Acessibilidade / Reportar erro

Efeitos da hiperprolactinemia sobre a morfologia e os glicosaminoglicanos no útero de camundongas durante as fases do ciclo estral

Effects of hyperprolactinemia on the morphology and glycosaminoglycan content in the female mouse uterus along the estrous cycle

RESUMO DE TESE

Efeitos da hiperprolactinemia sobre a morfologia e os glicosaminoglicanos no útero de camundongas durante as fases do ciclo estral

Effects of hyperprolactinemia on the morphology and glycosaminoglycan content in the female mouse uterus along the estrous cycle

Autora: Regina Célia Teixeira Gomes

Orientador: Prof. Dr. Manuel de Jesus Simões

Tese apresenteda à Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, para obtenção de Título de Mestre em Ciências, aprovada em 30 de agosto de 2006.

INTRODUÇÃO: a hiperprolactinemia persistente, que resulta em baixa fertilidade, pode acarretar alterações em componentes da matriz extracelular uterina.

OBJETIVOS: avaliar os efeitos da hiperprolactinemia (HPrl) na morfologia e nos glicosaminoglicanos (GAGs) da matriz uterina de camundongas durante as fase do ciclo estral.

MÉTODOS: oitenta camundongas adultas foram divididas em dois grupos de 40 animais tratados durante 50 dias: controle (CTR), com injeções diárias i.p. de 0,2 ml de solução salina fisiológica, e experimental (HPrl), com 200 µg ao dia de metoclopramida. Os animais foram sacrificados conforme a fase (proestro, estro, metaestro e diestro). Amostras dos cornos uterinos foram preparadas para microscopia óptica e para processamento bioquímico. Os GAGs foram extraídos por proteólise, caracterizados por eletroforese em gel de agarose e quantificados por densitometria. O ácido hialurônico (AH) foi determinado em ensaio fluorimétrico ELISA-like. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística utilizando o teste t Student, não pareado.

RESULTADOS: os úteros do grupo HPrl apresentaram endométrio mais proliferado e espesso, independente da fase do ciclo estral. As quantidades de condroitim sulfato, dermatam sulfato e ácido hialurônico foram mais elevadas no grupo HPrl nas fases de proestro, estro e diestro; o heparam sulfato apresentou-se significativamente elevado apenas no metaestro.

CONCLUSÃO: a hiperprolactinemia teve efeitos ciclo estral-dependentes sobre a quantidade de GAGs no útero de camundongas. Possivelmente, estas alterações tenham relação com os problemas de infertilidade devidos a esta condição endócrina.

Palavras-chave: Prolactina; Hiperprolactinemia; Glicosaminoglicanos; Útero (Endométrio/Miométrio)

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    18 Jan 2007
  • Data do Fascículo
    Set 2006
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3421, sala 903 - Jardim Paulista, 01401-001 São Paulo SP - Brasil, Tel. (55 11) 5573-4919 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: editorial.office@febrasgo.org.br