QUAIS COMPORTAMENTOS TÁTICOS DEFENSIVOS AJUDARIAM O BRASIL A PARAR A ALEMANHA NOS 7 A 1?

RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi verificar quais comportamentos táticos podem predizer a eficiência defensiva de jogadores de futebol de elite. A amostra foi composta por 533 sequências defensivas de seleções semifinalistas da Copa do Mundo FIFA 2014. Foi construído um instrumento ad-hoc com as variáveis: “zona de recuperação da bola”, “pressão defensiva”, “redução de profundidade”, “tempo defensivo gasto”, “número de corredores ocupados”, “número de faltas cometidas” e “número de faltas sofridas”. As sequências táticas foram analisadas com o software Match Vision Studio Premium. A regressão logística multinomial foi aplicada para predizer as chances de sucesso e fracasso de ações coletivas defensivas (P < 0,05). A recuperação da bola na zona defensiva do campo teve aumento de 19 vezes das chances de finalização de gol em comparação com a zona ofensiva média (OR = 19,39; P < 0,01). Por outro lado, reduzir a profundidade defensiva resultou em diminuição de 71% das chances de fazer um gol (OR = 0,29; P < 0,01). Além disso, cada falta cometida aumentou as chances de falha na fase defensiva (OR = 5,39; P < 0,01). Os times que recuperaram a bola longe dos próprios gols e coordenaram sua última linha defensiva para deixar os atacantes em posição de impedimento tiveram sucesso na recuperação da bola. Nível de Evidência IV; Série de casos.

Descritores:
Futebol; Desempenho atlético; Atletas

ABSTRACT

The purpose of this research was to verify which tactical behaviors can predict defensive efficiency among elite football players. The sample was composed of 533 defensive sequences from national teams that were semifinalists in the FIFA World Cup 2014. An ad-hoc instrument was built with the variables: “ball recovery zone”, “defensive pressure”, “removing depth”, “defensive time spent”, “number of occupied corridors”, “number of fouls committed”, and “number of times fouled”. The tactical sequences were analyzed using Match Vision Studio Premium software. Multinomial logistic regression was applied to predict the chances of success and failure of collective defensive actions (P < 0.05). Recovering the ball in the defensive zone of the field had a 19-times better chance of goal completion compared to recovering the ball in the middle offensive zone (OR = 19.39; P < 0.01). On the other hand, removing defensive depth resulted in a decrease of 71% in the chances of completing a goal (OR = 0.29; P < 0.01). Moreover, every foul committed increased the chances of failure in the defensive phase (OR = 5.39; P < 0.01). Teams that recovered the ball far from their own goals and coordinated their last defensive line to leave attackers in an offside position had success in getting the ball back. Level of Evidence IV; Case series.

Keywords:
Football; Athletic performance; Athletes

RESUMEN

El objetivo de esta investigación fue verificar qué comportamientos tácticos pueden predecir la eficiencia defensiva entre los jugadores de fútbol de élite. La muestra estuvo compuesta por 533 secuencias defensivas de selecciones semifinalistas en la Copa Mundial de la FIFA 2014. Se construyó un instrumento ad-hoc con las variables: “zona de recuperación del balón”, “presión defensiva”, “reducción de profundidad”, “tiempo defensivo empleado”, “número de pasillos ocupados”, “número de faltas cometidas” y “número de faltas sufridas”. Las secuencias tácticas se analizaron utilizando el software Match Vision Studio Premium. Se aplicó la regresión logística multinomial para predecir las posibilidades de éxito y fracaso de las acciones colectivas defensivas (P <0,05). La recuperación del balón en las zonas defensivas del campo representó un aumento de 19 veces las posibilidades de finalización del gol en comparación con la zona ofensiva media (OR = 19,39; P <0,01). Por otro lado, eliminar la profundidad defensiva resultó en una disminución del 71% de las posibilidades de marcar un gol (OR = 0,29; P <0,01). Además, cada falta cometida aumentaba las posibilidades de falla en la fase defensiva (OR = 5,39; P <0,01). Los equipos que recuperaron el balón lejos de sus propios arcos y coordinaron su última línea defensiva para dejar a los atacantes en posición de fuera de juego, tuvieron éxito en la recuperación del balón. Nivel de Evidencia IV; Serie de casos.

Descriptores:
Fútbol; Rendimiento atlético; Atletas

INTRODUÇÂO

Durante uma partida, as equipes de futebol estabelecem relações de cooperação e oposição, com um alto grau de imprevisibilidade e aleatoriedade, demonstrando características de um sistema complexo aberto, em que os comportamentos coletivos sobrepõem as características individuais¹,². Para estabelecer a organização e coordenação das ações coletivas, diversos comportamentos táticos defensivos são identificados durante o jogo, com o objetivo de garantir a eficiência defensiva através da recuperação da posse da bola. Desse modo, os treinadores de alto rendimento, durante a preparação dos jogos, poderiam antecipar esses eventos com treinos focados em situações específicas de jogo, evitando o que ocorreu com a seleção brasileira na Copa do Mundo FIFA 2014, algo considerado constrangedor para os amantes do futebol brasileiro.

A observação de situações defensivas permite a identificação e entendimento de características coletivas que contribuem com o desempenho em situações reais de jogo³,⁴. Nesse sentido, os esforços para compreender os fatores que permitem aos jogadores e equipes a alcançarem melhores desempenhos tem sido um dos focos das pesquisas que utilizam a metodologia observacional⁵–¹⁰.

As informações disponíveis na literatura permitem entender que durante a Copa do Mundo FIFA 2010, a interceptação e os comportamentos defensivos seguidos por um passe foram os padrões táticos defensivos mais frequentes pelos semifinalistas³. Adicionalmente, as equipes de alto rendimento normalmente recuperam a bola rapidamente após perdê-la¹¹ e após sofrerem um chute dentro de suas áreas ou advindo de um contra-ataque, além do que, realizar faltas pode aumentar as chances de falhas defensivas¹². Maneiro et al.¹³, que analisaram os indicadores táticos a partir de cobranças de escanteio durante a UEFA Euro 2012, indicaram que as equipes preferem organizar seus sistemas defensivos através da combinação dos métodos individuais e zonais de marcação.

Embora o número de estudos que investigaram a fase defensiva do jogo tenha aumentado nos últimos anos, a maioria das publicações analisaram os comportamentos táticos ofensivos durante da Copa do Mundo FIFA¹⁴–¹⁷. Existe uma ausência de estudos que investigam variáveis que predizem a eficiência defensiva de equipes de futebol. Essas informações podem ajudar os treinadores na identificação de padrões e indicadores que poderiam ser utilizados como referências durante o processo de treino. Portanto, o objetivo do estudo é verificar quais comportamentos táticos podem predizer a eficiência defensiva entre jogadores de futebol de elite.

MÉTODOS

Aplicou-se o método observacional para avaliar a eficiência tática defensiva entre os jogadores. De acordo com a taxonomia específica, o desenho observacional deste estudo pode ser considerado nomotético, à medida em que analisa os comportamentos de diferentes equipes (quatro), de seguimento, com registros contínuos ao longo dos jogos finais da Copa do Mundo FIFA 2014, e com observações independentes entre os times¹⁸.

Amostra

A amostra foi composta por equipes nacionais de futebol que foram semifinalistas da Copa do Mundo FIFA 2014: Alemanha, Argentina, Holanda e Brasil. Para a seleção das equipes, o desempenho na competição foi levado em consideração, isto é, foi assumido que as equipes que alcançaram este estágio foram as que obtiveram maiores níveis de eficácia defensiva. Deste modo, a amostra consistiu de 533 sequências táticas defensivas extraídas de 4 jogos (Brasil 1-7 Alemanha, Holanda 0-0 Argentina, Brasil 0-3 Holanda, e Alemanha 1-0 Argentina). Uma sequência tática defensiva pode ser entendida como uma jogada em que a equipe em questão perde a posse da bola e se coloca entre a bola e o gol defendido, visando evitar que a equipe oponente marque o gol.

A partir dessas sequências, os seguintes critérios de inclusão foram adotados para a seleção das jogadas: I) a sequência ser realizada durante o tempo regulamentar ou durante a prorrogação; II) a filmagem permitir a visualização topográfica do campo e a identificação das variáveis. Como critérios de exclusão, os mais comuns foram: I) jogadas provenientes de bolas paradas; II) cobranças de pênaltis; III) jogadas que terminaram com o desrespeito às regras do jogo, com exceção à regra do impedimento. O comitê de ética local aprovou o projeto (Proc. 2.797.346).

Instrumento observacional

As variáveis adotadas neste estudo foram descritas nas produções de Castelo¹⁹ e Borges & Teixeira²⁰. No entanto, devido à flexibilidade da metodologia observacional, bem como à necessidade de ajustar o protocolo às características dos sujeitos avaliados para enfatizar a validade ecológica e realçar as ações como elas são produzidas em situações reais de jogo, foram adotados os seguintes indicadores tático-técnicos: I) zona de recuperação da bola: o local exato onde a equipe recuperou a posse da bola, de acordo com campograma proposto por Garganta²² e Gréhaigne, Mahut, & Fernandez²¹; II) pressão defensiva: refere-se aos comportamentos pressionantes coletivos aplicados sobre os atacantes; III) remoção de profundidade: coordenação de movimentos de avanço da última linha defensiva para deixar o ataque em impedimento; IV) resultado da ação: sucesso total (recuperação da bola) e sem sucesso (a equipe avaliada sofre o gol ou um chute ao gol); V) tempo gasto defensivamente: duração da fase defensiva, do momento de perda da bola até o momento de recuperação da mesma; VI) número de corredores ocupados: número de corredores predominantemente ocupados durante a fase defensiva do jogo; VII) número de faltas cometidas: quantas vezes a equipe desrespeitou as regras do jogo; VIII) número de chutes sofridos: quantas vezes os atacantes foram capazes de chutar ao gol.

Procedimentos

A coleta de dados ocorreu a partir de vídeos dos jogos gravados por canais de TV aberta. As câmeras dos geradores de imagens responsáveis pelas gravações dos jogos foram localizadas em um plano alto em relação ao campo de jogo, o que facilitou a visualização topográfica do local da partida.

Após as filmagens, os vídeos foram cortados e separados individualmente usando o software Movie Maker®, e analisados a partir do Match Vision Studio Premium, que é uma ferramenta que permite o registro dos comportamentos dos jogadores e das equipes de acordo com um instrumento observacional constituído à priori²³–²⁷.

Para registrar de forma confiável todos os comportamentos executados durante a dinâmica defensiva das seleções, foi adotada a estratégia de observar cada uma das sequências defensivas separadamente, quantas vezes forem necessárias, em velocidade normal ou utilizando o modo de pausa e/ou avanço e retroceder.

Análise estatística

Os dados foram analisados no software SPSS 23.0. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. A Regressão Logística foi realizada para estimar as contribuições relativas dos indicadores táticos defensivos sobre as chances de efetividade das jogadas. O nível de significância adotado foi de 5%.

Para observar a confiabilidade das variáveis, 60 sequências defensivas (11,25% do total) foram selecionadas aleatoriamente e reavaliadas pelo investigador 21 dias após a primeira avaliação. Esse percentual é superior ao recomendado na literatura (10% do total) para verificar a confiabilidade²⁸. Para avaliar a confiabilidade, foram utilizados o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) para variáveis quantitativas e o índice Kappa (K) para variáveis qualitativas. Nesse sentido, foram obtidos os seguintes valores: zona de recuperação da bola (K = 1,00; P <0,01); pressão defensiva (K = 0,81; P = 0,01); remoção de profundidade (K = 0,82; P = 0,01); resultado da ação (K = 1,00; P <0,01); tempo gasto defensivamente (ICC = 0,98; P = 0,01); número de corredores ocupados (ICC = 0,89; P = 0,01); e número de chutes sofridos (ICC = 0,96; P = 0,01).

RESULTADOS

A Tabela 1 indica o carácter preditivo das variáveis independentes do estudo, onde foram encontrados valores significativos em relação às variáveis: zona de recuperação de bola, remoção de profundidade e número de faltas (P < 0,05). Pode-se observar que quando as equipes recuperaram a posse de bola no seu campo defensivo (setor defensivo), as probabilidades de sofrerem uma finalização aumentaram 19,36 vezes quando comparadas com a zona ofensiva média (P <0,01).

Table 1
Contributions of Tactical Variables to the Efficiency of Defensive Sequences.

	OR	CI (95%)	Wald	P
Ball recovery zone 1
Defensive zone	19.36	4.21 – 89.06	14.49	<0.01
Defensive midfielder zone	2.16	0.44 – 10.60	0.90	0.34
Defensive pressure 2
With pressure	1.21	0.69 – 2.09	0.20	0.65
Removing deepness 3
Depth removed	0.29	0.16 – 0.53	16.27	<0.01
Number of occupied corridors	1.16	0.60 – 2.22	0.20	0.65
Number of committed faults	5.39	2.86 – 10.16	27.22	<0.01

• Note. Dependent variable on reference: Suffer kick on goal. OR = Odds Ratio; CI = Confidence interval
• ¹
  Reference = offensive midfielder sector
• ²
  Reference = without pressure
• ³
  Reference = No depth removed.

De acordo com a análise da Regressão Logística, retirar profundidade aos movimentos ofensivos do adversário diminuiu em 71% as hipóteses de sofrer um gol ou de os adversários realizarem uma finalização. Finalmente, cada falta cometida durante a fase defensiva do jogo aumentou em 439% as hipóteses de sofrer um gol.

DISCUSSÃO

O objetivo deste estudo foi verificar a contribuição relativa dos comportamentos táticos defensivos para a eficiência da fase defensiva das seleções de alto nível. Foi possível identificar que as equipes que recuperaram a posse de bola no setor defensivo aumentaram as oportunidades de sofrer uma finalização. A este respeito, os resultados obtidos por Wright, Atkins, Polman, Jones e Sargeson²⁹ corroboram com o presente estudo e apontam que a maioria dos gols sofridos pelas equipes da Premier League inglesa ocorreram depois de roubarem a bola perto do gol adversário (setor defensivo). Os resultados encontrados por Castelo¹⁹, em uma análise do Campeonato Mundial e Europeu entre 1982 e 1994, indicam também que a perda da bola no setor defensivo aumenta o risco de sofrer uma finalização ou um gol. Isto pode causar a desmotivação dos jogadores, pois revela a fragilidade defensiva da equipe. Além disso, a instabilidade emocional causada por um “gol fácil” pode permitir uma sequência de gols da equipe adversária, como aconteceu com a equipe brasileira no Mundial de 2014, garantindo o sucesso da defesa alemã no jogo em questão.

Embora estudos conduzidos por Barreira et al.³ e Almeida et al.²⁷ tenham apontado que as equipes de elite recuperam geralmente a posse de bola em zonas defensivas e defensivas médias, o estudo atual salienta a importância de gerar pressão defensiva através da subida das linhas defensivas no campo de jogo, quando em organização defensiva, com o objetivo de gerar constrangimentos ao adversário durante os tempos de transição ofensiva e organização ofensiva, especialmente quando se encontram na primeira fase de construção do ataque, em locais de campo mais próximos da sua própria meta.

Neste contexto, existem dois comportamentos defensivos principais que poderiam ser aplicados em interação para ter sucesso na recuperação da bola no setor ofensivo. A primeira consiste em compactar linhas defensivas, empurrando a equipe para trás no campo, após o que os atacantes começam a pressionar os adversários nas zonas iniciais. Contudo, se a equipe recuperar a posse de bola, a defesa adversária será mais organizada.

O segundo padrão defensivo refere-se à pressão realizada imediatamente após a perda da bola, em que as linhas defensivas avançam no gramado tentando retirar tempo e espaço das ações ofensivas da equipe adversária, removendo espaços intersetoriais, limitando a elaboração de contra-ataques. Em caso de sucesso na recuperação da posse de bola, a equipe adversária estará mais desorganizada, o que é importante para marcar gols.

Relativamente à pressão defensiva, não houve associação significativa entre as equipes analisadas, indicando que neste estudo não houve qualquer alteração na eficácia defensiva das equipas que atuaram de forma ativa ou passiva. Reagir ativamente à perda da bola é designado na literatura como pressão, que segundo Castelo¹⁹ se caracteriza por uma forte pressão sobre espaços e jogadores adversários que podem continuar a progressão do processo ofensivo, visando à rápida recuperação da posse da bola.

Volgelbein, Nopp e Hökelmann¹¹ avaliaram o tempo de reação do processo de transição defensiva das equipes da Bundesliga na temporada 2010/2011, fazendo uma comparação entre as equipes de acordo com a sua classificação no campeonato e observou que as equipes com melhores classificações voltaram a ter posse de bola em menos tempo em comparação com as outras equipes, sendo a pressão um comportamento coletivo adotado pelas equipes bem sucedidas. Embora este comportamento seja apontado na literatura como fundamental para assegurar a eficácia defensiva, em nosso estudo, a pressão após a perda da bola não foi um preditor de sucesso defensivo (Tabela 1). É possível que a eficiência coletiva no futebol de alto rendimento possa ser explicada por um conjunto de fatores, em vez de uma característica isolada.

Em contraste, foi identificado que a variável “remoção de profundidade” contribuiu positivamente para uma melhor eficiência defensiva, reduzindo as oportunidades de finalização no gol (P<0,05). Por conseguinte, as equipas que mostraram eficácia nos comportamentos defensivos após a perda da bola devem encorajar uma maior aproximação das linhas de marcação, a fim de reduzir o alcance longitudinal da equipe adversária (numa fase ofensiva) e assim reduzir o espaço efetivo de jogo³⁰.

Neste sentido, Bediri³¹, estudou a relação entre comportamentos táticos e aspectos físicos na partida final da Copa do Mundo de Futebol FIFA 2014 e indicou que quando uma equipe se encontra em fase defensiva, procura posicionar as suas linhas o mais alto possível no campo do adversário, eliminando assim a profundidade, reduzindo o espaço de jogo efetivo, e aumentando a pressão na primeira fase de construção ofensiva do adversário, afastando-os de seus objetivos.

Em relação ao número de faltas, observou-se que um aumento do número de faltas cometidas pela equipe esteve associado a uma maior probabilidade de os adversários realizarem uma finalização ao gol, indicando que existe um risco para as equipes que cometem um elevado volume de faltas. Num estudo publicado por Armatas, Yiannakos, Papadopoulou e Galazoulas³², os autores concluíram que existe um grande perigo gerado por faltas cometidas durante a fase defensiva.

Portanto, a análise dos comportamentos táticos através da metodologia observacional realizada neste estudo pode fornecer subsídios para a prática diária dos profissionais envolvidos com os processos de ensino-aprendizagem-treinamento no futebol, indicando como o modelo de jogo a ser desenvolvido pelas equipes pode melhorar com base nos indicadores encontrados. Em síntese, os achados da presente investigação sugerem a importância de um modelo de jogo orientado por blocos defensivos estruturados em regiões médias e altas do campo, que visam adiantar as próprias linhas defensivas para reduzir a estrutura espaço-temporal de jogo do adversário, bem como cometer uma baixa frequência de faltas.

CONCLUSÃO

A seleção brasileira de futebol deveria ter pressionado os adversários nas zonas avançadas do campo, evitando o cometimento de faltas e procurando uma coordenação coletiva na última linha defensiva para deixar os atacantes em posição de impedimento.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e ao Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL (PPGEF) pelo pagamento das taxas de publicação.

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Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  04 Abr 2022
• Data do Fascículo
  Jul-Aug 2022

Histórico

• Recebido
  15 Abr 2021
• Aceito
  13 Set 2021