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EDITORIAL

O segundo PADCT terminou, em uma época marcada por muitos eventos, alguns felizes e outros não. Vivemos uma época desafiadora e às vezes difícil. Entretanto, não são tempos medíocres.

O número de pesquisadores brasileiros titulados e produtivos é hoje cerca de três vezes maior que em 1983, quando o PADCT começou a ser montado.

A indústria química também cresceu no país, embora tivesse ocorrido o fechamento de fábricas e redução de empregos. Apesar de todos os problemas, a indústria química brasileira tem hoje uma saúde muito melhor do que em 90-92 teríamos podido supor.

A Química foi privilegiada pelas políticas governamentais de ciência e tecnologia. Isso nos deu, como comunidade, um novo status e novas responsabilidades.

Nesse momento, há pessoal qualificado em todos os níveis e também há investimento. Deveria ser possível darmos um outro passo, que seria o do casamento entre novo conhecimento e novo investimento, no setor químico.

Muitos de nós se lembram de anteriores tentativas e fracassos. Isso teve muitas razões, mas do meu ponto de vista as principais eram as condições então impostas,que eram danosas à prática da boa ciência, e foram por isso rejeitadas nos ambientes acadêmicos.

Muitas pessoas, no governo e na indústria, defendem hoje que empreendimentos colaborativos universidade-indústria dependem da existência de atividade científica de alta qualidade e grossocalibre.Essa é uma nova situação, que dá aos químicos brasileiros uma imensa oportunidade.

Fernando Galembeck

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Out 2011
  • Data do Fascículo
    1997
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