Acessibilidade / Reportar erro

Relações entre tempo vivido, depressão e pandemia na perspectiva da psicopatologia fenomenológica1 Artigo baseado na dissertação em andamento: A vivência do tempo em universitárias deprimidas em situações de crise a partir do método fenômeno-estrutural, realizada no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP/USP). Pesquisa financiada pela FAPESP, processo n. 2022/06740-5 e anteriormente pelo CNPq, processo n. 160974/2022-4.

Interrelation between lived time, depression, and pandemic from the perspective of phenomenological psychopathology

Relations entre le temps vécu, la dépression et la pandémie dans la perspective de la psychopathologie phénoménologique

Relaciones entre tiempo vivido, depresión y pandemia desde la perspectiva de la psicopatología fenomenológica

O tempo foi amplamente investigado por Eugène Minkowski, retomando os conceitos de Henri Bergson de tempo cronológico e duração vivida. Apesar de algumas divergências, a influência bergsoniana contribuiu para os estudos de Minkowski, que buscou alcançar as características e as alterações do tempo vivido nos pacientes. A alteração na vivência do tempo — possivelmente intensificada na pandemia de Covid-19 — está no cerne da depressão de acordo com a psicopatologia fenomenológica. Assim, o objetivo deste artigo é ampliar a compreensão sobre o tempo vivido e a depressão durante esse período, o que é relevante considerando o acometimento de mais de 300 milhões de pessoas no mundo pela depressão e o aumento em 25% na sua prevalência global após o primeiro ano de contágio do vírus.

Palavras-chave:
Tempo; depressão; Covid-19; psicopatologia fenomenológica


Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental Av. Onze de Junho, 1070, conj. 804, 04041-004 São Paulo, SP - Brasil - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: secretaria.auppf@gmail.com