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Peróxido de hidrogênio como atenuador do estresse salino na fisiologia e biomassa de maracujazeiro amarelo

RESUMO

O sucesso do cultivo de maracujazeiro amarelo na região semiárida do Nordeste brasileiro está condicionado à capacidade da cultura em desenvolver-se sob condições de estresse salino, fazendo-se necessário identificar técnicas capazes de amenizarem os efeitos deletérios ocasionados pela irrigação com águas de elevada salinidade. Neste contexto, objetivou-se avaliar a fluorescência, pigmentos fotossintéticos e biomassa de maracujazeiro amarelo cultivado sob estresse salino e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação, com o delineamento experimental de blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 4 × 4, os quais consistiram de quatro valores de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,7; 1,4; 2,1 e 2,8 dS m-1) e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 20, 40 e 60 µM). A irrigação com água de CEa a partir de 1,4 dS m-1 comprometeu a eficiência fotoquímica, os pigmentos fotossintéticos e a produção de fitomassa do maracujazeiro amarelo. A aplicação de peroxido de hidrogênio na concentração de 20 µM promoveu os maiores valores para fluorescência variável e máxima e conteúdo de carotenoides constituindo-se como alternativa para aclimatação do maracujazeiro ao estresse salino. A aplicação de peroxido de hidrogênio em concentração superior a 20 µM intensificou o estresse salino sobre o maracujazeiro.

Palavras-chave:
Passiflora edulis f. flavicarpa Deneger; mitigação; salinidade; fisiologia

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