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Factors influencing the development of Plasmodium gallinaceum in Aedes fluviatilis

Aedes fluviatilis é susceptível à infecção por Plasmodium gallinaceum, sendo considerado um modelo experimental útil para esta infecção em regiões nas quais Aedes aegypti não deve ser criado em laboratório, por razões de segurança. Na América do Sul, por exemplo, o A. aegypti é o principal vetor da febre amarela urbana não sendo aconselhável sua criação no laboratório pelo perigo que a espécie pode representar caso escapem exemplares do laboratório. Similarmente ao que ocorre com A. aegypti, as taxas de infecção do A. fluviatilis foram variáveis, quando utilizada uma cepa de P. gallinaceum mantida no laboratório por longo tempo através de passagens sangüíneas (linhagem B). Nesses mosquitos, desenvolveram-se oocistos em 47-63%, havendo infecção das glândulas salivares em cerca de 15%. O custo da esporogonia foi independente da dose do inóculo ou da via de administração às aves. Também a infecção das glândulas salivares com a linhagem B não dependeu do número de oocistos presentes no estômago. A esporogonia mostrou-se mais uniforme quando os mosquitos A. fluviatilis sugaram pintos infectados com uma linhagem reisolada a partir de esporozoítas (S). Cerca de 50 % destes mosquitos desenvolveram oocistos, havendo indivíduos com até 600 a 800 oocistos por estômago. A infecção média das glândulas salivares com a linhagem S foi de 27%, chegando a 57% em alguns grupos. Os padrões do parasitismo das glândulas salivares foram semelhantes àqueles da produção de oocistos. O decurso da esporogonia de P. gallinaceum em a. fluviatilis foi analisada em relação aos índices de parasitemia e de gametocitemia no hospedeiro vertebrado.


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