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Cinco Caminhos para Não Abrir Espaços de Transformação do Ensino Médico

Five Ways for Not Open Transformation spaces in Medical Teaching

Resumo:

Há pelos menos 30 anos, nos momentos de discussão sobre a educação médica que a ABEM tem propiciado, acumulam-se os argumentos sobre a necessidade de mudar a educação médica. Pouco se tem conseguido, no entanto, em termos de resultados efetivos. Pode-se dizer que existe quase uma exigência social de que se mude o processo de formação para que se produzam médicos diferentes. O artigo procura analisar cincos problemas frequentemente relacionados com o fracas­so de diversas tentativas de mudanças da educação médica no país.

O primeiro deles, deixar que a proposta de mudança tenha 'proprietários' ou corra em paralelo ás estruturas de poder da faculdade, curso ou centro, não acumulando poder suficiente para implementar projetos inovadores. O segundo problema é tratar de maneira simplista e superficial problemas complexos como concepção pedagógica e metodologias de ensino-aprendizagem.

O terceiro problema é tentar construir a proposta de mudança dentro dos limites da universidade. O quarto erro é continuar tratando o processo de formação de maneira fragmentada.

O último problema diz respeito à tendência de acentuar as contradições e a dicotomia entre as especialidades no processo de formação e na prática profissional, especialmente entre a clínica e a saúde coletiva.

Descritores:
Educação médica - tendências; Aprendizado baseado em problemas

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