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O PROJETO RAÍZES DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA: COMPROMISSO SOCIAL DA PSICOLOGIA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA

El Proyecto Raíces de la Universidad de Brasilia: compromiso social de la Psicología Escolar en la Educación Universitaria

RESUMO

Este trabalho é um breve relato sobre o Projeto Raízes da Universidade de Brasília, um projeto de tutoria voltado para estudantes provenientes de ingressos especiais (Estudantes indígenas, refugiados e estrangeiros participantes do PEC-G), em sua maioria calouros. O intuito é apresentar o projeto e as principais questões que surgiram entre julho de 2017 e março de 2019, período em que participamos de sua coordenação, e, também, as possíveis contribuições que a Psicologia Escolar poderia trazer para a criação e desenvolvimento desse tipo de ação, que entendemos ter um caráter de resistência e de transformação em relação ao atual modelo educacional que está diretamente relacionado aos interesses mercadológicos e menos às questões humanas e sociais. Muitos foram os desafios encontrados nesse trajeto e sabemos da difícil missão que assumimos em relação à manutenção desse trabalho, mas acreditamos em seu potencial criador, de integração e de transformação, necessário para o entendimento de quem somos como universidade pública brasileira e do que queremos ser.

Palavras-chave:
universidade; psicologia escolar e educacional; mudança cultural

RESUMEN

Este estudio es un breve relato sobre el Proyecto Raíces de la Universidad de Brasília, un proyecto de tutoría volcado a estudiantes provenientes de ingresos especiales (Estudiantes indígenas, refugiados y extranjeros participantes del PEC-G), en su mayoría iniciantes. Tiene el intuito de presentar el proyecto y las principales cuestiones que surgieron entre julio de 2017 y marzo de 2019, período en que participamos de su coordinación, y, también, las posibles contribuciones que la Psicología Escolar podría traer a la creación y desarrollo de este tipo de acción, que entendemos poseer un carácter de resistencia y de transformación en relación al actual modelo educacional que está directamente relacionado a los intereses mercadológicos y menos a las cuestiones humanas y sociales. Encontramos muchos desafíos en ese trayecto y sabemos de la difícil misión que asumimos en relación con la manutención de este estudio, pero creemos en su potencial creador, de integración y de transformación, necesario para el entendimiento de quien somos como universidad pública brasileña y de que queremos ser.

Palabras clave:
Universidad; psicología educacional; cambio cultural

ABSTRACT

This work is a brief report on the “Projeto Raízes” of the University of Brasília, a tutoring project aimed at students with special income (Indigenous students, refugees and foreigners participating in the PEC-G), mostly freshmen. The aim is to present the project and the main issues that arose between July 2017 and March 2019, a period in which we participated in its coordination, and also the possible contributions that School Psychology could bring to the creation and development of this type of action, which we understand to have a character of resistance and transformation regarding the current educational model that is directly related to market interests and less to human and social issues. Many were the challenges encountered along this path and we are aware of the difficult mission we assumed in relation to maintaining this work, but we believe in its creative, integration and transformation potential, which necessary for understanding who we are as a Brazilian public university and what we want to be.

Keywords:
University; educational psychology; cultural change

COMO NASCEU O PROJETO

O Projeto Raízes foi um projeto piloto de tutoria criado no âmbito da Universidade de Brasília (UnB)1 1 Idealizado pela decana em exercício do Decanato de Ensino de Graduação e pelo diretor da Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica do respectivo decanato da Universidade de Brasília com edital em parceria com o Decanato de Assuntos Comunitários e a Assessoria Internacional desta universidade. inicialmente pensado em um modelo próximo ao mentoring (Kram, 1983Kram, K. E. (1983). Phases of the mentor relationship. The Academy of Management Journal, 26(4), 608-825.), em que estudantes veteranos (tutores) pudessem acolher e prestar acompanhamento acadêmico para estudantes calouros (tutorandos). As atividades foram iniciadas em 2017 a partir do Edital DEG/DAC/INT 05/2017 (Universidade de Brasília, 2019aUniversidade de Brasília(2019a). Projeto Raízes: Edital de Tutoria Especial. Recuperado de: http://deg.unb.br/images/editais/deg/2017/edital_deg_dac_int_05_2017.pdf
http://deg.unb.br/images/editais/deg/201...
) e compõe a Política Integrada da Vida Estudantil da UnB com as funções de acolhimento, acompanhamento e orientação. O nome "Raízes" é uma referência à origem dos estudantes atendidos pelo projeto, advindos de programas especiais de ingresso na universidade2 2 Ingressos por outra forma que não as tradicionais, como vestibular e Sisu, a saber: Vestibular indígena (política de ação afirmativa com inclusão de vagas semestralmente para acesso de membros de comunidades indígenas, por meio de processo seletivo específico); Programa de estudantes-convênio de graduação-PEC-G: seleção de estrangeiros de países em desenvolvimento, com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais, para realização de graduação no país; e Refugiados, admissão de refugiados a partir de vagas ociosas da graduação, por apresentação de documentação específica e aprovação pela universidade (Universidade de Brasília, 2019b). , como também traz a ideia de integração, deles poderem criar raízes na instituição. Os tutorandos vinham de diversas comunidades indígenas do Brasil e de diversos países como Benin, Chile, Costa do Marfim, Paraguai, República Democrática do Congo, República do Congo, Senegal, Síria, entre outros.

Ao analisarem a situação desses estudantes, os gestores do Decanato de Ensino de Graduação (DEG) identificaram dificuldades para além do acompanhamento nas disciplinas, como por exemplo, de adaptação à universidade, seja em função da língua materna, das diferenças culturais, da distância de casa, entre outras. Enquanto psicólogas escolares deste decanato, fomos convidadas a atuar no projeto como coordenadoras e, assim, tivemos a oportunidade de inserir outras importantes concepções ao processo, de maneira a desconstruir padrões hegemônicos na estrutura acadêmica que pouco atuam pela coletividade e para a diminuição de desigualdades e injustiças. Esse trabalho foi inicialmente baseado em Guzzo (2007Guzzo, R. S. L. (2007). Escola Amordaçada: compromisso do psicólogo com esse contexto. In: A. M. Martinez (Ed.), Psicologia Escolar e compromisso social. (pp. 17-29). Campinas, SP: Editora Alínea.), inspirada nas ideias de Martín-Baró (1996Martín-Baró, I. (1996). O papel do psicólogo.Estudos de Psicologia2(1), 7-27. Recuperado de:https://www.scielo.br/j/epsic/a/T997nnKHfd3FwVQnWYYGdqj/?format=pdf
https://www.scielo.br/j/epsic/a/T997nnKH...
), que entende o papel do psicólogo escolar/educacional como sendo o de:

[...] intervir nos processos subjetivos que sustentam as estruturas de injustiça e as tornam viáveis; ajudar a descobrir meios de substituir ações violentas por formas mais racionais de agir; e contribuir para a formação de uma identidade coletiva que responda à realidade. (p. 28).

Como psicólogas escolares comprometidas socialmente, nossa preocupação era a de que o projeto atuasse para além do desempenho acadêmico dos estudantes atendidos, contribuísse para o desenvolvimento crítico e criativo de seus participantes, e para que a universidade se repensasse a partir de suas experiências, em uma troca mútua e constante. Assim, reforçamos, entre outras coisas, a necessidade de haver momentos de formação contínuos com os tutores e tutorandos, de forma a trabalhar conceitos, a promover o diálogo e a troca de ideias entre eles.

Entendíamos assim como Pulino (2016Pulino, L. H. C. Z. (2016). Diversidade cultural e ambiente escolar. In: L. H. C. Z. Pulino, S. L. Soares, C. B. da Costa, C. A. Longo e F. L. de Sousa (Eds.), Educação e diversidade cultural. (Biblioteca Educação, Diversidade Cultural e Direitos Humanos: Vol. 1, pp. 29-77). Brasília: Paralelo 15.) que a aprendizagem e o desenvolvimento humano:

[...] que ocorrem tanto na história da humanidade como na de cada um de nós, humanos " não se resumem a mecanismos de produtividade, pois envolvem pessoas, em suas singularidades, com ritmos distintos e possibilidades criativas, que podem reunir-se em contextos colaborativos e construir novas maneiras de lidar com o mundo, de se relacionarem, de entrarem em contato com as gerações passadas e de continuarem o processo de construção de conhecimento. (pp. 57-58).

Tínhamos o ideal de que esse projeto pudesse contribuir para a desconstrução de preconceitos - racial, cultural, de classe - e aos poucos fosse promovendo mudanças na universidade, tão carente delas para que enfim seja uma instituição mais condizente com o nosso povo e as nossas questões, conforme o projeto original da Universidade de Brasília traçado por Darcy Ribeiro (1978Ribeiro, D. (1978). UnB: invenção e descaminho. Rio de Janeiro: Editora Avenir.), em que o autor afirma que o propósito era o de passar a limpo a universidade e suas formas de organização:

[...] para que ela se capacitasse não a reproduzir dóceis elites tradicionais e modernosas, mas a produzir na cidade inovadora uma gente nova de mentalidade renovada sem nenhum complexo de inferioridade colonial e sem nenhuma subserviência classista. Por esta via, o que almejávamos era formar os quadros de que necessitamos para, a partir da reforma da universidade, reformular a nação mesma. (p. 73).

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

O Projeto Raízes ocorria semestralmente, sendo realizadas três edições até março de 2019. Ele se desenvolveu em cinco atividades principais, a seguir discriminadas:

Seleção de tutores: edital próprio de seleção de tutores bolsistas e voluntários a cada semestre. Os critérios até a 3ª edição eram: ter no mínimo 25% e no máximo 75% do curso concluído; índice de rendimento acadêmico acima de 3,5; disponibilidade de 12h semanais para dedicação ao projeto; não ter vínculo empregatício ou receber outro tipo de bolsa. Priorizava-se o estudante matriculado no mesmo curso de graduação dos tutorandos, com experiência em monitoria/tutoria e inscrito na assistência estudantil. O número de tutores era definido a partir da quantidade de tutorandos a serem atendidos, que variava conforme cada edição, de acordo com a entrada de estudantes calouros por ingressos especiais naquele semestre ou estudantes veteranos que solicitavam a tutoria, em uma média de até três tutorandos por tutor.

Curso de formação inicial com os tutores: curso inicial obrigatório para tutores selecionados no edital. Momento de apresentação dos serviços ligados diretamente ao projeto e de informações sobre como se daria o processo de tutoria. Oportuno para conhecermos os tutores, trabalharmos a integração entre eles e nós da coordenação, revermos o processo de tutoria, a partir das colocações dos próprios tutores, e refazermos os combinados, quando necessário.

Tutoria em si: processo de tutoria (encontros, atendimentos e encaminhamentos dos tutores com seus tutorandos). Após confirmação da participação no projeto, o tutor era designado ao/aos seu(s) tutorando(s), que ou pertenciam ao mesmo curso ou eram de áreas correlatas. Tínhamos um primeiro encontro de apresentação entre eles, em que conversavam e definiam como se daria o processo de tutoria (frequência, encontros presenciais na universidade, meio de contato, entre outras questões pertinentes). Os serviços institucionais participantes do projeto ficavam à disposição para prestar esclarecimentos e atendimentos aos estudantes a partir da demanda destes ao longo de todo o processo.

Formação continuada: encontro semanal de acompanhamento e supervisão da tutoria junto aos estudantes tutores e encontro mensal de formação, com desenvolvimento de atividades e palestras de áreas temáticas de interesse do projeto (inclusão, diversidade, educação, entre outras), troca acadêmica e integração de todos os envolvidos, com a participação extensiva aos tutorandos.

Avaliação do projeto pelos participantes: avaliação contínua do projeto. Encontros semanais de supervisão com os tutores; questionário de ordem qualitativa enviado aos tutorandos para avaliarem a tutoria; relatório final entregue pelos tutores, que continha seus diários do processo (orientações realizadas, dia, horário, encaminhamentos, comentários, dificuldades, aprendizados, etc.); encontro de avaliação e fechamento com todos (relatavam por escrito suas experiências no projeto e dialogávamos a respeito).

Participaram até a 3ª edição deste projeto em torno de 250 estudantes entre tutores e tutorandos. Na 3ª edição, por exemplo, tivemos 30 tutores (20 bolsistas e 10 voluntários) e 46 tutorandos (33 indígenas, 11 PEC-G e 2 refugiados).

Principais questões que surgiram

Os tutores demonstraram muita ansiedade e também medo em relação à tutoria e ao encontro com seus tutorandos. Alguns estavam vibrantes, confiantes, outros preocupados e achando que talvez não dariam conta desse acompanhamento. Os tutorandos, por outro lado, se apresentaram mais desconfiados, preocupados com a possibilidade de a tutoria representar uma tutela, no sentido de serem vigiados pela instituição, mais do que apoiados em seu desenvolvimento. Todas essas circunstâncias foram se tornando mais confortáveis à medida em que o projeto acontecia. Nos encontros coletivos, os tutorandos dividiram as histórias de vida em suas comunidades, trouxeram curiosidades sobre suas culturas, as dificuldades enfrentadas (destaque para os estudantes refugiados e suas trajetórias até a chegada ao Brasil), as impressões acerca de nosso país, questionamentos políticos e sociais. Suas falas eram muito verdadeiras, espontâneas, e às vezes muito distantes da realidade vivida por muitos que ali se encontravam, o que tocou muito a todos e abriu novos olhares e entendimentos sobre a realidade.

Problemas financeiros vivenciados pelos estudantes tutorandos, especialmente pelo atraso no pagamento de bolsas estudantis, foram um dificultador. Com isso, muitas vezes não tinham acesso a computadores, telefones e até mesmo à mobilidade até a própria universidade, o que dificultou a comunicação com eles. Além disso, os tutores apresentaram preocupação com os limites a serem estabelecidos nessa relação, para que não ocorressem relações abusivas ou exposição a violências, ou que a tutoria ultrapassasse seu poder de atuação frente a questões financeiras e falta de recursos dos tutorandos e à busca por ajuda fora do horário pré-estabelecido para a tutoria ou fora da instituição. Também era motivo de preocupação o envolvimento emocional entre tutor/tutorando para além do profissional estabelecido pela tutoria.

Ouvimos, também, alguns relatos de tutores sobre como a sua atividade com os estudantes acolhidos promoveu neles, os próprios tutores, mudanças pessoais que transformaram suas vidas e perspectivas. Assim como, nas falas de tutorandos sobre a importância do apoio recebido, que julgavam essencial na chegada à universidade para que não se sentissem sós, perdidos, desamparados e para que se sentissem parte da universidade.

Todas essas questões que surgiram nos confirmam a ideia de que o processo de tutoria é muito mais complexo do que uma simples organização e frequência de atividades, que reflete os problemas e injustiças sociais pelas quais passamos em nossa sociedade, que precisam ser pensados e trabalhados assim como proposto por Guzzo (2007Guzzo, R. S. L. (2007). Escola Amordaçada: compromisso do psicólogo com esse contexto. In: A. M. Martinez (Ed.), Psicologia Escolar e compromisso social. (pp. 17-29). Campinas, SP: Editora Alínea.). O espaço colaborativo ali construído pelas relações estabelecidas entre tutores/tutorandos/coordenação do projeto/universidade é um campo fértil para a construção de novos conhecimentos, desconstruindo preconceitos tão arraigados em nossa sociedade e prejudiciais ao desenvolvimento humano. Ele permite a criatividade, a criticidade, abrindo novas possibilidades, permitindo inovações a partir da oxigenação dessa universidade, conforme o desejo de Darcy Ribeiro (1978Ribeiro, D. (1978). UnB: invenção e descaminho. Rio de Janeiro: Editora Avenir.).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No desenvolvimento desse projeto, pudemos criar um espaço/tempo para nossa atuação como psicólogas escolares, trabalhando como membros da equipe do Decanato de Ensino de Graduação na construção e elaboração da proposta de tutoria. Assumindo que profissionais de Psicologia Escolar se dedicam ao cuidado das relações entre pessoas em contextos educacionais, promovendo a humanização das pessoas e da instituição, a sua socialização na dimensão histórico-cultural e o processo de subjetivação de cada um/a dos/as estudantes, confirmamos a importância de nossa participação no Projeto Raízes.

Muitas são as ações que ainda estão em pauta e precisam ser desenvolvidas no âmbito do projeto. Conseguimos avançar no que diz respeito à identidade de grupo, ao sentimento de pertencimento à universidade, à desconstrução de alguns preconceitos naturalizados socialmente, à humanização das relações e à troca intercultural entre os participantes. Percebemos a necessidade de maior proximidade com os cursos dos estudantes, o que ajudaria tanto na divulgação, como no apoio ao trabalho dos tutores. Certamente, quanto mais os cursos conhecerem o projeto, mais poderão atuar como multiplicadores de sua essência e, inclusive, ajudar a aprimorar as ações de acolhimento e apoio aos estudantes.

Esse tipo de projeto ainda é pouco valorizado por não apresentar um produto ou um retorno imediato de ordem quantitativa. A exigência por números no desempenho acadêmico que comprovem sua existência ainda é um forte complicador. Como em sua maioria, os estudantes acompanhados são calouros, recém ingressos na universidade, muitos ainda nesse primeiro momento não têm um desempenho acadêmico tido como satisfatório. Os questionários de ordem qualitativa de acompanhamento e avaliação do projeto por tutores e tutorandos, bem como os relatórios finais das atividades desenvolvidas pelos tutores com relatos pessoais da importância e do carinho pelo projeto, aparentemente não são suficientes para a comprovação institucional de que necessitam para justificarem junto aos órgãos de controle a existência desse tipo de ação. Ainda assim, seguimos com o projeto. Nossa luta aqui é por demonstrar sua importância para o desempenho acadêmico, e especialmente para a promoção do desenvolvimento institucional e pessoal dos estudantes participantes do Projeto Raízes.

REFERÊNCIAS

  • Guzzo, R. S. L. (2007). Escola Amordaçada: compromisso do psicólogo com esse contexto. In: A. M. Martinez (Ed.), Psicologia Escolar e compromisso social (pp. 17-29). Campinas, SP: Editora Alínea.
  • Kram, K. E. (1983). Phases of the mentor relationship. The Academy of Management Journal, 26(4), 608-825.
  • Martín-Baró, I. (1996). O papel do psicólogo.Estudos de Psicologia2(1), 7-27. Recuperado de:https://www.scielo.br/j/epsic/a/T997nnKHfd3FwVQnWYYGdqj/?format=pdf
    » https://www.scielo.br/j/epsic/a/T997nnKHfd3FwVQnWYYGdqj/?format=pdf
  • Pulino, L. H. C. Z. (2016). Diversidade cultural e ambiente escolar. In: L. H. C. Z. Pulino, S. L. Soares, C. B. da Costa, C. A. Longo e F. L. de Sousa (Eds.), Educação e diversidade cultural (Biblioteca Educação, Diversidade Cultural e Direitos Humanos: Vol. 1, pp. 29-77). Brasília: Paralelo 15.
  • Ribeiro, D. (1978). UnB: invenção e descaminho Rio de Janeiro: Editora Avenir.
  • Universidade de Brasília(2019a). Projeto Raízes: Edital de Tutoria Especial Recuperado de: http://deg.unb.br/images/editais/deg/2017/edital_deg_dac_int_05_2017.pdf
    » http://deg.unb.br/images/editais/deg/2017/edital_deg_dac_int_05_2017.pdf
  • Universidade de Brasília(2019b). Formas de ingresso Recuperado de:https://unb.br/graduacao/formas-de-ingresso
    » https://unb.br/graduacao/formas-de-ingresso
  • 1
    Idealizado pela decana em exercício do Decanato de Ensino de Graduação e pelo diretor da Diretoria de Acompanhamento e Integração Acadêmica do respectivo decanato da Universidade de Brasília com edital em parceria com o Decanato de Assuntos Comunitários e a Assessoria Internacional desta universidade.
  • 2
    Ingressos por outra forma que não as tradicionais, como vestibular e Sisu, a saber: Vestibular indígena (política de ação afirmativa com inclusão de vagas semestralmente para acesso de membros de comunidades indígenas, por meio de processo seletivo específico); Programa de estudantes-convênio de graduação-PEC-G: seleção de estrangeiros de países em desenvolvimento, com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais, para realização de graduação no país; e Refugiados, admissão de refugiados a partir de vagas ociosas da graduação, por apresentação de documentação específica e aprovação pela universidade (Universidade de Brasília, 2019b).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Set 2022
  • Data do Fascículo
    2022

Histórico

  • Recebido
    03 Nov 2019
  • Aceito
    05 Dez 2020
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