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Programa de Profilaxia da Aloimunização Rh(D) da SES-RJ: uma avaliação do seu processo de implantação via casuística de um centro de referência

Alloimmunization Rh(D) Prophylaxis Program of Rio de Janeiro State: an evaluation of its introduction and monitoring

RESUMO DE TESE

Programa de Profilaxia da Aloimunização Rh(D) da SES-RJ: uma avaliação do seu processo de implantação via casuística de um centro de referência

Alloimmunization Rh(D) Prophylaxis Program of Rio de Janeiro State: an evaluation of its introduction and monitoring

Autor: Gustavo Lobato de Azevedo

Orientador: Prof.Dr. Michael Eduardo Reichenheim

Dissertação apresentada ao Departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) para obtenção do grau de Mestre, em 06 de março de 2006.

OBJETIVO: avaliar a capacidade do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) para identificar os casos de Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) ocorridos no Instituto Fernandes Figueira (IFF-FIOCRUZ), a referência no Estado do Rio de Janeiro para assistência ao agravo.

MÉTODOS: foram comparadas as informações clínicas do período neonatal, os documentos relativos ao preenchimento das AIH (Autorização de Internação Hospitalar) e os dados consolidados no SIH-SUS. Os casos foram identificados pelas categorias P55.0 e P56.0 da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), considerando-se o Diagnóstico Principal, o(s) Diagnóstico(s) Secundário(s) e o Procedimento Realizado.

RESULTADOS: de 1998 a 2003, 194 nascidos vivos no IFF-FIOCRUZ receberam o diagnóstico de DHPN. Nos dados do SIH-SUS, 84 casos foram identificados pelo campo Diagnóstico Principal e 41 pelo Diagnóstico Secundário, constituindo um total de apenas 64,4% casos recuperados.

CONCLUSÕES: a utilização do SIH-SUS para estimar a incidência da DHPN não parece recomendável, visto que essa base de dados não identificou um terço dos casos ocorridos no IFF-FIOCRUZ entre 1998 e 2003. As principais razões para esse achado são a não geração de AIH para casos de doença leve e o maior valor de reembolso quando a AIH tem seu preenchimento relacionado à prematuridade. Apesar da disponibilidade da profilaxia, são várias as evidências de que a prevalência da aloimunização mantém-se acima do esperado em nosso meio, confirmando a necessidade de estratégias que contemplem tanto a avaliação da magnitude do agravo como o monitoramento do Programa de Profilaxia da Aloimunização Rh(D).

Palavras-chave: Isoimunização Rh; Eritroblastose fetal; Profilaxia; Sistema Hospitalar; Avaliação em saúde; Sistema Único de Saúde

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Abr 2007
  • Data do Fascículo
    Jan 2007
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