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ASSOCIAÇÃO DE ANOMALIAS CONGÊNITAS EM NASCIDOS VIVOS COM SEUS PERFIS OBSTÉTRICO-NEONATAL E SOCIODEMOGRÁFICO

RESUMO

Objetivo:

identificar a associação das anomalias congênitas em nascidos vivos com o perfil obstétrico-neonatal e sociodemográfico.

Método:

estudo ecológico, realizado em 2019, com 251.444 nascidos vivos, identificados por meio do banco de dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos da Secretaria de Saúde de Minas Gerais. Para análise, adotaram-se a estatística descritiva e a regressão logística binária.

Resultados:

foram encontrados 1.865 casos de anomalias (0,7%), com predominância de deformidade do sistema osteomuscular em 789 (42,3%) nascidos vivos. As variáveis que apresentaram associação significativa com a anomalia congênita foram mães solteiras, idade ≥35 anos, pré-natal realizado de forma inadequada, iniciado no terceiro trimestre de gestação, gestação dupla ou mais, nascimentos pré-termo, parto cesárea, apresentação fetal pélvica, assistência exclusiva do profissional médico durante o parto, recém-nascido com Apgar de alto risco no quinto minuto, baixo peso ao nascer e sexo masculino.

Conclusão:

em 2019, as malformações congênitas no estado de Minas Gerais associaram-se às mulheres solteiras, com idade ≥35 anos, que realizaram pré-natal inadequado e tardio, com gestações duplas ou mais. Em relação aos recém-nascidos, as malformações foram associadas com alto risco para sequelas tardias, peso entre ≤1.000g e <2.500g e ser do sexo masculino.

DESCRITORES:
Sistemas de informação em saúde; Nascimento vivo; Saúde da criança; Anormalidades congênitas; Perfil de saúde

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