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Fronteiras da Cidadania e o cotidiano de migrantes africanos na cidade de São Paulo, sudeste do Brasil.

Resumo

Este artigo propõe a noção de Fronteiras da Cidadania para enfatizar infraestruturas de mobilidade que mediam a cidadania por meio de muitos lugares, atores e códigos sociais do e além do Estado. Baseado no conceito de "cidadania relacional", eu apresento uma etnografia realizada entre 2019 e 2022 em um Centro Cultural criado por migrantes africanos na cidade de São Paulo. Mais especificamente, destaco à criação do Centro para analisar como as infraestruturas de mobilidade desempenham um papel decisivo na mediação da vida cotidiana dos migrantes, expandindo a sustentabilidade de vida material e imaterialmente. Portanto, eu argumento que esses lugares cotidianos não são inconsequentes politicamente nem para a cidade, nem para os migrantes. Ao contrário, mostram como a mobilidade e a cidade estão entrelaçados entre muitas mediações além do Estado, apresentando protagonistas locais, redes (in)formais e um senso de pertencimento que constantemente redesenha os parâmetros da Cidadania.

Palavras-chave:
Cidadania; Migração Internacional, Fronteiras, Brasil, migração africana

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