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Sexualidade e reprodução

Sexuality and reproduction

Sexualité et reproduction

Resumos

Ao contrário do que se supõe ainda hoje, as sociedades organizam e intervém nos diferentes momentos da seqüênciado processo reprodutivo, desde a organização social do coito, da gravidez, do parto e da amamentação, ao número e ã socialização das crianças, sendo todo momento da seqüência reprodutiva um terreno possível de decisão, de gestão e de conflito. Os aspectos que comandam a organização desses diferentes momentos estão relacionados com as formas de organização social, a divisão sexual do trabalho, os sistemas de representação e, em particular, as concepções acercadas formas das relações entre os sexos. Dependendo da configuração desses aspectos num dado momento, é possível falar em diferentes sistemas ou diferentes modelos de reprodução. Discutem-se aqui algumas hipóteses sobre a construção, enquanto tipo ideais, desses modelos.


Contrary to what many suppose even today, societies organize and inter-vene in different moments of the sequence of the reproductive process, from the social organization of coitus, pregnancy, childbirth, and nursing the number and to child education. Every moment of the reproductive sequence offers an opportunity for decision-making, management, and conflict. The factors tliat govern the organization of these different moments are related to forms of social organization, the sexual division of labor, systems of representation, and, especially, conceptions regarding the forms of relations between the sexes. Depending on the configuration of these factors at any given moment, we may even speak in terms of different systems or different models of reproduction. The paper discusses some hypotheses on the construction of such models, as ideal types.


Contrairement à ce qu'on croit encore de nos iours, les sociétés assument un rôle d'organisation et d'intervention à chacun des différents moments qui constituent la séquence du processus de reproduction, depuis l'organisation sociale du coít, de la grossesse, de l'accouchement et de l'allaitement jusqu'àu nombre et à la socialisation des enfants. Chaque moment de la séquence reproductive offre un terrain possible de décisinn, de gestion et de conflit. Les aspects qui déterminent l'organisatíon de ces différents moments sont liés aux formes d'organisation sociale, à la division sexuelle du travail, aux systèmes de représentation et, en particulier, aux conceptions ayant trait aux formes de rapports entre les sexes. Selon la configuration que ces aspects assument à un moment donné, on peut vraiment parler de l'existence de différents systèmes ou de différents modèles de reproduction. L'auteur analyse ici quelques unes des hypothèses ayant trait à construction de ces modèles en tant que types idéaux.


Sexualidade e reprodução

Sexuality and reproduction

Sexualité et reproduction

Maria Andréa Loyola

Professora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

RESUMO

Ao contrário do que se supõe ainda hoje, as sociedades organizam e intervém nos diferentes momentos da seqüênciado processo reprodutivo, desde a organização social do coito, da gravidez, do parto e da amamentação, ao número e ã socialização das crianças, sendo todo momento da seqüência reprodutiva um terreno possível de decisão, de gestão e de conflito. Os aspectos que comandam a organização desses diferentes momentos estão relacionados com as formas de organização social, a divisão sexual do trabalho, os sistemas de representação e, em particular, as concepções acercadas formas das relações entre os sexos. Dependendo da configuração desses aspectos num dado momento, é possível falar em diferentes sistemas ou diferentes modelos de reprodução. Discutem-se aqui algumas hipóteses sobre a construção, enquanto tipo ideais, desses modelos.

ABSTRACT

Contrary to what many suppose even today, societies organize and inter-vene in different moments of the sequence of the reproductive process, from the social organization of coitus, pregnancy, childbirth, and nursing the number and to child education. Every moment of the reproductive sequence offers an opportunity for decision-making, management, and conflict. The factors tliat govern the organization of these different moments are related to forms of social organization, the sexual division of labor, systems of representation, and, especially, conceptions regarding the forms of relations between the sexes. Depending on the configuration of these factors at any given moment, we may even speak in terms of different systems or different models of reproduction. The paper discusses some hypotheses on the construction of such models, as ideal types.

RESUME

Contrairement à ce qu'on croit encore de nos iours, les sociétés assument un rôle d'organisation et d'intervention à chacun des différents moments qui constituent la séquence du processus de reproduction, depuis l'organisation sociale du coít, de la grossesse, de l'accouchement et de l'allaitement jusqu'àu nombre et à la socialisation des enfants. Chaque moment de la séquence reproductive offre un terrain possible de décisinn, de gestion et de conflit. Les aspects qui déterminent l'organisatíon de ces différents moments sont liés aux formes d'organisation sociale, à la division sexuelle du travail, aux systèmes de représentation et, en particulier, aux conceptions ayant trait aux formes de rapports entre les sexes. Selon la configuration que ces aspects assument à un moment donné, on peut vraiment parler de l'existence de différents systèmes ou de différents modèles de reproduction. L'auteur analyse ici quelques unes des hypothèses ayant trait à construction de ces modèles en tant que types idéaux.

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1 Admite-se assim, como aponta Paola Tabet, um tratamento social mínimo da reprodução, para quem esta dicotomia — fecundidade natural e dirigida (controlada) — é uma construção ideológica que permite esvaziar as relações de poder e de sexo da análise da reprodução, eliminar os homens e fazer da fecundidade um problema exclusivamente das mulheres, e mesmo da idade das mulheres. TABET, P., "Fertilité naturelie, reproduction forcée". In: L'Arraisonnement des Femmes, Cahiers de l'Homme, Paris, EHESS, 1985.

2 TABET, P., op. cií.

3 Alguns trabalhos na área da antropologia e da sociologia já se referiam ao caráter performa-tivo da sociedade em relação ao próprio corpo humano. Conferir especialmente os estudos de Mareei Mauss, "As técnicas corporais", in: M AUSS M., Sociologia e Antropologia, Vol. II. São Paulo, EPU/EDUSP, 1976; RODRIGUES J.C., Tabu do Corpo. Rio de Janeiro, Achiamé, 1983; BERGER P. & Luckmaii T. A construção social da realidade, Petrópolis, Vozes, 1973.

4 Alguns autores vêem essa especificidade biológica da espécie humana como dando origem ao próprio mecanismo de aliança e, portanto, da sociedade humana. (Jacques RUFFIE, O Sexo e a Morte. Rio, Nova Fronteira, 1988; e ROBIN Fox, "As condições da evolução sexual". In: Sexualidades Ocidentais, São Paulo, Brasiliense, 1986). Segundo Fox, as circunstâncias em que se desenvolvem hoje os relacionamentos sexuais e o processo reprodutivo representam uma reafirmação do modelo inventado pelo Homo sapiens de iniciação e da aliança, que deverá ser respeitado enquanto a produção de novas gerações depender do controle das relações sexuais. Para ele, conferir à desarticulação contemporânea da família nuclear um caráter patológico significaria tomá-la como ponto de partida, quando na verdade ela não é senão manifestação de um modelo que a antecede.

5 Ao que tudo indica, Tabet refere-se ao conceito freudiano de pulsão. De fato, este é marcado pela referência ao campo psicanalítico. Em Freud, o conceito de pulsão aponta para uma ligação fundamental entre o nível somáticoeopsíquico. Apulsão seriao representante mental de processos somáticos. Dentre os vários aspectos da pulsão (fonte, força, objetivo, deslocamentos e objeto), o objeto é para Freud o que há de mais variável na pulsão, não havendo entre ambos nenhuma ligação original. A relação estabelecida entre pulsão e objeto se deve unicamente à exigência de satisfação pela pulsão, sendo a escolha do objeto determinada pela história de cada um, não havendo portanto ligação natural (constitucional) entre ambos. [FREUD S., "Pulsions et destins des pulsions". In: Metapsychologie. Paris, Folio-Gallimard, 1968, pp. 11-44.

6 Heterossexualidade porque este modelo deve ser exercido mesmo quando não diretamente ligado à reprodução. A função da prostituição regulamentada é de canalizar a sexualidade extraconjugal e de mantê-la conforme a natureza [CORBIN A., Les filies de Noce: misere sexuelle et prostitution. Paris, Flammarion, 1982, citado por Tabet).

7 A oposição pertinente para os homens — na sociedade romana, por exemplo — não é aquela entre amor das mulheres ou amor dos homens, mas aquela entre atividade e passividade e aquela entre liberdade amorosa e conjugalidade exclusiva. Ser ativo é ser macho, independentemente do sexo do parceiro. Já a mulher é passiva por definição. [VEYNE, P., "A homossexualidade em Roma", in: Sexualidades ocidentais. Rio, Brasiliense, 1985] .

8 Embora o modelo tradicional de divisão de trabalho entre os sexos ainda predomine, com menos força na esfera social e mais fortemente na esfera doméstica, as mudanças são significativas. E mesmo nos países menos desenvolvidos, onde a influência do modelo patrimonialista ainda se faz sentir. [LOYOLA M.A. e ABUJ ANRA M., A divisão sexual do trabalho. Cadernos do Cebrap, Nova Série, ne 4(4):1-148, 1985.

9 POLLAK M., "A homossexualidade masculina, ou a felicidade no gueto?" In: Sexualidades ocidentais, op. cit.

10 FOUCAULT M., "O combate da castidade". In: Sexualidades ocidentais, op. cit., e História da sexualidade I— a vontade de saber, Rio, Graal, 1979.

11 SENNETT R., O Declínio do homem público — as tiranias da intimidade. São Paulo. Companhia das Letras, 1988.

12 ARIES P., "Reflexões sobre a história da homossexualidade". In: Sexualidades ocidentais, op. cit.

13 KAUFMANN J.C., Le chatear du Foyer, analyse au repli domestique, Paris, Méridiens Klincksieck, 1988.

14 BATTAGLIOLA F„ Lafln du mariage, Paris, Syros/Alternatives, 1988.

15 BEJIN A., "O casamento extraconjugal nos dias de hoje." Sexualidades ocidentais np rit

16 Cf. BOURDIEU P., "Avenir de classe et causalité du probable". Revue Française de Sociologie, XV. 1, 1974 e BOURDIEU P„ S AINT-MARTIN M. de — "Le patronat", in: Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 20-1978, p. 3-82.

17 Como chama atenção Singly essa transformação tem sido freqüentemente esquecida por aqueles, como Shoter, que vêm na conciliação entre amor e casamento, ocorrida no Ocidente a partir da metade do século XVIII, o sinal de uma transformação das funções do casamento: os casamentos não são mais arranjados porque sua função não é mais a de garantir a continuidade social das gerações a de permitir o apaziguamento afetivo dos cônjuges. [SINGLY. François de. Fortune et infortune de la femme marieé, Paris, PUF, 1987, p. 185, SHORTER E., Naissance de lafamille moderne, Paris, Le Seuil, 1977, pp. 551-583. Citado por SINGLY],

18 A homologia estrutural dos dois processos permanece invisível porque, de um lado, existe uma certa defasagem entre ambos, e, de outro lado, porque as ideologias tendem a deixar por conta da "natureza" a fecundidade e mesmo as mulheres.

19 BERQUÓ E., e LOYOLA M.A., "União dos sexos e estratégias reprodutivas no Brasil". Revista Brasileira de Estudos de População. São Paulo, ABEP, 1(l12):35-98,jan./dez., 1984; BERQUÓ E. e CA VENAGHI S., 1988. "Oportunidades e fatalidades. Um estudo demográfico das pessoas que moram sozinhas. ln: Anais do VI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, v. I, Olinda, PE.; BERQUÓ E., OLIVEIRA M.C.F.A. de & CA VEN AGHI S.M., 1990: Arranjos Familiares "não-canônicos" no Brasil. Apresentado no VI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, Caxambu (MG); OLIVEIRA M.C.F.A. de & BERQUÓ E., 1988. The Family in Brazil: Demographic analysis and Recent Trend. Trabalho apresentado no Seminar Theories of Family Change, Comrn.ittee on Family Demography and Life Course, lOSPP, Tokyo, Japan, dezembro; FRY P., 1982. "Da hierarquia à igualdade: a construção histórica da homossexualidade no Brasil. ln: FRY P., Para inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro, Ed. Zabar; BERQUÓ E., "A família no século XXI: um enfoque demográfico. ln: Revista Brasileira Estudos Populacionais, São Paulo, V. 6, nº2,p.I-120,jul./dez., 1989.

20 Cf. LOYOLA M.A., SOARES B.M. e CORREA M.D.v., Homogamia, representações e expectativas em torno do amor e do casamento e reprodução social, Rio de Janeiro, em especial a parte referente a "Observações sobre o etlws amoroso do grupo estudado, de Bárbara Musumeci Soares, IMS, 1988 (mimeo). Relatório de Atividades apresentado à ABEP; SALEM T., "0 casal igualitário: princípios e impasses". ln: Revista Brasileira de Ciências Sociais, ng 9, 1989.

  • 1 Admite-se assim, como aponta Paola Tabet, um tratamento social mínimo da reprodução, para quem esta dicotomia fecundidade natural e dirigida (controlada) é uma construção ideológica que permite esvaziar as relações de poder e de sexo da análise da reprodução, eliminar os homens e fazer da fecundidade um problema exclusivamente das mulheres, e mesmo da idade das mulheres. TABET, P., "Fertilité naturelie, reproduction forcée". In: L'Arraisonnement des Femmes, Cahiers de l'Homme, Paris, EHESS, 1985.
  • 2 TABET, P., op. cií. 3 Alguns trabalhos na área da antropologia e da sociologia já se referiam ao caráter performa-tivo da sociedade em relação ao próprio corpo humano. Conferir especialmente os estudos de Mareei Mauss, "As técnicas corporais", in: M AUSS M., Sociologia e Antropologia, Vol. II. São Paulo, EPU/EDUSP, 1976;
  • RODRIGUES J.C., Tabu do Corpo. Rio de Janeiro, Achiamé, 1983;
  • BERGER P. & Luckmaii T. A construção social da realidade, Petrópolis, Vozes, 1973.
  • 4 Alguns autores vêem essa especificidade biológica da espécie humana como dando origem ao próprio mecanismo de aliança e, portanto, da sociedade humana. (Jacques RUFFIE, O Sexo e a Morte. Rio, Nova Fronteira, 1988;
  • e ROBIN Fox, "As condições da evolução sexual". In: Sexualidades Ocidentais, São Paulo, Brasiliense, 1986).
  • Segundo Fox, as circunstâncias em que se desenvolvem hoje os relacionamentos sexuais e o processo reprodutivo representam uma reafirmação do modelo inventado pelo Homo sapiens de iniciação e da aliança, que deverá ser respeitado enquanto a produção de novas gerações depender do controle das relações sexuais. Para ele, conferir à desarticulação contemporânea da família nuclear um caráter patológico significaria tomá-la como ponto de partida, quando na verdade ela não é senão manifestação de um modelo que a antecede. 5 Ao que tudo indica, Tabet refere-se ao conceito freudiano de pulsão. De fato, este é marcado pela referência ao campo psicanalítico. Em Freud, o conceito de pulsão aponta para uma ligação fundamental entre o nível somáticoeopsíquico. Apulsão seriao representante mental de processos somáticos. Dentre os vários aspectos da pulsão (fonte, força, objetivo, deslocamentos e objeto), o objeto é para Freud o que há de mais variável na pulsão, não havendo entre ambos nenhuma ligação original. A relação estabelecida entre pulsão e objeto se deve unicamente à exigência de satisfação pela pulsão, sendo a escolha do objeto determinada pela história de cada um, não havendo portanto ligação natural (constitucional) entre ambos. [FREUD S., "Pulsions et destins des pulsions". In: Metapsychologie. Paris, Folio-Gallimard, 1968, pp. 11-44.
  • 6 Heterossexualidade porque este modelo deve ser exercido mesmo quando não diretamente ligado à reprodução. A função da prostituição regulamentada é de canalizar a sexualidade extraconjugal e de mantê-la conforme a natureza [CORBIN A., Les filies de Noce: misere sexuelle et prostitution. Paris, Flammarion, 1982,
  • citado por Tabet). 7 A oposição pertinente para os homens na sociedade romana, por exemplo não é aquela entre amor das mulheres ou amor dos homens, mas aquela entre atividade e passividade e aquela entre liberdade amorosa e conjugalidade exclusiva. Ser ativo é ser macho, independentemente do sexo do parceiro. Já a mulher é passiva por definição. [VEYNE, P., "A homossexualidade em Roma", in: Sexualidades ocidentais. Rio, Brasiliense, 1985]
  • 8 Embora o modelo tradicional de divisão de trabalho entre os sexos ainda predomine, com menos força na esfera social e mais fortemente na esfera doméstica, as mudanças são significativas. E mesmo nos países menos desenvolvidos, onde a influência do modelo patrimonialista ainda se faz sentir. [LOYOLA M.A. e ABUJ ANRA M., A divisão sexual do trabalho. Cadernos do Cebrap, Nova Série, ne 4(4):1-148, 1985.
  • 9 POLLAK M., "A homossexualidade masculina, ou a felicidade no gueto?" In: Sexualidades ocidentais, op. cit.
  • 10 FOUCAULT M., "O combate da castidade". In: Sexualidades ocidentais, op. cit., e História da sexualidade I a vontade de saber, Rio, Graal, 1979.
  • 11 SENNETT R., O Declínio do homem público as tiranias da intimidade. São Paulo. Companhia das Letras, 1988.
  • 12 ARIES P., "Reflexões sobre a história da homossexualidade". In: Sexualidades ocidentais, op. cit.
  • 13 KAUFMANN J.C., Le chatear du Foyer, analyse au repli domestique, Paris, Méridiens Klincksieck, 1988.
  • 14 BATTAGLIOLA Fâ Lafln du mariage, Paris, Syros/Alternatives, 1988.
  • 15 BEJIN A., "O casamento extraconjugal nos dias de hoje." Sexualidades ocidentais np rit 16 Cf.
  • BOURDIEU P., "Avenir de classe et causalité du probable". Revue Française de Sociologie, XV. 1, 1974 e BOURDIEU Pâ S AINT-MARTIN M.
  • de "Le patronat", in: Actes de la Recherche en Sciences Sociales, 20-1978, p. 3-82.
  • 17 Como chama atenção Singly essa transformação tem sido freqüentemente esquecida por aqueles, como Shoter, que vêm na conciliação entre amor e casamento, ocorrida no Ocidente a partir da metade do século XVIII, o sinal de uma transformação das funções do casamento: os casamentos não são mais arranjados porque sua função não é mais a de garantir a continuidade social das gerações a de permitir o apaziguamento afetivo dos cônjuges. [SINGLY. François de. Fortune et infortune de la femme marieé, Paris, PUF, 1987, p. 185,
  • SHORTER E., Naissance de lafamille moderne, Paris, Le Seuil, 1977, pp. 551-583.
  • 20 Cf. LOYOLA M.A., SOARES B.M. e CORREA M.D.v., Homogamia, representações e expectativas em torno do amor e do casamento e reprodução social, Rio de Janeiro, em especial a parte referente a "Observações sobre o etlws amoroso do grupo estudado, de Bárbara Musumeci Soares, IMS, 1988 (mimeo). Relatório de Atividades apresentado à ABEP;
  • SALEM T., "0 casal igualitário: princípios e impasses". ln: Revista Brasileira de Ciências Sociais, ng 9, 1989.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Out 2011
  • Data do Fascículo
    1992
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