Este estudo teve por objetivo avaliar a patogenicidade de seis nematóides contra ninfas da cigarrinha da raiz da cana-de-açúcar Mahanarva fimbriolata (Fabr.), em condições de laboratório, e a eficiência do mais virulento no controle do inseto em condições de campo. No laboratório, foram avaliados sete tratamentos representados por dois espécimes do gênero Heterorhabditis, três de Steinernema, um espécime de Steinernema glaseri (Steiner),e a testemunha. No campo foram realizados dois experimentos. No primeiro foram avaliados nove tratamentos: Heterorhabditis sp. (CB-n5) aplicado sobre a palhada nas doses de 3,3 x 10(9), 6,6 x 10(8), 3,3 x 10(8) e 6,6 x 10(7) juvenis infectivos (JI)/ha; os nematóides aplicados no solo (embaixo da palhada) nas mesmas quatro doses; e a testemunha. No segundo experimento foram testados quatro tratamentos: Heterorhabditis sp. (3,3 x 10(8) JI/ha); Metarhizium anisopliae (2,6 x 10(12) conídios viáveis/ha); tiametoxam (Actara 200 WG) (1 kg/ha); e a testemunha. Em laboratório, Heterorhabditis sp. (CB-n5), Steinernema sp. (CB-n6) e Heterorhabditis sp. (CCA) foram os mais patogênicos, causando mortalidades de 100%, 98% e 96%, respectivamente. No primeiro experimento de campo, o nematóide Heterorhabditis sp. proporcionou até 70% de controle da cigarrinha, não havendo diferença significativa entre as doses e quanto à aplicação sobre a palhada ou sobre o solo. No segundo experimento, o inseticida proporcionou 67% de controle, não diferenciando significativamente do nematóide (56%) e do fungo (44%), em avaliação realizada sete dias após aplicação.
Steinernema; controle biológico; manejo integrado
