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Programa de Orientação de Estudantes do Curso Médico da Famema: Resgatando, Reconstruindo e Buscando Bases para o Fortalecimento

Student Advisor Program at the Marilia School of Medicine: Reclaiming, Rebuilding, and Seeking a Basis for Student Orientation

Resumo:

Num modelo curricular centrado no estudante, é de fundamental importância a responsabilidade institucional para oferecer suporte a este no desenvolvimento da sua autonomia. O programa de orientação de estudantes traduz essa intencionalidade e estabelece esse apoio ao se responsabilizar pela organização e articulação das relações entre estudantes, docentes e gestores com esse fim. Neste trabalho, relatamos o processo de construção do modelo de orientação pela comunidade acadêmcica da Faculdade de Medicina de Marília (Famema), que teve por base as experiências vividas desde a reforma curricular, e apresentamos o Guia do Processo de Orientação de Estudantes do Curso Médico, produto final do projeto desenvolvido em 2002.

Palavras-chave:
Educação Médica; Aprendizagem Baseada em Problemas; Capacitação; Estudantes de Medicina

Abstract:

In a student-centered curricular model, institutional resposability is crucially importante to effer supprt for the development of the student’s autonomy. The student advisor program express this purpose and stablishes such support by taking responsability for organazing the relationship between students, faculty, and administrative staff. This paper reports on the process of stablishing a student advisor model within the academic community at the Marilia School of Medicine (Famema), based on experience sice a curricular reform in the school. The authors also presente the Student Advisor’s Guidebook, the finished product of a plan develop during the year 2002.

Key-words:
Education, Medical; Problem-Based Learning; Training; Students, medical

INTRODUÇÃO

A partir de 1997, a Faculdade de Medicina de Marília (Famema) desenvolveu uma ampla reforma curricular no curso médico, cuja concepção do processo de ensino-aprendizagem passou a ser centrada no estudante, baseada em problemas e orientada à comunidade.

O Programa de Orientação de Estudantes da Famema do Curso Médico nasceu juntamente com essa mudança curricular, visando oferecer suporte à mesma, uma vez que um dos seus eixos centrais consiste no estímulo ao desenvolvimento de uma c:rescente autonomia por parte do estudante, o "aprender a aprender". A implantação desse programa se justifica pelo fato de que o desenvolvimento e a apropriação de uma postura mais autônoma exigem do estudante uma importante mudança enquanto inserção no processo de ensino-aprendizagem, já que sua vida acadêmica, até então, em geral determinava a passividade frente à própria formação. Segundo Venturelli11. Venturelli J. Educación Medica: Nuevos enfoques, metas y métodos. Washington (US): OPAS/OMS; 1997. um programa centrado no estudante deve proporcionar um relacionamento mais estreito entre o discente e o docente, para que, regularmente e em situações de crise, o estudante possa ter uma pessoa que atue como seu conselheiro; esta deve conhecer o sistema educacional e acreditar nele. O modelo de orientação inicialmente proposto como referência na Famema foi baseado no Student Advisor Guide22. Pisa M (advisor chair). Student advisor guide. Hamilton: McMaster University; 2001. da Universidade de McMaster, no Canadá, e teve como objetivo o acompanhamento e apoio à vida acadêmica dos estudantes durante a graduação, favorecendo tanto a elaboração e o desenvolvimento de seus planos individuais de aprendizagem, como o alcance dos objetivos curriculares. Para tanto, cada docente envolvido nesse processo assumiu a orientação de quatro estudantes, acompanhando-os desde a 1a série até o término do curso.

Em 2001, tendo por base informações obtidas com docentes nos diversos espaços de participação - em particular na pesquisa "Uma análise da capacitação docente da Famema sob a perspectiva de docentes envolvidos"33. Chies AB, Damasceno DC, Fiorini VML, Onofri Jr VA. Uma análise da capacitação docente da FAMEMA sob a pers­pectiva dos docentes envolvidos. Anais do XXXIX Congresso Brasileiro de Educação Médica; XI Fórum Nacional de Avaliação do Ensino Médico; 26-30 set. 2001; Belém, ASEM, 2001. p. 64. e nos fóruns anuais de desenvolvimento curricular -, foi identificada a necessidade de maior investimento institucional nesse processo. Até então, a orientação de estudantes constituía uma atividade institucional pouco discutida pela comunidade da Famema, sendo que a maioria dos orientadores estabeleceu sua própria compreensão acerca do programa e do trabalho com seus orientandos, não garantindo uniformidade de condutas e muitas vezes não atendendo às necessidades reais dos estudantes frente às demandas curriculares.

Assim, em 2002, o Programa de Orientação de Estudantes foi incorporado ao Programa de Capacitação Docente da Famema, tendo em vista: a retomada das discussões sobre o processo de orientação; a elaboração de propostas para a definição dos desempenhos referentes ao papel do orientador, do orientando e da coordenação do programa; o aperfeiçoamento desse processo.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO (QUADRO 1)

QUADRO 1
Etapas do Desenvolvimento do Projeto

Para o alcance dos objetivos propostos, foram estabelecidas estratégias de trabalho que contaram inicialmente com o envolvimento dos docentes-orientadores, posteriormente dos estudantes e, por fim, de todos os envolvidos, visando à elaboração de uma síntese que servisse de referência ao processo de orientação na Famema. Um aspecto relevante considerado previamente foi a identificação do papel do orientador como fortemente associado à a provação da escolha, pelos estudantes, das unidades educacionais eletivas, compreendidas na grade curricular da 2a à 6ª séries do curso médico. Como não havia, até então, uma organização sistematizada para o planejamento e desenvolvimento dessas unidades educacionais, fez-se um levantamento de informações sobre os eletivos já realizados, compreendendo principalmente as áreas de conhecimento abrangidas por série e as instituições envolvidas. Com essas informações, elaboramos o Manual das Unidades Educacionais Eletivas44. Villar FDE (coord.). Unidades educacionais eletivas. Marília (SP): FAMEMA; 2002. para o ano de 2002.

Outro aspecto a destacar foi a identificação da necessidade de oferecer, concomitantemente ao desenvolvimento do projeto, uma estrutura adequada para que ocorresse efetivamente uma proximidade maior entre a coordenação do programa, orientadores e estudantes. Essa estrutura incluiu a realização de reuniões, em cada série, entre orientadores e a coordenação do programa, para a apresentação do calendário de encontros orientador-orientando e da grade curricular da série específica, bem como para a discussão de questões levantadas pelo grupo. A estratégia de gerenciamento posterior incluiu: a criação da secretaria do programa de orientação; o controle dos encontros periódicos entre orientadores e orientandos mediante agendamento, intermediado por esta secretaria; a constante atualização dos portfólios dos estudantes, que contêm os instrumentos de avaliação e o impresso em que são registradas as informações principais de cada encontro; a identificação de situações-problema que interferem no adequado desenvolvimento acadêmico do estudante; suporte aos orientadores para o enfrentamento dessas situações.

A Oficina de Orientadores de Estudantes da Famema, realizada em abril de 2002, retomou as discussões com aos orientadores, contando com a participação de 57 docentes, envolvidos naquele momento com a orientação de estudantes da 2a à 6a séries. Os orientadores de estudantes da 11 série não foram incluídos nessa etapa por estarem iniciando suas atividades nessa área, não tendo, ainda, vivência compatível com a discussão proposta. O trabalho foi realizado em dois períodos, sendo que no primeiro a estratégia empregada foi a de discussão em pequenos grupos de docentes, de acordo com as séries de seus orientandos. Com base na vivência do processo de orientação, a tarefa proposta aos grupos foi discutir a possibilidade ou não de adequação e a factibilidade das propostas apresentadas no Student Advisor Guide22. Pisa M (advisor chair). Student advisor guide. Hamilton: McMaster University; 2001. da Escola de Medicina da Universidade de McMaster e no Manual das Unidades Educacionais Eletivas44. Villar FDE (coord.). Unidades educacionais eletivas. Marília (SP): FAMEMA; 2002. em nossa realidade. Para alcançar esse objetivo, o trabalho grupal foi mediado pelas seguintes questões: o que temos prescrito? O que temos hoje? Onde pretendemos e podemos chegar?

No segundo período, a produção de cada grupo foi apresentada e discutida em plenária. Do produto deste encontro resultou uma síntese que representa a visão dos docentes sobre o processo de orientação, bem como suas propostas para o aperfeiçoamento do mesmo.

A segunda fase do trabalho teve como alvo a sensibilização e mobilização dos estudantes em plenárias realizadas por série (2a, 3a e 4a séries), iniciando-se com a apresentação geral do projeto e com o relato do desenvolvimento deste até então. Tais informações foram transmitidas também em reunião com representantes de grupos dos diversos estágios do internato (5a série). Embora tenha sido solicitada a participação de representantes da 6a série, estes não compareceram ao encontro agendado. Com a finalidade de garantir oportunidade de participação expressiva a todos os estudantes, optamos pela realização de discussões nos grupos de tutoria55. Komatsu RS, Lima VV, Zanolli MB, Padilha RQ, Chirelli MQ, Menita RG et al. Manual FAMEMA 2002. Marília (SP): FAMEMA ; 2002. (8 estudantes por grupo, 10 grupos por série). Um cuidado tomado no desenvolvimento desse trabalho foi garantir a mesma constituição dos grupos ao longo dessa etapa. Para isso, as atividades foram realizadas respeitando o calendário escolar, que previa a redistribuição dos estudantes a cada duas unidades educacionais (12 semanas). Tais discussões foram mediadas por representantes de cada grupo, nomeados por seus pares, que haviam se reunido previamente com a coordenação para apresentar a seguinte tarefa a ser desenvolvida: identificar aspectos da orientação que contribuem para a formação acadêmica; identificar fragilidades existentes no processo de orientação; elaborar propostas para aperfeiçoar esse processo. O trabalho dos grupos foi mediado, então, pelas questões: o que temos hoje? Onde queremos chegar?

O produto de cada grupo foi exposto por seu representante e discutido em oficinas da 2a série (junho/2002), 3a série (agosto/2002) e 4a série (novembro/2002). De cada oficina, foi elaborada uma síntese, apresentada como devolutiva pelos representantes aos seus grupos.

A terceira e última fase do trabalho desenvolvido em 2002 teve como elemento fundamental a realização, em novembro, de uma oficina que contou com ampla participação dos orientadores e dos estudantes que tomaram parte da segunda etapa. Nesse momento, deu-se a inclusão de estudantes representantes dos grupos de tutoria e de orientadores da 1a série, considerando-se a experiência dos mesmos durante o ano. A estratégia utilizada foi a mesma das fases anteriores, sendo, no entanto, que os grupos foram compostos por estudantes e docentes. A tarefa solicitada foi a elaboração de propostas para o processo de orientação, a partir da análise e discussão das sínteses das oficinas realizadas previamente com orientadores e orientandos. A produção de cada grupo foi apresentada em plenária, sendo discutidas e votadas as propostas não consensuais. Os resultados desse encontro foram utilizados para a elaboração do Guia do Processo de Orientação, que foi redigido pela coordenação do programa e submetido a análise, reformulações e aprovação da comunidade envolvida, constituindo, assim, o instrumento norteador desse processo na Famema.

GUIA DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDANTES DO CURSO MÉDICO DA FAMEMA

Introdução

O Programa de Orientação de Estudantes da Famema teve início em 1997, juntamente com as inovações curriculares do curso médico, tendo como objetivo o acompanhamento e apoio à vida acadêmica dos estudantes durante a graduação, favorecendo tanto a elaboração e o desenvolvimento de seus planos individuais de aprendizagem, como o alcance dos objetivos curriculares.

Tendo por base informações obtidas com docentes nos diversos espaços de participação - em particular na pesquisa "Uma análise da capacitação docente da Famema sob a perspectiva de docentes envolvidos"33. Chies AB, Damasceno DC, Fiorini VML, Onofri Jr VA. Uma análise da capacitação docente da FAMEMA sob a pers­pectiva dos docentes envolvidos. Anais do XXXIX Congresso Brasileiro de Educação Médica; XI Fórum Nacional de Avaliação do Ensino Médico; 26-30 set. 2001; Belém, ASEM, 2001. p. 64. e nos fóruns anuais de desenvolvimento curricular -, foi identificada a necessidade de maior investimento institucional nesse processo, considerando sua importância num modelo educacional que tem como um de seus eixos centrais o estímulo ao desenvolvimento de uma crescente autonomia por parte do estudante, o "aprender a aprender". Assim, em 2002, o Programa de Orientação de Estudantes foi incorporado ao Programa de Capacitação Docente da Famema, quando se desenvolveu um projeto de trabalho tendo em vista a retomada das discussões sobre o processo de orientação e a elaboração de propostas para a definição dos desempenhos referentes ao papel do orientador e do orientando, assim como para o aperfeiçoamento desse processo.

Este guia representa o produto final do trabalho desenvolvido em 2002 em parceria com estudantes e orientadores, sendo um instrumento que deverá servir de base para o desenvolvimento permanente do programa de orientação, assim como de apoio para estudantes e docentes envolvidos nesse processo.

Papel da Coordenação do Programa de Orientação

A coordenação do Programa de Orientação de Estudantes do Curso Médico da Famema, formalmente vinculada à Diretoria de Graduação, tem como função mediar as relações institucionais entre gestores do curso médico, orientadores e estudantes, favorecendo o desenvolvimento dessa estratégia de apoio educacional ao corpo discente. Para isso, deverá:

  • - Realizar reuniões formais com orientadores, por séries, no início de cada semestre, visando acompanhar e oferecer subsídios ao desenvolvimento do processo de orientação;

  • - Organizar anualmente encontro de orientadores e estudantes para avaliação e reformulações do Programa de Orientação;

  • - Mediante solicitação (de coordenador de série e/ou orientador e/ou estudante), apoiar o processo de orientação em situações específicas em que estejam ocorrendo dificuldades, considerando a singularidade da relação orientador /orientando e o contexto no qual se dá a orientação;

  • - Mediante solicitação (orientador ou orientando) de mudança de orientador, agendar encontro com a dupla para discussão, análise, avaliação e resolução da situação em questão;

  • - Avaliar continuamente o processo de orientação no contexto institucional, estabelecendo mecanismos que garantam seu desenvolvimento, bem como a susten­tação da proposta que encerra.

Papel do Orientador

O orientador do estudante deverá ser um docente com conhecimento e vivência abrangentes da proposta educacional contida no projeto curricular da Famema. Assim, durante os seis anos de graduação, acompanhará a vida acadêmica de seus orientandos, de forma próxima, constituindo um refe­rencial dos mesmos na instituição. Para tanto, deverá:

  • - Acolher ativamente o seu orientando no ingresso no curso médico, tendo em vista a complexidade das situações vivenciadas pelo mesmo nesse momento (mudança de modelo de ensino-aprendizagem, trabalho em grupo, separação da família, etc.);

  • - Apoiar e auxiliar os estudantes na construção de seus planos individuais de aprendizagem ao longo da formação acadêmica, tendo como base as características singulares dos mesmos e suas vivências no processo educacional;

  • - Acompanhar, em processo, o alcance dos objetivos curriculares, proporcionando auxílio nesse sentido, mediante informações trazidas pelos orientandos e/ ou por membros do corpo docente, bem como pelos documentos de avaliação que compõem a pasta do estudante; acompanhar também o desenvolvimento dos planos de recuperação estabelecidos junto ao estudante;

  • - Orientar seus estudantes quanto a dúvidas relativas ao projeto curricular da Famema, eletivos, estágios, monitorias, participação em projetos de iniciação científica e atividades extracurriculares, tendo em vista os planos individuais de aprendizagem e os objetivos curriculares;

  • - Desempenhar o papel de mediador entre a instituição e o estudante em situações consideradas limítrofes pela dupla orientador-orientando.

Papel do orientando

  • - Construir urna relação de proximidade com seu orientador, tendo em vista o acompanhamento de sua vida acadêmica pelo mesmo durante a graduação. Para tanto, deverá:

  • - Manter seu orientador informado a respeito de sua inserção nas atividades curriculares e extracurriculares, com ênfase nos incidentes críticos;

  • - Construir e explicitar, em parceria com o orientador, seus planos individuais de aprendizagem.

Encontros Formais de Orientação - Instruções Gerais

  • - Os encontros formais entre orientador-orientando deverão ocorrer no mínimo cinco vezes ao ano, sendo o primeiro encontro no início do ano, e, posteriormente, na metade e ao final da unidade educacional semestral;

  • - Na primeira reunião do ano, orientador e orientando deverão estabelecer em conjunto o cronograma de encontros formais de orientação, tendo como base o calendário escolar da série do orientando, considerando as datas das avaliações das unidades educacionais, prazos de entrega do programa da unidade educacional eletiva da série, etc.; neste momento, a dupla deverá acordar o melhor meio de comunicação (telefone, e-mail), com o cuidado de que este não substitua o contato pessoal;

  • - A solicitação de retirada da pasta do estudante pelo orientador na secretaria do programa de orientação deverá ocorrer preferencialmente 48 horas antes de cada encontro com o orientando;

  • - A devolução da pasta do estudante deverá ocorrer até 24 horas após o encontro do orientador com o orientando, sendo o orientador o responsável pela mesma desde sua retirada até a devolução;

  • - Todos os contatos deverão ser registrados no campo próprio (dia, hora, tema discutido) da pasta do estudante, seguidos das assinaturas do orientador e do orientando;

  • - Em situações de não comparecimento do orientando e/ou do orientador ao encontro, a falta será registrada, devendo ser justificada na secretaria do programa em até dois dias úteis, seguindo-se um reagendamento pela dupla. A coordenação do Programa de Orien­tação de Estudantes será comunicada pela secretaria caso a dificuldade persista.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • 1
    Venturelli J. Educación Medica: Nuevos enfoques, metas y métodos. Washington (US): OPAS/OMS; 1997.
  • 2
    Pisa M (advisor chair). Student advisor guide. Hamilton: McMaster University; 2001.
  • 3
    Chies AB, Damasceno DC, Fiorini VML, Onofri Jr VA. Uma análise da capacitação docente da FAMEMA sob a pers­pectiva dos docentes envolvidos. Anais do XXXIX Congresso Brasileiro de Educação Médica; XI Fórum Nacional de Avaliação do Ensino Médico; 26-30 set. 2001; Belém, ASEM, 2001. p. 64.
  • 4
    Villar FDE (coord.). Unidades educacionais eletivas. Marília (SP): FAMEMA; 2002.
  • 5
    Komatsu RS, Lima VV, Zanolli MB, Padilha RQ, Chirelli MQ, Menita RG et al. Manual FAMEMA 2002. Marília (SP): FAMEMA ; 2002.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    22 Jun 2020
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2004

Histórico

  • Recebido
    24 Mar 2004
  • Aceito
    30 Jul 2004
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