Experiências de governança da restauração de ecossistemas e paisagens no Brasil

Chazdon, Robin L.; Chaves, Rafael B.; Calmon, Miguel; Siqueira, Ludmila Pugliese de; Junqueira, Rodrigo G. Prates

doi:10.1590/s0103-4014.2022.36106.013

Robin L. Chazdon

International Institute for Sustainability Australia Ltd, Canberra, Australia

Tropical Forests and People Research Centre, University of the Sunshine Coast, Sippy Downs, Australia; International Institute for Sustainability Australia Ltd. Canberra, Australia. rchazdon@gmail.com

http://orcid.org/0000-0002-7349-5687

Rafael B. Chaves

Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências, São Paulo, Brasil. rafaelbc.sma@gmail.com

http://orcid.org/0000-0003-2445-5926

Miguel Calmon

Conservação Internacional, Divisão das Américas, Salvador, Bahia, Brasil. miguelcalmon29@gmail.com

http://orcid.org/0000-0002-8602-9386

Ludmila Pugliese de Siqueira

Universidade de São Paulo, Escola de Agricultura “Luiz de Queiróz”, Piracicaba, São Paulo, Brasil. ludmila.pugliese@gmail.com

http://orcid.org/0000-0002-0856-2417

Rodrigo G. Prates Junqueira

Instituto Socioambiental, São Paulo, Brasil. rodrigojunqueira@socioambiental.org

http://orcid.org/0000-0002-8443-7087

Robin L. Chazdon é professora no Tropical Forests and People Research Centre, University of the Sunshine Coast; International Institute for Sustainability Australia Ltd. @ - rchazdon@gmail.com / https://orcid.org/0000-0002-7349-5687.

Rafael B. Chaves é doutorando no Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo; atua na Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo; Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (Sobre). @ - rafaelbc.sma@gmail.com / https://orcid.org/0000-0003-2445-5926.

Miguel Calmon éé bacharel em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) e líder da Área de Financiamento de Carbono para as Américas da Conservação Internacional. @ - miguelcalmon29@gmail.com / https://orcid.org/0000-0002-8602-9386.

Ludmila Pugliese de Siqueira é bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Fede- ral do Rio de Janeiro (UFRJ), com mestrado em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). @ - ludmila.pugliese@gmail.com / https://orcid.org/0000-0002-0856-2417.

Rodrigo G. Prates Junqueira é agronômo pela Universidade de São Paulo e secretário executivo do Instituto Socioambiental (ISA). @ - rodrigojunqueira@socioambiental.org / https://orcid.org/0000-0002-8443-7087.

Caminho 1 - Criar um movimento global	Caminho 2 - Gerar vontade política	Caminho 3 - Promover e desenvolver capacidades em todos os setores
Aumentar a conscientização sobre os benefícios da restauração de ecossistemas	Auxiliar os líderes sociais a defender a restauração de ecossistemas	Projetar, implementar, monitorar e sustentar iniciativas de restauração de ecossistemas
Fomentar a intenção das sociedades em todo o mundo de investir na restauração	Alterar estruturas legislativas e políticas para promover a restauração	Realizar pesquisas científicas de longo prazo sobre a implementação e os benefícios da restauração de ecossistemas
Mudar o comportamento para reduzir a degradação de ecossistemas	Facilitar diálogos governamentais e intersetoriais e colaboração na restauração	Sintetizar as lições aprendidas com as iniciativas existentes de restauração de ecossistemas
Consolidar o conhecimento sobre os retornos econômicos e sociais da restauração em diferentes ecossistemas	Redirecionar subsídio de combustíveis fósseis, agricultura, silvicultura e pesca para a conservação e restauração de ecossistemas	Integrar conhecimento indígena e práticas tradicionais em iniciativas de restauração de ecossistemas
Apoiar um movimento global descentralizado focado na restauração.	Promover troca de experiências e conhecimento entre os diferentes movimentos e iniciativas de restauração no mundo.	Aplicar consentimento livre, prévio e informado em iniciativas de restauração de ecossistemas.
Incorporar o conceito da restauração na base curricular e em sistemas educacionais em todo o mundo.	Incluir a restauração no currículo das escolas e redes de ensino.	Formar a nova geração de restauradores através de treinamentos e cursos.
Promover um imperativo baseado em valores para a restauração.	Demonstrar os valores diretos e indiretos da restauração para a sociedade.	Envolver as comunidades locais em todas as atividades da cadeia da restauração florestal.
Desenvolver e implementar mecanismos de financiamento para restauração.	Demonstrar para as instituições financeiras que a degradação é um risco para seu negócio e a restauração é a melhor estratégia em termos de custo-benefício para diminuir ou eliminar riscos.	Transformar a restauração em uma atividade nobre e fundamental para o desenvolvimento sustentável.

[1] Robin L. Chazdon é professora no Tropical Forests and People Research Centre, University of the Sunshine Coast; International Institute for Sustainability Australia Ltd. @ - rchazdon@gmail.com / https://orcid.org/0000-0002-7349-5687.

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