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Estirando o tapete vermelho: uma crítica às motivações neoliberais orientadoras da promoção de escolas bilíngues públicas para crianças no Brasil

RESUMO:

No que diz respeito a ser uma criança bilíngue no Brasil, não se trata de qualquer forma de bilinguismo, mas aquela que é valorizada. Apesar de sua caracterização, o inglês é visto como uma mercadoria; frequentemente vendido como a única ferramenta responsável pelo desenvolvimento profissional e sucesso financeiro, mesmo quando se trata de crianças. O argumento central neste artigo é que alguns políticos brasileiros fizeram a coisa certa (i.e., promover o Ensino de Língua Estrangeira, neste caso o Inglês ou o Espanhol, para jovens aprendizes) pelo motivo errado (i.e., acreditando que podem promover o Ensino de Língua Inglesa ou Espanhola agora para garantir o sucesso profissional das crianças no futuro). Para ilustrar esse ponto de vista, são considerados trechos de dois políticos brasileiros, além de excertos de outros atores sociais. À medida que o desenrolar, quatro questões são abordadas: (1) Aos desejos de quem uma sociedade do Sul global responde aos interesses; (2) Coisa certa pelos motivos errados?; (3) Quem pode andar no tapete vermelho?; e (4) Onde o tapete mágico promete nos levar?

PALAVRAS-CHAVE:
Neoliberalismo; Educação Linguística; Aprendizes jovens

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