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Editorial

Temos a satisfação de apresentar a primeira edição de 2015 da Revista de Administração Contemporânea (RAC). A edição apresenta seis trabalhos na forma de Artigos, uma discussão na seção de Documentos e Debates, e uma Nota Bibliográfica. Buscamos, neste editorial, descrever rapidamente os trabalhos publicados na edição, bem como trazer referências adicionais associadas aos temas abordados nos artigos. Com isso, o leitor pode identificar a atualidade dos tópicos e ter contato com trabalhos que tragam diferentes perspectivas, métodos e escopos de análise.

O primeiro artigo, Síntese dos Principais Critérios, Métodos e Subproblemas da Seleção de Fornecedores Multicritério, de Patricia Guarnieri, realiza uma “revisão sistemática da literatura ... abrangendo artigos publicados nas bases ISI Web of Knowledge e Scopus, no período de 2001 a 2012”. O texto aborda “os principais critérios, métodos e subproblemas da seleção de fornecedores”.

A análise destaca o caráter multicriterial de seleção de fornecedores no contexto da cadeia de suprimentos. Ampla literatura dá suporte a mecanismos de escolha de fornecedores, conforme destacado no estudo. Mais recentemente, a evolução da computação tem permitido que diversas técnicas tradicionais sejam integradas. Por exemplo, o artigo de Liao e Kao (2010)Liao, C.-H., & Kao, H.-P. (2010). Supplier selection model using Taguchi loss function, analytical hierarchy process and multi-choice goal programming. Computers & Industrial Engineering, 58(4), 571-577. doi: 10.1016/j.cie.2009.12.004, incorporado ao estudo, estabelece um modelo de seleção de fornecedor usando função de perda de Taguchi, Analytic Hierarchy Process (AHP), e programação com objetivos de múltiplas escolhas. Além disso, o trabalho de Rezaei, Fahim e Tavasszy (2014)Rezaei, J., Fahim, P. B. M., & Tavasszy, L. (2014). Supplier selection in the airline retail industry using a funnel methodology: conjunctive screening method and fuzzy AHP. Expert Systems with Applications, 41(18), 8165-8179. doi: 10.1016/j.eswa.2014.07.005 aborda um procedimento que incorpora um método de triagem conjuntivo associado ao AHP baseado em lógica fuzzy. Destaca-se ainda que métodos multicriteriais fuzzy AHP para problemas de seleção de fornecedores são também abordados em outros estudos, como, por exemplo, o de Ku, Chang e Ho (2010).

No segundo artigo, Evaluating Supply Chain Management: A Methodology Based on a Theoretical Model, Alexandre Tadeu Simon, Luiz Carlos Di Serio, Silvio Roberto Ignacio Pires e Guilherme Silveira Martins estudam “uma metodologia para avaliar o grau de adesão das empresas a partir de um modelo conceitual” de gestão da cadeia de suprimentos, envolvendo “a análise de 11 eixos referenciais que foram estabelecidos por meio de processos-chave de negócios.”

O trabalho parte de proposta de Cooper, Lambert e Pagh (1997)Cooper, M. C., Lambert, D. M., & Pagh, J. D. (1997). Supply chain management: more than a new name for logistics. The International Journal of Logistics Management, 8(1), 1-14. doi: 10.1108/09574099710805556, que sugere uma gestão da cadeia de suprimentos, estendendo o escopo contemplado pela logística. No contexto de estruturas de avaliação da cadeia de suprimentos, trabalhos como o de Estampe, Lamouri, Paris, Brahim-Djelloul (2013)Estampe, D., Lamouri, S., Paris, J.-L., & Brahim-Djelloul, S. (2013). A framework for analysing supply chain performance evaluation models. International Journal of Production Economics, 142(2), 247-258. doi: 10.1016/j.ijpe.2010.11.024, que fazem uma revisão de modelos separando-os em grade com sete camadas, e o de Chardine-Baumann e Botta-Genoulaz (2014)Chardine-Baumann, E., & Botta-Genoulaz, V. (2014). A framework for sustainable performance assessment of supply chain management practices. Computers & Industrial Engineering, 76, 138-147. doi: 10.1016/j.cie.2014.07.029, que analisa o desempenho sob a perspectiva do desenvolvimento sustentável, também constituem referências úteis. É importante destacar que artigos que tratam especificamente de avaliação de green supply chain management também estão cada vez mais presentes internacionalmente, como, por exemplo, em Ahi e Searcy (2015)Ahi, P., & Searcy, C. (2015). An analysis of metrics used to measure performance in green and sustainable supply chains. Journal of Cleaner Production, 86(1), 360-377. doi: 10.1016/j.jclepro.2014.08.005 e, no caso brasileiro, em Alves e Nascimento (2014)Alves, A. P. F., & Nascimento, L. F. M. (2014). Green supply chain: protagonista ou coadjuvante no Brasil? Revista de Administração de Empresas, 54(5), 510-520. doi: 10.1590/S0034-759020140505.

Associado ao tema de sustentabilidade, o terceiro artigo, Mercado Voluntário de Carbono: Análises de Cobenefícios de Projetos Brasileiros, de Danielle Soares Paiva, Luz Garcia Fernandez, Andréa Cardoso Ventura, Guineverre Alvarez e José Célio Silveira Andrade, discute “os cobenefícios em prol do desenvolvimento sustentável de projetos do mercado voluntário de carbono no Brasil”. Dentre os diversos resultados, foram identificados que “os projetos com melhores contribuições estavam registrados em padrões de certificação que exigem o atendimento a indicadores que vão além da redução de emissão de gases de efeito estufa”.

Destaca-se que o tema ligado a cobenefícios em mercados voluntários de carbono é atual, principalmente no contexto de mercados emergentes. Por exemplo, Torres, MacMillan, Skutsch e Lovett (2015)Torres, A. B., MacMillan, D. C., Skutsch, M., & Lovett, J. C. (2015) ‘Yes-in-my-backyard’: spatial differences in the valuation of forest services and local co-benefits for carbon markets in Mexico. Ecological Economics, 109, 130-141. doi: 10.1016/j.ecolecon.2014.11.008 analisam, a partir de uma abordagem experimental, direcionadores de valor associados a serviços de carbono de florestas no México, enquanto Jiang, Dong, Kung e Geng (2013)Jiang, P., Dong, W., Kung, Y., & Geng, Y. (2013). Analysing co-benefits of the energy conservation and carbon reduction in China's large commercial buildings. Journal of Cleaner Production, 58(1), 112-120. doi: 10.1016/j.jclepro.2013.04.039 e Kapshe, Kuriakose, Srivastava e Surjan (2013)Kapshe, M., Kuriakose, P. N., Srivastava, G., & Surjan, A. (2013). Analysing the co-benefits: case of municipal sewage management at Surat, India. Journal of Cleaner Production, 58(1), 51-60. doi: 10.1016/j.jclepro.2013.07.035 analisam cobenefícios de projetos na China e na Índia, respectivamente. Na literatura nacional, trabalhos sobre crédito de carbono podem ser vistos em Andrade e Costa (2008)Andrade, J. C. S., & Costa, P. (2008). Mudança climática, Protocolo de Kyoto e mercado de créditos de carbono: desafios à governança ambiental global. Organizações & Sociedade, 15(45), 29-45. doi: 10.1590/S1984-92302008000200002, e Conejero e Neves (2007)Conejero, M. A., & Neves, M. F. (2007). Gestão de créditos de carbono: um estudo multicasos. Revista de Administração, 42(2), 113-127. doi: 10.1590/S0080-21072007000200001.

Ainda na linha de sustentabilidade, o quarto artigo, A Regulamentação Ambiental Conduzindo Estratégias Ecoinovativas na Indústria de Papel e Celulose, de Marlete Beatriz Maçaneiro, Sieglinde Kindl da Cunha, Marcos Roberto Kuhl e João Carlos da Cunha, investiga “a associação da regulamentação ambiental com a adoção de estratégias de ecoinovação proativas e reativas na indústria brasileira de celulose, papel e produtos de papel.” A pesquisa indica “que as organizações participantes deste estudo consideram a regulamentação ambiental como condutora de estratégias de ecoinovação proativas”, identificando oportunidades “para melhoria de produtividade e competitividade”.

Reforçando a relevância da discussão do tema de sustentabilidade no âmbito de países específicos, Demirel e Kesidou (2011)Demirel, P., & Kesidou, E. (2011). Stimulating different types of eco-innovation in the UK: Government policies and firm motivations. Ecological Economics, 70(8), 1546-1557. doi: 10.1016/j.ecolecon.2011.03.019 analisam políticas governamentais no Reino Unido, e Kesidou e Demirel (2012)Kesidou, E., & Demirel, P. (2012). On the drivers of eco-innovations: Empirical evidence from the UK. Research Policy, 41(5), 862-870. doi: 10.1016/j.respol.2012.01.005 e Cai e Zhou (2014)Cai, W.-G., & Zhou, X.-l. (2014). On the drivers of eco-innovation: empirical evidence from China. Journal of Cleaner Production, 79(15), 239-248. doi: 10.1016/j.jclepro.2014.05.035 investigam direcionadores da ecoinovação, estudando, respectivamente, os casos britânico e chinês. Em estudo de caso de empresa brasileira no setor de cerâmica, Farias, Costa, Freitas e Cândido (2012)Farias, A. S., Costa, D. S., Freitas, L. S., & Cândido, G. A. (2012). Utilização de eco-inovação no processo de manufatura de cerâmica vermelha. Revista de Administração e Inovação, 9(3), 154-174. doi: 10.5773/rai.v9i3.846 buscam tipificar a ecoinovação.

O quinto artigo, Educação Corporativa e Desenvolvimento de Lideranças em Empresas Multisite, de Ticiana Nunes Moscardini e Amarolinda Klein, discute “quais estratégias e TIC vêm sendo utilizadas na Educação Corporativa para o desenvolvimento de lideranças em organizações multisite.” Os resultados indicam que as “estratégias de ensino e aprendizagem mais utilizadas são: aulas expositivas e debates; a modalidade presencial predomina e a utilização das TIC é limitada, sendo as tecnologias utilizadas os Ambientes Virtuais de Aprendizagem e ferramentas da Web 2.0.”

Pesquisas sobre tecnologia e desenvolvimento de lideranças tornam-se relevantes na medida em que os ambientes virtuais possibilitam novas perspectivas de gestão. Por exemplo, Lee, Lee, Seo e Choi (2015)Lee, D. S.; Lee, K. C., Seo, Y. W., & Choi, D. Y. (2015). An analysis of shared leadership, diversity, and team creativity in an e-learning environment. Computers in Human Behavior, 42, 47-56, doi: 10.1016/j.chb.2013.10.064 estudam, a partir de uma perspectiva de rede social, diversidade de gênero, liderança compartilhada e criatividade de equipe. Já Avolio, Sosik, Kahai e Baker (2014)Avolio, B. J., Sosik, J. J., Kahai, S. S., & Baker, B. (2014). E-leadership: re-examining transformations in leadership source and transmission. The Leadership Quarterly, 25(1), 105-131. doi: 10.1016/j.leaqua.2013.11.003 examinam como tecnologias avançadas de informação transformam a liderança nas organizações.

Ainda sob a perspectiva de tecnologia de informação ligada à administração, mais particularmente, para a área de marketing, no sexto artigo, Motivações da Comunicação Boca a Boca Eletrônica Positiva entre Consumidores no Facebook, Daniel Buarque Tubenchlak, Diego de Faveri, Marco Tulio Zanini e Rafael Goldszmidt investigam “as motivações subjacentes ao comportamento de comunicação boca a boca eletrônica (BAB-e) positiva sobre produtos, serviços e marcas no site de redes sociais Facebook, no contexto brasileiro.” Resultados da pesquisa apontam para o “papel moderador da força dos laços sociais na relação entre preocupação com outros consumidores e comunicação BAB-e positiva.”

O tema do artigo sugere a importância da tecnologia na prática de gestão e na teoria de administração. Exemplo de outros estudos que envolvem comunicação boca a boca eletrônica pode ser visto em Bao e Chang (2014)Bao, T., & Chang, T.-l. S. (2014). Finding disseminators via electronic word of mouth message for effective marketing communications. Decision Support Systems, 67, 21-29. doi: 10.1016/j.dss.2014.07.006, que analisa elementos disseminadores que contribuem para efetividade do marketing. Além disso, os trabalhos de Cheung e Thadani (2012)Cheung, C. M. K., & Thadani, D. R. (2012). The impact of electronic word-of-mouth communication: A literature analysis and integrative model. Decision Support Systems, 54(1), 461-470. doi: 10.1016/j.dss.2012.06.008 e de King, Racherla e Bush (2014)King, R. A., Racherla, P., Bush, V. D. (2014). What we know and don't know about online word-of-mouth: a review and synthesis of the literature. Journal of Interactive Marketing, 28(3), 167-183. doi: 10.1016/j.intmar.2014.02.001 apresentam revisões interessantes sobre o BAB-e. Estudos publicados em periódicos nacionais como, por exemplo, Bentivegna (2002)Bentivegna, F. J. (2002). Fatores de impacto no sucesso do marketing boca a boca on-line. Revista de Administração de Empresas, 42(1), 79-87. doi: 10.1590/S0034-75902002000100008, Kimura, Basso e Martin (2008)Kimura, H., Basso, L. F. C., & Martin, D. M. L. (2008). Redes sociais e o marketing de inovações. Revista de Administração Mackenzie, 9(1), 157-181. doi: 10.1590/S1678-69712008000100008 e Abbade, Flora e Noro, (2014)Abbade, E. B., Flora, A. D., & Noro, G. B. (2014). A influência interpessoal em redes sociais virtuais e as decisões de consumo. Revista de Administração da UFSM, 7(2), 265-278. doi: 10.5902/19834659497 também tratam o marketing boca a boca eletrônico, sob diversas perspectivas, seja por meio de modelagem teórica ou análise empírica.

É relevante destacar que as referências adicionais apresentadas sugerem que os temas tratados são atuais e suscitam o debate acadêmico, tanto no âmbito nacional quanto internacional. Esta edição da RAC traz ainda a seção Documentos e Debates, na qual são discutidos aspectos de Crescimento Organizacional sob diferentes perspectivas. O debate inicia-se com um texto de Rene Eugenio Seifert e Fabio Vizeu, submetido à análise e à discussão de Eduardo Kazuo Kayo e Alexandre de Almeida Faria.

A edição termina com Nota Bibliográfica de autoria de Poty Colaço Fonseca, que analisa a obra A Intersetorialidade na Agenda das Políticas Sociais, organizada por Giselle Lavinas Monnerat, Ney Luiz Teixeira de Almeida e Rosimary Gonçalves de Souza.

Uma boa leitura a todos e um ótimo 2015!

Herbert Kimura

Universidade de Brasília – UnB

Editor-chefe da RAC

Referências

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Feb 2015
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