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In memoriam Adriano da Gama Kury

HOMENAGEM

In memoriam Adriano da Gama Kury

Marta de Senna

Fundação Casa de Rui Barbosa / CNPq, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

No ano de 2004, a Fundação Casa de Rui Barbosa fez uma homenagem a Adriano da Gama Kury, por seus oitenta anos. Celebrávamos o grande professor, o gramático normativo e no entanto sensível, o autor de livros que foram importantes na formação de tantos de nós, profissionais de letras ou não.1 1 Por muitos anos Kury preparou candidatos ao Instituto Rio Branco e depois foi professor dessa instituição, tendo sido responsável pela formação de várias gerações de diplomatas brasileiros. Louvávamos o autor da Pequena gramática (1959), de Português básico (1960), das Lições de análise sintática (1961), da Gramática fundamental da língua portuguesa do Brasil (1972), de Ortografia, pontuação, crase (1982), das Novas lições de análise sintática (1985) e de muitos outros livros e artigos sobre questões de língua portuguesa.

Rachel Valença, então Diretora do Centro de Pesquisa da FCRB, escreveu o texto de abertura da Miscelânea: 80 anos de Adriano da Gama Kury, organizada na ocasião por Ivete Savelli e Laura do Carmo, pesquisadoras da Casa. Não resisto a transcrever a abertura do texto de Rachel sobre o Professor Kury, tão saboroso, em vários sentidos:

Foi em 2002, no pequeno refeitório do subsolo do prédio anexo da Casa de Rui Barbosa, na hora do almoço. Sentados frente a frente, comíamos tranquilamente. De repente, sem mais nem menos, ele comentou, motivado pelo que tínhamos no prato:

– Há dez anos ninguém usava ou sequer conhecia a palavra rúcula. Hoje ela é corrente.

Este comentário, vindo de outro interlocutor, causaria estranheza. Dele, não. Porque quem convive com Adriano da Gama Kury sabe que as palavras o seduzem mais do que as coisas: antes de pensar que a rúcula só recentemente foi introduzida no cardápio do brasileiro, ele pensa no vocábulo, na sua entrada no léxico.

O fato corriqueiro me reportou ao ano de 1966, quando, em Brasília, nasceu minha primeira filha. Ao ser informado do nome da menina – Máslova – reagiu diferentemente da maioria, que estranhava o inusitado do nome russo, praticamente desconhecido no Brasil. Limitou-se a levar a mão à testa e exclamar:

–Proparoxítono danado!2 2 VALENÇA, Rachel. Professor, chefe, colega, amigo. In: SAVELLI, Ivete e CARMO, Laura do (Orgs.). Miscelânea: 80 anos de Adriano da Gama Kury. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2005. p. 9.

Kury está todo aí, nesses dois comentários, que dão uma medida da sua paixão maior e do seu peculiar senso de humor. Mas Machado de Assis em linha quer homenagear, principalmente, o machadiano Adriano da Gama Kury, falecido este ano, no dia 2 de agosto.

No fim da década de 1980, uma parceria feliz entre a Fundação Casa de Rui Barbosa e a Garnier, então selo da editora Itatiaia, de Belo Horizonte, produziu algumas das melhores edições dos romances e contos de Machado de Assis. Coordenada por Francisco de Assis Barbosa, a coleção intitulada "Obras de Machado de Assis" é até hoje referencial na bibliografia do autor. Vários são os motivos dessa permanência, entre os quais se destaca a fidedignidade dos textos, preparados zelosamente por dois grandes machadianos que, durante anos, trabalharam na instituição: José Galante de Sousa (1913-1986) e Adriano da Gama Kury (1924-2012). Kury chefiou o Setor de Filologia da FCRB por quase quatro décadas e foi na qualidade de filólogo que se dedicou à preparação das edições de quatro dos nove romances e de todos os sete livros de contos publicados por Machado de Assis, entre 1870 e 1908.3 3 Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires. As edições dos outros cinco ( Ressurreição, A mão e a luva, Helena, Iaiá Garcia e Memórias póstumas de Brás Cubas) foram preparadas por José Galante de Sousa.

O "Professor" – como era carinhosamente chamado na Casa Rui – se desincumbiu da tarefa com a minúcia e o cuidado peculiares à filologia bem exercida, isto é: com o mínimo possível de alterações em relação à última edição de cada livro em vida do autor (ou a alguma anterior, sempre que lhe pareceu sensato), procurando preservar, intacta, a expressão de sua vontade. Assim, para além da atualização ortográfica, necessária à boa inteligência do texto pelo leitor do fim do século XX (e, já agora, do início do século XXI), e de pouquíssimas intervenções na pontuação do autor, a interferência de Adriano da Gama Kury no texto machadiano é extremamente discreta.

Discretas são também as notas prévias a cada edição, das quais começo por comentar a de Quincas Borba, a primeira das obras por que Kury foi o responsável, volume 6 da coleção. Como é sabido, o romance foi publicado em A Estação, ao longo de cinco anos (de 15 de junho de 1886 a 15 de setembro de 1891), tendo a edição em volume, significativamente modificada, aparecido logo em seguida, em novembro de 1891, pela Garnier, do Rio de Janeiro. Em 1896, portanto ainda antes de Dom Casmurro (1899), saiu a segunda edição em livro, "em composição nova [...], com numerosas porém pequenas correções e alterações (muitas delas, é interessante notar, para substituir ou eliminar as palavras cousa, ideia e falar com suas flexões, muito repetidas ainda nessa segunda redação)", segundo registra o professor Kury.4 4 KURY, Adriano da Gama. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier. 1988. p. 17. É, porém, na terceira edição, saída em 1899, última revista pelo autor (como se depreende do prólogo dessa edição), que se baseia a edição de Kury. Nela baseia-se, mas não se escraviza a ela – para quem lida com a edição de textos machadianos, essa falta de dogmatismo é o encanto maior, a meu ver, das edições preparadas por Adriano da Gama Kury, que aqui às vezes recorre à lição da primeira edição em volume, "especialmente no que se refere à falta ou excesso de sinais de pontuação".

O valor da edição de Quincas Borba preparada por Kury transcende o livro em si, já que traz uma relação das normas utilizadas na apuração do texto, normas essas a que todas as suas edições subsequentes remetem. Creio que vale a pena reproduzir aqui a pequena lista:

ESTABELECIMENTO DO TEXTO DAS OBRAS DE MACHADO DE ASSIS

1. Respeita-se o quanto possível o uso de iniciais maiúsculas (especialmente as de reverência) e minúsculas:

"Papéis avulsos, "Memórias póstumas de Brás Cubas"; "Dr.", "el-rei", "D. Evarista", "padre Lopes", "Sr. Soares", "Vossa Reverendíssima", "o major", " o coronel", "Santo Agostinho", Sua Majestade", "câmara", "marinha", "major Siqueira", "marquês de Paraná" (mas "Barão Louis"), "filosofia", "história".

2. Conserva-se o travessão (em vez das aspas hoje usuais) nos monólogos:

– É preciso pô-lo fora daqui, pensou a moça.

3. Não se substitui por travessão a vírgula antes, nem a vírgula ou o ponto depois dos verbos dicendi, nem se intercala travessão depois de outro sinal de pontuação com que termina a fala:

"– E isto agora serve-nos, concluiu ele, porque o governo inclina-se à paz."

"– Com uma condição, acudiu ela; não quero zangas nem barulhos."

"– Conheci-o, disse o major sorrindo. O padre Mendes? Conheci-o; morreu cônego."

"– Não lhe parece? concluiu voltando-se para Rubião."

"– Deixa de caçoada, prima! acudiu Maria Benedita, rindo."

4. Mantiveram-se as hesitações cousa (predominante) / coisa, dous (id.) / dois, noite (id.) / noute; receiando mas meneando, apeiar-se / apear, "em toda a parte" / "em toda parte", "em todo o caso" / "em todo caso".

5. Mantiveram-se certas consoantes facultativamente proferidas ainda hoje, como em aspecto, conjecturar, subtileza, súbditas.

6. Conservou-se o acento no a tônico de formas do perfeito, ainda hoje proferido aberto, em certas regiões do Brasil, especialmente por pessoas idosas: "passámos", "falámos", etc.

7. Escreve-se vais, e não vás, na forma da 2ª p. sing. do pres. do indicativo: "Vais entendendo?"

8. Acentuei sempre (o que não é sistemático no texto-base) têm e vêm, 3ª. pessoa do plural.

9. Preferi a lição da 1ª edição, em que não se acentua o a que precede a palavra casa quando designa o próprio lar, mas que às vezes vem acentuado na 3ª ("voltou a casa", "correr a casa", que o mandassem barbear a casa", "Quer que o leve a casa?", etc.).

10. Uma vez que o fato não acarreta alterações de pronúncia, escrevem-se num só vocábulo devagar, decerto, enquanto, e em dois a fim (de) e por que (interrogativo, ou pronome relativo preposicionado), escrito quase sempre numa só palavra no texto de M. de Assis.

11. Qualquer acréscimo, de palavra ou pontuação, figura entre colchetes; alterações se indicam em nota, a não ser nas gralhas óbvias, como falta de vírgula, de ponto ou travessão obrigatórios. Muitas vezes preferi a 1ª ed., onde, em várias passagens, a pontuação está correta.5 5 KURY, Adriano da Gama. Estabelecimento do texto das obras de Machado de Assis. In: ASSIS, Machado de. Quincas Borba, cit., p. 21-22.

É simples, é objetivo, é respeitoso. Pode-se até discordar de Kury, mas é preciso admitir que se trata de um conjunto coerente de critérios, que ele aplicará, com ligeiras variações, em todos os demais volumes da coleção que preparou.

Vejamos, agora, a edição de um volume de contos, especificamente a de Contos fluminenses. Nela, Kury praticamente limita-se a historiar as primeiras edições do livro, descrevendo-lhes as respectivas folhas de rosto e colofões, de maneira simples e didática. Falando da segunda edição (a primeira é de 1870), ensina: "O colofão reza: 'Pariz. – Typ. Garnier Irmãos, rua dos [sic] Saints Pères. 324. 3.99', ou seja: março de 1899." E prossegue, pouco abaixo:

A edição seguinte, que aproveita a mesma composição da anterior, acrescenta, na folha de rosto, depois do nome do Autor, "Da Academia Brazileira", e depois do título, "Nova Edição".

No colofão, a data mudou para "10.99", ou seja, outubro de 1899, o que revela ter-se esgotado a 2ª edição em poucos meses. É, sem dúvida, a 3ª edição, última em vida do A., e que nos serviu de texto-base.6 6 KURY, Adriano da Gama. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de. Contos fluminenses. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier, 1989. p. 12.

Nessas poucas linhas aprende-se o fundamental, porque se aprende a "ler" uma edição do século passado. É uma miniaula, uma espécie de introdução condensada à ecdótica, com singeleza e despretensão raras, dignas do verdadeiro mestre.

Já lidando com os textos dos contos propriamente ditos e ciente da estranheza que certas construções do primeiro Machado causarão ao público contemporâneo, Kury adverte que o leitor se surpreenderá com "concordâncias não canônicas como: 'haviam dez anos', 'Fazem dez anos', 'Coube a Adelaide cerca de trinta contos'."7 7 Ibidem. E, respeitoso, as deixa permanecerem no texto, não as "corrige", como às vezes acontece em edições menos cuidadosas. Em seguida, comentando a colocação de pronomes átonos, chama a atenção do leitor para o fato de que, "ao lado de construções clássicas: 'que lhe eu disse', 'em me não dar por vencida', há grande liberdade no uso da ênclise em orações subordinadas: 'que esquecera-se', 'que o médico achava-se', 'que espírito mau sussurrou-me'."8 8 Idem, p. 12-13. Novamente, a atitude do filólogo é a da constatação e a do alerta ao leitor.

Atento, ao redigir a nota prévia da segunda coletânea de contos de Machado (1873), Kury anota:

Nas Histórias da meia-noite, saídas apenas três anos depois dos Contos fluminenses, já não ocorrem as concordâncias e as colocações de pronome não canônicas que assinalamos na Advertência a esse livro. Dá a impressão de que M. de A. teve a sua atenção despertada para esses desvios.9 9 KURY, Adriano da Gama. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de. Histórias da meia-noite. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Garnier, 1989. p. 11.

Note-se o potencial desse último e curto período como gatilho deflagrador de especulações. Se, de fato, parece possível supor que alguém tivesse advertido o escritor no sentido de um maior apuro linguístico, vem inescapavelmente a pergunta: quem? Haveria, naquela altura, um círculo de amigos escritores zelosos quanto ao que Machado publicava e empenhados em aprimorar-lhe a linguagem e o estilo? Ou seria a decantada influência benéfica de D. Carolina Machado de Assis, com quem o escritor se casara no fim de 1869, quando certamente os manuscritos de Contos fluminenses já estariam em poder dos editores, mas agora tempestivamente acolhida pelo contista antes de ir publicando no Jornal das Famílias (entre junho de 1872 e novembro de 1873)10 10 SOUSA, José Galante de. Bibliografia de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1955. p. 59. Galante adverte que apenas do conto "Aurora sem dia" não foi possível encontrar publicação anterior. Segundo me alerta Hélio de Seixas Guimarães, essa é uma das raras lacunas de Galante de Sousa na sua Bibliografia monumental, porque o conto "Aurora sem dia" foi publicado no Jornal das Famílias em novembro e dezembro de 1870 e posteriormente reunido, com importantes alterações, em Histórias da meia-noite (1873). Galante diz que havia a possiblidade de o conto ter sido publicado em 1870, mas não podia afirmá-lo, porque não tivera acesso à coleção completa desse ano. os contos que viriam a compor a coletânea?

Voltando a Contos fluminenses: encerrando a introdução, três pequenos parágrafos de comentários de interpretação "literária", nos quais arrisca uma hipótese para explicar o tamanho das narrativas, quase todas bastante extensas, mais "novelas" do que "contos". Pergunta-se Kury: "não seriam alguns destes contos romances frustrados? O leitor o dirá...". Nenhuma pretensão, nenhuma nota forçada, nenhuma ilação, apenas o registro da curiosidade literária do filólogo diante do material com que trabalha.

Ao fim do volume, 27 notas, todas breves, com esclarecimentos sobre ruas, bairros e estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro em que se desenrolam os enredos; ou sobre personagens históricas ou literárias. Das 27 notas, apenas cinco têm caráter propriamente filológico, o que denota não apenas a fidelidade ao texto-base, mas também a simplicidade e a objetividade que parecem presidir a todo o trabalho de Kury. Limita-se a anotar, sobre a construção "[...] traziam-o dois motivos [...]": "Assim nas edições Garnier. – É de notar que nos livros da maturidade M. de A. não utiliza essa combinação, ocorrente, porém, em escritores do fim do século XIX e princípios do séc. XX." (nota 9). Corrige, anotando, erros evidentes: a) na passagem em que, nas edições Garnier, uma fala que só pode ser de Gomes vem atribuída a Vasconcelos, não titubeia e escreve "Gomes" ("O segredo de Augusta", nota 19); b) numa fala de Vasconcelos, no mesmo conto, novamente intervém e escreve "Mas casará", onde estava, sem sentido algum, "Não casará." e diz, com simplicidade: "Nas edições Garnier se lê Não em lugar de Mas, conforme parece melhor ao sentido." (nota 24). Assinala "a hesitação de M. de Assis na grafia do numeral dois." (nota 25) – como já anunciara que o faria, na nota prévia a Quincas Borba. Informa, lacônico, que Machado escreve "pichotes", quando o correto seria "pixotes" (nota 27), vocábulo empregado em português desde pelo menos 1858, como variante de "pexote", ou seja, "indivíduo que joga mal", "novato, principiante".

***

Raramente Kury se arrisca a uma interpretação, a uma análise crítico-literária. Este não é o seu métier. Mas, ao fim da nota propriamente editorial do penúltimo volume da coleção, Esaú e Jacó, pode-se vislumbrar a sensibilidade do filólogo que se deixa tocar pela literariedade da obra. Humilde, não emite um parecer seu, mas recorre ao que então havia de melhor sobre Esaú e Jacó: o ensaio de Alexandre Eulálio, publicado em italiano nos Annali di Ca' Foscari, de Veneza, em 1971. A menção ao texto de Eulálio, do qual faz longa citação, é reveladora da atenção de Kury à crítica machadiana de qualidade àquela altura. É possível que tivesse havido aí um sopro de Francisco de Assis Barbosa, coordenador da coleção, mas isso não tira do preparador da edição o mérito de ter inserido na sua introdução ao romance passagens do texto do grande crítico e intelectual brasileiro, cujos ensaios são até hoje de extraordinária atualidade. Disso, aliás, dá prova a publicação recente de seu livro, Tempo reencontrado,11 11 EULÁLIO, Alexandre. Tempo reencontrado: ensaios sobre arte e literatura. Org. Carlos Augusto Calil. São Paulo: Instituto Moreira Salles; Editora 34, 2002. 272p. delicadamente resenhado nesta edição de Machado de Assis em linha por Pedro Meira Monteiro.

Estarem reunidos neste número os dois mestres certamente não será mera coincidência. Será talvez indício de que os editores da revista e o seu conselho editorial a querem sempre atenta ao que há de melhor nos estudos machadianos. E de que a Fundação Casa de Rui Barbosa continua a ser um centro de estudos da obra do autor, ao qual pertence a pesquisadora que assina esta homenagem e que teve o privilégio de, nos últimos dez anos, conviver e aprender com Adriano da Gama Kury.

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Referências

EULÁLIO, Alexandre. Tempo reencontrado: ensaios sobre arte e literatura. Org. Carlos Augusto Calil. São Paulo: Instituto Moreira Salles; Editora 34, 2002.

KURY, Adriano da Gama. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier. 1988.

______. Estabelecimento do texto das obras de Machado de Assis. In: ASSIS, Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier. 1988.

______. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de. Contos fluminenses. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier, 1989.

______. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de. Histórias da meia-noite. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Garnier, 1989.

SOUSA, José Galante de. Bibliografia de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1955.

VALENÇA, Rachel. Professor, chefe, colega, amigo. In: SAVELLI, Ivete; CARMO, Laura do (Orgs.). Miscelânea: 80 anos de Adriano da Gama Kury. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2005.

Marta de Senna é pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa e do CNPq. É responsável pelo site <www.machadodeassis.net>. Com Hélio de Seixas Guimarães, é uma das editoras da revista Machado de Assis em linha. Publicou, sobre Machado, O olhar oblíquo do Bruxo e Alusão e zombaria (ambos com segunda edição em 2008), além de artigos em revistas especializadas no Brasil e no exterior. Organizou, também com Hélio Guimarães, o volume Machado de Assis e o outro: diálogos possíveis (2012), no qual tem um ensaio sobre as relações de Machado com Camilo Castelo Branco. E-mail: <www.machadodeassis.net>

  • EULÁLIO, Alexandre.  Tempo reencontrado: ensaios sobre arte e literatura. Org. Carlos Augusto Calil. Săo Paulo: Instituto Moreira Salles; Editora 34, 2002.
  • SOUSA, José Galante de. Bibliografia de Machado de Assis Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1955.
  • 1
    Por muitos anos Kury preparou candidatos ao Instituto Rio Branco e depois foi professor dessa instituição, tendo sido responsável pela formação de várias gerações de diplomatas brasileiros.
  • 2
    VALENÇA, Rachel. Professor, chefe, colega, amigo. In: SAVELLI, Ivete e CARMO, Laura do (Orgs.).
    Miscelânea: 80 anos de Adriano da Gama Kury. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2005. p. 9.
  • 3
    Quincas Borba,
    Dom Casmurro,
    Esaú e Jacó e
    Memorial de Aires. As edições dos outros cinco (
    Ressurreição,
    A mão e a luva,
    Helena,
    Iaiá Garcia e
    Memórias póstumas de Brás Cubas) foram preparadas por José Galante de Sousa.
  • 4
    KURY, Adriano da Gama. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de.
    Quincas Borba. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier. 1988. p. 17.
  • 5
    KURY, Adriano da Gama. Estabelecimento do texto das obras de Machado de Assis. In: ASSIS, Machado de.
    Quincas Borba, cit., p. 21-22.
  • 6
    KURY, Adriano da Gama. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de.
    Contos fluminenses. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Livraria Garnier, 1989. p. 12.
  • 7
    Ibidem.
  • 8
    Idem, p. 12-13.
  • 9
    KURY, Adriano da Gama. Sobre esta edição. In: ASSIS, Machado de.
    Histórias da meia-noite. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Garnier, 1989. p. 11.
  • 10
    SOUSA, José Galante de.
    Bibliografia de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1955. p. 59. Galante adverte que apenas do conto "Aurora sem dia" não foi possível encontrar publicação anterior. Segundo me alerta Hélio de Seixas Guimarães, essa é uma das raras lacunas de Galante de Sousa na sua
    Bibliografia monumental, porque o conto "Aurora sem dia" foi publicado no
    Jornal das Famílias em novembro e dezembro de 1870 e posteriormente reunido, com importantes alterações, em
    Histórias da meia-noite (1873). Galante diz que havia a possiblidade de o conto ter sido publicado em 1870, mas não podia afirmá-lo, porque não tivera acesso à coleção completa desse ano.
  • 11
    EULÁLIO, Alexandre.
    Tempo reencontrado: ensaios sobre arte e literatura. Org. Carlos Augusto Calil. São Paulo: Instituto Moreira Salles; Editora 34, 2002. 272p.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      04 Fev 2013
    • Data do Fascículo
      Dez 2012
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