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Estudo anatomoclínico da expressão do p53 no adenocarcinoma de endométrio

Clinical and pathological study of p53 expression in endometrial adenocarcinoma

RESUMO DE TESE

Estudo anatomoclínico da expressão do p53 no adenocarcinoma de endométrio

Clinical and pathological study of p53 expression in endometrial adenocarcinoma

Autora: Ângela Favorito Santarém Tonon

Orientador: Prof. Dr. Paulo Traiman

Co-orientador: Prof. Dr. Jorge Nahás Neto

Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ginecologia e Obstetrícia, Área de Concentração em Ginecologia, da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho" (UNESP), em 29 de julho de 2006.

O adenocarcinoma de endométrio é a neoplasia maligna mais comum do trato genital nos países desenvolvidos. Por esse motivo, se faz necessária a descoberta de métodos de avaliação do prognóstico dessa neoplasia por meio de marcadores tumorais, dentre eles, a proteína P53.

OBJETIVO: avaliar as características clínicas das pacientes com adenocarcinoma de endométrio, bem como a correlação dessa neoplasia com a expressão da proteína P53, por meio das variáveis anatomopatológicas e tempo de sobrevida.

MÉTODOS: Trata-se de estudo retrospectivo, com avaliação anatomoclínica em 47 pacientes portadoras de adenocarcinoma de endométrio, tratadas e seguidas no período de 1992 a 2003. Avaliou-se a expressão da proteína P53 pela técnica imunohistoquímica que foi considerada positiva quando a imunorreatividade em padrão nuclear esteve presente. Utilizou-se freqüências simples e relativas para as características clínicas e anatomopatológicas. Para a associação entre a expressão do P53 com tipo histológico e grau de diferenciação tumoral, foram utilizados o teste exato de Fisher ou da Razão de Verossimilhança. O teste de Log-Rank foi aplicado na construção da curva de sobrevida.

RESULTADOS: A incidência do adenocarcinoma de endométrio foi maior em mulheres com mais de 50 anos, multíparas e com tempo de menopausa superior a cinco anos, diabéticas e obesas. A expressão da proteína P53 esteve presente em 29,7% das pacientes, em tumores não-endometrióides (p = 0,006), indiferenciados (p = 0,023) e com menor tempo de sobrevida (p < 0,05).

CONCLUSÕES: esses resultados sugerem que a expressão da oncoproteína P53 pode estar presente nos adenocarcinomas não-endometrióides e indiferenciados, determinando menor tempo de sobrevida.

Palavras-chave: Adenocarcinoma de Endométrio; P53; Sobrevida; Prognóstico

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Abr 2007
  • Data do Fascículo
    Jan 2007
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