Acessibilidade / Reportar erro

Caracterização dos hemócitos de operários de Nasutitermes coxipoensis(Holmgren) (Isoptera: Termitidae) e avaliação hemocitária após parasitismo por Metarhizium anisopliae

Hemocyte characterization of Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) (Isoptera: Termitidae) workers and hemocyte evaluation after parasitism by Metarhizium anisopliae

Resumos

O objetivo desta pesquisa foi caracterizar morfológica e ultraestruturalmente os hemócitos de operários de Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) e quantificar os tipos celulares 24h, 48h e 72h após inoculação com Metarhizium anisopliae. Seis tipos de hemócitos foram identifi cados: plasmatócito, granulócito, esferulócito, prohemócito, adipohemócitos e oenocitóide. Nenhuma alteração na morfologia dessas células foi evidenciada durante os intervalos. Entretanto, houve variações na proporção dos hemócitos em relação à testemunha para esferulócitos, adipohemócitos e oenocitóides, nos três intervalos de avaliação, e para plasmatócitos e granulócitos no intervalo de 48h. As causas potenciais dessa variação e suas implicações são apresentadas e discutidas neste artigo.

Ultra-estrutura; fungo entomopatogênico; hemócito de insetos


We aimed to characterize the morphology and ultrastructure of hemocytes of Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) workers and to quantify the cell types 24h, 48h and 72h after inoculation with Metarhizium anisopliae. Six hemocytes types were identified, plasmatocyte, granulocyte, spherulocyte, prohemocyte, adipohemocyte and eonocytoid Hemocytes did not present any morphological alteration at the several observation periods, but they did have a change in their abundance, as observed for spherulocytes, adipohemocytes and eonocytoids at all intervals, and for plasmatocytes and granulocytes at 48h after host inoculation. We argue on the possible reasons and implications of the observed changes.

Ultrastructure; entomopathogenic fungus; insect hemocyte


SCIENTIFIC NOTE

Caracterização dos hemócitos de operários de Nasutitermes coxipoensis(Holmgren) (Isoptera: Termitidae) e avaliação hemocitária após parasitismo por Metarhizium anisopliae

Hemocyte characterization of Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) (Isoptera: Termitidae) workers and hemocyte evaluation after parasitism by Metarhizium anisopliae

Franklin M CunhaI; Valéria Wanderley-TeixeiraI; Álvaro A C TeixeiraII; Auristela C AlbuquerqueI,III; Luiz C AlvesIV; Elza A L A LimaV

IPrograma de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola, ukento@yahoo.com.br

IIDepto. de Morfologia e Fisiologia Animal, valeria@dmfa.ufrpe.br

IIIDepto. de Biologia, auritermes@yahoo.com.br. UFRPE, Av. Dom Manoel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, 52171-900, Recife, PE

IVLab. de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) - UFPE, Av. Moraes Rego s/n, 50670-420, Recife, PE

VLab. de Controle Biológico, Depto. de Micologia/CCB, UFPE, Av. Prof. Nelson Chaves Cidade Universitária, s/n, 50670-420, Recife, PE

RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi caracterizar morfológica e ultraestruturalmente os hemócitos de operários de Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) e quantificar os tipos celulares 24h, 48h e 72h após inoculação com Metarhizium anisopliae. Seis tipos de hemócitos foram identifi cados: plasmatócito, granulócito, esferulócito, prohemócito, adipohemócitos e oenocitóide. Nenhuma alteração na morfologia dessas células foi evidenciada durante os intervalos. Entretanto, houve variações na proporção dos hemócitos em relação à testemunha para esferulócitos, adipohemócitos e oenocitóides, nos três intervalos de avaliação, e para plasmatócitos e granulócitos no intervalo de 48h. As causas potenciais dessa variação e suas implicações são apresentadas e discutidas neste artigo.

Palavras-chave: Ultra-estrutura, fungo entomopatogênico, hemócito de insetos

ABSTRACT

We aimed to characterize the morphology and ultrastructure of hemocytes of Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) workers and to quantify the cell types 24h, 48h and 72h after inoculation with Metarhizium anisopliae. Six hemocytes types were identified, plasmatocyte, granulocyte, spherulocyte, prohemocyte, adipohemocyte and eonocytoid Hemocytes did not present any morphological alteration at the several observation periods, but they did have a change in their abundance, as observed for spherulocytes, adipohemocytes and eonocytoids at all intervals, and for plasmatocytes and granulocytes at 48h after host inoculation. We argue on the possible reasons and implications of the observed changes.

Key words: Ultrastructure, entomopathogenic fungus, insect hemocyte

O sistema imunológico dos insetos caracteriza-se por mediar a reação humoral, responsável pelos processos de coagulação, melanização e produção de peptídeos antimicrobianos (Vilmos & Kurucz 1998), e a reação celular, mediada pelos hemócitos (Silva 2002), que envolve a fagocitose, formação de nódulos e encapsulação (Barracco & Menezes 1984, Lavine & Strand 2002).

Nos últimos anos, pesquisas sobre respostas imunes têm focado aspectos humorais, deixando aquelas mediadas pelos hemócitos com uma lacuna e dificultando o melhor entendimento dos mecanismos imunológicos (Lavine & Strand 2002). Como refloexo, as dificuldades de padronização da nomenclatura e de identificação dos tipos de hemócitos são visíveis (Gupta 1985, Willott et al 1994).

Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) tem ampla distribuição, ocorrendo em cana-de-açúcar no Nordeste do Brasil (Miranda et al 2004), podendo ainda causar danos em arroz, café, milho, algodão e frutíferas (Constantino 2002).

Metarhizium anisopliae é um dos fungos mais utilizados em programas de manejo integrado de pragas (MIP), demonstrando grande eficiência para a Ordem Isoptera (Neves & Alves 1999, Sun et al 2002, Albuquerque et al 2005). Entretanto, em alguns casos, a lentidão no processo de infecção por alguns isolados torna-se um inconveniente para seu uso, pois nas relações patógeno/hospedeiro, os primeiros distúrbios detectados na hemolinfa disparam reações de defesa dos hemócitos, na tentativa de eliminar o agente invasor ou limitar seu desenvolvimento. Estudos sobre esses mecanismos podem sugerir o desenvolvimento de estratégias eficientes para o controle de pragas (Gunnarsson & Lackie 1985, Alves & Pereira 1998). Assim, este trabalho objetivou caracterizar morfológica e ultraestruturalmente os hemócitos de operários de N. coxipoensis, além de quantificar diferencialmente os tipos celulares quando desafi ados por M.anisopliae, na concentração 107 conídios/ml, nos intervalos 24h, 48h e 72h.

Os cupinzeiros foram obtidos em canavial no município de Itambé, PE e o fungo M.anisopliae PL43, isolado de Mahanarva posticata (Stål), obtido da micoteca da Universidade Federal de Pernambuco. Hemolinfa de 100 operários foi coletada utilizando-se a técnica de Brayner et al (2005) e processada para microscopia de luz e eletrônica de transmissão.

A contagem diferencial foi realizada de acordo com Falleiros et al (2003), após a pulverização de 300 operários com M. anisopliae na concentração de 107 conídios/ml. A hemolinfa foi coletada 24h, 48h e 72h após a pulverização, sendo a testemunha pulverizada com água esterilizada mais Tween 80. Para cada tratamento avaliaram-se 10 lâminas, contendo hemolinfa de 10 indivíduos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P < 0,05), utilizando o programa estatístico ASSIST (Versão 7.3).

Seis tipos de hemócitos foram encontrados em operários de N. coxipoensi. Os plasmatócitos mostraram polimorfismo, núcleo volumoso, pouco heterocromático e citoplasma contendo numerosas vesículas, alguns exibindo prolongamentos citoplasmáticos (Fig 1A). Os granulócitos apresentaram formato esférico ou oval, citoplasma com grânulos pequenos, basófilos, geralmente esféricos e elétrondensos; núcleo morfologicamente irregular (Fig 1B). Os esferulócitos exibiram morfologia esférica com núcleo eucromático e central, citoplasma com numerosas esférulas, contendo grânulos elétron-densos (Fig 1C). Os prohemócitos variaram de esféricos a ovais; núcleos volumosos e heterocromáticos, ocupando quase todo o citoplasma (Fig 1D). Os adipohemócitos apresentaram numerosas gotículas lipídicas de tamanho e forma variadas, ocupando quase todo o citoplasma, além de algumas mitocôndrias, núcleo excêntrico, com nucléolo evidente (Fig 1E). Os oenocitóides foram as maiores células observadas, com morfologia esférica bastante uniforme e núcleo central, sendo observados ribossomos, vesículas e alguns grânulos no citoplasma (Fig 1F).








Na testemunha, os plasmatócitos, mostraram redução significativa apenas no intervalo de 48h em relação ao de 24h, enquanto que os prohemócitos, adipohemócitos e oenocitóides aumentaram significativamente no mesmo intervalo de tempo. Os granulócitos e esferulócitos não diferiram estatisticamente nos intervalos estudados. Nos insetos tratados, os plasmatócitos diferiram significativamente da testemunha no intervalo de 48h, apresentando declínio significativo no intervalo de 72h, porém não diferindo da testemunha. Os granulócitos apresentaram aumento significativo no intervalo de 72h.

Redução significativa também foi evidenciada para os esferulócitos, adipohemócitos e oenocitóides quando comparados à testemunha nos três intervalos. Os prohemócitos não sofreram variações significativas ao longo dos intervalos estudados (Tabela 1). Não foram observadas alterações morfológicas dos hemócitos em decorrência do processo de infecção pelo fungo.

Os hemócitos encontrados em N. coxipoensis, bem como as suas características morfológicas e ultra-estruturais, foram similares àqueles relatados na literatura para Lepidoptera, Diptera, Orthoptera, Blattodea, Coleoptera, Hymenoptera e Hemiptera (Silva et al 2000, Hillyer & Christensen 2002, Falleiros et al 2003, Ling et al 2003, Brayner et al 2005). Essas informações contribuem para o melhor conhecimento dos tipos de hemócitos entre as ordens de insetos, pois as diferenças morfológicas entre os mesmos, no que diz respeito à aparência geral, características nucleares e citoplasmáticas, são de grande importância para padronização do sistema de classificação a ser aplicado ao Filo Arthropoda ou Classe Insecta (Barduco et al 1988, Kurihara et al 1992, Hillyer & Christensen 2002).

Embora tenha sido observada redução signifi cativa dos plasmatócitos na testemunha após 48h, no intervalo de 72h a redução já não era significativa em relação ao intervalo de 24h, sugerindo a floutuação fisiológica normal dessas células. Já o aumento significativo dos plasmatócitos a 48h em relação à testemunha e seu posterior declínio no intervalo de 72h, não diferindo da testemunha, pode estar relacionado à presença de metabólitos secundários tóxicos produzidos pelo fungo; estudos têm demonstrado a suscetibilidade dessas células quando insetos são inoculados com fungos entomopatogênicos, dependendo da concentração utilizada. Além disso, esses fungos podem inibir a atividade fagocitária dos plasmatócitos e evitar a detecção dos seus corpos hifais, prejudicando a defesa do hospedeiro (Vilcinskas et al 1997, Fuguet & Vey 2004, Wang & St. Leger 2006).

Segundo Pech & Strand (1996) os granulócitos são requeridos para iniciar, mediar e terminar o processo de encapsulação. Inicialmente formam uma monocamada sobre o corpo estranho, sendo seguidos pelos plasmatócitos e finalizando com outra monocamada sobre os plasmatócitos agregados. Esses mesmos autores verificaram ainda que granulócitos e plasmatócitos são incapazes de realizar o processo de encapsulação independentemente. Assim a redução dos granulócitos 48h após tratamento pode ter resultado da agregação inicial ao corpo estranho, tornando sua identificação difícil. Porém, com o declínio dos plasmatócitos no intervalo de 72h após tratamento, em decorrência dos possíveis efeitos discutidos acima, não foi possível a complementação do processo de encapsulação e/ou formação de novas cápsulas, levando ao aumento dos granulócitos. A diminuição dos esferulócitos, adipohemócitos e oenocitóides pode ocorrer porque eles não têm função específica na defesa celular e, por consequência, são mais vulneráveis aos patógenos (Lanot et al 2001, Lavine & Strand 2002).

A floutuação hemocitária na testemunha, ao longo do tempo, pode ocorrer porque os hemócitos são capazes de responder rapidamente a mudanças para atender as diversas funções fisiológicas requeridas pelo seu metabolismo (Han et al, 1998, Jalali & Salehi 2008). Assim, a concentração de 1x107 conídios/ml, em laboratório, mostrou-se capaz de interferir na defesa celular de N. coxipoensis.

Agradecimentos

Ao Dr. Jorge Braz Torres (UFRPE) pela ajuda nas análises estatísticas e apreciação do artigo e à CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior) pela concessão da bolsa ao primeiro autor, possibilitando a realização deste trabalho.

Received 13/IX/07. Accepted 02/I/09.

Edited by Italo Delalibera Jr - ESALQ/USP

  • Alves S B, Pereira R M (1998) Distúrbios fi siológicos provocados por entomopatógenos, p.39-52. In Alves S B (ed) Controle microbiano de insetos. Piracicaba, FEALQ, 1163p.
  • Albuquerque A C, Pereira K C A, Cunha F M, Veiga A F S L, Athayde A C R, Lima E A L A (2005) Patogenicidade de Metarhizium anisopliae var. anisopliae e Metarhizium anisopliae var. acridum sobre Nasutitermes coxipoensis (Holmgren) (Isoptera: Termitidae). Neotrop Entomol 34: 585-592.
  • Barduco M C, Gregório E A, Toledo L A (1988) Hemócitos de Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Pyralidae) no período larval, estudo morfológico e quantitativo. Rev Bras Biol 48: 925-932.
  • Brayner F A, Araújo H R C, Cavalcanti M G S, Alves L C, Peixoto C A (2005) Ultrastructural characterization of the hemocytes of Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae). Micron 36: 359-367.
  • Constantino R (2002) The pest termites of South America: taxonomy, distribution and status. J Appl Entomol 126: 355-365.
  • Falleiros A M F, Bombonato M T S, Gregório E A (2003) Ultrastructural and quantitative studies of hemocytes in the sugarcane borer, Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Pyralidae). Braz Arch Biol Technol 46: 287-294.
  • Fuguet R, Vey A (2004) Comparative analysis of the production of insecticidal and melanizing macromolecules by strains of Beauveria spp.: in vivo studies. J Invertebr Pathol 85: 152-167.
  • Gunnarsson S G S (1988) Infection of Schistocerca gregaria by the fungus Metarhizium anisopliae: Cellular reactions in the integument studied by scanning electron and light microscopy. J Invertebr Pathol 46: 312-319.
  • Gunnarsson S G S, Lackie A M (1985) Hemocytic aggregation in Schistocerca gregaria and Periplaneta americana as a response to injected substances of microbial origin. J Invertebr Pathol 46: 312-319.
  • Gupta A P (1985) Cellular elements in hemolymph, p.401-451. In Kerkut G A, Gilbert L I (eds) Comprehensive insect physiology, biochemistry, and pharmacology, Oxford, Pergamon Press, 625p .
  • Han S S, Lee M H, Kim W K (1998) Hemocytic differentiation in hemopoietic organ of Bombix mori larvae. Zool Sci 15: 371-379.
  • Hillyer J F, Christemsen B M (2002) Characterization of hemocytes from the yellow fever mosquito, Aedes aegypti Histochem Cell Biol 117: 431-440.
  • Jalali J, Salehi R (2008) The hemocyte types, differential and total count in Papilio demoleus L. (Lepidoptera: Papilionidae) during post-embryonic development. Mun Entomol Zool 3: 199-216.
  • Kurihara Y, Shimazu T, Wago H (1992) Classification of hemocytes in the common cutworm, Spodoptera litura (Lepidoptera: Noctuidae) I. Phase microscopic study. Appl Entomol Zool 27: 225-235.
  • Lanot R, Zachary D, Holder F, Meister M (2001) Postembryonic hematopoiesis in Drosophila Dev Biol 230: 243-257.
  • Lavine M D, Strand M R (2002) Insect hemocytes and their role in immunity. Insect Biochem Mol Biol 32: 1295-1309.
  • Ling E, Shirai K, Kanekatsu R, Kiguchi K (2003) Classifi cation of larval circulating hemocytes of the silkworm, Bombyx mori, by acridine orange and propidium iodide staining Histochem. Cell Biol 120: 505-511.
  • Miranda C S, Vasconcellos A, Bandeira A G (2004) Termites in sugar cane in Northeast Brazil: ecology aspects and pest status. Neotrop Entomol 33: 237-241.
  • Neves P J, Alves S B (1999) Controle associado de Cornitermes cumulans (Kollar,1832) (Isoptera: Termitidae) com Metarhizium anisopliae, Beuveria bassiana e imidacloprid. Sci Agric 56: 305-311.
  • Pech L L, Strand M R (1996) Granular cells are required for encapsulation of foreign targets by insect haemocytes. J Cell Sci 109: 2053-2060.
  • Silva C, Dunphy G B, Rau M E (2000) Interaction of hemocytes and propheneloxidase system of fifth instar nymphs of Acheta domesticus with bacteria. Dev Comp Immunol 24: 367-379.
  • Sun J, Fuxa J R, Henderson G (2002) Sporulation of Metarhizium anisopliae and Beuveria bassiana on Coptotermes formosanus and in vitro. J Invert Pathol 81: 78-85.
  • Vilcinskas A, Matha V, Gijtz P (1997) Inhibition of phagocytic activity of plasmatocytes isolated from Galleria mellonella by entomogenous fungi and their secondary metabolites. J Insect Physiol 43: 415-483.
  • Vilmos P, Kurucz E (1998) Insect immunity: evolucionary roots of the mammalian innate immune system. Immunol Lett 62: 59-66.
  • Wang C, St Leger R J (2006) A collagenous protective coat enables Metarhizium anisopliae to evade insect immune responses. PNAS 103: 6647-6652.
  • Willott E, Thrower L W, Kanost M R (1994) Immunochemical identification of insect hemocyte populations: monoclonal antibodies distinguish four major hemocyte types in Manduca sexta Eur J Cell Biol 65: 417-423.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    26 Maio 2009
  • Data do Fascículo
    Abr 2009

Histórico

  • Recebido
    13 Set 2007
  • Aceito
    02 Jan 2009
Sociedade Entomológica do Brasil Sociedade Entomológica do Brasil, R. Harry Prochet, 55, 86047-040 Londrina PR Brasil, Tel.: (55 43) 3342 3987 - Londrina - PR - Brazil
E-mail: editor@seb.org.br