Resumo:
Neste artigo, exploro a experiência de se tornar feminista na era digital. Atualmente, sua construção é feita intensamente através das redes digitais. Isso é feito com base em dois estudos de caso: primeiro, coletivos estudantis feministas, onde mapeamos o uso da tecnologia e das representações sobre o feminismo, e, segundo, o feminismo radical no ciberespaço, onde nos aprofundamos na relação entre feminismo e tecnologia. Tecida entre as redes sociais e as ruas, se tornar feminista na era digital mobiliza vivências, reconhecimento e sistemas de conhecimento (teoria feminista), a partir de onde é gerada uma nova epistemologia feminista mais atual e atenta aos sujeitos e suas vivências.
Palavras-chave:
feministas; experiência; conhecimento feminista; ciberespaço
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#PraTodoMundoVer Gráfico descrevendo a porcentagem de entrevistadas nos períodos em que se tornaram feministas. Entre as décadas de oitenta e noventa, se tem dez por cento (10%); entre dois mil e dois mil e nove, se tem dezesseis vírgula seis por cento (16,6%); entre dois mil e dez e dois mil e treze, se tem quarenta porcento (40%) e, entre dois mil e quatorze e dois mil e dezesseis, se tem vinte e seis vírgula seis por cento (26,6%)
#PraTodoMundoVer Gráfico descrevendo as formas com que as entrevistadas adquirem conhecimento feminista. Vinte por cento (20%) adquirem exclusivamente fora da internet, vinte e dois vírgula três por cento (22,3%) exclusivamente por meios digitais e cinquenta e três vírgula três por cento (53,3%) de ambos os modos
#PraTodoMundoVer Gráfico mostrando a porcentagem de entrevistadas e seus respectivos alinhamentos teóricos às vertentes feministas. Com três vírgula três por cento (3,3%), está o feminismo LGBT; com vinte e seis vírgula seis por cento (26,6%), a vertente interseccional; com dezesseis vírgula seis por cento (16,6%), o marxista/socialista; com seis vírgula seis por cento (6,6%), o negro; zero por cento (0%), o radical; zero por cento (0%), o liberal; treze vírgula três por cento (13,3 %) outros e, por fim, trinta e seis vírgula seis por cento (36,6%) não declarados