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De Malba Tahan a Mello e Souza: a construção de uma identidade (1923-1938) 1 1 Editor responsável: Helena Sampaio https://orcid.org/0000-0002-1759-4875 2 2 Normalização, preparação e revisão textual: Ailton Carneiro da Silva Junior (Tikinet) revisao@tikinet.com.br 3 3 Apoio: Pesquisa financiada pelo PNPD-CAPES. A autora agradece a Propesp - UFPA o financiamento da tradução do artigo para a língua inglesa.

De Malba Tahan a Mello e Souza: la construcción de una identidad (1923-1938)

Resumo

O objetivo deste artigo é estabelecer os paralelos existentes entre as mudanças ocorridas no final da década de 1920 concernentes ao ensino da matemática no Brasil e a produção ficcional de Júlio Cézar de Mello e Souza (Malba Tahan). O período escolhido para análise está circunscrito entre o início da década de 1920 e a publicação de O homem que calculava, em 1938. Parte-se do pressuposto de que Malba Tahan, “escritor árabe”, surge antes do escritor Mello e Souza, ou seja, como um escritor “árabe”. O processo de identificação com o pseudônimo foi gradual. Na época da publicação dos primeiros contos havia dúvidas quanto à autoria, enquanto em 1938 já era conhecido de todos que Malba Tahan era o pseudônimo de Mello e Souza. Pretende-se, portanto, trabalhar com dois aspectos. Um deles está voltado à forma como Mello e Souza se colocou como escritor de ficção ao longo dos anos. O outro condiz com a sua atividade como educador e os reflexos em sua produção ficcional, em especial, na obra O homem que calculava. Ambos partem do pressuposto de que houve um processo de construção de identidade perante o público.

Palavras-clave
Malba Tahan; historia de la educación matemática; prensa y literatura

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