RESUMO
Este artigo problematiza o lugar dos letramentos críticos (LCs) na educação linguística contemporânea. Para tanto, indaga: Em tempos educacionais neoconservadores, onde colocamos a crítica no currículo? O que fica para os professores em relação ao seu comprometimento em educar cidadãos críticos? Os LCs são suficientes? Para responder a essas questões, partimos de cenas do mundo contemporâneo, desvelando as angústias marcadas pela complexa política do “nós” versus “eles”. Em seguida, revisitamos os entendimentos de LCs circulantes no campo para, então, nos lançarmos à leitura de nós mesmos em relação às nossas próprias teorizações e práticas. Nas (in)conclusões, esboçamos algumas orientações que realocam os LCs para além da visão dicotômica entre o micro e o macro, como estratégia educativa no lidar com as frustrações desses tempos.
PALAVRAS-CHAVE:
Letramentos Críticos; educação linguística; políticas; formação docente