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Alterações na composição florística das algas da Praia de Boa Viagem (Niterói, RJ)

Changes in the marine flora of the Boa Viagem beach (Niterói, RJ)

Resumos

A Baía de Guanabara no decorrer da ocupação de suas margens sofreu uma continua degradação, levando-a a grandes modificações em seu entorno e a inúmeros danos ambientais. Além de uma significativa alteração paisagística, ocorreu também uma queda na qualidade de suas águas, devido ao lançamento de grande quantidade de efluentes não tratados (domésticos e industriais). Este trabalho teve como objetivo inventariar a flora algácea da praia de Boa Viagem (Niterói, RJ), compará-la com levantamentos realizados há três décadas. Os resultados mostraram desaparecimento de 30 táxons (49%) outrora existentes no início da década de 70 e o aparecimento de 14 espécies (23%). A flora atual é dominada por Ulva fasciata Delile e Enteromorpha compressa (L.) Nees, espécies potencialmente indicadoras de poluição orgânica. Tais resultados evidenciam que, ao longo dessas três décadas, uma série de impactos trouxe profundas alterações na comunidade de macroalgas.


During the past three decades, the Guanabara Bay suffered continuous degradation, leading to severe changes in the surrounding area and environmental damages. Besides significant loss of its natural landscape, the quality of its water decreased with continuous disposal of non-treated domestic organic sewage and industrial effluents. The present study aimed to survey the algal flora of Boa Viagem beach (Niterói, RJ) and to compare it with information gathered three decades ago. Results showed a decrease of 30 taxa (49%) of the algal species and an increase of 14 species (23%) in comparison with algal flora recorded three decades ago. The actual algal flora is dominated by Ulva fasciata Delile and Enteromorpha compressa (L.) Nees, species indicative of organic pollution. These results elucidate the environmental impacts caused upon the macroalgae community of the Guanabara Bay during throughout the period.

Benthos; flora; Guanabara Bay; organic pollution; seaweeds


Alterações na composição florística das algas da Praia de Boa Viagem (Niterói, RJ)

ANDRÉ TAOUIL1 1 . Universidade Estadual do Norte Fluminense, CBB, LCA. Av. Alberto Lamego 2000, 28015-620 Campos dos Goytacazes, RJ Brasil. ,3 1 . Universidade Estadual do Norte Fluminense, CBB, LCA. Av. Alberto Lamego 2000, 28015-620 Campos dos Goytacazes, RJ Brasil. e YOCIE YONESHIGUE-VALENTIN2 1 . Universidade Estadual do Norte Fluminense, CBB, LCA. Av. Alberto Lamego 2000, 28015-620 Campos dos Goytacazes, RJ Brasil.

(recebido: 19 de dezembro de 2001; aceito: 5 de junho de 2002)

ABSTRACT– (Changes in the marine flora of the Boa Viagem beach (Niterói, RJ)). During the past three decades, the Guanabara Bay suffered continuous degradation, leading to severe changes in the surrounding area and environmental damages. Besides significant loss of its natural landscape, the quality of its water decreased with continuous disposal of non-treated domestic organic sewage and industrial effluents. The present study aimed to survey the algal flora of Boa Viagem beach (Niterói, RJ) and to compare it with information gathered three decades ago. Results showed a decrease of 30 taxa (49%) of the algal species and an increase of 14 species (23%) in comparison with algal flora recorded three decades ago. The actual algal flora is dominated by Ulva fasciata Delile and Enteromorpha compressa (L.) Nees, species indicative of organic pollution. These results elucidate the environmental impacts caused upon the macroalgae community of the Guanabara Bay during throughout the period.

RESUMO– (Alterações na composição florística das algas da Praia de Boa Viagem (Niterói, RJ)). A Baía de Guanabara no decorrer da ocupação de suas margens sofreu uma continua degradação, levando-a a grandes modificações em seu entorno e a inúmeros danos ambientais. Além de uma significativa alteração paisagística, ocorreu também uma queda na qualidade de suas águas, devido ao lançamento de grande quantidade de efluentes não tratados (domésticos e industriais). Este trabalho teve como objetivo inventariar a flora algácea da praia de Boa Viagem (Niterói, RJ), compará-la com levantamentos realizados há três décadas. Os resultados mostraram desaparecimento de 30 táxons (49%) outrora existentes no início da década de 70 e o aparecimento de 14 espécies (23%). A flora atual é dominada por Ulva fasciata Delile e Enteromorpha compressa (L.) Nees, espécies potencialmente indicadoras de poluição orgânica. Tais resultados evidenciam que, ao longo dessas três décadas, uma série de impactos trouxe profundas alterações na comunidade de macroalgas.

Key words - Benthos, flora, Guanabara Bay, organic pollution, seaweeds

Introdução

As comunidades de macroalgas marinhas, por serem compostas de organismos sésseis, sofrem efeitos de diversos elementos do meio circundante, o que as faz excelentes sensores biológicos das condições ambientais e das tendências evolutivas de seus ecossistemas (Borowitzka 1972, Littler & Murray 1975, Levine 1984, Ducrotoy 1999, Díez et al. 1999).

A eutrofização, corresponde a um complexo processo caracterizado pelo enriquecimento das águas com nutrientes, o qual afeta os organismos de forma diferenciada e pode provocar distúrbios que afetam a diversidade e a distribuição de comunidades (Gorostiaga & Díez 1996). Em geral, o ambiente responde com alterações e, freqüentemente, simplificação da estrutura das comunidades (Díez et al. 1999, Leaf & Chatterjee 1999).

A Baía de Guanabara vem sofrendo, ao longo das últimas décadas, progressivo comprometimento ambiental em decorrência de despejos domésticos e industriais não tratados. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de alterações da diversidade algácea na praia de Boa Viagem, Município de Niterói, RJ. Esta avaliação compreendeu um inventário florístico e sua comparação com levantamentos realizados há 30 anos por Yoneshigue-Braga (1970a, b, 1971, 1972a, b). Estes resultados servirão também para se verificar, no futuro, os efeitos do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara.

Material e métodos

Área de estudo - A Baía de Guanabara tem 377 km2, com perímetro de 131 km. A sua profundidade média atual é de 7,6 m, com volume d'água de 3,058 × 109 m3 (Amador 1997).

A carga de efluentes despejada diariamente na Baía de Guanabara corresponde a 465 toneladas de esgotos domésticos, sendo que apenas 68 toneladas são tratadas. A carga orgânica é de 400 toneladas, das quais 64 toneladas correspondem a carga industrial. A carga de metais pesados é de 0,3 toneladas, a carga de óleo é de 7 toneladas e a carga orgânica de lixo doméstico de 6 toneladas (Teixeira et al. 1987, Mayr et al. 1989, Lavrado et al. 1991, SOSP 1992).

A praia de Boa Viagem (figura 1) pode ser classificada como moderadamente batida, tendo como característica principal ser formada por costões rochosos e pequenos blocos de rocha (matacões), entremeados por areia. A salinidade varia entre 32,1 e 36,9 ‰, a temperatura oscila entre 22,4 e 24,9 ºC e a transparência da água obtida por disco de Secchi entre 2,3 e 2,7 m, com concentrações de fósforo total entre 1,93 a 4,84 µM e de clorofila a entre 4,0 e 28 µg.l-1 (Mayr et al. 1989, Paranhos et al. 2001). Araújo (1989) registrou, para esta praia, concentrações de fosfato de 1,26 ± 0,53 µM, de nitrito de 0,97 ± 0,63 µM e de amônia de 11,62 ± 8,69 µM.


A escolha do local de coleta deu-se em função dos seguintes fatores: (i) existência de informações pretéritas acerca da distribuição da flora algácea local (Yoneshigue-Braga 1970a, b, 1971, 1972a, b, Mitchell et al. 1979, Teixeira et al. 1987), bem como estudos sobre aspectos ecológicos envolvendo a comunidade de macroalgas desta praia (Teixeira et al. 1984a, b, Carneiro et al. 1987) e (ii) a identificação da praia de Boa Viagem como moderadamente impactada de acordo com Teixeira et al. (1984a, 1987) e Morand & Briand (1996). Coleta das amostras - Foram efetuadas quatro coletas sazonais arbitrárias (outubro de 1996, fevereiro de 1997, maio de 1997 e agosto de 1997) das macroalgas nos costões rochosos e matacões da praia de Boa Viagem, sempre em marés baixas. Os espécimens algáceos foram retirados do substrato através de espátula de pedreiro, raspando-o integralmente a fim de serem obtidas plantas inteiras sem prejuízo de suas bases (Yoneshigue-Braga 1970a, b, 1971, 1972a, b). Essas amostras foram imediatamente fixadas numa solução de formol comercial a 4% preparada em água do mar tamponada com bórax, sendo em seguida triadas em laboratório.

A identificação taxonômica seguiu as técnicas clássicas usadas em Ficologia (Joly 1965, Yoneshigue-Braga 1970a, b, 1971, 1972a, b, Mitchell et al. 1979, Yoneshigue 1985, Amado-Filho 1991 e Wynne 1998). Foram considerados, portanto, os caracteres que compõem a morfologia externa (hábito geral, tipo de fixação, organização do talo e presença de órgãos de reprodução) e a morfologia interna (tipos de células corticais, medulares e outras estruturas quando presentes). Os cortes transversais das frondes foram efetuados à mão livre por meio de uma lâmina de barbear. As medidas das estruturas foram tomadas em pelo menos cinco exemplares de cada espécie.

Resultados

Foram encontrados, no total, 45 táxons (tabela 1), sendo uma Phaeophyta (2%); 16 Chlorophyta (36%) e 28 Rhodophyta (62%). Na primavera foram encontradas 31 espécies, no verão 25, no outono 32 e no inverno 26 espécies (figura 2, tabela 1) e 17 espécies ocorreram nas quatro estações do ano (tabela 1). Quatro espécies foram registradas no outono e inverno, três foram observadas no verão e outono, e outras, ainda, estiveram presentes em duas ou três estações do ano (tabela 1).


A fisionomia das comunidades foi dominada por algas verdes com talos foliáceos, filamentosos e cenocíticos. As espécies de algas vermelhas filamentosas (por exemplo, Ceramium spp. e Polysiphonia spp., exceto C. clavulatum) e a única alga parda detectada (Feldmannia irregularis), ocorreram de modo epifítico apenas em Codium decorticatum.

A escolha do local de coleta deu-se em função dos seguintes fatores: (i) existência de informações pretéritas acerca da distribuição da flora algácea local (Yoneshigue-Braga 1970a, b, 1971, 1972a, b, Mitchell et al. 1979, Teixeira et al. 1987), bem como estudos sobre aspectos ecológicos envolvendo a comunidade de macroalgas desta praia (Teixeira et al. 1984a, b, Carneiro et al. 1987) e (ii) a identificação da praia de Boa Viagem como moderadamente impactada de acordo com Teixeira et al. (1984a, 1987) e Morand & Briand (1996).

Discussão

Comparando-se o número total de espécies encontradas na praia de Boa Viagem, por Yoneshigue-Braga (1970a, b, 1971, 1972a, b) há quase trinta anos e o presente trabalho, constatou-se o desaparecimento de 30 táxons na área de estudo. As espécies que mais representam esta redução pertencem a Chlorophyta, com 4 táxons, Phaeophyta, com dez táxons a menos e Rhodophyta, com decréscimo de dezesseis táxons.

Comparações com levantamentos realizados por Yoneshigue-Braga (1970a, b, 1971, 1972a, b), que encontrou 62 taxa repartidos entre 18 Chlorophyta (29%), 11 Phaeophyta (18%) e 33 Rhodophyta (53%) mostram significativa redução do número de espécies (tabela 2). Comparações com outros trabalhos como os de Mitchell et al. (1979), Teixeira et al. (1984a, 1987) e Carneiro et al. (1987), que não tiveram o levantamento florístico como meta principal, podem levar a superestimativa dos dados, em relação aos de Yoneshigue-Braga (1970a, b; 1971; 1972a, b), que visaram especificamente o levantamento da macroflora de algas da Baía de Guanabara.

A praia de Boa Viagem apresentou, visualmente, uma maciça predominância de espécies de Chlorophyta. Nossos dados mostraram redução no número de espécies da flora local e o desaparecimento progressivo das algas pardas e vermelhas ao longo de três décadas (Carneiro et al. 1987, Teixeira et al. 1987). Resultados semelhantes foram encontrados por Borowitzka (1972), Edwards (1972), Oliveira-Filho & Berchez (1978), Munda (1980, 1996), Hardy et al. (1993) e Bellgrove et al. (1997).

O desaparecimento de espécies, sobretudo as Phaeophyta de grande e pequeno porte, tais como Sargassum spp., Padina spp., Spatoglossum schroederi, Giffordia spp. e Bachelotia antillarum, pode estar associado à toxicidade de compostos orgânicos antropogênicos presentes nos esgotos doméstico e industrial não tratados e à sua interferência nos ciclos de vida das algas pardas (Jaenicke 1977, Teixeira et al. 1987, Bellgrove et al. 1997). Por outro lado, a presença dos gêneros Codium, Gelidium, Gelidiella, Gymnogongrus e Amphiroa entre outros, é característica de ambientes moderadamente impactados (Teixeira et al. 1987, Gorostiaga & Díez 1996). Essas espécies podem ser utilizadas como bioindicadoras em programas de despoluição e indicam o nível de degradação da área impactada (Munda 1980, 1996, Mitchell et al. 1990).

Uma informação importante foi o registro de 14 novas ocorrências semelhante ao registrado por Oliveira-Filho & Berchez (1978) para a baía de Santos. Gelidium pusillum, Gastroclonium parvum e Polysiphonia howeii embora não citadas por Yoneshigue-Braga (1970a, b, 1971, 1972a, b) foram observadas por Teixeira et al. (1984a, 1987) e Carneiro et al. (1987) não constituindo-se em novas ocorrências para esta praia.

O incremento da eutrofização ao longo de trinta anos perturbou com decréscimo a diversidade e alterou a composição específica das macroalgas marinhas no ecossistema estuarino da baía de Guanabara, como caracterizado na área de estudo. Ressalta-se a necessidade do contínuo acompanhamento na composição específica das macroalgas levando-se também em consideração a estrutura de suas comunidades.

Agradecimentos – Este trabalho foi realizado sob os auspícios do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico (CNPq, Proc. AI 521783/96-0), do Fundo Mundial para a Natureza no Brasil (WWF CSR 101-98) e do Pronex 661421/1996-1 aos quais os autores expressam seus agradecimentos.

2. Universidade Federal do Rio de Janeiro, CCS, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica. Bloco A, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, 21941-590 Rio de Janeiro, RJ Brasil.

3. Autor para correspondência: ataouil@uenf.br

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  • 1
    . Universidade Estadual do Norte Fluminense, CBB, LCA. Av. Alberto Lamego 2000, 28015-620 Campos dos Goytacazes, RJ Brasil.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Ago 2003
    • Data do Fascículo
      Dez 2002

    Histórico

    • Recebido
      19 Dez 2001
    • Aceito
      05 Jun 2002
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