CONTEXTO: A presença de níveis plasmáticos elevados da homocisteína tem sido associada à ocorrência de trombose arterial e venosa. Uma das causas da elevação da homocisteína plasmática é a presença da mutação C677T no gene da enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR). O anticorpo anticardiolipina (ACA) é associado à ocorrência de trombose e faz parte da síndrome antifosfolípide, juntamente com outras complicações clínicas, como aborto recorrente e óbito fetal. TIPO DE ESTUDO: Relato de caso. RELATO DE CASO: Secundigesta, 19 anos, com antecedente de trombose venosa profunda no puerpério anterior. A investigação de fatores trombofílicos revelou a presença do ACA-IgM e da mutação homozigota C677Tno gene da MTHFR. Foram administradas 55.000 UI/dia de heparina subcutânea, entre a 15ª e a 36ª semanas de gestação, quando evoluiu espontaneamente para parto vaginal. O puerpério transcorreu sem intercorrências e a paciente recebeu alta hospitalar no terceiro dia pós-parto, mas sob tratamento com anticoagulante oral.
Anticorpo; Anticardiolipina; Metileno; Tetrahidrofolato; Redutase; Trombose; Síndrome antifosfolípide