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POR UMA CRIMINOLOGIA ANTIRRACISTA: CHACINAS POLICIAIS COMO PERSISTÊNCIA E REINVENÇÕES DO CONTROLE RACIAL BRASILEIRO

HACIA UNA CRIMINOLOGÍA ANTIRRACISTA: MASACRES POLICIALES COMO PERSISTENCIA Y REINVENCIONES DEL CONTROL RACIAL BRASILEÑO

TOWARDS AN ANTI-RACIST CRIMINOLOGY: POLICE MASSACRES AS PERSISTENCE AND REINVENTIONS OF BRAZILIAN RACIAL CONTROL

Resumo

O estudo tem como objetivo explorar as persistências e reinvenções de um saber-poder que, através do racismo criminológico, vem operando pela estatização da morte da juventude negra e favelada. Neste sentido, o artigo analisa como o “medo branco” tem sido um histórico operador político que busca legitimar o controle racial no Brasil desde a abolição formal da escravatura, através de políticas criminais e urbanas. Com o objetivo de destacar a persistência do racismo criminológico, busca-se intercalar discussões sobre a necropolítica nas atuais racionalidades da segurança pública e o colonialismo presente nas chacinas policiais em territórios favelados e periféricos. Discute-se, assim, a necessidade de uma criminologia antirracista com a convocação da Psicologia Social a assumir seu irrecusável compromisso ético-político do antirracismo.

Palavras-chave:
Criminologia; Racismo; Colonialismo; Chacinas; Necropolítica

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