processos terapêuticos.

Os resultados estatísticos de Fiamberti3 3 . Fiamberti, A. M. - Resultados estatísticos dos primeiros 120 casos de esquizofrenia tratados pela "borrasca vascular" provocada pela acetilcolina. Riv. Oto-neuro-oftalmol. 17:265-268, fasc, 3. 1940. , relativos a 120 esquizofrênicos tratados pela acetilcolina, são os seguintes: De 23 pacientes em que a esquizofrenia datava de menos de um ano, 18 puderam deixar o hospital curados; em 3 a melhora foi grande; em 1, a melhora foi sòmente passageira; 1 paciente mostrou-se rebelde ao tratamento. Dentre outros 30 doentes em que a afecção datava de 1 a 3 anos, 9 ficaram curados; em 10, observou-se melhora clínica; em 4, a melhora foi passageira; 7 não foram influenciados pelo tratamento. Das 67 pacientes restantes, com esquizofrenia remontando a um período de 3 a 20 anos, 2 puderam deixar o hospital curados; em 7, regrediram os sintomas nìtidamente; 17 evidenciaram melhora clínica; em 12, verificou-se leve influência do tratamento e os outros 23 foram refratários à terapêutica.

Os trabalhos de Fiamberti animaram-nos a pôr em prática o método da chamada "borrasca vascular". Efetuamos, primeiramente, as crises em animais de laboratório, para depois aplicarmos o método em "anima nobile". Com essa finalidade, procuramos os laboratórios de fisiologia do Instituto Biológico, onde procedemos a nossas experiências, feitas tôdas em cães. Considerando que Fiamberti aplicava o total de 0,60 gr. de cloridrato de acetilcolina, injetada na veia ràpidamente, num homem de mais ou menos 70 quilos de pêso, concluímos que a dose seria, aproximadamente, de 0,01 gr. de acetilcolina por quilo de pêso do animal, diluídos sempre em 2 c. c. de água bidestilada.

PARTE EXPERIMENTAL

Experiência 1 - Cão normal de 20 quilos de pêso. O animal se achava prêso por uma corrente, quando foi injetada ràpidamente, na veia safena, a dose de 0,20 grs. de acetilcolina diluída em 2 c.c. de água bidestilada. Quadro observado: reação imediata: tentou levantar-se mas caiu; entrou em rigidez, com extensão dos membros e da cauda em arco sôbre o dorso durante minuto e meio; houve parada da respiração em inspiração durante 40 segundos; depois de alguns segundos notou-se, pela palpação, que os batimentos cardíacos eram lentos e cheios; houve midríase, rigidez pupilar, desaparecimento dos reflexos córneos, salivação abundante, emissão de urina e fezes. Logo depois da fase tônica, observaram-se alguns abalos clônicos, a respiração e os batimentos cardíacos começaram a normalizar-se, os outros sintomas começaram a desaparecer, ficando ocão deitado em torpor que durou 8 minutos. A seguir, ocão levantou-se, mas notava-se que oanimal se achava apático, manso e menos esperto.

Experiência 2 - Três dias após a primeira experiência, foi aplicada a dose de 0,015 grs. por quilo de pêso do animal, ou seja um total de 0,30 grs. para o mesmo cão de 20 quilos da experiência anterior. Êsse cão encontrava-se esperto novamente e com bom aspecto geral. O quadro e resultado desta experiência foram idênticos ao anterior, embora se tivesse aumentado a dose de acetilcolina de 0,20 para 0 30 grs. Mesmo nesta dose não se notou qualquer acidente grave para o animal. Nas experiências seguintes, foram tomadas outras diretrizes, porque era necessária a observação do mecanismo de ação da acetilcolina, na dose con-vulsivante, sôbre a pressão arterial, a respiração e a vasomotricidade.

Experiência 5 - Após outras experiências chegamos à experiência 5, que nos mostrou o que almejávamos. Em outro cão, cujo pêsoera de 9 quilos, foi praticada a anestesia central pela associação de Dial e morfina em injeção intra- peritonial. Nessa experiência foi determinada, além do registro da pressão arterial e da respiração, a vasomotricidade pela pletismografia do braço. Foi injetada ràpidamente, na veia femural, a dose de 0,015 grs. de acetilcolina por quilo de pêso, ou seja um total de 0,135 grs. diluída em 2 c.c. de água bidestilada. Os resultados podem ser lidos nos traçados da figura 1 e na legenda explicativa que a acompanha.


PARTE CLÍNICA

Convencidos, tanto pelos trabalhos de Fiamberti, como pelos nossos resultados experimentais, da inocuidade do processo, resolvemos aplicar êsse novo método em doentes mentais. A convulsoterapia pela acetilcolina foi levada a efeito em oito doentes do Hospital Psiquiátrico das Perdizes.

Procedemos a um exame clínico rigoroso em tôdos os doentes, atendendo às contra-indicações, como sejam: idade avançada, astenia intensa, vagotonia nítida, lesões valvulares e bronquite asmática. Quanto ao mais, procedeu-se como nos demais métodos convulsoterápicos.

Fiamberti aconselha a dose total de 0,60 grs. para o adulto. A conselho do Prof. Pacheco e Silva, aplicamos em nossa primeira doente, com tôda prudencia, a dose inicial de 0,10 grs. que posteriormente seria aumentada de 0.05 de cada vez. Observamos os fenômenos de vasodilatação periférica pela hiperemia, tosse sêca de irritação com sensação de sufocação e de mal-estar. A doente fêz menção de sentar-se, acusou sialorréia e sudorese intensas, secreção lacrimal abundante, cianose, à qual se seguiu palidez. A doente manifestou certa angústia, ansiedade, extremidades frias, hiperidrose e sensação de astenia. Não houve convulsões, devido a ter sido a dose muito pequena. Interrogada, a doente disse ter tido náuseas e sensação de mal-estar, "dor nos rins" (sic), sentindo "como que algo a lhe agarrar a cabeça e coceira na garganta logo após a injeção" (sic). Não houve terror acetilcolínico. A doente sentiu-se bem após a injeção, aceitando uma nova para 2 dias depois. Era uma doente deprimida e, cêrca de 20 minutos após a injeção achava-se mais disposta, alegre e mais ambientada.

A dose de 0,10 gr. foi considerada como sendo a dose inicial. Julgamos esta orientação aconselhável, porque observamos que algumas de nossas doentes tiveram convulsões com a dose de 0,25, enquanto outras não tiveram o quadro epileptiforme com 0,60. As doses consecutivas devem ser aumentadas de 0,05 de cada vez até a obtenção das convulsões.

A reação de cada doente às doses de acetilcolina é individual, tendo-se necessidade de tatear a sensibilidade ao medicamento, pois as doses sub-convulsivantes não acarretam inconveniente algum. Observamos que também as pequenas doses podem ser benéficas, como, aliás, o afirmou Fiamberti, declarando que "talvez seja suficiente provocar sòmente uma intensa dilatação vascular acetilcolínica, sem desencadear convulsões, para se obter o resultado desejado".

Técnica de aplicação. Prepara-se uma solução de acetilcolina em 2 c. c. de água bidestilada. Devemos notar que sòmente se obtém a ação da acetilcolina se a mesma fôr diluída no momento da aplicação. Devemos ter o cuidado de evitar que, durante a crise, o doente se mova no leito. O pulso e arespiração devem ser controlados no momento da crise; caso seja necessário, aplica-se lobelina, adrenalina ou coramina.

Não foram observados, nos oito casos tratados, quaisquer acidentes. É aconselhável que, tanto antes da injeção como logo depois, se tome a pressão arterial e se conte o pulso do paciente. As injeções não seguidas de crise produzem o quadro que já foi descrito. As injeções seguidas de crise produzem convulsões tônico-clônícas, idênticas às dos outros processos, acompanhadas de perda completa de consciência. Aplicam-se, em geral, 3 injeções por semana. O número de injeções para uma cura completa varia de 10 a 30 injeções, incluindo-se nesse número as injeções não seguidas de convulsões.

O número de casos observados foi de 8 doentes, todos do sexo feminino, cuja idade variou entre 16 e 34 anos; 6 casos eram de síndromes esquizofrênicas; 2 de confusão mental "post-partum". O número de injeções variou de 10 para alguns casos, e para outros foram necessárias até 30 injeções para obtermos os resultados de cura. Os resultados obtidos foram, de um modo geral, os seguintes: 2 remissões totais em esquizofrênicos e 2 remissões totais nos 2 casos de psicose "postpartum". Dos 4 doentes esquizofrênicos restantes, 1 teve melhora; os outros 3 ficaram inalterados.

COMENTÁRIOS

O emprêgo da acetilcolina como método convulsivante se nos a figura mais uma arma terapêutica a enriquecer o arsenal de que dispõe presentemente o psiquiatra. Todos aquêles que têm experiências com os métodos convulsivantes sabem que muitas vezes um doente que não remite com a convulsoterapia pelo cardiazol, se beneficia com o emprêgo do eletrochoque e vice-versa.

Ora, é muito possível que a acetilcolina atue de fórma favorável em casos nos quais tenha falhado a convulsoterapia pelos métodos já conhecidos.

São as nossas primeiras conclusões. Os estudos prosseguem e serão relatados em trabalho futuro.

Recebido para publicação em 8 janeiro 1945.

Apresentado à Secção de Neuro-Psiquiatria da Associação Paulista de Medicina em 5 dezembro 1944 (Nota prévia).

Rua 13 de Maio, 1985 - São Paulo.

Queremos registrar nossos agradecimentos ao Prof. A. C. Pacheco e Silva, que nos inspirou e orientou a realização dêste trabalho; aos Drs. Paulo Enéias Galvão e João Pereira (Instituto Biológico), que nos auxiliaram na parte experimental; aos Drs. Pedro Augusto da Silva, Artur Guimarães, Fernando de Oliveira Bastos e Raul Malta, que possibilitaram a feitura de nossas observações clínicas no Hospital Psiquiátrico das Perdizes; e ao Dr. José Ramos Jr., a quem devemos os traçados eletrocardiográficos de tôdas nossas doentes. Somos gratos, outrossim, a "Produtos Roche", que nos forneceu a acetilcolina utilizada em nosso estudo.

  • 1. Fiamberti, A. M. - Proposta di un nuovo metodo (Shock vascolare). Atti Convegnio Terapia Schizofrenia, Milano, 1937.
  • 2. Fiamberti, A. M. - Sul mecanismo d'azione terapeutica delia "burrasca vascolare" provocata con derivati della colina. Giorn. Psichiat. e Neurol., fasc. 1-2, 1939.
  • 3. Fiamberti, A. M. - Resultados estatísticos dos primeiros 120 casos de esquizofrenia tratados pela "borrasca vascular" provocada pela acetilcolina. Riv. Oto-neuro-oftalmol. 17:265-268, fasc, 3. 1940.
  • 1
    . Fiamberti, A. M. - Proposta di un nuovo metodo (Shock vascolare). Atti Convegnio Terapia Schizofrenia, Milano, 1937.
  • 2
    . Fiamberti, A. M. - Sul mecanismo d'azione terapeutica delia "burrasca vascolare" provocata con derivati della colina. Giorn. Psichiat. e Neurol., fasc. 1-2, 1939.
  • 3
    . Fiamberti, A. M. - Resultados estatísticos dos primeiros 120 casos de esquizofrenia tratados pela "borrasca vascular" provocada pela acetilcolina. Riv. Oto-neuro-oftalmol. 17:265-268, fasc, 3. 1940.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Fev 2015
    • Data do Fascículo
      Mar 1945
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