Este artigo apresenta um modelo de equilíbrio espacial de preços em um mercado oligopolizado de derivados de petróleo. Até o ano de 1997, o mercado brasileiro era caracterizado pelo monopólio estatal da Petrobrás, a qual permaneceu, até 2001, como a única empresa autorizada a importar derivados de petróleo. Com vários agentes operando no mercado, o governo deixou de fixar os preços para a Petrobrás, que passou a determinar os preços baseada na competição com outros agentes. Neste cenário, surgem algumas questões relativas aos níveis de preços a serem oferecidos no mercado e relativas à capacidade das refinarias nacionais de competir com produtos importados. Para responder a estas e outras questões, um novo modelo de equilíbrio espacial de preços para um mercado oligopolizado foi desenvolvido, considerando as características especiais da produção de derivados. Um algoritmo iterativo do tipo Gauss-Seidel, com ajustes seqüenciais, foi desenvolvido e aplicado com dados do mercado brasileiro. O modelo proposto, o algoritmo e a aplicação são discutidos no trabalho. Este modelo pode ser usado por autoridades reguladoras e pelas companhias do setor.
indústria petrolífera; modelo de equilíbrio espacial de preços