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Alterações fisiológicas, físicas e morfo-anatômicas em sementes de Libidibia ferrea após superação de dormência

A dormência de sementes é um fenômeno que influencia a distribuição das espécies de vegetais no tempo. Porém, pode retardar a germinação, e consequentemente, dificultar a produção de mudas em viveiros. Muitas sementes de espécies florestais da família Fabaceae, como Libidibia ferrea (pau-ferro), apresentam dormência física causada pela impermeabilidade do tegumento à água. Portanto, o objetivo neste trabalho foi avaliar as características fisiológicas, físicas e morfo-anatômicas das sementes de L. ferrea antes e após aplicação de diferentes tratamentos para superação de dormência. Avaliaram-se as curvas de embebição, a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação, a força requerida para ruptura da região micropilar e as alterações morfo-anatômicas por meio de imagens obtidas de microscópio eletrônico de varredura antes e após a aplicação de tratamentos para superação de dormência. Sementes de L. ferrea imersas em ácido sulfúrico apresentam padrão trifásico de embebição. A força de ruptura da região micropilar de sementes de L. ferrea é menor tanto para o tratamento com água fervente quanto para os tratamentos com ácido sulfúrico. Além disso, a força necessária para ruptura da região micropilar diminui durante a embebição das sementes após aplicação de ácido sulfúrico. O tempo de aplicação de ácido sulfúrico influencia na espessura removida da camada de macroesclereídios do tegumento das sementes.

pau-ferro; sementes florestais; dormência física


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