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Norma, território e fronteira: a política ambiental e a expansão da mineração em Minas Gerais1 1 Os autores gostariam de agradecer à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig/APQ - 01223-21) e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), via Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) - Pós-Doutorado Estratégico/Edital 16/2022, pelo financiamento da pesquisa, da revisão e tradução deste artigo, e aos pareceristas por suas críticas e sugestões ao texto.

Resumo

O artigo tem como objetivo debater a política ambiental mineira a partir da observação das normas adotadas e de seus reflexos territoriais, destacando como a flexibilização ocorrida nos anos recentes, nos processos de licenciamento ambiental, influenciou a expansão da fronteira da atividade de mineração para distintas mesorregiões de Minas Gerais. A partir de revisão bibliográfica, pesquisa documental e dados disponíveis no Sistema de Consultas e Decisões de Processos de Licenciamento Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e na Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) do Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema) o texto realiza, inicialmente, a caracterização da institucionalização da política ambiental em Minas Gerais. Em seguida, analisa as mudanças recentes do licenciamento ambiental neste estado e, por fim, indica suas implicações territoriais, a partir do avanço da fronteira do setor mineral e dos territórios corporativos da mineração. As análises das mudanças no licenciamento e da expansão do setor mineral no estado abarcam o período entre 2013 e 2022.

Palavras-chave:
Licenciamento ambiental; Mineração; Território; Fronteira; Minas Gerais

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