Acessibilidade / Reportar erro

Factors influencing the development of Plasmodium gallinaceum in Aedes fluviatilis

Abstracts

Aedes fluviatilis is susceptible to infection by Plasmodium gallinaceum and is a convenient insect host for the malaria parasite in countries where Aedees aegypti cannot be maintained in laboratories. In South America, for instance, the rearing of A. aegypti the main vector of urban yellow fever, is not advaisable because of the potential health hazard it represents. Our results of the comparative studies carried out between the sporogonic cycle produced with two lines of P. gallinaceum parasites into A. fuviatilis were as follows. As proved for A. aegypti, mosquito infection rates were variable when A. fluviatilis blood-fed on chicks infected with and old syringe-passaged strain of P. gallinaceum. Oocysts developed in 41% of those mosquitos and the mean peak of oocyst production was 56 per stomach. Salivary gland infections developed in about 6% of the mosquitos. The course of sporogony was unrelated to the size of the inoculum administered to chicks or to the route by which the birds were infected. The development of infected salivary glands was unrelated to oocyst production. Sporogony of P. gallinaceum was more uniform when mosquitos blood-fed on chicks infected with a sporozoite-passaged strain. Oocysts developed in about 50% of those mosquitoes and the mean peak of oocyst production was 138 per stomach, with some individuals having as many as 600-800 oocysts. Infected salivary glands developed in a mean of 27% of the mosquitos but, in some batches, was a high as 50%. Patterns of salivary gland parasitism were similar to those of oocyst production. The course of sporogony of P. gallinaceum in A. fluviatilis is analized in relation to degree of parasitemia and gametocytemia in the vertebrate host.


Aedes fluviatilis é susceptível à infecção por Plasmodium gallinaceum, sendo considerado um modelo experimental útil para esta infecção em regiões nas quais Aedes aegypti não deve ser criado em laboratório, por razões de segurança. Na América do Sul, por exemplo, o A. aegypti é o principal vetor da febre amarela urbana não sendo aconselhável sua criação no laboratório pelo perigo que a espécie pode representar caso escapem exemplares do laboratório. Similarmente ao que ocorre com A. aegypti, as taxas de infecção do A. fluviatilis foram variáveis, quando utilizada uma cepa de P. gallinaceum mantida no laboratório por longo tempo através de passagens sangüíneas (linhagem B). Nesses mosquitos, desenvolveram-se oocistos em 47-63%, havendo infecção das glândulas salivares em cerca de 15%. O custo da esporogonia foi independente da dose do inóculo ou da via de administração às aves. Também a infecção das glândulas salivares com a linhagem B não dependeu do número de oocistos presentes no estômago. A esporogonia mostrou-se mais uniforme quando os mosquitos A. fluviatilis sugaram pintos infectados com uma linhagem reisolada a partir de esporozoítas (S). Cerca de 50 % destes mosquitos desenvolveram oocistos, havendo indivíduos com até 600 a 800 oocistos por estômago. A infecção média das glândulas salivares com a linhagem S foi de 27%, chegando a 57% em alguns grupos. Os padrões do parasitismo das glândulas salivares foram semelhantes àqueles da produção de oocistos. O decurso da esporogonia de P. gallinaceum em a. fluviatilis foi analisada em relação aos índices de parasitemia e de gametocitemia no hospedeiro vertebrado.


ABSTRACTRESUMO

Factors influencing the development of Plasmodium gallinaceum in Aedes fluviatilis

Mariana V. Tasón de Camargo1

Rotfaut A. G. B. Cônsoli1

Paul Williams1

Antoniana U. Krettli1

Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Parasitologia, Belo Horizonte, Brazil

Aedes fluviatilis is susceptible to infection by Plasmodium gallinaceum and is a convenient insect host for the malaria parasite in countries where Aedees aegypti cannot be maintained in laboratories. In South America, for instance, the rearing of A. aegypti the main vector of urban yellow fever, is not advaisable because of the potential health hazard it represents. Our results of the comparative studies carried out between the sporogonic cycle produced with two lines of P. gallinaceum parasites into A. fuviatilis were as follows. As proved for A. aegypti, mosquito infection rates were variable when A. fluviatilis blood-fed on chicks infected with and old syringe-passaged strain of P. gallinaceum. Oocysts developed in 41% of those mosquitos and the mean peak of oocyst production was 56 per stomach. Salivary gland infections developed in about 6% of the mosquitos. The course of sporogony was unrelated to the size of the inoculum administered to chicks or to the route by which the birds were infected. The development of infected salivary glands was unrelated to oocyst production. Sporogony of P. gallinaceum was more uniform when mosquitos blood-fed on chicks infected with a sporozoite-passaged strain. Oocysts developed in about 50% of those mosquitoes and the mean peak of oocyst production was 138 per stomach, with some individuals having as many as 600-800 oocysts. Infected salivary glands developed in a mean of 27% of the mosquitos but, in some batches, was a high as 50%. Patterns of salivary gland parasitism were similar to those of oocyst production. The course of sporogony of P. gallinaceum in A. fluviatilis is analized in relation to degree of parasitemia and gametocytemia in the vertebrate host.

Aedes fluviatilis é susceptível à infecção por Plasmodium gallinaceum, sendo considerado um modelo experimental útil para esta infecção em regiões nas quais Aedes aegypti não deve ser criado em laboratório, por razões de segurança. Na América do Sul, por exemplo, o A. aegypti é o principal vetor da febre amarela urbana não sendo aconselhável sua criação no laboratório pelo perigo que a espécie pode representar caso escapem exemplares do laboratório. Similarmente ao que ocorre com A. aegypti, as taxas de infecção do A. fluviatilis foram variáveis, quando utilizada uma cepa de P. gallinaceum mantida no laboratório por longo tempo através de passagens sangüíneas (linhagem B). Nesses mosquitos, desenvolveram-se oocistos em 47-63%, havendo infecção das glândulas salivares em cerca de 15%. O custo da esporogonia foi independente da dose do inóculo ou da via de administração às aves. Também a infecção das glândulas salivares com a linhagem B não dependeu do número de oocistos presentes no estômago. A esporogonia mostrou-se mais uniforme quando os mosquitos A. fluviatilis sugaram pintos infectados com uma linhagem reisolada a partir de esporozoítas (S). Cerca de 50 % destes mosquitos desenvolveram oocistos, havendo indivíduos com até 600 a 800 oocistos por estômago. A infecção média das glândulas salivares com a linhagem S foi de 27%, chegando a 57% em alguns grupos. Os padrões do parasitismo das glândulas salivares foram semelhantes àqueles da produção de oocistos. O decurso da esporogonia de P. gallinaceum em a. fluviatilis foi analisada em relação aos índices de parasitemia e de gametocitemia no hospedeiro vertebrado.

Full text available only in PDF format.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    25 June 2009
  • Date of issue
    Mar 1983
Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde Av. Brasil, 4365 - Pavilhão Mourisco, Manguinhos, 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.: (55 21) 2562-1222, Fax: (55 21) 2562 1220 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: memorias@fiocruz.br