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Tomografia computadorizada helicoidal sem contraste e ultra-sonografia na avaliação de emergência dos pacientes com cólica renal: comparação prospectiva

Resumos de Artigos

Tomografia computadorizada helicoidal sem contraste e ultra-sonografia na avaliação de emergência dos pacientes com cólica renal: comparação prospectiva.

Sheafor DH, Hertzberg BS, Freed KS, et al. Nonenhanced helical CT and US in the emergency evaluation of patients with renal colic: prospective comparison. Radiology 2000;217:792¾7.

Objetivos: Comparar a tomografia helicoidal sem contraste (TC) com a ultra-sonografia (US), para a detecção de urolitíase.

Material e métodos: Durante um período de nove meses, em 45 pacientes (média de idade de 44 anos; média de peso de 92,5 kg) foram realizadas, prospectivamente, tanto TC helicoidal (colimação de 5 mm; "pitch" de 1,5) quanto US dos rins, ureteres e bexiga. A avaliação pela US incluiu uma cuidadosa procura por cálculo ureteral. A presença de cálculo e obstrução e diagnósticos incidentais foram registrados. Dados clínicos, cirúrgicos e/ou de imagem foram obtidos de todos os pacientes. O teste McNemar foi usado para comparar os grupos.

Resultados: Os diagnósticos incluíram 23 casos com cálculo ureteral, e um caso cada de carcinoma de células renais, apendicite, estenose de junção pieloureteral, hematoma subcapsular renal, colelitíase, calcinose medular e mielolipoma. A TC detectou 22 de 23 cálculos ureterais (sensibilidade de 96%) e a US detectou 14 de 23 cálculos ureterais (sensibilidade de 61%). Houve diferença na sensibilidade, com significância estatística (p = 0,02). A especificidade para cada técnica foi de 100%. Quando os métodos foram comparados para a detecção em casos com achados clínicos relevantes (por exemplo: hidronefrose unilateral e/ou urolitíase), a sensibilidade da US e da TC aumentou para 92% e 100%, respectivamente. Um caso de apendicite não foi diagnosticado à US; no entanto, calcinose medular e mielolipoma não tiveram o diagnóstico feito pela TC.

Conclusão: A TC helicoidal sem contraste tem alta sensibilidade para a detecção de cálculos ureterais, quando comparada à US.

Ana Carina Gamboa da Silva

Médica Pós-graduanda (PG3) do Departamento de Radiologia da UFF

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    14 Maio 2002
  • Data do Fascículo
    2002
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