RESUMO
A inoculação de Azospirillum brasilense, normalmente, é realizada via semente. Entretanto, essa bactéria apresenta penetração passiva na planta, o que torna possível a inoculação das culturas utilizando-se outros métodos. Objetivou-se avaliar a influência de modos de inoculação de A. brasilense na emergência e crescimento inicial de milho e sorgo, sob cultivo protegido. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 4 x 2. O primeiro fator foi composto por um tratamento controle (sem inoculação) e três modos de inoculação: via semente, via sulco de semeadura e via pulverização foliar. O segundo fator foi composto por dois híbridos de milho e dois de sorgo. A aplicação de A. brasilense à semente pode reduzir a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência de plântulas de milho, dependendo do genótipo, mas sua aplicação não influencia no crescimento inicial das plantas. A inoculação de A. brasilense via semente e via sulco pode reduzir a porcentagem de emergência e aumentar o tempo médio de emergência de plântulas de sorgo, dependendo do genótipo. A inoculação de A. brasilense via semente resulta em aumento de massa seca do sistema radicular de plantas de sorgo.
PALAVRAS-CHAVE:
Zea mays; Sorghum bicolor; bactérias diazotróficas