Argumenta-se que o governo brasileiro, ao desencadear as reformas do ensino médio e da educação profissional, aprofunda a dualidade no sistema educacional. Ao estabelecer para a educação profissional a responsabilidade de formar para uma atividade específica no mercado de trabalho, retirando do seu interior os conteúdos fundamentais para uma formação mais integral do aluno, o governo brasileiro - influenciado pelas agências multilaterais, particularmente o Banco Mundial - assevera a exclusão dos estudantes das camadas populares ao acesso a conteúdos fundamentais ao exercício da cidadania.
ensino médio; educação profissional; reforma educacional