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Uma nota sobre o risco de contágio, perfil dos trabalhadores e a pandemia de COVID-19 no Brasil* * A presente pesquisa foi desenvolvida no Projeto COVID Data Analytics (http://covid.dcc.ufmg.br/), financiado pelo PrPq/UFMG/SESU/MEC (23072.211119/2020-10). Agradecemos, em especial, as contribuições dos bolsistas Ana Luiza Macêdo dos Santos e Matheus Alexandre Irias de Oliveira.

Resumo

Este artigo investiga o perfil dos trabalhadores por risco de contágio nas atividades econômicas e suas interfaces com a contaminação por COVID-19. Utilizando a PNAD COVID19 e outras fontes, empregou-se análises descritivas, taxas de ocorrência e razões de sexo. Verificou-se 5,7 milhões de trabalhadores em atividades com alto risco de contágio, com predomínio de mulheres, brancos e pessoas entre 20 e 50 anos. Quanto maior o risco de contágio da atividade econômica, maior foi a proporção de trabalhadores com sintomas de síndrome gripal, sendo mais predominante entre mulheres e negros. Esse perfil é similar ao dos contaminados por COVID-19: mulheres, entre 30 e 60 anos.

Palavras-chave
condições de trabalho; composição da força de trabalho; sexo; cor; COVID-19

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