RESUMO
- O teste de condutividade elétrica (CE) na avaliação do vigor das sementes relaciona-se diretamente com a integridade das membranas celulares e seu uso em espécies florestais é, ainda, restrito. Assim, objetivou-se analisar a eficiência desse teste na avaliação da qualidade fisiológica de sementes e da variabilidade entre árvores matrizes de Handroanthus serratifolius. Sementes de 15 matrizes foram avaliadas quanto à germinação (G%) e ao índice de velocidade de germinação (IVG). No teste de CE foram estudados dois volumes de água (75 e 100 mL) e cinco períodos de embebição (24, 48, 72, 96 e 120 h) das sementes, a 20 e 25 °C. Os dados do teste de germinação foram submetidos à análise de variância em delineamento de blocos casualizados (DBC), seguido de comparação de médias pelo teste de Scott-Knott, e os do teste de CE foram analisados em DBC em esquema de parcelas sub-subdivididas, com desdobramento da interação por análise de regressão polinomial. As matrizes foram divididas em quatro grupos quanto a G% e IVG. O teste de condutividade elétrica separou as matrizes em maior número de grupos, independentemente da temperatura, volume e período de embebição. O teste de CE conduzido a 20 °C, com 25 sementes embebidas em 75 mL de água desionizada por 48 h é adequado para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes e da variabilidade entre matrizes de Handroanthus serratifolius (Vahl) S. O. Grose.
Palavras-chave:
Vigor; Lixiviação; Teste de vigor
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