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Depressão Pós-Parto: evidências do poder preditivo do Apoio Social e Relacionamento Conjugal

Resumo

O objetivo foi avaliar o apoio social e o relacionamento conjugal em mulheres com e sem depressão pós-parto (DPP), investigando a relação entre esses construtos e os impactos positivos e negativos de cada um deles para a DPP. Conduziu-se um estudo transversal com 67 mulheres (32 com depressão e 35 sem depressão) com filhos com idade entre 51 e 77 dias. Os resultados indicaram que mulheres com DPP (avaliadas por meio da EPDS) relataram menor percepção de apoio social e identificaram seus relacionamentos conjugais como mais conflituosos. No modelo hierárquico, variáveis demográficas (idade do bebê e escolaridade materna) e relacionamento conjugal explicaram em parte a variância dos sintomas de DPP. O apoio social não se revelou um preditor significativo no modelo. Entre os avaliados, a qualidade do relacionamento conjugal foi o mais importante para minimizar o risco de desenvolvimento de DPP, sendo um aspecto passível de intervenções por profissionais da saúde.

Palavras-chave:
Maternidade; Saúde mental; Psicologia preventiva; Conflito conjugal; Relações interpessoais

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