Acessibilidade / Reportar erro

Estudo das vias biliares extrahepáticas em pacientes portadores de "megas" chagásieos

Resumos

Em 22 pacientes internados no Hospital das Clinicas da F. M. U. F. Pe e portadores de "megas" chagásicos. cuja etiologia foi comprovada através de pesquisas epidemiológicas, clínicas e laboratoriais, realizamos a colecisto-colangiografia intravenosa. Verificamos em 21 enfermos a vesícula e o colédoco com topografia, morfologia e dmãmica normais. Em apenas um doente encontramos a vesícula bastante aumentada de volume e o coledoco de calibre dilatado, sem imagem de cálculo no seu interior. O tempo de esvaziamento colédoco-duodeno muito prolongado, sugeriu alterações motoras.


The Author reports the results of his studies with intravenous cholecystocholangiography in the chronic stages of Chagas' disease, specially in "megas" - megaesophagus and megacolon. The research was performed in the Hospital das Clinicas of the University Federal of Pernambuco, Brazil, in out-patients from endemic areas. The diagnosis was established by strongly positive complement fixation test for Chagas disease (Guerreiro & Machado's test); roentgenologic changes of the gallbladder and extrahepatic biliary ducts were considered.


Estudo das vias biliares extrahepáticas em pacientes portadores de "megas" chagásieos

Donald Huggins

Prof. Adjunto e Chefe da Seção de Gastrenterologia

RESUMO

Em 22 pacientes internados no Hospital das Clinicas da F. M. U. F. Pe e portadores de "megas" chagásicos. cuja etiologia foi comprovada através de pesquisas epidemiológicas, clínicas e laboratoriais, realizamos a colecisto-colangiografia intravenosa.

Verificamos em 21 enfermos a vesícula e o colédoco com topografia, morfologia e dmãmica normais. Em apenas um doente encontramos a vesícula bastante aumentada de volume e o coledoco de calibre dilatado, sem imagem de cálculo no seu interior. O tempo de esvaziamento colédoco-duodeno muito prolongado, sugeriu alterações motoras.

ABSTRACT

The Author reports the results of his studies with intravenous cholecystocho­langiography in the chronic stages of Chagas' disease, specially in "megas" — megaesophagus and megacolon.

The research was performed in the Hospital das Clinicas of the University Federal of Pernambuco, Brazil, in out-patients from endemic areas.

The diagnosis was established by strongly positive complement fixation test for Chagas disease (Guerreiro & Machado's test); roentgenologic changes of the gallbladder and extrahepatic biliary ducts were considered.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Recebido para publicação em 11.5.1972.

Clinica de Doenças Infectuosas e Parasitarias da F.M.U.F. Pe.

  • 1. BORBA, P. Q.; PAULA GOMES, A. e SCHERB, J. Aspectos epidemiológicos da moléstia de Chagas em Pernambuco. Arq. Bras Cardiol., 3 : 191-200, 1954.
  • 2. BRUMPT, E. Le xenodiagnostíc. Aplication au diagnostic de quelques infection parasitaires et en particulier à la Trypanosomiase de Chagas. Bull. Soc. Path. Exot., 10: 706- 710, 1914.
  • 3. FIGUEIRÊDO, A., BARBOSA, F. S., SIQUEIRA, L. C. e PONTUAL, C. Triatomideos de Pernambuco. Rev. Med. Pernambuco, 8: 185-188, 1945.
  • 4. FONSECA, L. C. O aparelho digestivo na doença de Chagas. (Contribuição para o estudo das '"discinesias" e dos "megas") . Rev. Bras. Radiol., 3: 1-14, 1960.
  • 5. GUERREIRO, C. e MACHADO, A. Da reação de Bordet et Gengou na moléstia de Chagas como elemento diagnóstico. Nota Prévia. Brasil- Médico, 27: 225-226, 1913.
  • 6. HUGGINS, D. e LUCENA, D. T. Inquérito sorológico para o diagnóstico da doença de Chagas entre doadores de um Banco de Sangue do Recife. An. Esc. Nac. Saúde Públ. Med. Trop. (Lisboa), 3: 97-101, 1969.
  • 7. KÖBERLE, F. - Patologia y anatomia patologica de la enfermedad de Chagas. Bol. Of. Sanit. Panam., 51: 404-428, 1961.
  • 8. KÖBERLE, F. Patogenia da doença de Chagas. In Doença de Chagas J. R. Cançado (Editor), Imprensa Oficial, Belo-Horizonte, 1968.
  • 9. LUCENA, D. T. Epidemiologia da doença de Chagas em Pernambuco. IV A reação de Guerreiro e Machado na determinação do nível endêmico. Rev. Brasil. Malariol. D. Trop., 11: 715-720, 1959.
  • 10. MARQUES, R. J. Alguns aspectos da doença de Chagas em Pernambuco. Tese, Fac. Medicina Universidade do Recife, 1945.
  • 11. PAULA GOMES, A., MARANHÃO NETO, M. e MARANHÃO, L. A doença de Chagas em Pernambuco. (Estudo epidemiológico e clínico) . J. Med. Pernambuco, 6: 185-201, 1951.
  • 12. PAULA GOMES, A., BORBA, P. Q., AMORIM, I. e GOMES, G. Inquérito sobre a doença de Chagas no Município de Nazaré da Mata. J. Med. Pernambuco, 9: 81-91, 1954.
  • 13. REZENDE, J. M. Manifestações digestivas da moléstia de Chagas. In Doença de Chagas. J. R. Cançado (Editor), Imprensa Oficial, Belo- Horizonte, 1968.
  • 14. WISE, R. E. Colangiografia intravenosa. (Tradução para o Castelhano). Livraria El Ateneo, Buenos Aires, 1965.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    25 Jun 2013
  • Data do Fascículo
    Jun 1972

Histórico

  • Recebido
    11 Maio 1972
  • Aceito
    11 Maio 1972
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT Caixa Postal 118, 38001-970 Uberaba MG Brazil, Tel.: +55 34 3318-5255 / +55 34 3318-5636/ +55 34 3318-5287, http://rsbmt.org.br/ - Uberaba - MG - Brazil
E-mail: rsbmt@uftm.edu.br