Acessibilidade / Reportar erro

Rumo à prática empresarial sustentável

Resumos

Este artigo discorre sobre os principais aspectos da temática meio ambiente, procurando apontar a preocupação ecológica como uma variável macro-ambiental a mais a ser considerada no planejamento estratégio das empresas. Procurou-se compreender o processo de adaptação das empresas no Brasil aos novos valores de preservação do meio ambiente, através de exemplos de medidas que vêm sendo adotadas em resposta aos apelos das organizações internacionais, do governo e da sociedade.

Gestão ambiental; desenvolvimento sustentável; tecnologia limpa; ecobusiness; marketing verde; reciclagem


This article discusses about the principal points relatively to the theme environmental looking to point out the ecological worries as a macro-ambiental variable to be also considered in the strategical planning of the enterprises. We tried to understand the process of adaptation of the enterprises in Brazil to the new values of preservation of environmental, through adopted atitudes answering the pressure of the international organizations the government and the society.

Environmental management; sustentable deoelopmeni; clean technological; ecobusiness; green marketing; recycling


AMBIENTAL

Rumo à prática empresarial sustentável

Maria Tereza Saraiva de Souza

Bacharel, Mestre e Doutoranda em Administração de Empresas pela EAESP/FGV

RESUMO

Este artigo discorre sobre os principais aspectos da temática meio ambiente, procurando apontar a preocupação ecológica como uma variável macro-ambiental a mais a ser considerada no planejamento estratégio das empresas. Procurou-se compreender o processo de adaptação das empresas no Brasil aos novos valores de preservação do meio ambiente, através de exemplos de medidas que vêm sendo adotadas em resposta aos apelos das organizações internacionais, do governo e da sociedade.

Palavras-chave: Gestão ambiental, desenvolvimento sustentável, tecnologia limpa, ecobusiness, marketing verde, reciclagem.

ABSTRACT

This article discusses about the principal points relatively to the theme environmental looking to point out the ecological worries as a macro-ambiental variable to be also considered in the strategical planning of the enterprises. We tried to understand the process of adaptation of the enterprises in Brazil to the new values of preservation of environmental, through adopted atitudes answering the pressure of the international organizations the government and the society.

Key words: Environmental management, sustentable deoelopmeni, clean technological, ecobusiness, green marke­ting, recycling.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Artigo recebido pela redação da RAE e aprovado para publicação em junho/93.

Artigo baseado na dissertação de mestrado apresentada ao curso de Pós Graduação da EAESP/FGV.

1. MILONE, Paulo Cézar, Teoria do desenvolvimento econômico. In: PEREIRA, Wladimir. Manual de Introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 1981, p. 334.

2. Idem, ibidem, p. 335.

3.A esse respeito ver: EHRLICH, Paul R. População, recursos, ambiente: problemas da ecologia humana, São Paulo: Polígono, 1974, p, 385-8.

4. MEADOWS, Donella H. Limites do crescimento. São Paulo: Perspectiva, 1973.

5. BUARQUE, Cristovan. O colapso da modernidade brasileira e uma proposta alternativa. São Paulo: Paz e Terra, 1991, p. 42.

6. BROWN, Lester R. Por uma sociedade viável. Rio de Janeiro: FGV, 1983, p. 37.

7. GARCIA, Ramon Moreira. Contribuiçãoàformação de políticass públicas relativas ao meio ambiente. São Paulo: FGV, 1989, p. 10 (Relatório de Pesquisa, 45).

8. BIOLAT, Guy. Marxismo e meio ambiente. Lisboa: Seara, 1977, p. 73.

9. FONSECA, Eduardo Gianetti da. Crescimento econômico, liberdade e natureza. Debate sobre questão ambiental de um ciclo de estudo promovido pela FEA/USP.

10. OATES, Wallace E. Deveria a poluição ser tributada. Economic Impact, Rio de Janeiro, v. 65, p. 27-31, 3º trimestre, 1989.

11. Idem, ibidem.

12. Idem, ibidem.

13. Idem, ibidem.

14. Idem, ibidem.

15. Idem, ibidem.

16. FULLER, Kathyrn, S. Conversão da dívida em investimento na natureza: novo instrumento para a conservação. Economic Impact, Rio de Janeiro, v. 65, p. 39-44, 3º trimestre, 1989.

17. MAIMON, Dália. Ensaios sobre economia do meio ambiente. Rio de Janeiro: APED, 1992, p.124.

18. FULLER, Kathyrn S. Op. cit.

19. REPETTO, Roberto. O por­quê. da contabilização dos recursos naturais. Economic Impact, Rio de Janeiro, v. 71, p. 41-46, 1ºtrimestre, 1991.

20. Idem, ibidem.

21. STERENBERG, Leila. A contabilidade ecológica. Economia e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v.2 n. 22, p. 27, dez. 1992.

22. CALDWELL, Lynton K. Uma política mundial para o meio ambiente. O Correio, Rio de Janeiro, V. 1, n. 3, p. 4-7, mar. 1973.

23. DROSTE, Bernd Von. Para um desenvolvimento duradouro: conservação e desenvolvimento são dois lados da mesma moeda. O Correio, Rio de Janeiro, v. 15, n. 12, p. 4-7, dez. 1987.

24. CALDWELL, Lynton K. Op. cit.

25. STRONG, Maurício. O destino da terra está em nossas mãos. Ecologia e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 2, n. 15, p. 12,15, maio 1992.

26. GUIMARÃES, Fausto. O Brasil na Conferência de Estocolmo. Ecologia e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 2, n. 15, p. 39-41, maio 1992.

27. CALDWEL, Lynton K. Op. cit.

28. STRONG, Maurício. Op. cit.

29. Idem, ibidem.

30. COMISSÃO MUNDIAL SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro em comum. Rio de Janeiro: FGV, 1988.

31. Idem, ibidem, p. 46.

32. GUIMARÃES, Fausto. Op. cit.

33. DECLARAÇÃO DO RIO. Ecologia e desenvolvimento. Rio de Janeiro, v. 2, n. 15, p. 26-28, maio 1992.

34. UNITED NATIONAL CONFERENCE ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Rio de Janeiro, Agenda 21, Chapter 1, Preamble. June 14, 1992, p. 1-3.

35. UNITED NATION CONFERENCE ON ENVIRONMENT AND QEYELOPMENT. Rio de Janeiro, Agenda 21; June 14, 1992.

36. BISSIO, Beatriz. As dores do parto de um novo mundo. Ecologia e desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 2, n. 15, p. 16-23, maio 1992.

37. UNITED NATIONAL CONFERENCE ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Op. cit.

38. STARKE, Linda. Lutando por nosso futuro em comum. Rio de Janeiro: FGV, 1991, p. 9.

39. Idem, ibidem.

40. COMISSÃO MUNDIAL SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Op. cit.

41. Idem, ibidem. p. 52-70.

42. BARONI, Margaret. Ambiguidades e deficiências do conceito desenvolvimento sustentável. Revista de Administração de Empresas. São Pauto. v. 32. n. 2, p. 14-24, abr./jun. 1992.

43. Idem, ibidem.

44.Idem, ibidem.

45. Idem, ibidem.

46. STARKE, Linda. Op, cit. p. 102-3.

47. COMISSÃO MUNDIAL SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Op. cit. p. 244-58.

48. UNITED NATION CONFERENCE ON ENVlRONMENT AND DEVELOPMENT. Rio de Janeiro, Agenda 21, Chapter 30, Strengtheningt the role business and industry. June 14, 1992. p. 1-3.

49. Idem, ibidem.

50. Idem, ibidem.

51. MAIMOM, Dália. Empresa e meio ambiente. Tempo e Presença, São Paulo, v. 14, n. 261, p. 49-51, lev. 1992.

52. Idem, ibidem.

53. Idem. ibidem.

54.Idem, ibidem.

55. BLUMENFELD, Karen. Focus on environment: managing the product life cycle. Management Review, New Vork, n. 80, p. 30-1, mar. 1991.

56. HARMAN, Willis; HORMANN, John. O trabalho criativo. São Paulo: Cultrix, 1990, p. 45.

57. KOTHER, Philip. Marketing. São Paulo: Atlas, 1980.

58.OLIVEIRA, Margarida et al. As oportunidades verdes. Pequenas Empresas Grandes Negócios. São Paulo, v. 4, n. 42, p. 26-35, jul. 1992.

59. STARK, Linda. Op cit, p. 107.

60. KOTHER, Philip. Op cit, p. 558-61.

61. MAIMOM, Dália. Op. cit.

62. Idem, ibidem.

63. MAKOWER, Joel; ELKINGTON, John; HAILES, Júlia, The green consumer supermarket guidade. New York: Penguin Group, 1991, p. 52-53.

64. ELKINGTON, John; BURKE, Tom. The green capitalism. London: Gollancz, 1987.

65. SCHMIDHEINY, Stephan. Mudando o rumo: uma perspectiva empresarial global sobre desenvolvimento e meio ambiente. Rio de Janeiro: FGV, 1991.

66. NATUREZA é o negócio da década. Exame, São Paulo, v. 23, n. 14, p. 42-49, 10 jul. 1991.

67. Idem, ibidem.

68. idem. ibidem.

69. STARKE, Linda. Op. cit. p, 94-5.

70. OLIVEIRA, Margarida et al. Op cit.

71. OS EXECUTIVOS Verdes. Veja, São Paulo, v. 24, n.36, p. 61-02, 04 set. 1991.

  • 1. MILONE, Paulo Cézar, Teoria do desenvolvimento econômico. In: PEREIRA, Wladimir. Manual de Introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 1981, p. 334.
  • 3.A esse respeito ver: EHRLICH, Paul R. População, recursos, ambiente: problemas da ecologia humana, São Paulo: Polígono, 1974, p, 385-8.
  • 4. MEADOWS, Donella H. Limites do crescimento. São Paulo: Perspectiva, 1973.
  • 5. BUARQUE, Cristovan. O colapso da modernidade brasileira e uma proposta alternativa. São Paulo: Paz e Terra, 1991, p. 42.
  • 10. OATES, Wallace E. Deveria a poluição ser tributada. Economic Impact, Rio de Janeiro, v. 65, p. 27-31, 3ş trimestre, 1989.
  • 16. FULLER, Kathyrn, S. Conversão da dívida em investimento na natureza: novo instrumento para a conservação. Economic Impact, Rio de Janeiro, v. 65, p. 39-44, 3ş trimestre, 1989.
  • 19. REPETTO, Roberto. O porquê. da contabilização dos recursos naturais. Economic Impact, Rio de Janeiro, v. 71, p. 41-46, 1ştrimestre, 1991.
  • 21. STERENBERG, Leila. A contabilidade ecológica. Economia e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v.2 n. 22, p. 27, dez. 1992.
  • 22. CALDWELL, Lynton K. Uma política mundial para o meio ambiente. O Correio, Rio de Janeiro, V. 1, n. 3, p. 4-7, mar. 1973.
  • 23. DROSTE, Bernd Von. Para um desenvolvimento duradouro: conservação e desenvolvimento são dois lados da mesma moeda. O Correio, Rio de Janeiro, v. 15, n. 12, p. 4-7, dez. 1987.
  • 25. STRONG, Maurício. O destino da terra está em nossas mãos. Ecologia e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 2, n. 15, p. 12,15, maio 1992.
  • 26. GUIMARÃES, Fausto. O Brasil na Conferência de Estocolmo. Ecologia e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 2, n. 15, p. 39-41, maio 1992.
  • 36. BISSIO, Beatriz. As dores do parto de um novo mundo. Ecologia e desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 2, n. 15, p. 16-23, maio 1992.
  • 42. BARONI, Margaret. Ambiguidades e deficiências do conceito desenvolvimento sustentável. Revista de Administração de Empresas. São Pauto. v. 32. n. 2, p. 14-24, abr./jun. 1992.
  • 51. MAIMOM, Dália. Empresa e meio ambiente. Tempo e Presença, São Paulo, v. 14, n. 261, p. 49-51, lev. 1992.
  • 55. BLUMENFELD, Karen. Focus on environment: managing the product life cycle. Management Review, New Vork, n. 80, p. 30-1, mar. 1991.
  • 58.OLIVEIRA, Margarida et al. As oportunidades verdes. Pequenas Empresas Grandes Negócios. São Paulo, v. 4, n. 42, p. 26-35, jul. 1992.
  • 63. MAKOWER, Joel; ELKINGTON, John; HAILES, Júlia, The green consumer supermarket guidade. New York: Penguin Group, 1991, p. 52-53.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    12 Jun 2013
  • Data do Fascículo
    Ago 1993

Histórico

  • Aceito
    Jun 1993
  • Recebido
    Jun 1993
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo Av 9 de Julho, 2029, 01313-902 S. Paulo - SP Brasil, Tel.: (55 11) 3799-7999, Fax: (55 11) 3799-7871 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: rae@fgv.br