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Intersubjetividade no olhar interdisciplinar sobre o brincar e a linguagem de sujeitos com risco psíquico

OBJETIVOS:

analisar, em uma perspectiva interdisciplinar, o brincar e a linguagem na interação entre familiares e crianças com risco psíquico, observados na faixa etária entre 21 e 26 meses, e a necessidade de intervenção precoce indicada por clínicos de distintas profissões, confrontando o olhar destes com sua formação teórica e prática clínica na infância.

MÉTODOS:

estudo qualitativo, longitudinal de dezesseis crianças avaliadas com risco psíquico, de um a dezoito meses, por meio dos Índices de Risco ao Desenvolvimento Infantil e entrevistas e que foram reavaliadas, por meio de filmagens de 20 minutos, quando estavam entre 21 e 26 meses, em interação lúdica livre com suas mães. A análise foi realizada por três clínicas experientes em desenvolvimento infantil, uma Terapeuta ocupacional, uma Fonoaudióloga e uma Psicóloga.

RESULTADOS:

doze das dezesseis crianças, apesar de poderem simbolizar durante o brincar, apresentaram alterações na dimensão psicoafetiva nas interações com suas mães, e tiveram indicações de intervenção, clínica (08 crianças) ou orientações breves (04 crianças).Tais resultados foram compatíveis com a ausência de alguns índices de desenvolvimento e presença de risco psíquico.

CONCLUSÃO:

os resultados demonstraram uma relação entre a prática clínica e a formação em pós-graduação dos profissionais, que privilegiou a análise de aspectos psicoafetivos entre a mãe e a criança. Houve relação importante entre alteração do brincar e presença de risco psíquico.

Desenvolvimento Infantil; Risco; Jogos e Brinquedos


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