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INTELECTUAIS, DIREITAS E A CENSURA DE DIVERSÕES PÚBLICAS NA DITADURA: TENSÕES, ACOMODAÇÕES E AMBIVALÊNCIAS (1967-1985)1 1 Artigo não publicado em plataforma de preprint. Todas as fontes e referências bibliográficas estão ao final do artigo.

INTELLECTUALS, RIGHTS AND THE CENSORSHIP OF PUBLIC DIVERSIONS IN THE DICTATORSHIP: TENSIONS, ACCOMMODATIONS AND AMBIVALENCES (1967-1985)

Resumo

O objetivo deste artigo é investigar o debate sobre a censura de diversões públicas produzido pelos intelectuais atuantes no interior do Ministério da Educação e Cultura entre 1967 e 1985. Ao longo da ditadura, é possível observar três movimentos do CFC em torno do tema: a crítica às ações da censura até 1968; o projeto de censura cultural, encaminhado por Gilberto Freyre, em 1975; e, por fim, o debate sobre a censura durante a transição democrática. Nesses três momentos, houve intensa discussão sobre a legitimidade da censura e qual seria o posicionamento de um colegiado dedicado à cultura sobre o tema. A atuação de um grupo ideologicamente heterogêneo de intelectuais de direita gerou tensões constantes no interior do Conselho sobre o tema se tornando um fator de desagregação interna.

Palavras-chave
intelectuais; censura; ditadura civil-militar; Conselho Federal de Cultura; políticas culturais

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