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Projeto VER-SUS: Influências na formação e atuação do enfermeiro

RESUMO

Objetivo:

Analisar as influências das Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde, na formação e atuação dos enfermeiros.

Método:

Estudo qualitativo desenvolvido com 14 enfermeiros que durante sua graduação, participaram do projeto VER-SUS no estado do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados ocorreu por meio da técnica de entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados, interpretados e discutidos, por meio da técnica de Análise de Conteúdo.

Resultados:

Destacaram-se as categorias “Influências do VER-SUS na formação do enfermeiro para o SUS” e “Contribuições do VER-SUS para a atuação do enfermeiro no SUS”.

Considerações finais:

Foi possível identificar que o projeto teve influências na formação e atuação dos profissionais enfermeiros. A revisão dos Projetos Pedagógicos de Curso e o preparo dos docentes, é indicado como um caminho para efetivar a formação com ênfase no Sistema único de Saúde.

Descritores:
Enfermagem; Sistema Único de Saúde; Formação Continuada; Educação; Educação em Enfermagem

ABSTRACT

Objective:

To analyze the influences of the Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (Brazilian Unified Health System), in the training and performance of nurses.

Method:

A qualitative study was carried out with 14 nurses who participated in the VER-SUS project in Rio Grande do Sul State. The data were collected through a semi-structured interview technique. The data were analyzed, interpreted and discussed, through the technique of Content Analysis.

Results:

The categories “VER-SUS Influences on Nursing Training for SUS” and “VER-SUS Contributions for Nurses Performance in the SUS” were highlighted.

Final considerations:

It was possible to identify the influences of the VER-SUS project in the training and performance of the nursing professionals, pointing out the revision of the Pedagogical Projects of Course and the preparation of the teachers, as a way to carry out the training with emphasis in the Brazilian Unified Health System.

Descriptors:
Nursing; Unified Health System; Continuous Training; Education; Education in Nursing

RESUMEN

Objetivo:

Análisis de las influencias de las vivencias y pasantías en la Realidad del Sistema Único de Salud, en la formación y actuación de los enfermeros.

Método:

Estudio cualitativo, desarrollado con 14 enfermeros que, durante su graduación, participaron del proyecto VER-SUS en el estado de Rio Grande do Sul. La recolección de los datos ocurrió por medio de la técnica de entrevista semiestructurada. Los datos fueron analizados, interpretados y discutidos, por medio de la técnica de Análisis de Contenido.

Resultados:

Se destacaron las categorías “Influencias del VER-SUS en la formación del enfermero para el SUS”, “Influencias del VER-SUS en la formación del enfermero para el SUS” y “Contribuciones del VER-SUS para la actuación del enfermero en el SUS”.

Consideraciónes finales:

Fue posible identificar las influencias del proyecto VER-SUS en la formación y actuación de los profesionales enfermeros, apuntando la revisión de los Proyectos Pedagógicos de Curso y la preparación de los docentes, como un camino para efectivizar la formación con énfasis en el Sistema Único de Salud.

Descriptores:
Enfermería; Sistema Único de Salud; Educación Continua; Educación; Educación en Enfermería

INTRODUÇÃO

Os modelos tradicionais de formação dos cursos de graduação em saúde são cada vez mais disfuncionais para o desempenho satisfatório nos serviços de saúde atuais. No universo de trabalho da Enfermagem, evidencia-se uma necessidade emergente de qualificar estes profissionais com vistas ao atendimento aos usuários, em especial os de natureza pública. Neste ínterim, aponta-se a necessidades de transformações do perfil dos futuros trabalhadores de saúde, por meio da adoção de estratégias dirigidas ao campo da formação e desenvolvimento dos profissionais, com base nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), e fundamentadas pelo conceito ampliado de saúde; na utilização de metodologias que considerem o trabalho em saúde como eixo estruturante das atividades e no trabalho multiprofissional(11 Winters JRF, Prado ML, Heidemann TSB. Nursing education oriented to the principles of the Unified Health System: perception of graduates. Esc Anna Nery[Internet]. 2016[cited 2018 Mar 20];20(2):248-53. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ean/v20n2/en_1414-8145-ean-20-02-0248.pdf
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-22 Cruz RAO, Araujo ELM, Nascimento NM, Lima RJ, França JRFS, Oliveira JS. Reflections in the light of the complexity theory and nursing education. Rev Bras Enferm[Internet]. 2017[cited 2018 Mar 20];70(1):224-7. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v70n1/en_0034-7167-reben-70-01-0236.pdf
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).

As diversas mudanças que ocorreram na sociedade, nas políticas públicas de saúde e na educação têm desencadeado fatores determinantes para a (re)construção da formação de profissionais de enfermagem engajados em intervir na mudança dos indicadores de saúde. Nesse sentido, a formação do enfermeiro vem possibilitando uma educação emancipatória por permitir a reflexão do cotidiano, o questionamento e a transformação social(22 Cruz RAO, Araujo ELM, Nascimento NM, Lima RJ, França JRFS, Oliveira JS. Reflections in the light of the complexity theory and nursing education. Rev Bras Enferm[Internet]. 2017[cited 2018 Mar 20];70(1):224-7. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v70n1/en_0034-7167-reben-70-01-0236.pdf
http://www.scielo.br/pdf/reben/v70n1/en_...
).

Diante deste novo perfil profissional, foram instituídas, em 2001, as Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação (DCG) em Enfermagem. Essas diretrizes, foram baseadas em competências e determina que a formação em enfermagem como generalista, capazes de aprender a apreender, posicionar-se de modo crítico e reflexivo frente à realidade e de atender às necessidades da população de acordo com os princípios que regem o SUS(33 Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES n° 3, de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem[Internet]. Brasília: CNE; 2001[cited 2017 Jan 04]. Available from: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf
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-44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Neste contexto, para atender às necessidades sociais e de formação profissional, se faz indispensável realizar estratégias que promovam processos de ensino-aprendizagem condizentes com este novo perfil profissional e que possibilitem mudanças nas práticas dos profissionais de saúde. Assim, as atividades curriculares e extracurriculares realizadas por discentes da área da Saúde devem estar pautadas em uma lógica de desenvolvimento de potencialidades para um pensar crítico e reflexivo sobre suas práticas, buscando compreender as necessidades dos sujeitos, objetivando um atendimento integral e qualificado que atendam às necessidades de saúde(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.). Essas atividades, realizadas de forma articulada entre instituições de ensino, gestão dos serviços de saúde, controle social e os próprios discentes, possibilitam (re)conhecer a realidade de saúde e a organização do sistema de gestão e atenção à saúde(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Entre as estratégias, destaca-se o Projeto “Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde” (VER-SUS); uma iniciativa que possibilita aos estudantes a vivência e a experimentação da realidade do SUS, contribuindo para a formação de profissionais sensíveis e críticos às necessidades da população e para o fortalecimento do sistema de saúde(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.). Esse projeto do Ministério da Saúde possibilita aos estagiários-viventes conhecerem o funcionamento do sistema, a importância da ação e da interação de uma equipe multiprofissional, do diálogo de diferentes profissões, possibilitando o intercâmbio cultural, intelectual e afetivo(55 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.-66 Ramos TK, Nietsche EA, Salbego C, Fettermann FA, Piccin C. Experiences and stages in the unified health system reality - LRSUHS: case report. Rev Enferm UFPE[Internet]. 2016[cited 2017 May 08];10(12):4687-91. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11539/13446
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).

O projeto VER-SUS teve seu início em 2003 e foi realizado em 20 estados e 180 municípios, envolvendo aproximadamente 20 mil estudantes de diferentes áreas, com maior ênfase para área da Saúde(77 Backes DS, Souza MHT, Maerchiori MTC, Colomé JS, Backes MTS, Lunardi WDO. Sistema Único de Saúde idealizado versus o realizado: contribuições da Enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2014[cited 2017 Mar 22];22(6):1026-33. Available from: www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-01026.pdf
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-88 Maranhão T, Matos IB. Experiences in the Brazilian National Health System (SUS) as events markers in the field of Collective Health. Interface[Internet]. 2018[cited 2018 Mar 15];22(64):55-66. Available from: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160091.pdf
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). Os reflexos são sentidos na interação mais intensa com os serviços, movimentos sociais, profissionais e usuários do SUS, que ajudam a vivenciar, (re)pensar as práticas em saúde, as necessidades da população, bem como o papel dos profissionais e gestores na produção de uma saúde mais integradora e qualificada.

Por meio de uma vivência multiprofissional, o VER-SUS possibilita aos estudantes 15 dias de imersão e conhecimento de uma rede de saúde municipal ou estadual. Trata-se da interação dos estudantes entre si, com gestores, trabalhadores da saúde, usuários e instituições de Ensino Superior; uma interação que propicia o debate e o conhecimento sobre aspectos de gestão do sistema, as estratégias de atenção, o exercício do controle social e os processos de educação em saúde(66 Ramos TK, Nietsche EA, Salbego C, Fettermann FA, Piccin C. Experiences and stages in the unified health system reality - LRSUHS: case report. Rev Enferm UFPE[Internet]. 2016[cited 2017 May 08];10(12):4687-91. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11539/13446
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).

Para a Enfermagem, a imersão nos cenários do SUS é uma estratégia que possibilita aos estudantes desenvolver habilidades e competências distintas da formação tradicional preparando-os como enfermeiros melhor qualificados para a atuação em saúde(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.). Essa imersão se faz necessária no contexto formativo, pois oportuniza aos discentes um processo educativo que interroga o currículo formal, por meio de atividades compreendidas como vivências. No VER-SUS, como profissionais em formação, aos discentes é possível refletir o saber, o ver e o fazer (re)criando nova práxis.

Neste contexto de formação acadêmico-profissional o VER–SUS possibilita que os estudantes conheçam o SUS, suas leis e diretrizes, o tornando parte do processo por meio da inserção em serviços de saúde cheios de paradigmas, desmistificando a saúde pública. As experiências de VER-SUS têm-se apresentado como iniciativas que buscam proporcionar possibilidades de desassossegos, incômodos e curiosidades entre os envolvidos, no que se refere ao sistema de saúde. Sendo assim, considera-se que o VER-SUS possui inúmeras potências, que incluem o incentivo ao protagonismo estudantil em seu processo formativo, não só individual, mas, sobretudo, coletivo(88 Maranhão T, Matos IB. Experiences in the Brazilian National Health System (SUS) as events markers in the field of Collective Health. Interface[Internet]. 2018[cited 2018 Mar 15];22(64):55-66. Available from: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160091.pdf
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).

A viabilidade deste estudo surge a partir da experiência dos pesquisadores junto ao projeto VER-SUS, onde emergiram inúmeros questionamentos, dentre eles: “quais as influências das Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde, na formação e atuação dos enfermeiros?” Logo, por perceberem que este profissional deve ir além do saber e do agir tradicional, ou seja, deve pensar em uma ampliação do campo das ações em saúde, valorizando e buscando o saber popular, o controle social, a promoção da saúde individual e coletiva, a interlocução constante entre a tríade teoria, prática e vivência, sem romper com suas conexões sociais, (re)definindo, assim, seus instrumentos e o objeto de trabalho em saúde(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Este estudo teve como objetivo analisar as influências das Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS), na formação e atuação dos enfermeiros.

OBJETIVO

Analisar as influências das Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde, na formação e atuação dos enfermeiros.

MÉTODO

Aspectos éticos

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa de uma Universidade Federal do estado do Rio Grande do Sul. Foram respeitadas as exigências constantes na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para garantia do sigilo e anonimato, foram utilizadas letras maiúsculas: E (enfermeiro), seguido da identificação numérica correspondente à ordem em que se realizou a coleta, exemplo, E1, E2 e assim por diante.

Tipo de estudo e procedimentos metodológicos

Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva(99 Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.), com abordagem qualitativa(1010 Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC; 14. ed. 2014.).

Cenário do estudo

O estudo foi desenvolvido com 14 enfermeiros que participaram do projeto VER-SUS no estado do Rio Grande do Sul (RS), no decorrer de sua graduação. Geograficamente, o estudo foi desenvolvido em sete municípios, por ser o local em que os enfermeiros atuavam profissionalmente durante a coleta dos dados. A identificação dessas cidades ocorreu a partir do contato prévio com os participantes.

Fonte de dados

A identificação dos participantes ocorreu, inicialmente, por meio de contato formal com a Coordenação Nacional do Projeto, a qual disponibilizou a lista de participantes do VER/SUS, edição 2012/RS. A partir disso, foi realizada a busca destes participantes na Plataforma Lattes do CNPq, nos seus currículos e, também, nas redes sociais. Concomitante, foi enviado e-mail para cada sujeito, informando os objetivos deste estudo e solicitando que informassem sua condição atual, ou seja, de ser, ainda, estudante ou enfermeiro. Se fosse enfermeiro, era solicitado declarar o interesse em participar do estudo e informar em que cidade estava atuando. A assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ocorreu no encontro, previamente agendado em data, horário e local de escolha do participante. Com esse levantamento, identificou-se que 82 estudantes de enfermagem participaram do projeto em 2012 e, desses, 17 estavam atuando profissionalmente.

Diante do grande número de estudantes de enfermagem que realizaram a vivência, em 2012 no RS, foram adotados os seguintes critérios de inclusão: que o acadêmico tivesse colado grau no curso de enfermagem até o final do segundo semestre letivo de 2013 e que, no período da coleta de dados, estivesse atuando profissionalmente como enfermeiro ou em programas de Residência; também deveria estar trabalhando e residindo no RS. Critério de exclusão: enfermeiros que não fossem localizados(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Coleta e organização dos dados

Os dados foram coletados entre os meses de outubro de 2014 a janeiro de 2015. A coleta dos dados ocorreu por meio da técnica de entrevista semi-estruturada. As entrevistas foram gravadas em gravador de celular (registro digital) e, posteriormente, as falas foram transcritas, textualmente, na íntegra, objetivando preservar as expressões verbais dos sujeitos.

Análise dos dados

Os dados foram analisados, interpretados e discutidos, seguindo-se a técnica de Análise de Conteúdo(1111 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.), constituída por três polos cronológicos, sendo esses a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados obtidos e interpretação.

Pré-análise: ocorreu com a captação flutuante das entrevistas, com exaustivas repetições de leitura, após sua transcrição. Essa leitura exaustiva foi necessária, até que a pesquisadora se apropriasse das falas e lembrasse expressões que foram de relevância para a análise. Com a leitura das falas, buscou-se uma aproximação inicial com o material coletado; em seguida, foi realizada a escolha e a organização dos documentos para a análise, de acordo com os objetivos da pesquisa, para que as hipóteses pudessem ser identificadas e os indicadores do estudo elaborados, para fundamentar a interpretação final e obter uma visão geral dos dados coletados(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Exploração do material: Nesta fase, o material foi impresso e as falas recortadas em fragmentos. Após os recortes foram agrupados, conforme a semelhança das informações. Dessa forma, foi possível elencar grupos que emergiram das falas dos enfermeiros. Esse agrupado foi realizado com a colagem dos fragmentos em folhas A4 coloridas, das quais, cada cor representava um grupo, identificados com palavras-chave. Surgiram, então, os seguintes grupos: formação, atuação, caminhos, gestão, metodologia, atuação, conhecendo o SUS, motivos, equipe e facilitador(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Tratamento dos resultados obtidos e interpretação: essa análise final permitiu que os resultados fossem tratados de maneira mais significativa e válida. Para melhor identificar os resultados, fez-se uma leitura mais precisa das frases recortadas, destacando-se, com cores, as respostas que tiveram aproximação, buscando responder aos objetivos da pesquisa. Após, foi realizada uma reflexão crítica dos resultados, para a limitação das categorias discutidas com autores que embasam este estudo(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

RESULTADOS

Este estudo foi composto por 14 enfermeiros, dos quais 10 eram do sexo feminino e quatro do sexo masculino, com idades entre 23 e 39 anos. Quanto à formação acadêmica, o período variou de 4,5 a 5 anos. Sobre a instituição de formação, nove realizaram sua graduação em instituições púbicas e cinco em instituições privadas de Ensino Superior(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Em relação à atuação profissional dos participantes, houve a predominância da Residência Multiprofissional em Saúde: sete enfermeiros, dos quais, três realizam Residência com ênfase em Saúde da Família, dois ênfase em Saúde Mental, um ênfase em Obstetrícia e um Vigilância em Saúde; os outros seis enfermeiros atuam na assistência em hospitais e um em Estratégia Saúde da Família (ESF)(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Em relação à edição do VER-SUS realizada pelos enfermeiros, em 2012, evidenciou-se que dez realizaram a vivência na edição de verão. Em relação aos demais, dois participaram do projeto na edição inverno e dois em ambas as edições. Assim, foi possível identificar que à maioria dos participantes deste estudo, realizou o projeto na edição de verão, com tempo médio de 12 dias de imersão(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

A análise dos dados resultou em duas categorias analíticas: “Influências do VER-SUS na formação do enfermeiro para o SUS”; e “Contribuições do VER-SUS para a atuação do enfermeiro no SUS”.

Influências do VER-SUS na formação do enfermeiro para o SUS

Percebe-se em meio às falas dos enfermeiros, uma dicotomia entre as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e a realidade do ensino em Enfermagem, pois os participantes da pesquisa afirmam que a formação não é direcionada para o SUS e apontaram para a necessidade de uma reforma curricular(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

[...] os profissionais da saúde não são formados especificamente para trabalhar no SUS. (E4)

Eu vejo que algumas instituições não direcionam tanto os acadêmicos para o SUS [...]. Mas eu acho, que todas as instituições deveriam direcionar um pouco da formação dos profissionais para o SUS. (E5)

[...] porque durante a graduação aprendemos pouca coisa sobre SUS. (E6)

[...] a forma como introduz os trabalhados em formação para o SUS, para o mercado de trabalho, nisso as universidades têm que implicar mais, através de suas reformas curriculares que a gente vê que alguma coisa está engatinhando [...]. (E8)

Ainda, sobre o currículo de enfermagem, os participantes apontaram a fragmentação entre a teoria e prática no ensino, argumentando sobre não conseguirem fazer uma ligação entre o que era ensinado em sala de aula e o que vivenciavam na prática(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.):

Talvez porque quem [estudante] teoriza muito não consiga sair de trás da mesa e sair um pouco para rua, e dar conta do que está acontecendo. Eu acho que isso consigo trazer um pouco hoje para questão da residência [...] tenho uma formação de especialização, mas não é uma especialização em formação na sala de aula, mas sim uma especialização em serviço. (E1)

O interessante é que no VER-SUS ninguém te traz um conteúdo teórico, um artigo ou um livro pra ti entender o que está acontecendo, tu vai lá [constrói no grupo]. (E14)

Nessa lógica de romper a dissociação entre a formação teórica em relação às exigências da realidade prática, o projeto VER-SUS possibilitou aos enfermeiros conhecer a realidade do Sistema Único de Saúde. Tal experiência foi descrita pelos enfermeiros como sendo positiva, de crescimento emocional, pessoal e profissional, como relatado a seguir(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

O VER-SUS, acho que também é um crescimento [...] emocional, pessoal e profissional imenso, que todos deveriam participar durante a faculdade. (E2)

O VER-SUS me permitiu conhecer a realidade, diferentes locais, conhecer os diferentes tipos de pessoas de trabalho, e ver que estratégias eu posso utilizar[...] para chegar aos meus objetivos de cuidado em saúde. Foi isso que o VER-SUS contribuiu mais para mim. (E4)

[...] o VER-SUS me deu essa base muito importante para entender o Sistema Único de Saúde como um espaço de disputa e como um espaço que precisa de luta, de mobilização social pra que ele se mantenha público. Acho que foram esses [...] um dos principais aprendizados que o VER-SUS trouxe para mim enquanto enfermeira [...] tirei de aprendizado, dessa experiência. (E7)

Contribuições do VER-SUS para a atuação do enfermeiro no SUS

Com as falas, foi possível identificar as contribuições do projeto na atuação profissional. Assinala-se que o VER-SUS oportunizou um contato direto com o sistema de saúde, o que possibilitou aos enfermeiros conhecer o funcionamento do SUS e dialogar com os profissionais. Essa experiência teve reflexo benéfico na atuação profissional, pois, disparou nos enfermeiros uma necessidade de fazer parte desse sistema, estar ativo e inquieto na busca por atender às necessidades da sociedade(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Não digo que foi a partir do VER-SUS, mas o VER-SUS contribuiu bastante para minha tomada de decisão para fazer a seleção [residência]. (E5)

Bom, hoje eu estou na residência, é uma influência do VER-SUS, porque eu procurei uma residência para vivenciar ainda mais essa realidade do SUS e poder estar me formando cada vez mais para o SUS [...]. (E7)

Eu parei de fazer estágios no hospital e comecei a escolher em postos de saúde, [...], troquei um pouco minha área de estágios. (E9)

O VER-SUS trouxe a paixão pela saúde pública, porque, tu entras na faculdade achando que vais trabalhar no hospital e no VER-SUS, tu vês outras realidades, então, essa paixão pelo SUS fica, porque eu vi como posso entender o SUS e pensar mais no coletivo. (E12)

Foi por meio da participação no VER-SUS, que os profissionais sentiram-se mais confiantes e seguros de sua inclinação profissional à saúde pública. Nesse sentido, indicaram o projeto como motivador de sua escolha pelo Programa de Residência Multiprofissional.

Também se aponta como contribuição profissional, a experiência de trabalhar com uma equipe multiprofissional durante a vivência do VER-SUS. Segundo os enfermeiros, a formação acadêmica não contribui para o trabalho em equipe e muitos salientaram que a recebida foi formação uniprofissional, ou seja, o aprendizado é restrito à sua própria área de atuação, não havendo união com outras profissões.

Os enfermeiros descreveram desconhecer o papel de outras áreas, até a realização do VER-SUS, o qual possibilitou uma interação, troca de experiência e articulação com outras áreas, conforme referido pelos enfermeiros(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

[VER-SUS] [...] foi muito interessante a troca com outras profissões que eu não conhecia. (E1)

[VER-SUS] tu tens uma troca com outras profissões, na graduação eu não tive. (E5)

A graduação não te proporciona uma vivência interdisciplinar, e o VER-SUS proporciona isso, então, tu aprendes muito [...]. (E6)

[...] foi no VER-SUS porque na faculdade era só grupo de enfermagem poucas cadeiras a gente fazia com outros cursos. Hoje eu valorizo esses cursos sei da importância deles e quanto eu preciso deles. (E9)

Essa interação com estudantes de outros cursos da área da saúde possibilitou conhecer o papel de cada profissão. Para os enfermeiros, conhecer o trabalho de outros profissionais contribuiu na sua atuação, pois, atuar em conjunto com diferentes áreas do saber possibilita uma atuação sem duplicidade de ações, na qual, a cooperação prevalece(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

DISCUSSÃO

A formação generalista dos profissionais de saúde frente às constantes atualizações aceleradas na sociedade atual demanda que os discentes sejam corresponsáveis por sua formação, buscando para além das atividades previstas nos currículos. Assim, a busca por atividades extracurriculares amplia e fortalece a formação profissional. Em estudo realizado com estudantes de enfermagem em uma universidade do Reino Unido, apontou que atividades desse cunho impactam positivamente no currículo de enfermagem. Entretanto, a busca por essas atividades ainda é baixa entre os alunos(1212 Sardinha PL, Cuzatis GL, Dutra CT, Tavares CMM, Dantas CAC, Antunes CE. Permanent, continuous and of use Education: revealing its concepts. Enferm Glob[Internet]. 2013[cited 2018 Mar 22];29:324-40. Available from: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision1.pdf
http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt...
-1313 Dyson SE, Liu L, van den Akker O, O’Driscoll M. The extent, variability, and attitudes towards volunteering among undergraduate nursing students: implications for pedagogy in nurse education. Nurse Educ Pract[Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 22];23:15-22. Available from: eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manuscript.pdf
eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manus...
).

Essas atividades possibilitam ao acadêmico uma formação em Enfermagem com visão humanista, por meio do pensamento crítico e reflexivo, capaz de conhecer e intervir nos problemas de saúde-doença da população, atendendo às necessidades sociais da saúde desta, conforme o preconizado nas as DCN do Curso de Graduação em Enfermagem(33 Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES n° 3, de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem[Internet]. Brasília: CNE; 2001[cited 2017 Jan 04]. Available from: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pd...
).

Em países como a China, as atividades extracurriculares são realizadas por programas educacionais que visam uma aprendizagem significativa no trabalho, em que o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho, a fim de possibilitar a qualificação das práticas profissionais(1212 Sardinha PL, Cuzatis GL, Dutra CT, Tavares CMM, Dantas CAC, Antunes CE. Permanent, continuous and of use Education: revealing its concepts. Enferm Glob[Internet]. 2013[cited 2018 Mar 22];29:324-40. Available from: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision1.pdf
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). Essas atividades são incentivadas no ensino desde a escola primária, a fim de possibilitar aos estudantes uma ampla formação, enquanto cidadão e profissional(1414 Tao Y, Li L, Xu Q. Development of a nursing education program for improving Chinese undergraduates’ self-directed learning: a mixed-method study. Nurse Educ Pract[Internet]. 2015[cited 2018 Mar 22];23(11):15-22. Available from: http://www.nurseeducationtoday.com/article/S0260-6917(15)00244-0/fulltext
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).

Frente aos estudos apresentados, é possível destacar que as experiências extracurriculares são realizadas por universidades de todo o mundo. Estudos realizados no Brasil e no México apontam que essas atividades, entre as potencias já citadas, contribuem para reduzir as taxas de evasão do curso de graduação em Enfermagem. Os alunos desistentes tendem a não participar de atividades realizadas dentro das IES e que não são obrigatórias para a conclusão do curso, já os discentes que concluem o curso, de alguma forma, mostram-se mais envolvidos com a IES, desempenhando atividades que vão além daquelas relacionadas à grade curricular(1515 Oliveira CT, Santos AS, Dias AC. Percepções de Estudantes Universitários sobre a Realização de Atividades Extracurriculares na Graduação. Psicol Ciênc Prof[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 24];36(4):864-76. Available from: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n4/1982-3703-pcp-36-4-0864.pdf
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). Sendo assim, é possível apontar que a imersão em atividades extramuros modifica o compromisso educacional e institucional do estudante, além de contribuir positivamente na formação do indivíduo, durante o tempo que permanece na faculdade(1515 Oliveira CT, Santos AS, Dias AC. Percepções de Estudantes Universitários sobre a Realização de Atividades Extracurriculares na Graduação. Psicol Ciênc Prof[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 24];36(4):864-76. Available from: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n4/1982-3703-pcp-36-4-0864.pdf
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).

A partir dos dados desta pesquisa, fica evidente o distanciamento que há entre o proposto pelas DCN do Curso de Graduação em Enfermagem e o que está sendo implementado pelas universidades brasileiras. Assim, atenta-se para a necessidade de revisão dos Projetos Pedagógicos de Curso de Enfermagem como um caminho para uma formação pautada no preparo profissional com elementos profissionais competentes, transformadores, reflexivos e condutores da reflexão-na-ação, tendo o SUS como interlocutor desta reformulação(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.

5 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.

6 Ramos TK, Nietsche EA, Salbego C, Fettermann FA, Piccin C. Experiences and stages in the unified health system reality - LRSUHS: case report. Rev Enferm UFPE[Internet]. 2016[cited 2017 May 08];10(12):4687-91. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11539/13446
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7 Backes DS, Souza MHT, Maerchiori MTC, Colomé JS, Backes MTS, Lunardi WDO. Sistema Único de Saúde idealizado versus o realizado: contribuições da Enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2014[cited 2017 Mar 22];22(6):1026-33. Available from: www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-01026.pdf
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8 Maranhão T, Matos IB. Experiences in the Brazilian National Health System (SUS) as events markers in the field of Collective Health. Interface[Internet]. 2018[cited 2018 Mar 15];22(64):55-66. Available from: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160091.pdf
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9 Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

10 Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC; 14. ed. 2014.

11 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

12 Sardinha PL, Cuzatis GL, Dutra CT, Tavares CMM, Dantas CAC, Antunes CE. Permanent, continuous and of use Education: revealing its concepts. Enferm Glob[Internet]. 2013[cited 2018 Mar 22];29:324-40. Available from: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision1.pdf
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13 Dyson SE, Liu L, van den Akker O, O’Driscoll M. The extent, variability, and attitudes towards volunteering among undergraduate nursing students: implications for pedagogy in nurse education. Nurse Educ Pract[Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 22];23:15-22. Available from: eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manuscript.pdf
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14 Tao Y, Li L, Xu Q. Development of a nursing education program for improving Chinese undergraduates’ self-directed learning: a mixed-method study. Nurse Educ Pract[Internet]. 2015[cited 2018 Mar 22];23(11):15-22. Available from: http://www.nurseeducationtoday.com/article/S0260-6917(15)00244-0/fulltext
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15 Oliveira CT, Santos AS, Dias AC. Percepções de Estudantes Universitários sobre a Realização de Atividades Extracurriculares na Graduação. Psicol Ciênc Prof[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 24];36(4):864-76. Available from: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n4/1982-3703-pcp-36-4-0864.pdf
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16 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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-1717 Nóbrega-Therrien SM, Guerreiro MGS, Moreira TMM, Almeida MI. Projeto Político Pedagógico: concepção, construção e avaliação na enfermagem. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2010[cited 2017 Mar 22];44(3):679-86. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n3/18.pdf
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).

Essa formação, que limita a compreensão do SUS, gera um desconhecimento sobre o sistema, que se alia a uma visão negativista de um sistema de saúde sem futuro. Além disto, muitos usam o sistema para seu aprendizado, no entanto, não são formados para atuar nele de forma crítica e reflexiva(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.

5 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.

6 Ramos TK, Nietsche EA, Salbego C, Fettermann FA, Piccin C. Experiences and stages in the unified health system reality - LRSUHS: case report. Rev Enferm UFPE[Internet]. 2016[cited 2017 May 08];10(12):4687-91. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11539/13446
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7 Backes DS, Souza MHT, Maerchiori MTC, Colomé JS, Backes MTS, Lunardi WDO. Sistema Único de Saúde idealizado versus o realizado: contribuições da Enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2014[cited 2017 Mar 22];22(6):1026-33. Available from: www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-01026.pdf
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8 Maranhão T, Matos IB. Experiences in the Brazilian National Health System (SUS) as events markers in the field of Collective Health. Interface[Internet]. 2018[cited 2018 Mar 15];22(64):55-66. Available from: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160091.pdf
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9 Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

10 Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC; 14. ed. 2014.

11 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

12 Sardinha PL, Cuzatis GL, Dutra CT, Tavares CMM, Dantas CAC, Antunes CE. Permanent, continuous and of use Education: revealing its concepts. Enferm Glob[Internet]. 2013[cited 2018 Mar 22];29:324-40. Available from: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision1.pdf
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13 Dyson SE, Liu L, van den Akker O, O’Driscoll M. The extent, variability, and attitudes towards volunteering among undergraduate nursing students: implications for pedagogy in nurse education. Nurse Educ Pract[Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 22];23:15-22. Available from: eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manuscript.pdf
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14 Tao Y, Li L, Xu Q. Development of a nursing education program for improving Chinese undergraduates’ self-directed learning: a mixed-method study. Nurse Educ Pract[Internet]. 2015[cited 2018 Mar 22];23(11):15-22. Available from: http://www.nurseeducationtoday.com/article/S0260-6917(15)00244-0/fulltext
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15 Oliveira CT, Santos AS, Dias AC. Percepções de Estudantes Universitários sobre a Realização de Atividades Extracurriculares na Graduação. Psicol Ciênc Prof[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 24];36(4):864-76. Available from: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n4/1982-3703-pcp-36-4-0864.pdf
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16 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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-1717 Nóbrega-Therrien SM, Guerreiro MGS, Moreira TMM, Almeida MI. Projeto Político Pedagógico: concepção, construção e avaliação na enfermagem. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2010[cited 2017 Mar 22];44(3):679-86. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n3/18.pdf
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). É possível apontar como afirmativa a premissa de que a formação para o SUS é um dos grandes desafios desse sistema(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.).

Para alcançar um processo de formação em sintonia com as DCN é fundamental repensar a formação em Enfermagem, para além das disciplinas conteudistas, do conhecimento centrado na técnica e das avaliações por meio de provas teóricas(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.). Cabe repensar no perfil de um novo profissional, capacitado e responsável por uma atenção à saúde mais justa, igualitária e de melhor qualidade para todos(1616 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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). Nesse sentido, é importante sublinhar que a definição do perfil de enfermeiro que atuará no SUS desenvolve-se no decorrer do Curso de Graduação em Enfermagem(1818 Carbogim FC, Oliveira LB, Püschel VAA. Critical thinking: concept analysis from the perspective of Rodger’s evolutionary method of concept analysis. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2016[cited 2017 Feb 18];24:2785. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v24/pt_0104-1169-rlae-24-02785.pdf
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).

Frete a isso, durante a reformulação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), é necessário ter em vista que o profissional de enfermagem é um dos grandes alicerces para um SUS de qualidade(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.-55 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.). Essa reformulação precisa apostar na possibilidade de construção de processos de formação articulado ao mundo do trabalho e práticas que utilizem metodologias ativas de ensino-aprendizagem, contribuindo para formação do sujeito ativo no seu próprio percurso de vida e do trabalho(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.

5 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.

6 Ramos TK, Nietsche EA, Salbego C, Fettermann FA, Piccin C. Experiences and stages in the unified health system reality - LRSUHS: case report. Rev Enferm UFPE[Internet]. 2016[cited 2017 May 08];10(12):4687-91. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11539/13446
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7 Backes DS, Souza MHT, Maerchiori MTC, Colomé JS, Backes MTS, Lunardi WDO. Sistema Único de Saúde idealizado versus o realizado: contribuições da Enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2014[cited 2017 Mar 22];22(6):1026-33. Available from: www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-01026.pdf
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8 Maranhão T, Matos IB. Experiences in the Brazilian National Health System (SUS) as events markers in the field of Collective Health. Interface[Internet]. 2018[cited 2018 Mar 15];22(64):55-66. Available from: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160091.pdf
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9 Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

10 Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC; 14. ed. 2014.

11 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

12 Sardinha PL, Cuzatis GL, Dutra CT, Tavares CMM, Dantas CAC, Antunes CE. Permanent, continuous and of use Education: revealing its concepts. Enferm Glob[Internet]. 2013[cited 2018 Mar 22];29:324-40. Available from: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision1.pdf
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13 Dyson SE, Liu L, van den Akker O, O’Driscoll M. The extent, variability, and attitudes towards volunteering among undergraduate nursing students: implications for pedagogy in nurse education. Nurse Educ Pract[Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 22];23:15-22. Available from: eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manuscript.pdf
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14 Tao Y, Li L, Xu Q. Development of a nursing education program for improving Chinese undergraduates’ self-directed learning: a mixed-method study. Nurse Educ Pract[Internet]. 2015[cited 2018 Mar 22];23(11):15-22. Available from: http://www.nurseeducationtoday.com/article/S0260-6917(15)00244-0/fulltext
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15 Oliveira CT, Santos AS, Dias AC. Percepções de Estudantes Universitários sobre a Realização de Atividades Extracurriculares na Graduação. Psicol Ciênc Prof[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 24];36(4):864-76. Available from: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n4/1982-3703-pcp-36-4-0864.pdf
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16 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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17 Nóbrega-Therrien SM, Guerreiro MGS, Moreira TMM, Almeida MI. Projeto Político Pedagógico: concepção, construção e avaliação na enfermagem. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2010[cited 2017 Mar 22];44(3):679-86. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n3/18.pdf
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-1818 Carbogim FC, Oliveira LB, Püschel VAA. Critical thinking: concept analysis from the perspective of Rodger’s evolutionary method of concept analysis. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2016[cited 2017 Feb 18];24:2785. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v24/pt_0104-1169-rlae-24-02785.pdf
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).

Essa fragmentação entre a teoria e a prática dissemina o conhecimento e produz saberes descontextualizados, os quais não consideram o cotidiano dos atores que atuam no setor da Saúde, seja no ensino ou na assistência, impossibilitando encontros entre o saber e o modo de ver o mundo dos usuários do SUS(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.). Frente a isso, entende-se que o acadêmico de enfermagem enfrenta a dificuldade de encontrar um eixo integrador entre os conteúdos, quando o conhecimento é fragmentado e isolado; devido às disciplinas apresentarem-se, claramente, separadas umas das outras(1616 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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).

A formação em Enfermagem necessita da articulação entre teoria e prática, tendo em vista que o desenvolvimento do cuidar é uma soma que envolve o conhecimento teórico, contato com o outro e as relações entre as pessoas(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.

5 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.

6 Ramos TK, Nietsche EA, Salbego C, Fettermann FA, Piccin C. Experiences and stages in the unified health system reality - LRSUHS: case report. Rev Enferm UFPE[Internet]. 2016[cited 2017 May 08];10(12):4687-91. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11539/13446
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7 Backes DS, Souza MHT, Maerchiori MTC, Colomé JS, Backes MTS, Lunardi WDO. Sistema Único de Saúde idealizado versus o realizado: contribuições da Enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2014[cited 2017 Mar 22];22(6):1026-33. Available from: www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-01026.pdf
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8 Maranhão T, Matos IB. Experiences in the Brazilian National Health System (SUS) as events markers in the field of Collective Health. Interface[Internet]. 2018[cited 2018 Mar 15];22(64):55-66. Available from: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160091.pdf
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9 Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

10 Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC; 14. ed. 2014.

11 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

12 Sardinha PL, Cuzatis GL, Dutra CT, Tavares CMM, Dantas CAC, Antunes CE. Permanent, continuous and of use Education: revealing its concepts. Enferm Glob[Internet]. 2013[cited 2018 Mar 22];29:324-40. Available from: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision1.pdf
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13 Dyson SE, Liu L, van den Akker O, O’Driscoll M. The extent, variability, and attitudes towards volunteering among undergraduate nursing students: implications for pedagogy in nurse education. Nurse Educ Pract[Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 22];23:15-22. Available from: eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manuscript.pdf
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14 Tao Y, Li L, Xu Q. Development of a nursing education program for improving Chinese undergraduates’ self-directed learning: a mixed-method study. Nurse Educ Pract[Internet]. 2015[cited 2018 Mar 22];23(11):15-22. Available from: http://www.nurseeducationtoday.com/article/S0260-6917(15)00244-0/fulltext
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15 Oliveira CT, Santos AS, Dias AC. Percepções de Estudantes Universitários sobre a Realização de Atividades Extracurriculares na Graduação. Psicol Ciênc Prof[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 24];36(4):864-76. Available from: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n4/1982-3703-pcp-36-4-0864.pdf
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-1616 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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). Em virtude disto, é indispensável a junção do saber científico, adquirida em sala de aula, com o exercício, obtido em aulas práticas em campo de aula prática ou estágio, para que assim, o discente desenvolva ações as quais possam aproximá-lo com a realidade e sua futura vida profissional para, desta forma, refletir de maneira benéfica enquanto enfermeiro(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.

5 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.

6 Ramos TK, Nietsche EA, Salbego C, Fettermann FA, Piccin C. Experiences and stages in the unified health system reality - LRSUHS: case report. Rev Enferm UFPE[Internet]. 2016[cited 2017 May 08];10(12):4687-91. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11539/13446
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7 Backes DS, Souza MHT, Maerchiori MTC, Colomé JS, Backes MTS, Lunardi WDO. Sistema Único de Saúde idealizado versus o realizado: contribuições da Enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2014[cited 2017 Mar 22];22(6):1026-33. Available from: www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-01026.pdf
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9 Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

10 Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC; 14. ed. 2014.

11 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

12 Sardinha PL, Cuzatis GL, Dutra CT, Tavares CMM, Dantas CAC, Antunes CE. Permanent, continuous and of use Education: revealing its concepts. Enferm Glob[Internet]. 2013[cited 2018 Mar 22];29:324-40. Available from: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision1.pdf
http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt...

13 Dyson SE, Liu L, van den Akker O, O’Driscoll M. The extent, variability, and attitudes towards volunteering among undergraduate nursing students: implications for pedagogy in nurse education. Nurse Educ Pract[Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 22];23:15-22. Available from: eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manuscript.pdf
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14 Tao Y, Li L, Xu Q. Development of a nursing education program for improving Chinese undergraduates’ self-directed learning: a mixed-method study. Nurse Educ Pract[Internet]. 2015[cited 2018 Mar 22];23(11):15-22. Available from: http://www.nurseeducationtoday.com/article/S0260-6917(15)00244-0/fulltext
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15 Oliveira CT, Santos AS, Dias AC. Percepções de Estudantes Universitários sobre a Realização de Atividades Extracurriculares na Graduação. Psicol Ciênc Prof[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 24];36(4):864-76. Available from: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n4/1982-3703-pcp-36-4-0864.pdf
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16 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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17 Nóbrega-Therrien SM, Guerreiro MGS, Moreira TMM, Almeida MI. Projeto Político Pedagógico: concepção, construção e avaliação na enfermagem. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2010[cited 2017 Mar 22];44(3):679-86. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n3/18.pdf
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18 Carbogim FC, Oliveira LB, Püschel VAA. Critical thinking: concept analysis from the perspective of Rodger’s evolutionary method of concept analysis. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2016[cited 2017 Feb 18];24:2785. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v24/pt_0104-1169-rlae-24-02785.pdf
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-1919 Carvalho Y, Ceccin RB. Formação e Educação em Saúde: aprendizados com Saúde Coletiva. In: Campos, GWS, et al (Orgs.). Tratado de Saúde Coletiva. 2.ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008.).

Buscando o aprimoramento da formação em Saúde, foi criado, em 2005, a Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), essa, é uma modalidade de pós-graduação stricto sensu pelo trabalho e, assim como o VER-SUS, é espaço para o desenvolvimento das ações de Educação Permanente em Saúde (EPS), o qual pode se constituir como um dispositivo potencial para promover as mudanças pretendidas pelos profissionais de saúde a fim de consolidar os princípios do SUS(2020 Brehmer LCF, Ramos FRS. Teaching-service integration: implications and roles in experiences of undergraduate courses in nursing. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2014[cited 2017 Apr 04];48(1):119-26. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n1/0080-6234-reeusp-48-01-118.pdf
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n1/00...
).

A RMS é uma estratégia para a disseminação da EPS entre os profissionais de saúde, englobando usuários, docentes e estudantes. Nesse sentido, nota-se que trabalhar na perspectiva da EPS, cuja ideologia propõe o trabalho interprofissional e transformações no campo da Saúde, significa aceitar que as mudanças na formação e na saúde dependem de diversos fatores relacionados com os paradigmas vigentes(2121 Silva CT, Terra MG, Kruse MHL, Camponogara S, Xavier MS. Multi-professional residency as an intercessor for continuing education in health. Texto Contexto Enferm[Internet]. 2016[cited 2018 Mar 24];25(1):1-9. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/en_0104-0707-tce-25-01-2760014.pdf
http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/en_01...
).

A tendência dos profissionais de cada área de trabalhar de forma isolada e independente das demais expressa sua longa e intensa formação também isolada e circunscrita a sua própria área de atuação. Contudo, autores(55 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.) defendem que oportunidades de Educação Interprofissional (EIP) contribuem para a formação de profissionais de saúde melhor preparados para uma atuação integrada em equipe, na qual a colaboração e o reconhecimento da interdependência das áreas predominam frente à competição e à fragmentação. Fica marcado que o debate sobre EIP e Prática Interprofissional (PIP) merece ocorrer sempre de forma integrada(2222 Peduzzi M, Norman IJ, Germani ACCG, Silva JAM, Souza GC. Interprofessional education: training for healthcare professionals for teamwork focusing on users. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2013[cited 2017 Jan 02];47(4):977-83. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n4/en_0080-6234-reeusp-47-4-0977.pdf
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n4/en...
).

No que diz respeito ao trabalho em equipe, o VER-SUS proporciona uma educação interpessoal, onde os estudantes aprendem de forma interativa sobre papeis, conhecimentos e competências dos demais profissionais, e contribui para a formação de profissionais melhor preparados para uma atuação integrada em equipe(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.). Essa visão de trabalho coletivo busca extinguir a tendência dos profissionais de atuarem de forma isolada e independente das demais, expressa em sua longa e intensa formação também isolada e circunscrita a sua própria área de atuação. Neste contexto, a interdependência das áreas predomina frente à competição e fragmentação(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.

5 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.

6 Ramos TK, Nietsche EA, Salbego C, Fettermann FA, Piccin C. Experiences and stages in the unified health system reality - LRSUHS: case report. Rev Enferm UFPE[Internet]. 2016[cited 2017 May 08];10(12):4687-91. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11539/13446
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7 Backes DS, Souza MHT, Maerchiori MTC, Colomé JS, Backes MTS, Lunardi WDO. Sistema Único de Saúde idealizado versus o realizado: contribuições da Enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2014[cited 2017 Mar 22];22(6):1026-33. Available from: www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-01026.pdf
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8 Maranhão T, Matos IB. Experiences in the Brazilian National Health System (SUS) as events markers in the field of Collective Health. Interface[Internet]. 2018[cited 2018 Mar 15];22(64):55-66. Available from: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160091.pdf
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9 Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

10 Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC; 14. ed. 2014.

11 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

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13 Dyson SE, Liu L, van den Akker O, O’Driscoll M. The extent, variability, and attitudes towards volunteering among undergraduate nursing students: implications for pedagogy in nurse education. Nurse Educ Pract[Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 22];23:15-22. Available from: eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manuscript.pdf
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14 Tao Y, Li L, Xu Q. Development of a nursing education program for improving Chinese undergraduates’ self-directed learning: a mixed-method study. Nurse Educ Pract[Internet]. 2015[cited 2018 Mar 22];23(11):15-22. Available from: http://www.nurseeducationtoday.com/article/S0260-6917(15)00244-0/fulltext
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15 Oliveira CT, Santos AS, Dias AC. Percepções de Estudantes Universitários sobre a Realização de Atividades Extracurriculares na Graduação. Psicol Ciênc Prof[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 24];36(4):864-76. Available from: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n4/1982-3703-pcp-36-4-0864.pdf
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16 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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17 Nóbrega-Therrien SM, Guerreiro MGS, Moreira TMM, Almeida MI. Projeto Político Pedagógico: concepção, construção e avaliação na enfermagem. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2010[cited 2017 Mar 22];44(3):679-86. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n3/18.pdf
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18 Carbogim FC, Oliveira LB, Püschel VAA. Critical thinking: concept analysis from the perspective of Rodger’s evolutionary method of concept analysis. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2016[cited 2017 Feb 18];24:2785. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v24/pt_0104-1169-rlae-24-02785.pdf
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19 Carvalho Y, Ceccin RB. Formação e Educação em Saúde: aprendizados com Saúde Coletiva. In: Campos, GWS, et al (Orgs.). Tratado de Saúde Coletiva. 2.ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008.

20 Brehmer LCF, Ramos FRS. Teaching-service integration: implications and roles in experiences of undergraduate courses in nursing. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2014[cited 2017 Apr 04];48(1):119-26. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n1/0080-6234-reeusp-48-01-118.pdf
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21 Silva CT, Terra MG, Kruse MHL, Camponogara S, Xavier MS. Multi-professional residency as an intercessor for continuing education in health. Texto Contexto Enferm[Internet]. 2016[cited 2018 Mar 24];25(1):1-9. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/en_0104-0707-tce-25-01-2760014.pdf
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-2222 Peduzzi M, Norman IJ, Germani ACCG, Silva JAM, Souza GC. Interprofessional education: training for healthcare professionals for teamwork focusing on users. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2013[cited 2017 Jan 02];47(4):977-83. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n4/en_0080-6234-reeusp-47-4-0977.pdf
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).

Neste contexto, entende-se que o trabalho multiprofissional ocorre sob a ótica de uma abordagem integral e resolutiva, o que viabiliza o planejamento de ações de saúde mais eficazes. Entretanto, essa construção do trabalho cooperativo implica superar muitos obstáculos. O primeiro passo para superar essas barreiras edificadas em torno de diferentes áreas do conhecimento precisa iniciar com a construção de currículos integrados(2222 Peduzzi M, Norman IJ, Germani ACCG, Silva JAM, Souza GC. Interprofessional education: training for healthcare professionals for teamwork focusing on users. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2013[cited 2017 Jan 02];47(4):977-83. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n4/en_0080-6234-reeusp-47-4-0977.pdf
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). O currículo integrado é uma estratégia de articulação dinâmica entre o ciclo básico e clínico, entre ensino, serviço e comunidade, e entre prática e teoria(2323 Vasconcelos ACF, Stedefeldt E, Frutuoso MFP. Uma experiência de integração ensino-serviço e a mudança de práticas profissionais: com a palavra, os profissionais de saúde. Interface[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 29];20(56):147-58. Available from: http://www.redalyc.org/pdf/1801/180142937013.pdf
http://www.redalyc.org/pdf/1801/18014293...
). Essa integração é compreendida não simplesmente como a soma das partes ou agrupamento de objetos distintos de partes diferentes, mas sim como a unidade que deve existir entre as diversas disciplinas e suas formas de conhecimento(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.

5 Maranhão JH, Menezes FWP, Moura FJN, Silva MRF. Processo formativo VER-SUS Fortaleza: Encontro do viver e vivido (re)construindo saberes em saúde. Porto Alegre: Rede Unida; 2016.

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7 Backes DS, Souza MHT, Maerchiori MTC, Colomé JS, Backes MTS, Lunardi WDO. Sistema Único de Saúde idealizado versus o realizado: contribuições da Enfermagem. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2014[cited 2017 Mar 22];22(6):1026-33. Available from: www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-01026.pdf
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8 Maranhão T, Matos IB. Experiences in the Brazilian National Health System (SUS) as events markers in the field of Collective Health. Interface[Internet]. 2018[cited 2018 Mar 15];22(64):55-66. Available from: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160091.pdf
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9 Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

10 Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC; 14. ed. 2014.

11 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.

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13 Dyson SE, Liu L, van den Akker O, O’Driscoll M. The extent, variability, and attitudes towards volunteering among undergraduate nursing students: implications for pedagogy in nurse education. Nurse Educ Pract[Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 22];23:15-22. Available from: eprints.mdx.ac.uk/21176/1/accepted_manuscript.pdf
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14 Tao Y, Li L, Xu Q. Development of a nursing education program for improving Chinese undergraduates’ self-directed learning: a mixed-method study. Nurse Educ Pract[Internet]. 2015[cited 2018 Mar 22];23(11):15-22. Available from: http://www.nurseeducationtoday.com/article/S0260-6917(15)00244-0/fulltext
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16 Silva MJ, Sousa EM, Freitas CL. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Rev Bras Enferm[Internet]. 2011[cited 2017 Feb 18];64(2):315-21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a15v64n2.pdf
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17 Nóbrega-Therrien SM, Guerreiro MGS, Moreira TMM, Almeida MI. Projeto Político Pedagógico: concepção, construção e avaliação na enfermagem. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2010[cited 2017 Mar 22];44(3):679-86. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n3/18.pdf
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18 Carbogim FC, Oliveira LB, Püschel VAA. Critical thinking: concept analysis from the perspective of Rodger’s evolutionary method of concept analysis. Rev Latino-Am Enfermagem[Internet]. 2016[cited 2017 Feb 18];24:2785. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v24/pt_0104-1169-rlae-24-02785.pdf
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19 Carvalho Y, Ceccin RB. Formação e Educação em Saúde: aprendizados com Saúde Coletiva. In: Campos, GWS, et al (Orgs.). Tratado de Saúde Coletiva. 2.ed. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008.

20 Brehmer LCF, Ramos FRS. Teaching-service integration: implications and roles in experiences of undergraduate courses in nursing. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2014[cited 2017 Apr 04];48(1):119-26. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n1/0080-6234-reeusp-48-01-118.pdf
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21 Silva CT, Terra MG, Kruse MHL, Camponogara S, Xavier MS. Multi-professional residency as an intercessor for continuing education in health. Texto Contexto Enferm[Internet]. 2016[cited 2018 Mar 24];25(1):1-9. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/en_0104-0707-tce-25-01-2760014.pdf
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22 Peduzzi M, Norman IJ, Germani ACCG, Silva JAM, Souza GC. Interprofessional education: training for healthcare professionals for teamwork focusing on users. Rev Esc Enferm USP[Internet]. 2013[cited 2017 Jan 02];47(4):977-83. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n4/en_0080-6234-reeusp-47-4-0977.pdf
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n4/en...

23 Vasconcelos ACF, Stedefeldt E, Frutuoso MFP. Uma experiência de integração ensino-serviço e a mudança de práticas profissionais: com a palavra, os profissionais de saúde. Interface[Internet]. 2016[cited 2017 Mar 29];20(56):147-58. Available from: http://www.redalyc.org/pdf/1801/180142937013.pdf
http://www.redalyc.org/pdf/1801/18014293...
-2424 Opitz SP, Martins JT, Telles Filho PCP, Silva AEBC, Teixeira TCA. O currículo integrado na graduação em enfermagem: entre o ethos tradicional e o de ruptura. Rev Gaúcha Enferm[Internet]. 2008[cited 2017 Apr 02];29:314-9. Available from: http://www.seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/viewFile/5598/3207
http://www.seer.ufrgs.br/RevistaGauchade...
).

Nessa perspectiva, é possível afirmar que a falta de interação na formação em saúde resulta em profissionais alienados entre si, dificultando um eficiente trabalho em equipe com boa comunicação e agilidade frente às situações profissionais que serão expostas. A operacionalização do trabalho interativo, coletivo e compartilhado é fundamental para a reorganização da Atenção à Saúde, pois essa relação de diferentes dimensões, contribui para o surgimento de ações resultantes da transformação deste novo processo de trabalho(2525 Garanhari ML, Valle ERM. O olhar do aluno habitando um currículo integrado de enfermagem: uma análise existencial. Cienc Cuid Saúde[Internet]. 2012[cited 2017 Apr 02];11(N.Supl):87-94. Available from: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/17057/pdf
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.p...
). E, por consequência, na inauguração de novas práticas profissionais, a partir do estabelecimento de relações dialógicas e produção de novos saberes(2626 Martini JG, Massaroli A, Lazzari DD, Luz JH. Curriculum for undergraduate nursing courses: integrative literature review. Rev Pesq: Cuid Fundam[Internet]. 2017[cited 2017 Aug 22];9(1):265-72. Available http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/4044/pdf
http://www.seer.unirio.br/index.php/cuid...
).

Frente a isso, salienta-se a importância de estágios de vivência, como o VER-SUS, que contribuam para a compreensão de equipe e para o aperfeiçoamento do próprio movimento estudantil, no encontro horizontal entre os estudantes das diferentes profissões. É importante considerar o fato de que estes estágios provocaram a aproximação entre os cursos da área da Saúde de forma multiprofissional e interdisciplinar, na busca da construção de conhecimentos comuns, preparando o estudante para a atuação profissional em equipes multiprofissionais. Para a formação dos trabalhadores da Saúde, estas experiências possibilitam a reflexão, a crítica, a promoção de protagonismo, o trabalho em equipe e a relação com outros atores do sistema de saúde durante a formação acadêmica básica(2727 Almeida Filho NM. Contextos, impasses e desafios na formação de trabalhadores em Saúde Coletiva no Brasil. Ciênc Saúde Colet[Internet]. 2013[cited 2016 Mar 12];18(6):1677-82. Available from: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n6/19.pdf
http://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n6/19...
).

Limitações do estudo

Destaca-se como limitação deste estudo o número reduzido de estudos sobre as atividades extracurriculares, em especial o projeto VER-SUS. Portanto, sugere-se que futuros estudos sobre a temática sejam realizados a fim de dar subsídio para inclusão das atividades extracurriculares nos PPC da área da Saúde.

Contribuições para a área da Enfermagem, Saúde ou Política Pública

Com este estudo tornou-se possível a compreensão da importância de atividades extracurriculares na formação e atuação em Enfermagem. Esse conhecimento servirá de base para futuros projetos de extensão desenvolvidos em instituição de nível superior, tendo como foco a saúde pública.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo possibilitou identificarmos as influências do projeto VER-SUS na formação e atuação dos profissionais enfermeiros, apontando a revisão dos Projetos Pedagógicos de Curso e o preparo dos docentes para efetivar esse PPC como um caminho para efetivar a formação com ênfase no SUS. A formação em Enfermagem possui desafios, como a relação entre o aprendido em aula e a realidade prática encontrada pelos acadêmicos. Assim, salienta-se a necessidade de realizar vivências extracurriculares que permitam a união entre teoria e prática, como o projeto VER-SUS, visto que, mesmo após a vivência, os enfermeiros não entendam como ocorre a estruturação desta rede.

Por meio do projeto Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde, os enfermeiros sentiram-se mais confiantes e seguros de sua inclinação profissional à Saúde Pública. Apontaram o VER-SUS como motivador da escolha pelo Programa de Residência Multiprofissional.

É de suma importância que a vivência traga influência, também, durante a prática profissional, pois esse é, sem dúvidas, o caminho para se obter um sistema de saúde pública de qualidade, com profissionais capazes de compreender a necessidade dos sujeitos, com uma visão ampla de cuidado, assim, reforçando-se a importância da realização desta pesquisa(44 Fettermann FA. Vivência e estágio na realidade do Sistema único de Saúde: influências na formação e atuação dos enfermeiros[Dissertação]. Universidade Federal de Santa Maria; 2016.). Também, espera-se buscar subsídios que possam contribuir com o VER-SUS, enquanto política de educação, que visa o fortalecimento do SUS, por meio da formação acadêmica, para posteriores debates sobre a construção dos projetos políticos dos cursos de enfermagem no Brasil.

A inclusão da vivência do VER-SUS pelos acadêmicos pode proporcionar uma formação em Enfermagem que atenda às reais necessidades dos usuários do SUS, com vistas à construção da cidadania com qualidade, igualdade e dignidade das pessoas.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Nov-Dec 2018

Histórico

  • Recebido
    14 Fev 2018
  • Aceito
    20 Abr 2018
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