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Devoção e identidades: significados do culto de Santo Elesbão e Santa Efigênia no Rio de Janeiro e nas Minas Gerais no Setecentos

Devotion and Identities: meanings os Santo Elesbão and Santa Efigênia cults in Rio de Janeiro and in Minas Gerais during the 1700s

Resumos

O artigo procura refletir sobre o papel do culto de Santo Elesbão e Santa Efigênia, no século XVIII, como um dos fatores de construção de identidades entre segmentos da população negra no Brasil colonial. Defendo a idéia de que o estímulo ao culto fazia parte de uma das estratégias da Igreja na conversão de africanos e seus descendentes, no entanto, a complexidade do processo caracterizado pela diáspora das culturas africanas na América deu a este projeto de conversão outras dimensões. Num processo de criatividade e resistência culturais, as populações de origem africana reinterpretaram os códigos católicos, conferindo ao culto dimensões outras que, se por um lado demonstraram em parte a eficácia do projeto com a aceitação dos símbolos católicos, por outro atestaram a existência de uma relativa autonomia das populações negras conquistada em meio às lutas cotidianas no interior do sistema escravista.

culto dos santos; irmandades; identidade; catolicismo; escravidão.


The article seeks reflect about the cult of Saint They and Saint Efigênia, into the 18th century, like a from the factors of building of identities among segments from black people into the Brazil colonial. I defend the idea what the excitement the cult did breaks from a from the strategies from Church on conversion of Africans and yours descendants. However, the complexity of the process by diaspora from the cultures Africans in America gave to conversion another dimensions. On a resistance culture process, the populations of origin African reinterpreted the catholics codes, confering the cult dimensions another that if, on the one hand they demonstrated partly the efficiency of the project with the acceptability from the catholics symbols, for another to testify the lifetime from a relative to autonomy from the populations black conqueror half the struggles daily within of the slavery system.

cult of the saints; brotherhoods; identity; Catholicism; slavery.


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  • 1
    FLORENTINO, Manolo. Em costas negras. Uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro. São Paulo: Cia. das Letras, 1997, p. 37.
  • 2
    VAINFAS, Ronaldo. "Deus contra Palmares - Representações senhoriais e idéias jesuíticas". In: REIS, João José e GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio. História dos quilombos no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1996, p. 70-71.
  • 3
    VAINFAS, Ronaldo. Ideologia e escravidão. Os letrados e a sociedade escravista no Brasil colonial. Petrópolis: Vozes, 1986, p. 96-98; OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Os santos pretos carmelitas: culto dos santos, catequese e devoção negra no Brasil colonial. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da UFF. Niterói, 2002, p. 48-54.
  • 4
    OLIVEIRA, Anderson José M. de. Op. cit., p. 60.
  • 5
    Idem, p. 145.
  • 6
    Idem, p. 80-84.
  • 7
    SANTANA, Frei José Pereira de. Os Dois Atlantes de Etiópia. Santo Elesbão, Imperador XLVII da Abissínia, Advogado dos perigos do mar & Santa Efigênia, Princesa da Núbia, Advogada dos incêndios dos edifícios. Ambos Carmelitas. Lisboa: Oficina de Antonio Pedrozo Galram, 17351738.
  • 8
    ISICHEI, Elisabeth. A History of Christianity in Africa. New Jersey: Africa World Press, 1995, p. 30-31.
  • 9
    OLIVEIRA, Anderson José M. de. Op. cit., p. 170-174.
  • 10
    Idem, p. 241-242.
  • 11
    Idem, p. 243-244.
  • 12
    FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p. 135-139.
  • 13
    MATTOS, Hebe Maria. "A escravidão moderna nos quadros do Império português: o Antigo Regime em perspectiva atlântica". In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda e GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Antigo Regime nos Trópicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 143.
  • 14
    OLIVEIRA, Anderson José M. de. Op. cit., p. 249-344.
  • 15
    AZZI, Riolando. A cristandade colonial: mito e ideologia. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 61-62.
  • 16
    THORNTON, John. Africa and Africans in the Making of the Atlantic World, 14001700. Second Edition. Cambridge: Cambridge University Press, 1998, p. 235-254.
  • 17
    SANTANA, Frei José Pereira de. Sermão dos Santos Pretos Carmelitas. Elesbão, Imperador da Abssínia, e Efigênia, Princesa da Núbia. Lisboa: Officina da Antonio Pedrozo Galram, 1735, p. 07-08.
  • 18
    OLIVEIRA, Anderson José Machado de. op. cit., p. 186.
  • 19
    BN - (Biblioteca Nacional) SOUZA, Francisco. Regra ou Estatutos por modo de um diálogo onde se dá notícia das caridades sufragações das almas que usam os pretos minas com os seus nacionais no Estado do Brasil. Rio de Janeiro, 1786, fol. 21.
  • 20
    SOARES, Mariza de Carvalho. "O Império de Santo Elesbão na cidade do Rio de Janeiro, no século XVIII". Topoi. Revista de História. Rio de Janeiro: Programa de PósGraduação em História da UFRJ/7Letras, v. 4, 2002, p. 68.
  • 21
    CORNEVIN, Robert. Histoire du Dahomey. Paris: Éditions Berger-Levrault, 1962, p. 224.
  • 22
    Idem, p. 224.
  • 23
    MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu. In: SOUZA, Laura de Mello e (org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. das Letras, vol. 1, 1997, p. 156, 160, 164, 186.
  • 24
    BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1983; TRINDADE, Cônego Raimundo. Arquidiocese de Mariana: subsídios para sua História. São Paulo, 1929.
  • 25
    CAMPOS, Adalgisa Arantes. "Mecenato e estilo rococó na época barroca: a Capela do Rosário dos Pretos de Vila Rica". Texto apresentado no XXI Simpósio Nacional de História da ANPUH, Niterói, mímeo, 2001.
  • 26
    AGUIAR, Marcos Magalhães de. "Festas e rituais de inversão hierárquica nas irmandades negras de Minas colonial". In: JANCSÓ, István e KANTOR, Iris (orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na América Portuguesa. São Paulo: Hucitec/EDUSP/FAPESP/Imprensa Oficial, vol. 1, 2001, p. 361-365.
  • 27
    DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. São Paulo: Paulinas, 1989, p. 152-153; 167.
  • 28
    MILLER, Joseph C. Poder Político e Parentesco. Os Antigos Estados Mbundu em Angola. Luanda: Arquivo Histórico Nacional, 1995, p. 59-60.
  • 29
    JUHÉ-BEAULATON, Dominique. "Arbres et bois sacrés de l'ancienne Côte des Esclaves". In: CHRÉTIEN, Jean-Pierre et. TRIAUD, Jean-Louis (direction). Histoire d'Afrique. Les enjeux de mémoire. Paris: Karthala, 1999, p. 102-103.
  • 30
    AISESEF (Arquivo da Venerável Irmandade de Santo Elesbão e Santa Efigênia - RJ) -Compromisso da Venerável Irmandade de Santo Elesbão e Santa Efigênia do Rio de Janeiro, 1740, fols. 11-12.
  • 31
    LODY, Raul. O povo do santo: religião, história e cultura dos orixás, voduns, inquices e caboclos. Rio de Janeiro: Pallas, 1995, p. 54-57.
  • 32
    BOSCHI, Caio C. "Os históricos compromissos mineiros: riqueza e potencialidade de uma espécie documental". Acervo: Revista do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro, vol. 1, nº 1, 1986, p. 65.
  • 33
    AARJ (Arquivo Arquidiocesano -RJ) - Livro de Óbitos e Testamentos da Freguesia do Santíssimo Sacramento (Antiga Sé), nº 3 (1797-1812), p. 52 - Testamento de Gracia José Manoel, 1796.
  • 34
    RODRIGUES, Claudia. Nas Fronteiras do além: o processo de secularização da morte no Rio de Janeiro (século XVIII e XIX). Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da UFF. Niterói, 2002, p. 118-120.
  • 35
    POHL, Johann Emanuel. Viagem ao interior do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1976, p. 203.
  • 36
    REIS, João José. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. São Paulo: Cia. das Letras, 1991, p. 59-68.
  • 37
    CC (Casa dos Contos de Ouro Preto) - AEPNSP (Arquivo Eclesiástico da Paróquia do Pilar de Ouro Preto) - Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos da Freguesia de N.S. do Pilar (1750-1773), fol. 15.
  • 38
    AGUIAR, Marcos Magalhães de. Op. cit., p. 361.
  • 39
    BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A Festa do Santo de Preto. Rio de Janeiro/Goiânia: FUNARTE/Universidade Federal de Goiás, 1985, p. 88-90.
  • 40
    LODY, Raul. Op. cit., p. 104-105.
  • 41
    PRIORE, Mary del. Festas no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 77-87.
  • 42
    SILVA, Antônio de Moraes. Dicionário da Língua Portuguesa. Lisboa: Tipografia Lacerdina, 1813.
  • 43
    BLUTEAU, Raphael. Vocabulário Portuguez e Latino. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712.
  • 44
    Esta designação é dada pelo próprio compromisso da irmandade.
  • 45
    AISESEF - Compromisso da Venerável Irmandade de Santo Elesbão e Santa Efigênia do Rio de Janeiro, 1740, fols. 29-31.
  • 46
    SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da cor: identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, p. 190191.
  • 47
    SILVA, Alberto da Costa e. A Manilha e o Libambo. A África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Biblioteca Nacional, 2002, p. 527.
  • 48
    CORNEVIN, Robert. op. cit., p. 149.
  • 49
    49Cf: LAW, Robin. "The Oyo-Dahomey Wars, 1726-1823: a military analysis". In: FALOLA, Toyin. Warfare and Diplomacy in Precolonial Nigeria. Madison: University of WisconsinMadison, 1992, p. 09-10.
  • 50
    Cf: REIS, João José. Magia Jeje na Bahia: a invasão do calundu do Pasto de Cachoeira, 1785. Revista Brasileira de História. São Paulo, vol. 8, n. 16, 1988.
  • 51
    AISESEF - Compromisso da Venerável Irmandade de Santo Elesbão e Santa Efigênia do Rio de Janeiro, 1740, fol. 31.
  • 52
    SANTANA, Frei José Pereira de. Os Dois Atlantes de Etiópia, 1735, p. 28-30.
  • 53
    VAINFAS, Ronaldo e SOUZA, Marina de Mello e. "Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antonino, século XVXVIII". Tempo: Revista do Departamento de História da UFF. Rio de Janeiro: Sette Letras, vol. 3, nº 6, 1998, p. 108-109, 117.
  • 54
    SOUZA, Marina de Mello e. Reis Negros no Brasil Escravista: história da festa de coroação de Rei Congo. Belo Horizonte: UFMG, 2002, p. 47, 207-208.
  • 55
    Idem, p. 181-182.
  • 56
    SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da cor... p. 203.
  • 57
    AARJ - Livro de Óbitos e Testamentos da Freguesia da Sé, nº 18 (1776-1784), p. 442v Testamento de Inácio Gonçalves do Monte, 1783.
  • 58
    SOUZA, Marina de Mello e. Op. cit., p. 178.
  • 59
    O termo recordações é compreendido na concepção que lhe confere Robert Slenes, ou seja, um elemento que possibilitou a reconstrução da memória africana no Brasil escravista. Cf: SLENES, Robert W. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava - Brasil, Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p. 131134.
  • 60
    VASCONCELOS, Diogo de. História Antiga das Minas Gerais. 4a. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1999, p. 343-344.
  • 61
    ANASTASIA, Carla Maria Junho. Vassalos Rebeldes. Belo Horizonte: C/Arte, 1998, p. 126.
  • 62
    MARKUS, Robert. O fim do Cristianismo Antigo. São Paulo: Paulus, 1997, p. 34.
  • 63
    CUNHA, Manuela Carneiro da. Antropologia do Brasil: mito, história e etnicidade. São Paulo: Brasiliense/EDUSP, 1986, p. 94-95.
  • 64
    OLIVEIRA, Anderson José M. de. "Santos Negros e Negros Devotos. A Irmandade de Santo Elesbão e Santa Efigênia no Rio de Janeiro, século XIX". Cativeiro & Liberdade: Revista Interdisplinar de História. Rio de Janeiro/Niterói: UFRJ/UFF, ano II, vol. 4, 1997. REIS, João José. "Identidade e diversidade étnicas nas irmandades negras no tempo da escravidão". Tempo: Revista do Departamento de História da UFF. Rio de Janeiro: Relume Dumará, vol. 2, nº 3, 1997. SOARES, Marriza de Carvalho. Devotos da cor...
  • 65
    POUTIGNAT, Philippe e STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da Etnicidade. São Paulo: UNESP, 1998, p. 61-64; CUNHA, Manuela Carneiro da. Op. cit., p. 94.
  • 66
    KARASCH, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro 1808-1850. São Paulo: Cia. das Letras, 2000, p .35-66.
  • 67
    REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês (1835). 2a. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987; Identidade e diversidade étnicas ...
  • 68
    SOARES, Marriza de Carvalho. Devotos da cor...p. 109-119.
  • 69
    CUNHA, Manuela Carneiro da. Op. cit., p. 94.
  • 70
    CUNHA, Manuela Carneiro da. Op. cit., p. 93; OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade, etnia e estrutura social. São Paulo: Pioneira, 1976, p. 103.
  • 71
    AISESEF - Compromisso da Venerável Irmandade de Santo Elesbão e Santa Efigênia do Rio de Janeiro, 1740, fols. 01-02, documento anexo. (Grifos meus)
  • 72
    Idem, fols. 16-17.
  • 73
    REIS, João José. "Identidade e diversidade étnicas...", p. 16.
  • 74
    SLENES, Robert W. "Malungu, Ngoma vem! África encoberta e descoberta no Brasil". Cadernos do Museu da Escravatura. Luanda: Ministério da Cultura, 1995.
  • 75
    MINTZ, Sidney W. e PRICE, Richard. The birth of African-American culture. Beacon Press: Boston, 1192, p. 43.
  • 76
    BOXER, Charles R. A Idade de Ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000, p. 200.
  • 77
    ARIÈS, Philippe. O homem diante da morte. 2a. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, vol. 1, 1989, p. 34.
  • 78
    A Freguesia da Sé, em 1826, passou a chamar-se Freguesia do Santíssimo Sacramento. Todavia, a partir de 1780, os livros do Arquivo Arquidiocesano do Rio de Janeiro passaram a identificá-la como Freguesia do Santíssimo Sacramento da Antiga Sé. A escolha desta freguesia justifica-se pelo fato de que as igrejas das irmandades negras estavam concentradas nesta circunscrição, inclusive a Igreja de Santo Elesbão e Santa Efigênia, embora a irmandade tenha sido originalmente fundada na Freguesia da Candelária.
  • 79
    RODRIGUES, Claudia. Lugares dos mortos na cidade dos vivos: tradições e transformações fúnebres no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, 1997, p. 231.
  • 80
    OLIVEIRA, Anderson José M. de. "Santos Negros e Negros Devotos...", p. 28-29.
  • 81
    AGUIAR, Marcos Magalhães de. Vila Rica dos Confrades: a sociabilidade confrarial entre os negros e mulatos no século XVIII. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da USP. São Paulo, 1993, p. 300.
  • 82
    AEAM (Arquivo Eclesiástico de Mariana) - Assento de Irmãos da Irmandade de São Benedito de Mariana (1727-1842); Assento de Irmãos da Irmandade de Sana Efigênia de Mariana (1737-1810); Assento de Irmãos da Irmandade de N. S. do Rosário de Mariana (1747-1931).
  • 83
    LUNA, Francisco Vidal e COSTA, Iraci Del Nero da. Minas Colonial: economia e sociedade. São Paulo: FIPE/Pioneira, 1982, p. 48-49.
  • 84
    SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da cor... p. 180-189.
  • 85
    Trabalhei para esta irmandade um total de 3203 registros de filiação. No que tange a condição dos irmãos, no período analisado, 2028 eram escravos, 382 eram forros, 4 eram coartados, ninguém foi mencionado como livre e 789 registros não informaram a condição do associado. Fonte: CC - AEPNP - Livro 2º - Termo dos Irmãos da Confraria de Nossa Senhora do Rosário de Ouro Preto (1724-1873).
  • 86
    OLIVEIRA, Anderson José M. de. Os Santos Pretos Carmelitas ...., p. 360-361.
  • 87
    AGUIAR, Marcos Magalhães de. Vila Rica dos confrades..., p. 178-188.
  • 88
    OLIVEIRA, Anderson José M. de. Os Santos Pretos Carmelitas ...., p. 390.
  • 89
    BORGES, Célia Aparecida Resende Maia. Devoção branca de homens negros: as irmandades do Rosário em Minas Gerais no século XVIII. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da UFF. Niterói, 1998, P. 147.
  • 90
    BEGARD, Laird W. Slavery and the Demographic and Economic History of Minas Gerais, Brazil, 1720-1888. Cambridge: Cambridge University Press, 1999, P. 125.
  • 91
    CC - AEPAD (Arquivo Eclesiástico da Paróquia de Antônio Dias de Ouro Preto) -Livro para o assento dos irmãos brancos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário da Paróquia de Antônio Dias (1737-1829).
  • 92
    Neste livro foram assentados 162 irmãos que eram escravos, 59 que eram forros, 2cortados e 35 não tiveram a condição mencionada.
  • 93
    CASTRO, Hebe Maria Mattos de. Das cores do silêncio: os significados da liberdade no sudeste escravista - Brasil século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995, p. 34-35.
  • 94
    REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil ..., p. 173-175.
  • 95
    CARRATO, José Ferreira. Igreja, Iluminismo e Escolas Mineiras Coloniais. São Paulo: Editora Nacional, 1968, p. 48.
  • 96
    VAINFAS, Ronaldo. "Mulatos". In: Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, p. 413-414.
  • 97
    CC - AEPNSP - Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos da Freguesia de N.S. do Pilar (1750-1773), fol. 07.
  • 98
    AGUIAR, Marcos Magalhães de. Vila Rica dos confrades..., p. 300.
  • 99
    OLIVEIRA, Anderson José M. de. "Santos Negros e Negros Devotos ...", p. 21; ARA-UJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1945, p 40-41; FRIDMAN, Fania. Donos do Rio em Nome do Rei: uma história fundiária da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar/Garamond, 1999, p. 34-35; RODRIGUES, Claudia. Op. cit., p. 234-235.
  • 100
    REIS, João José. "Identidade e diversidade étnicas ..."
  • 101
    AEAM - Compromisso da Irmandade de S. Benedito da Cidade de Mariana (Transcrição do manuscrito original depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo), 1727, Capítulo 1; ANTT (Arquivo Nacional da Torre do Tombo) - Chancelaria da Ordem de Cristo, Livro 17, Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias de Vila Rica do
  • 102
    Ouro Preto (1733-1785), Capítulo 22; Chancelaria da Antiga Ordem de Cristo, Livro 291, Compromisso da Irmandade de Santo Elesbão e Nossa Senhora do Rosário do Arraial do Onça, Freguesia de Pitangui, 1767, Capítulo 1, ANSP - SJDR (Arquivo da Paróquia de Nossa Senhora do Pilar de São João del Rei)- Compromisso da Irmandade de N.S. do Rosário dos Homens Pretos da Vila de São José, 1811, Capítulo 7.
  • 103
    BORGES, Célia Aparecida Resende Maia. Op. cit., p. 162; HOORNAERT, Eduardo. Formação do catolicismo brasileiro 1500-1800. 3a. ed. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 88-91. 103 GUIMARÃES, Carlos Magno e REIS, Liana Maria. "Agricultura e escravidão em Minas Gerais (1700-1750)". Revista do Departamento de História da UFMG. Belo Horizonte, vol. 1, nº2, 1986, p. 26.
  • 104
    MAGALHÃES, Sônia Maria de. A Mesa de Mariana: produção e consumo de alimentos em Minas Gerais (1750-1850). Dissertação de Mestrado ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual Paulista. Franca, 1998, p. 43-46.
  • 105
    FARIA, Sheila de Castro A Colônia em Movimento..., p. 301.
  • 106
    FARIA, Sheila de Castro. "Mulheres forras - riqueza e estigma social". Tempo: Revista do Departamento de História da UFF. Rio de Janeiro: Sette Letras, vol. 5, nº 9, 2000, p. 78-80.
  • 107
    ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de. Homens ricos, homens bons: produção e hierarquização social em Minas Colonial, 1750-1822. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da UFF. Niterói, 2001, p. 193-195.
  • 108
    DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente 1300-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 1990, p. 174.
  • 109
    REIS, João José e SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 109.
  • 110
    MILLER, Joseph C. Op. cit., p. 49-51.
  • 111
    ACSM (Arquivo da Casa Setecentista de Mariana) - Testamento de Rosa Maria Carvalho, 1762, - Livro de Registro de Testamentos do 1º Ofício, fol. 69; Testamento de Quitéria Cardoso Leal, 1767 - Livro de Registro de Testamentos do 1º Ofício, fol. 185.
  • 112
    VOGEL, Arno, MELLO, Marco Antonio da Silva, BARROS, José Flávio Pessoa de. A Galinha d'Angola: iniciação e identidade na cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro/Niterói: Pallas/FLACSO/EDUFF, 1993, p. 149.
  • 113
    FARIA, Sheila de Castro. Cotidiano dos negros no Brasil escravista. Niterói, (mímeo), 2001, p. 63.
  • 114
    Herbert Klein elenca as irmandades entre as associações que viabilizaram a construçãode uma comunidade negra. Cf: KLEIN, Herbert. La esclavitud africana en América Latina y el Caribe. Madrid: Alianza Editorial, 1986, p. 119.
  • 115
    AEAM - Livro de Atas da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Mariana (1747-1856), fol. 101v.
  • 116
    AARJ - Livros de Óbitos e Testamentos das Freguesias da Sé e Santíssimo Sacramento (1701-1812); ACSM - Livro de Registro de Testamentos do 1º Ofício (1727-1810).
  • 117
    HALL, Stuart. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horioznte/Brasília: Ed. da UFMG/Representação da UNESCO, 2003, p. 34.
  • 118
    Idem, p. 35.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jun 2006
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