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RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM UM PROCESSO DE ENSINO OU DE TRABALHO?* Tema Livre — apresentado no XXX CBEn — Belém — Pará, 1978.

1 — INTRODUÇÃO

A restrita experiência brasileira na área da Residência em Enfermagem e sua recente implantação nos Hospitais do INPS, no Município do Rio de Janeiro, sugerem uma pausa para avaliar seu objetivo, ações, estratégia e resultados iniciais.

O "déficit" de pessoal de enfermagem tem motivado a esfera governamental à criação de cursos e/ou expansão de vagas e à captação de recursos específicos. A Residência surge como um estímulo ao desenvolvimento profissional do enfermeiro, favorecendo sua especialização e a qualidade dos serviços de enfermagem.

Esta modalidade de estágio é entendida como processo de ensino-aprendizagem, a nível de pós-graduação "sensu lato" devendo ser explorado ao máximo com vistas ao aperfeiçoamento técnico-científico e ético da (o) enfermeira (o) aliado ao senso de responsabilidade na coordenação das atividades assistenciais.

Baseando-se nestas considerações pergunta-se, a Residência em Enfermagem no contexto atual é um processo de ensino ou de trabalho?

Tentando responder à questão as autoras apresentam um estudo comparativo das experiências adquiridas por enfermeiras (os) chefes e enfermeiras (os) residentes na primeira fase deste estágio.

2 — LITERATURA

ALMEIDA conceitua a Residência como "curso de pós-graduação que se desenvolve em regime de dedicação exclusiva, pondo o aluno em contato permanente com o campo de estágio, estimulando uma motivação no acompanhamento da evolução dos pacientes, ao tempo em que cumpre a carga horária de aulas teóricas e preparos aos trabalhos solicitados"1ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975..

Prossegue admitindo que a Residência ''especializa o enfermeiro em uma área de atendimento determinado, aprofunda conhecimentos na assistência a pacientes em estados graves e agudos, principalmente em área de cuidados intensivos".

Segundo PORTO, a "Residência tem de ser conceituada como um Curso de Pós-Graduação de Especialização em que o caráter de aplicação prática predominante não exclui a abordagem teórica de conhecimentos pelo supervisor nem a participação do residente no ensino"8PORTO, J. A. — Residência: análise e proporções. Rev. Paul Hosp., 24 (9): 411-416, set., 1976..

O mesmo autor enfatiza que o residente aprende fazendo e sempre sob supervisão de um profissional experiente.

Definindo os objetivos principais da RESIDÊNCIA, CASTRO ressalta "a formação e o aperfeiçoamento profissional, a prestação integralizada de serviços de saúde à comunidade e à colaboração ao Ensino da Enfermagem"2CASTRO, H. M. R. — Integração do Ensino e Serviço de Enfermagem com a Rede Hospitalar Governamental. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 28-36, julho/setembro, 1975.. Conclui que a integração do ensino teórico com o trabalho prático, complementado com pesquisas, resultará numa conscientização e solução dos problemas da área de assistência de enfermagem.

Para MOREIRA a introdução do Sistema de Residência pelo INPS objetiva "facilitar a adaptação do profissional às suas novas atribuições"7MOREIRA, E. B. — Integração, Ensino e Serviço de Enfermagem do INPS na integração Serviço-Escola. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 42-47, jul./set., 1975. contribuindo para a solução dos problemas de desajustes dos recém-formados.

CASTRO define o termo residente ao exemplificar em minuta as normas de regulamentação de estágio de Enfermagem: "são enfermeiras (os) que completam e especializam seus conhecimentos, em regime de dedicação plena e exclusiva, com bolsa concedida pela Secretaria de Saúde"2CASTRO, H. M. R. — Integração do Ensino e Serviço de Enfermagem com a Rede Hospitalar Governamental. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 28-36, julho/setembro, 1975..

O Relatório Final do III Encontro Centro-Sul de Médicos Residentes apresenta a seguinte definição para a Residência Médica "é a denominação dada à um tipo de ensino de pós-graduação, no qual o residente passa por um estágio prático em regime de tempo integral e dedicação exclusiva, e a sua atuação como médico deve ser sempre supervisionada por profissionais de reconhecida capacidade; essa atividade é remunerada através de bolsa e visa o aperfeiçoamento em determinada especialidade"9RELATÓRIO FINAL DO III ENCONTRO CENTRO-SUL DE MÉDICOS RESIDENTES. Brasília, 1976..

O mesmo documento prevê critérios gerais para a regulamentação da Residência Médica (RM), sendo de maior interesse para a enfermagem os seguintes:

  • — Contar com remuneração tipo bolsa.

  • — Deve ser estabelecida a relação mínima preceptores/residentes e paciente/residente.

  • — Existir Comissão de RM que coordenará todas as atividades do Programa da RM.

  • — As atividades do residente devem ser aquelas do interesse da formação, na sua conclusão o relatório reivindica remuneração regulamentada, independente do fornecimento de alojamento e alimentação e direito aos benefícios do INPS.

PORTO8PORTO, J. A. — Residência: análise e proporções. Rev. Paul Hosp., 24 (9): 411-416, set., 1976. e ALMEIDA1ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975. concordam quanto às condições que a RESIDÊNCIA deve oferecer: alojamento, bolsa de estudo, alimentação, assistência à saúde e disponibilidade de professores em regime de tempo integral.

A Resolução Superior n.º 036, do INPS, de 02-07-1976 prevê a concessão de bolsas de estudos para profissionais até dois anos de formados, sob a forma de "Residência", em regime de dedicação exclusiva, por dois anos.

Esta modalidade de estágio é dirigida por uma Comissão de Aperfeiçoamento Técnico Profissional, a nível regional e coordenada por uma Comissão Executiva de Estágios a nível local.

Conforme esta resolução compete à Comissão Executiva de Estágios a promoção de programas específicos e à designação dos servidores técnicos do Instituto que exercerão as funções de Coordenadores, Orientadores, Expositores e Preceptores.

Discorrendo sobre o método de supervisão adotado na Residência em Enfermagem ALMEIDA1ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975. refere-se à exigência da auto-determinação e iniciativa do aluno pelos professores que acompanham indiretamente o estágio: discutem regularmente os casos mais importantes e estão disponíveis para orientação direta em caso de necessidade.

A autora prossegue ressaltando que os residentes recebem orientação e apoio de todas as enfermeiras do campo de estágio.

KARROW e AMENDOLA, em busca de melhor padrão profissional enfatizam a necessidade do trabalho científico na vida do médico residente, afirmando que "tal atividade ainda não atingiu maturidade, no sentido de ser integrada como parte ativa de nossos serviços de Residência" 6KARROW, F. J. A. e AMENDOLA, D. R. — Residência Médica, algumas idéias, R. MED. HED., 4 (2/4) :68-69, jun./set./dez., 1975..

PORTO revendo a história da Residência Médica no Brasil, introduzida em 1948, fala dos vícios de sua conceituação em que o "Residente é encarado como mão-de-obra barata"8PORTO, J. A. — Residência: análise e proporções. Rev. Paul Hosp., 24 (9): 411-416, set., 1976.. Neste caso ambos são iludidos em seus interesses: o paciente e o profissional.

ALMEIDA comenta o interesse despertado pelo estágio de RESIDÊNCIA: "ainda se pode salientar a alta aceitação por parte das candidatas que aspiravam a continuidade de um curso que lhes desse maior maturidade e melhor formação profissional"1ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975..

SBAFFI e MORETTO10ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975. admitem que a Residência determina uma elevação do nível assistencial do Serviço, oferece melhores condições para a formação de especialistas e constitui um constante estímulo para o aprimoramento da equipe de saúde.

3 — METODOLOGIA

Realizou-se um estudo comparativo das experiências adquiridas por 17 enfermeiros-chefes e 12 enfermeiros-residentes de um hospital geral do INPS.

A coleta de dados restringiu-se à uma Instituição pelo fato desta concentrar o maior contingente de residentes, em relação à outros hospitais do INPS. Por outro lado, seu programa de ação implantado há oito meses favorecia uma análise preliminar.

3.1 — Características dos informantes

Foi levantado o tempo de exercício profissional, estando as enfermeiras-chefes assim agrupadas: 5 (29,5%) possuíam experiência inferior à seis anos, 5 (29,5%) trabalhavam de seis a onze anos e 7 (41,0%) exerciam a enfermagem por mais de onze anos.

O nível de especialização dos chefes foi classificado de acordo com os cursos realizados: 5 (29,5%) cursaram Habilitação em Enfermagem (em uma das três modalidades) e concluíram cursos de Administração (12) 70,5%.

As enfermeiras residentes eram todas solteiras distribuídas 6 (50%) na faixa etária de 21 a 25 anos, 3 (33,3%) entre 26 a 30 anos e 2 (16,7%) com 31 a 35 anos. Uma residente concluiu o Curso de Graduação em Enfermagem no Estado do Maranhão e as demais no Estado do Rio de Janeiro.

Segundo a experiência profissional 7 (58,4%) revelaram exercício inferior a um ano e 5 (41,6%) com exercício de um a dois anos.

Quanto ao Curso de Habilitação, 8 (66,7%) concluíram Enfermagem Médico-Cirúrgica, 1 (8,3%), Enfermagem Obstétrica 2 (16,7%) Enfermagem em Saúde Pública e uma não realizara nenhum curso deste nível.

3.2 — Método

Foram elaborados dois questionários de respostas fechadas, um destinado à(ao) enfermeira(o) chefe e outro ao residente (ver Anexos I ANEXO I Sr. Chefe: Tendo em vista a avaliação preliminar do sistema atual de Residência em Enfermagem, solicitamos a sua valiosa colaboração no preenchimento deste questionário. QUESTÕES Preencha com um X os parênteses ou complete as respostas segundo a sua opinião ou experiência. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 — Tempo de exercício profissional ( ) Menos de 2 anos ( ) de 2 a 6 anos ( ) de 7 a 11 anos ( ) acima de 11 anos. 1.2 — Cursos realizados e relacionados à profissão ( ) habilitação em enfermagem ( ) Administração Hospitalar ( ) Chefia de Assessoramento Outro (especifique) .................................................................................................................... De acordo com a sua opinião quais são os objetivos da Residência em Enfermagem? ( ) Aperfeiçoamento técnico-científico e ético da (o) enfermeira (o) em área especializada. ( ) Aquisição de habilidade técnica (promover a experiência de campo). ( ) Aquisição de título. ( ) Obtenção de mão-de-obra "mais barata". Você tem oportunidade de sugerir modificações ao programa de Residência? ( ) Sempre. ( ) Raramente. ( ) Nunca. Como os residentes de Enfermagem aceitam a sua atuação? ( ) São receptivos à orientação, modificando o comportamento visado. ( ) Rejeitam a orientação, causando problemas ao serviço. ( ) São indiferentes. Qual tem sido a contribuição do residente ao Serviço de Enfermagem? ( ) Colabora no desenvolvimento das atividades de enfermagem junto ao paciente e seus familiares. ( ) Agente de mudança de comportamento das(os) enfermeiras(os). ( ) Colabora no desenvolvimento dos programas de treinamento. ( ) Não há contribuição, traz acréscimo de trabalho ao enfermeiro. Outra (especifique) .................................................................................................................................. e II ANEXO II Sr. Residente: Tendo em vista a avaliação preliminar do sistema atual de Residência em Enfermagem, solicitamos a sua valiosa colaboração no preenchimento deste questionário. QUESTÕES Preencha com um X os parênteses ou complete as respostas, segunda a sua opinião ou experiência. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 — Idade ( ) 21 — 25 anos. ( ) 26 — 30 anos. ( ) 31 — 35 anos. ( ) Acima de 35 anos. 1.2 — Estado civil ( ) Solteiro. ( ) Casado. ( ) Viúvo. ( ) Desquitado. 1.3 — Cidade onde concluiu o curso de graduação em Enfermagem: ...................................................................... 1.4 — Tempo de exercício profissional: ( ) Menos de 1 ano. ( ) De 1 a 2 anos. ( ) Acima de 2 anos. Outro (especifique) .................................................. 1.5 — Possui habilitação em: ( ) Enfermagem Médico-Cirúrgica. ( ) " Obstétrica. ( ) " Saúde Pública. ( ) Nenhuma habilitação. De acordo com a sua opinião quais são os objetivos da Residência em Enfermagem? Apresente apenas uma opção: ( ) Aperfeiçoamento técnico-científico da (o) enfermeira (o) visando maior experiência de campo. ( ) Aperfeiçoamento técnico-científico da (o) enfermeira (o) em área especializada. ( ) Aquisição de habilidade técnica (promover a experiência de campo). ( ) Aquisição de título. ( ) Obtenção de mão-de-obra mais barata? Você tem oportunidade de sugerir modificações ao Programa de Residência? ( ) Sempre. ( ) Raramente. ( ) Nunca. Atividades de Enfermagem desenvolvidas no estágio de Residência. 4.1 — Assistenciais: ( ) Aplicação do processo de enfermagem. ( ) Educação da saúde junto aos pacientes e familiares. ( ) Planejamento da assistência de enfermagem. ( ) Assistência aos pacientes e familiares. ( ) Avaliação da assistência oferecida pela equipe de enfermagem. 4.2 — Administrativas: ( ) Administração da Unidade Internação ou Ambulatorial. ( ) Coordenação da Equipe de Enfermagem. ( ) Expede ordens visando a manutenção da disciplina. ( ) Expede ordens visando o cumprimento de tarefas. ( ) Promove a organização do material e ambiente. ( ) Prove recursos materiais para a unidade. ( ) Controla a utilização de material. ( ) Avaliação de pessoal. ( ) Treinamento de pessoal. ( ) Elaboração de relatórios estatísticos. ( ) Elaboração de relatório de atividades. 4.3 — De Pesquisa: ( ) Está elaborando ou elaborou pesquisa em Enfermagem, como autor. ( ) Está elaborando ou elaborou pesquisa em Enfermagem, como colaboradora. ( ) Colaborou em pesquisa da área da Saúde. ( ) Não desenvolveu esta atividade. Como os enfermeiros aceitam a sua atuação na equipe? ( ) Colaboram, orientando ou elogiando o trabalho de residente. ( ) Rejeitam, desvalorizando o trabalho do residente. ( ) São indiferentes ao trabalho do residente. Apresente sugestões visando um melhor aproveitamento do estágio no 1.º ano: 6.1 — Tabelas Tabela I Distribuição das enfermeiras (os) residentes, segundo o grupo etário e tempo de exercício profissional Tabela II Cursos de Habilitação em Enfermagem realizados pelas enfermeiras residentes Tabela III Distribuição das (os) enfermeiras (os) chefes segundo o tempo de exercício profissional e cursos realizados — INPS — Hospital do Andaraí — RJ — 1977 Tabela IV Opinião dM (os) enfermeiras (os) quanto aos objetivos da Residência em Enfermagem Tabela V Participação de enfermeiras (os) chefes e residentes na modificação do Programa de Residência Tabela VI Opinião dos enfermeiros chefes sobre o comportamento dos enfermeiros residentes Tabela VII Atividades de Enfermagem desenvolvidas por enfermeiras residentes Tabela VIII Contribuições do residente de Enfermagem segundo a opinião dos enfermeiros chefes ). Os instrumentos foram aplicados em três dias consecutivos por uma das autoras, que inicialmente explicou as razões do trabalho e depois orientou o seu preenchimento. Os dados foram analisados e dispostos em quadros anexados a este trabalho.

3.3 — Programa de Residência

Através do levantamento de documentos do Serviço de Enfermagem, constatou-se que o Programa de Residência apresenta a seguinte organização:

a) Objetivo

"Promover estudos e pesquisar sobre a aplicação da tecnologia moderna de Enfermagem na execução e avaliação dos programas de Saúde".

b) Conteúdo Programático

  • — Introdução à Previdência Social

  • — Administração em Serviço de Enfermagem

  • — Enfermagem em Saúde Pública

  • — Enfermagem Materno-infantil

  • — Enfermagem Médico-Cirúrgica.

c) Carga Horária Anual

  • — Ensino Teórico — 600 horas

  • — Ensino de Laboratório — 155 horas

  • — Estágio — 1.140 horas

  • — Avaliação — 23 horas

  • — Total — 1.918 horas.

  • Carga Horária Semanal — 48 horas.

d) Unidades de Estágio

— Todas as Unidades de Internação, Centro Cirúrgico, Centro de Material, Centro Obstétrico, Unidade de Emergência e Ambulatórios.

e) Supervisão

— Realizada por preceptores.

f) Expositores

— Enfermeiras (os) convidadas (os) para expor aula teórico-prática.

g) Período de Residência — 24 meses

— Início — 03/01/1977

— Término — 31/12/1978.

h) Sistema de avaliação

— Conduzido pelo orientador e preceptor.

— Mediante a supervisão do desempenho técnico, relatório e entrevista.

i) Atividades Específicas

— Assistência de Enfermagem aplicando a metodologia científica.

— Participação nos programas de Educação em Serviço.

— Elaboração de Trabalhos Científicos.

— Administração de Unidades de Enfermagem.

j) Relações Numéricas

3.4 — Conceituação de Termos

Preceptores — enfermeiras (os) chefes de unidades que supervisionam os trabalhos dos residentes.

Orientador — enfermeira (o) que promove a coordenação do Estágio de Residência de Enfermagem.

3.5 — Critério de Avaliação

Visando a análise dos dados as autoras consideraram significativas as respostas que alcançaram freqüência percentual igual ou superior a 60%.

4. RESULTADOS E COMENTÁRIOS

Quanto aos objetivos da Residência as (os) enfermeiras (os) chefes valorizam o aperfeiçoamento técnico-científico e a maior experiência de campo. Entretanto não há consenso nas respostas dos enfermeiros, ficando a indagação: o objetivo é a especialização do enfermeiro ou o aperfeiçoamento geral? (Ver tabela IV).

Para ALMEIDA1ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975. e CASTRO2CASTRO, H. M. R. — Integração do Ensino e Serviço de Enfermagem com a Rede Hospitalar Governamental. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 28-36, julho/setembro, 1975. a Residência visa a especialização, contudo as enfermeiras chefes discordam e as residentes não definem sua posição.

Vale ressaltar que a obtenção de "mão-de-obra a baixo preço" não é indicada por nenhuma enfermeira (o), contrariando a assertiva de PORTO8PORTO, J. A. — Residência: análise e proporções. Rev. Paul Hosp., 24 (9): 411-416, set., 1976., por analogia.

As enfermeiras residentes, 91,6% participam da reformulação do Programa de Residência de Enfermagem, atendendo sempre à finalidade do estágio. Esta participação não é significativa para as (os) chefes. (Ver tabela V).

Por analogia do Sistema de Residência Médica exposto no Relatório Final, as enfermeiras residentes contribuem indicando as áreas de maior interesse em sua aprendizagem.

Segundo a opinião das (os) enfermeiras (os) chefes, as residentes são receptivas à orientação 76,5%, favorecendo a interação, fator indispensável ao processo de ensino-aprendizagem (tabela VI). Este resultado corrobora a experiência de ALMEIDA1ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975..

Observando-se a freqüência da realização das atividades, os residentes são unânimes, 100%, ao apontarem a assistência aos pacientes e familiares. (Ver tabela VII).

Isto demonstra que a atenção de enfermagem é centrada no paciente, possibilitando o acompanhamento de sua evolução, conforme acentua ALMEIDA1ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975..

Devido os encargos administrativos as (os) enfermeiras (os) desviam-se da atenção direta ao paciente e o exemplo da enfermeira residente deverá, ao longo do tempo interferir na solução deste problema, elevando o nível de atuação da equipe, conforme relatam SBAFFI e MORETTO10ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975..

A seguir a Educação da Saúde e a elaboração de relatórios são as atividades mais freqüentes, 91,6%. Seguindo-se outras que conforme se observa na tabela VII, atingiram percentual acima de 50%:

  • — aplicação do processo de enfermagem, gerência das Unidades de Internação e Ambulatório, organização do material de ambiente, previsão de recursos materiais e treinamento de pessoal, realizadas por 83,3% do grupo;

  • — planejamento assistencial de enfermagem, coordenação da equipe de enfermagem, expedição de ordens visando o cumprimento de tarefas e elaboração de relatórios estatísticos alcançaram a freqüência de 75%.

  • — provimento de recursos materiais, controle de material e elaboração de pesquisa em enfermagem atingiram 66,6%.

Apesar de 83,3% do grupo administrar Unidades de Internação não são significativas a avaliação da assistência de enfermagem e a manutenção da disciplina inerentes ao programa gerencial. Cabe ressaltar que o residente colabora com a (o) enfermeira (o) chefe sem entretanto envolver-se com a coordenação do pessoal.

O processo de enfermagem e a pesquisa, por integrarem a tecnologia moderna da profissão (prevista no objetivo da Residência), deveriam ser aplicados por todo o grupo como parte do seu processo-aprendizagem.

Por analogia ao parecer de KARROW e ALMEIDA6KARROW, F. J. A. e AMENDOLA, D. R. — Residência Médica, algumas idéias, R. MED. HED., 4 (2/4) :68-69, jun./set./dez., 1975.também a Residência de Enfermagem não integra ativamente as atividades de pesquisa.

Conforme a opinião de 76,5% das (os) enfermeiras (os) chefes, as residentes contribuem, sob supervisão, com o Serviço desenvolvendo programas assistenciais e de treinamento. (Ver tabela VIII).

Há lucro operacional para a Instituição e acréscimo na experiência da residente, de acordo com PORTO 8PORTO, J. A. — Residência: análise e proporções. Rev. Paul Hosp., 24 (9): 411-416, set., 1976. e MOREIRA7MOREIRA, E. B. — Integração, Ensino e Serviço de Enfermagem do INPS na integração Serviço-Escola. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 42-47, jul./set., 1975..

No quinto item do questionário, todas as residentes informaram que as (os) enfermeiras (os) chefes colaboram, orientando ou elogiando seus trabalhos (ver anexo 6.1. ANEXO I Sr. Chefe: Tendo em vista a avaliação preliminar do sistema atual de Residência em Enfermagem, solicitamos a sua valiosa colaboração no preenchimento deste questionário. QUESTÕES Preencha com um X os parênteses ou complete as respostas segundo a sua opinião ou experiência. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 — Tempo de exercício profissional ( ) Menos de 2 anos ( ) de 2 a 6 anos ( ) de 7 a 11 anos ( ) acima de 11 anos. 1.2 — Cursos realizados e relacionados à profissão ( ) habilitação em enfermagem ( ) Administração Hospitalar ( ) Chefia de Assessoramento Outro (especifique) .................................................................................................................... De acordo com a sua opinião quais são os objetivos da Residência em Enfermagem? ( ) Aperfeiçoamento técnico-científico e ético da (o) enfermeira (o) em área especializada. ( ) Aquisição de habilidade técnica (promover a experiência de campo). ( ) Aquisição de título. ( ) Obtenção de mão-de-obra "mais barata". Você tem oportunidade de sugerir modificações ao programa de Residência? ( ) Sempre. ( ) Raramente. ( ) Nunca. Como os residentes de Enfermagem aceitam a sua atuação? ( ) São receptivos à orientação, modificando o comportamento visado. ( ) Rejeitam a orientação, causando problemas ao serviço. ( ) São indiferentes. Qual tem sido a contribuição do residente ao Serviço de Enfermagem? ( ) Colabora no desenvolvimento das atividades de enfermagem junto ao paciente e seus familiares. ( ) Agente de mudança de comportamento das(os) enfermeiras(os). ( ) Colabora no desenvolvimento dos programas de treinamento. ( ) Não há contribuição, traz acréscimo de trabalho ao enfermeiro. Outra (especifique) .................................................................................................................................. ). Este resultado reforça a experiência de ALMEIDA1ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975..

No anexo 6.2, respondendo ao sexto item do questionário todas as residentes sugeriram a alteração da carga horária semanal de estágio, de 48 para 40 horas, não havendo outras sugestões.

A Residência de Enfermagem é orientada por um programa que prevê ensino teórico-prático, estágio sob supervisão com atividades específicas e o número de residentes em relação ao coordenador e aos clientes, residente e residente/cliente. Este processo é realizado conforme preconizam ALMEIDA3INPS - Atribuições do Enfermeiro Residente. O. S. N.º SAM 039.17, de 28.06.1976., CASTRO 2CASTRO, H. M. R. — Integração do Ensino e Serviço de Enfermagem com a Rede Hospitalar Governamental. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 28-36, julho/setembro, 1975. e PORTO8PORTO, J. A. — Residência: análise e proporções. Rev. Paul Hosp., 24 (9): 411-416, set., 1976., sendo análogo às proposições da Residência Médica.

5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A avaliação preliminar da Residência de Enfermagem em Unidade Assistencial do INAMPS, revelou resultados estimuladores.

O estudo comparativo das experiências de enfermeiras (os) chefes e enfermeiras residentes aprovou o estágio em vigência com as seguintes condições básicas: existência de ensino teórico-prático, estágio sob supervisão com atividades específicas, relações numéricas supervisor/residente (1/2) e residente/ paciente (1/6) e redução das horas de estágio semanal, de 48 para 40 horas.

Respondendo à questão inicial as autoras definem a Residência de Enfermagem como processo de ensino-aprendizagem, correspondente em nível formal a pós-graduação "sensu lato" dadas as características já descritas. Falta, entretanto, o estabelecimento de convênio com Instituição de Ensino, a fim de garantir determinados outros aspectos.

A atuação do residente neste hospital vem contribuindo para a mudança do papel da (o) enfermeira (o) reconduzindo-a à aproximação do paciente.

Recomenda-se às Chefias de Serviço de Enfermagem que exploram, ao máximo cursos com estágios sob a forma de "Residência", visando o aperfeiçoamento técnico-científico e ético do enfermeiro recém-graduado aliado ao estímulo ao alto senso de responsabilidade pela assistência de enfermagem.

Recomenda-se à Comissão de Aperfeiçoamento Técnico-Profissional do INPS a redução da carga horária semanal de estágio para 40 horas, bem como convênio com Instituição de Ensino conforme comentários já feitos neste trabalho.

  • ALCOFORADO, L.M.A. e Colaboradoras. - Residência de enfermagem um processo de ensino ou de trabalho? Rev. Bras. Enf.; DF, 31:340-354, 1978.
  • Tema Livre — apresentado no XXX CBEn — Belém — Pará, 1978.

ANEXO I

Sr. Chefe:

Tendo em vista a avaliação preliminar do sistema atual de Residência em Enfermagem, solicitamos a sua valiosa colaboração no preenchimento deste questionário.

QUESTÕES

Preencha com um X os parênteses ou complete as respostas segundo a sua opinião ou experiência.

  1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

    • 1.1 — Tempo de exercício profissional

      • ( ) Menos de 2 anos

      • ( ) de 2 a 6 anos

      • ( ) de 7 a 11 anos

      • ( ) acima de 11 anos.

    • 1.2 — Cursos realizados e relacionados à profissão

      • ( ) habilitação em enfermagem

      • ( ) Administração Hospitalar

      • ( ) Chefia de Assessoramento

      • Outro (especifique) ....................................................................................................................

  2. De acordo com a sua opinião quais são os objetivos da Residência em Enfermagem?

    • ( ) Aperfeiçoamento técnico-científico e ético da (o) enfermeira (o) em área especializada.

    • ( ) Aquisição de habilidade técnica (promover a experiência de campo).

    • ( ) Aquisição de título.

    • ( ) Obtenção de mão-de-obra "mais barata".

  3. Você tem oportunidade de sugerir modificações ao programa de Residência?

    • ( ) Sempre.

    • ( ) Raramente.

    • ( ) Nunca.

  4. Como os residentes de Enfermagem aceitam a sua atuação?

    • ( ) São receptivos à orientação, modificando o comportamento visado.

    • ( ) Rejeitam a orientação, causando problemas ao serviço.

    • ( ) São indiferentes.

  5. Qual tem sido a contribuição do residente ao Serviço de Enfermagem?

    • ( ) Colabora no desenvolvimento das atividades de enfermagem junto ao paciente e seus familiares.

    • ( ) Agente de mudança de comportamento das(os) enfermeiras(os).

    • ( ) Colabora no desenvolvimento dos programas de treinamento.

    • ( ) Não há contribuição, traz acréscimo de trabalho ao enfermeiro.

    • Outra (especifique) ..................................................................................................................................

ANEXO II

Sr. Residente:

Tendo em vista a avaliação preliminar do sistema atual de Residência em Enfermagem, solicitamos a sua valiosa colaboração no preenchimento deste questionário.

QUESTÕES

Preencha com um X os parênteses ou complete as respostas, segunda a sua opinião ou experiência.

  1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

    • 1.1 — Idade

      ( ) 21 — 25 anos.

      ( ) 26 — 30 anos.

      ( ) 31 — 35 anos.

      ( ) Acima de 35 anos.

    • 1.2 — Estado civil

      ( ) Solteiro.

      ( ) Casado.

      ( ) Viúvo.

      ( ) Desquitado.

    • 1.3 — Cidade onde concluiu o curso de graduação em Enfermagem: ......................................................................

    • 1.4 — Tempo de exercício profissional:

      ( ) Menos de 1 ano.

      ( ) De 1 a 2 anos.

      ( ) Acima de 2 anos.

      Outro (especifique) ..................................................

    • 1.5 — Possui habilitação em:

      ( ) Enfermagem Médico-Cirúrgica.

      ( ) " Obstétrica.

      ( ) " Saúde Pública.

      ( ) Nenhuma habilitação.

  2. De acordo com a sua opinião quais são os objetivos da Residência em Enfermagem?

    • Apresente apenas uma opção:

    • ( ) Aperfeiçoamento técnico-científico da (o) enfermeira (o) visando maior experiência de campo.

    • ( ) Aperfeiçoamento técnico-científico da (o) enfermeira (o) em área especializada.

    • ( ) Aquisição de habilidade técnica (promover a experiência de campo).

    • ( ) Aquisição de título.

    • ( ) Obtenção de mão-de-obra mais barata?

  3. Você tem oportunidade de sugerir modificações ao Programa de Residência?

    • ( ) Sempre.

    • ( ) Raramente.

    • ( ) Nunca.

  4. Atividades de Enfermagem desenvolvidas no estágio de Residência.

    • 4.1 — Assistenciais:

      • ( ) Aplicação do processo de enfermagem.

      • ( ) Educação da saúde junto aos pacientes e familiares.

      • ( ) Planejamento da assistência de enfermagem.

      • ( ) Assistência aos pacientes e familiares.

      • ( ) Avaliação da assistência oferecida pela equipe de enfermagem.

    • 4.2 — Administrativas:

      • ( ) Administração da Unidade Internação ou Ambulatorial.

      • ( ) Coordenação da Equipe de Enfermagem.

      • ( ) Expede ordens visando a manutenção da disciplina.

      • ( ) Expede ordens visando o cumprimento de tarefas.

      • ( ) Promove a organização do material e ambiente.

      • ( ) Prove recursos materiais para a unidade.

      • ( ) Controla a utilização de material.

      • ( ) Avaliação de pessoal.

      • ( ) Treinamento de pessoal.

      • ( ) Elaboração de relatórios estatísticos.

      • ( ) Elaboração de relatório de atividades.

    • 4.3 — De Pesquisa:

      • ( ) Está elaborando ou elaborou pesquisa em Enfermagem, como autor.

      • ( ) Está elaborando ou elaborou pesquisa em Enfermagem, como colaboradora.

      • ( ) Colaborou em pesquisa da área da Saúde.

      • ( ) Não desenvolveu esta atividade.

  5. Como os enfermeiros aceitam a sua atuação na equipe?

    • ( ) Colaboram, orientando ou elogiando o trabalho de residente.

    • ( ) Rejeitam, desvalorizando o trabalho do residente.

    • ( ) São indiferentes ao trabalho do residente.

  6. Apresente sugestões visando um melhor aproveitamento do estágio no 1.º ano:


6.1 — Tabelas

Tabela I
Distribuição das enfermeiras (os) residentes, segundo o grupo etário e tempo de exercício profissional
Tabela II
Cursos de Habilitação em Enfermagem realizados pelas enfermeiras residentes
Tabela III
Distribuição das (os) enfermeiras (os) chefes segundo o tempo de exercício profissional e cursos realizados — INPS — Hospital do Andaraí — RJ — 1977
Tabela IV
Opinião dM (os) enfermeiras (os) quanto aos objetivos da Residência em Enfermagem
Tabela V
Participação de enfermeiras (os) chefes e residentes na modificação do Programa de Residência
Tabela VI
Opinião dos enfermeiros chefes sobre o comportamento dos enfermeiros residentes
Tabela VII
Atividades de Enfermagem desenvolvidas por enfermeiras residentes
Tabela VIII
Contribuições do residente de Enfermagem segundo a opinião dos enfermeiros chefes

BIBLIOGRAFIA

  • 1
    ALMEIDA, M. H. e OLIVEIRA, C. - Curso de especialização em enfermagem médico-cirúrgica sab a forma de residência. Relato de experiência do 1.º ano. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (2):88-97, abril/junho, 1975.
  • 2
    CASTRO, H. M. R. — Integração do Ensino e Serviço de Enfermagem com a Rede Hospitalar Governamental. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 28-36, julho/setembro, 1975.
  • 3
    INPS - Atribuições do Enfermeiro Residente. O. S. N.º SAM 039.17, de 28.06.1976.
  • 4
    ----, Concessões de bolsa de estudo. R. S. N.º 036.36, de 02.07.1976.
  • 5
    ---- Serviço de Enfermagem do Hospital Andaraí — Programa de Residência em Enfermagem. Rio de Janeiro, 1977.
  • 6
    KARROW, F. J. A. e AMENDOLA, D. R. — Residência Médica, algumas idéias, R. MED. HED., 4 (2/4) :68-69, jun./set./dez., 1975.
  • 7
    MOREIRA, E. B. — Integração, Ensino e Serviço de Enfermagem do INPS na integração Serviço-Escola. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 42-47, jul./set., 1975.
  • 8
    PORTO, J. A. — Residência: análise e proporções. Rev. Paul Hosp., 24 (9): 411-416, set., 1976.
  • 9
    RELATÓRIO FINAL DO III ENCONTRO CENTRO-SUL DE MÉDICOS RESIDENTES. Brasília, 1976.
  • 10
    SBAFFI, F. e MORETTO, R. — Programa de Residência. Análise sob dois enfoques: previdenciário e rural. R. MED., Estado do Rio de Janeiro 42 (3): 214-219, 1975.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul-Sep 1978
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