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VIVER E MORRER EM SAN JUNIPERO* * Os autores agradecem aos pareceristas que revisaram o artigo.

LIVING AND DYING IN SAN JUNIPERO

Resumo

Este artigo analisa o episódio intitulado San Junipero (2016San Junipero. (2016). Direção: Owen Harris. Estados Unidos/Inglaterra: Netflix. 61 min., color.) da série britânica Black Mirror, dirigido por Owen Harris, de modo a apontar como aparece a conexão entre morte e tecnologia, manifesta no uso do verbo “to pass” e na presença de uma assim chamada “terapia nostálgica” ao longo da trama. Para tanto, o principal recurso metodológico será identificar como tais noções estão construídas no episódio, mobilizando os conceitos de memória coletiva (Maurice HalbwachsHalbwachs, Maurice. (1990). A memória coletiva. São Paulo: Vértice.) e vidas móveis (Anthony Elliot e John UrryElliot, Anthony & Urry, John. (2010). Mobile Lives. Nova Iorque: Routledge.). Pretende-se, pois, uma análise imanente do material, dando ênfase particular aos seus elementos expressivos - enquadramentos, diálogos, canções, as roupas das personagens, entre outros -, de maneira a identificar os grupos sociais presentes no episódio, via sociologia do cinema de Pierre Sorlin, e, a partir daí, discutir os conceitos mencionadas acima.

Palavras-chave:
Sociologia do audiovisual; Black Mirror; San Junipero; Morte e tecnologia; “To pass”

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