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A psicologia e a psiquiatria perdem um de seus maiores expoentes: uma homenagem ao Dr. Mauricio Knobel

HOMENAGEM

A psicologia e a psiquiatria perdem um de seus maiores expoentes: uma homenagem ao Dr. Mauricio Knobel

Marília Martins Vizzotto

Universidade Metodista de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde. R. Dom Jaime de Barros Câmara, 1000, Planalto, 09895-400, São Bernardo do Campo, SP, Brasil. E-mail: <marilia.vizzotto@metodista.br>

Um pouco de sua história

Argentino de nascimento, casou-se com Clara Freud e teve 4 filhos: Hernando (médico), Joseph (psicólogo), Roxana (médica) e Marcelo (físico). Graduou-se em Medicina na Universidade de Buenos Aires e iniciou sua carreira docente na mesma universidade, na cátedra de Anatomia Humana e, como ele mesmo contava, tomou contato com a Psicanálise por um livro de Freud que lhe foi dado de presente pelo seu professor e chefe da cátedra, Dr. Pedro Belou, que lhe fez a seguinte dedicatória: "A quem conhece tão bem o homem por fora, para que o conheça melhor por dentro".

Assim, no início dos anos cinqüenta, o jovem Mauricio caminhou para a Psiquiatria, concluiu a pós-graduação e se tornou membro da Sociedade Psicanalítica da Argentina. Conheceu a jovenzinha Clara em uma palestra e, como ele dizia, com muito bom humor: "Eu não sabia do parentesco dela com Sigmund Freud; só soube muito depois" (Clara é sobrinha neta do pai da Psicanálise). E Clara, que também tomou gosto pela Psicologia e pela Psicanálise, parece tê-lo adquirido muito mais por influência do namorado do que por sua genética, pois, de estudante de Nutrição, passou a estudante de Psicologia, e foi aluna do Dr. Knobel e de outros nomes importantes e conhecidos entre nós, como a Dra. Maria Luisa Siquer de Ocampo.

Nesta mesma década, já casado e com um filhinho de colo, o Dr. Mauricio Knobel foi indicado por outro psicanalista, o Dr. Angel Garma, para fazer uma segunda residência nos Estados Unidos. A família embarcou, permanecendo naquele país por quatro anos, enquanto ele estudava na Greater Kansas City Mental Foundation, no Missouri. O casal teve o segundo filho e retornou a Buenos Aires em 1960.

Nesse retorno, o professor Knobel reingressou na Universidade de Buenos Aires como docente e se dedicou ao tema da infância e adolescência, ocasião em que fundou o Instituto de Orientação Psicológica à Família, voltando-se aos cuidados da população carente daquele país.

Porém, com a ditadura militar na Argentina, perdeu o cargo no início de 1976, ao receber uma carta do tenente interventor na Universidade de Buenos Aires, que lhe comunicava sua demissão por "atividades subversivas". Foi nesse mesmo ano que recebeu um convite do reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dr. Zeferino Vaz, para organizar o Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas e ficar no Brasil por dois anos. Para nossa satisfação, o Dr. Knobel ficou para sempre.

Já trabalhando na Unicamp, o Dr. Knobel reestruturou o departamento, compôs equipes de ensino e de técnicos, enfermarias e buscou a valorização da pesquisa. Falava, com orgulho, que contribuiu e insistiu na inclusão da disciplina Psicologia Médica na graduação de Medicina.

Mais tarde, em 1978, foi convidado pelo reitor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Prof. José Benedito Barreto Fonseca, para ocupar a coordenação e a cadeira de professor titular junto ao Departamento de Pós-Graduação em Psicologia. Permaneceu nessa instituição até 1990. Na década de oitenta, como professor nessa pós-graduação, o professor Knobel chegou, certa manhã, para nossa aula, e disse que recebera uma importante correspondência. Era de Raul Afonsin, então presidente da Argentina. Contou-nos sobre esse comunicado, cujo teor era referente a um pedido de desculpas do país por tê-lo demitido e pelos transtornos provocados pela ditadura, e um convite para que retornasse. Creio nunca ter visto o professor tão emocionado. Ficamos todos sem saber o que falar; mas, eis que sempre um aluno desavisado faz a pergunta: - E o senhor voltará, professor?, ao que ele respondeu, com bom humor: - A coordenadora daqui (referia-se à Dra. Marilda Novaes Lipp) terá que me agüentar mais tempo! Fico no Brasil!

Naturalizou-se brasileiro em 1985

Sempre apaixonado pela Psicologia, o Dr. Knobel, nessa mesma década, fundou o Núcleo de Estudos Psicológicos (NEP), na Unicamp, com o intuito primeiro de desenvolver pesquisas no campo psicológico e, depois, para que esse órgão evoluísse para um futuro curso de graduação em Psicologia nessa universidade. Por inúmeras razões, principalmente de política interna, a graduação, lamentavelmente, não foi levada a cabo. Nesses anos de existência do NEP, tive oportunidade de realizar, junto ao professor, algumas produções de livros e artigos que consideramos valiosos. Em 1991, produzimos um livro sobre "Temas de Psicologia Psicanalítica", outro sobre "Psicossomática" e também realizamos uma extensa pesquisa sobre "Tipos de Psicoterapia que se aplicam no Brasil", sendo esta decorrente de uma preocupação do professor com a proliferação de alguns modelos psicoterapêuticos, veiculados nos meios de comunicação populares, que não eram condizentes com o que ele tinha como ideal de Psicoterapia.

Em 1992, após aposentadoria compulsória, ainda permaneceu na Unicamp como professor convidado junto ao Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria. E, nesta mesma ocasião, entre 1992 e 1993, também cabe lembrar outra passagem interessante e bem humorada do Dr. Mauricio: quando, em homenagem a ele prestada pelo Departamento de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde da Universidade Metodista e pela Associação de Psicoterapia Psicanalítica (APP), organizada pelo Dr. José Tolentino Rosa, fizeram-lhe um retrato em óleo sobre tela que lhe foi dado de presente. O doutor agradeceu, emocionou-se e, passados alguns dias, ele me disse: "Tolentino é uma pessoa muito benevolente" (referia-se ao presente), e eu lhe disse: - Mas, professor, o senhor merece!, ao que ele respondeu: - Acho que mereço, mas não me refiro a isso; só acho que o pintor me fez mais bonito!

Em 1993, recebeu o título de professor emérito da Unicamp, do então reitor Carlos Vogt e, na Argentina, foi-lhe outorgado título de assessor de honra do Comitê de Psico-Oncologia da Associação Médica Argentina.

Entre outros dos vários títulos e funções que exerceu, estão a presidência do Departamento de Psiquiatria da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, da Sociedade de Medicina Psicossomática, da Comissão Assessora de Saúde Mental do Estado de São Paulo, além de ter sido assessor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e consultor da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Também figura em sua trajetória a vice-presidência da Associação Mundial de Psiquiatria Dinâmica e da Federação Internacional de Psicoterapia Médica.

No ano de 2002, recebeu o título "International Fellow", concedido pela tradicional Associação Americana de Psiquiatria, fundada em 1884, dando-lhe reconhecimento por "suas significativas contribuições à pesquisa em Psiquiatria".

Aos 85 anos, disposto, ainda trabalhava como psicoterapeuta e revisava algumas de suas obras. Faleceu no dia 22 de janeiro de 2008.

Sua obra, seu legado

Knobel foi o psiquiatra mais psicólogo que conheci. Grande conhecedor não só de Psicanálise, mas de Psicologia e, principalmente, Psicologia do Desenvolvimento Humano, dedicou sua vida à prática clínica e ao estudo, principalmente, da criança e do adolescente. De formação psicanalítica voltada à escola inglesa, foi um pós-kleiniano que recebeu forte influência de seus amigos e professores, entre eles, Pichon-Riviére, Jose Bleger, Arminda Aberastury, Angel Garma, Arnaldo Rascovisk, Leon Grimberg.

Durante sua vida acadêmica, produziu perto de 400 textos científicos e orientou centenas de dissertações e teses, publicou em torno de 12 livros e mais de 50 capítulos de livros. Dedicou-se à Psiquiatria e Psicologia infantis e da adolescência desde a década de cinqüenta; mais tarde, no início da década de oitenta, teve interesse especial pela Psicoterapia Breve e que culminou com uma publicação com esse mesmo título no ano de1986. Cabe ainda ressaltar que, em se tratando de produção científica sobre psicoterapias breves psicodinâmicas, o pesquisador Tales Santeiro aponta em sua tese, defendida pela PUC-Campinas, que Sigmund Freud, David Malan, Mauricio Knobel e Hector Fiorini são os autores mais citados na produção nacional.

Responsável por uma obra vasta, cujo detalhamento exigiria outro texto específico, restrinjo-me agora a abordar o que considero três grandes eixos na contribuição de Knobel à Psicologia e Psiquiatria mundiais.

1. Contribuições à adolescência normal

Nas décadas de sessenta e setenta, o psicanalista, em companhia de Arminda Aberastury, sua grande amiga e parceira no desenvolvimento da Psicanálise Infantil e da Adolescência, publica "Adolescência Normal" (1971), obra publicada mais tarde no Brasil pela editora Artes Médicas. Nessa obra, que considero sua maior contribuição à Psicologia e Psicanálise, Knobel, num capítulo específico, concebe esse período da vida humana como um período normal, porém repleto de conflitos, e por isso o chama de "síndrome normal da adolescência". Essa aparente contradição da proposta (síndrome = transtorno, porém normal) é proposital, já que considerou como normais os transtornos, os conflitos e comportamentos atípicos, que na vida adulta poderiam ser considerados patológicos. Entenderam os autores que o adolescente configura essa maneira peculiar de se conduzir "normalmente", em virtude de um processo de elaboração de "lutos": luto pelo corpo infantil, pela identidade infantil e pelos pais protetores da infância. E, na compreensão desta "síndrome normal", Knobel descreve dez características que são sintomas comuns nesse período da vida: 1) busca de uma nova identidade (self); 2) tendências grupais; 3) intensa vida de fantasia; 4) crises religiosas; 5) atemporalidade ou destemporalidade; 6) evolução sexual - do auto-erotismo para a heterossexualidade genital; 7) atitudes sociais reivindicatórias; 8) conduta direcionada mais pela ação do que pelo pensamento; 9) separação progressiva dos pais; 10) variações do estado de ânimo.

Nessa concepção de adolescência, Knobel entende que não se pode chegar à maturidade antes de passar por certo "grau de conduta patológica", pois, nesse período, as relações objetais da infância e as perspectivas da genitalidade se entrecruzam em movimentos regressivos e evolutivos. Desse modo, sua visão sobre desenvolvimento é dinâmica: implica em mudanças e é evolutiva.

2. Contribuições à psiquiatria infantil

Outra valiosa contribuição desse autor foi a publicação de "Psiquiatria Infantil Psicodinâmica" (1977), pela editora Paidós. Esta obra traz um olhar diferenciado aos cuidados da criança e debruça-se sobre uma compreensão dinâmica das psicopatologias infantis, desprezando rotulações simplistas antes descritas sobre essas manifestações patológicas. Essa obra, apesar de nunca ter sido publicada em português, contribuiu muito para a Psicologia brasileira, ao abrir uma visão compreensiva das psicopatologias infantis, respeitando-se o desenvolvimento da criança em seus aspectos psicológicos, culturais, de relações psico-afetivas e também orgânicos, compreensão esta já muito moderna para a época em que foi publicada.

Na obra, Knobel propõe desde uma concepção de paidopsiquiatria - psiquiatria infantil que leva em conta o desenvolvimento da criança e seu processo projetivo, passando pelos aspectos gerais e específicos das psicopatologias infanto-juvenis, até a terapêutica, que já incluía a noção dinâmica em psicofarmacologia. Aceita uma prática clínica de orientação infantil que não pode ser um mero evento de consultório privado, de um hospital ou de uma consulta de gabinete, mas sim um fazer clínico de transcendência social, porque afeta o setor mais vulnerável da comunidade, que é o ser humano em seus primeiros anos de vida, aqueles que praticamente vão decidir o caminho para a sanidade ou para a enfermidade, de modo que essa prática deve ser efetiva para o indivíduo, família e sociedade.

Os longos anos de dedicação à psicopatologia da infância e da adolescência o levaram a muitos questionamentos. Nessas interrogações, explica o autor, não é admissível a simplista tarefa de utilizar uma nosotaxia mais ou menos elaborada e um esquema pseudoterapêutico concomitantes no tratamento de crianças e adolescentes. Por isso, o autor aceita, baseado em sua experiência clínica, que tudo pode modificar-se, e "... não há postulados rígidos, senão hipóteses de trabalho e marcos referenciais diversos - às vezes integrados entre si, e outras vezes não". Mas, continua o autor, há sim a experiência clínica, que varia de acordo com cada paciente, com cada grupo familiar e, "... em cada dia o profissional aprende, pela leitura e prática, um novo conceito, uma nova possibilidade".

Já nessa obra, sem dúvida, o autor deixa transparecer sua posição de manejo terapêutico, que pressupõe uma "disposição terapêutica" à qual veio a chamar, mais tarde, de "verdadeiro enquadre" - aquele que é formado pelo terapeuta e seu paciente e a vontade de trabalharem juntos.

3. Contribuições à psicoterapia breve

A Psicoterapia Breve foi introduzida no Brasil tanto pela obra do também argentino Hector Fiorini quanto por Knobel, no início dos anos oitenta. Porém, sua preocupação com essa técnica já data de 1968, quando publicou, com outro psicanalista, Jaime Szpilka, um artigo intitulado "Acerca da psicoterapia breve", na Acta Psiquiátrica e Psicológica da América Latina. No prefácio de seu livro "Psicoterapia Breve", de 1986, publicado pela editora EPU, Knobel escreve que essa proposta psicoterapêutica é modesta, tem alcances limitados, mas possibilidades infinitas, principalmente se nos propusermos a praticá-la e estudá-la constantemente (preocupação esta que sempre o acompanhou, tanto é que esse livro vinha sendo revisado por ele, no ano passado). Nesta obra, o autor faz todo um apanhado do que considera "saúde mental" e, a partir disso, propõe uma psicoterapia que se sustenta em quatro princípios: 1) não transferencial; 2) não-regressivo; 3) elaborativo de predomínio cognitivo; 4) de mutação objetal - explicando este último como aquele que permite a mudança de objetos primários rígidos e sobre-protetores para relações mais amadurecuidas, ou de uma informação falsa para uma verdadeira, baseado no fato de que o indivíduo seja sujeito ativo de sua própria história. Nessa proposta, que também pressupõe um diagnóstico para que seja realizada, já que não é indicada em todos os casos, o autor valoriza principalmente o enquadre - que inclui a flexibilidade e o conhecimento terapêutico. Assim, explica que é fundamental que o profissional conheça as bases teóricas que o nortearão, os elementos técnicos, e que saiba distinguir sobre a possibilidade de realizar um trabalho desse tipo e ter um paciente que também possa aceitá-lo; além disso, expõe o autor, há necessidade de disposição psicoterapêutica por parte do terapeuta e do paciente.

Assim, essa proposta de tempo e objetivos limitados está assentada na hipótese clínica de promover, dentro do menor tempo possível, a elaboração de conflitos para mudanças positivas, modificações de condutas auto-destrutivas e penosas. E, como explica o próprio autor, o objetivo é "ajudar", e a pessoa que busca poderá, de acordo com as circunstâncias, encontrar o caminho mais adequado para sua própria estrutura e seu próprio contexto sócio-cultural.

A despedida

Em novembro de 2007, tivemos a satisfação de ouvir o Dr. Mauricio Knobel em uma conferência de abertura de um evento realizado pelo laboratório Apoiar, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Discursou brilhantemente sobre a adolescência e saúde mental, valorizando a importância da cultura no processo de crescimento. Destaca-se que ele estava também revisando sua obra sobre adolescência, dedicando-se à ampliação da importância dos aspectos culturais no desenvolvimento adolescente.

Nesses dois dias, entre idas e vindas de Campinas para São Paulo, momentos em que estivemos com ele e sua esposa, Profa. Clara, pudemos ouvir um pouco mais de sua história e de momentos interessantes de sua trajetória. Como um bom psicanalista e psicoterapeuta, o Dr. Knobel tinha uma boa "escuta" psicológica, mas era também um grande contador de casos. Rodeado por alunos e alguns professores no dia do evento, como as professoras Leila Tardivo e Kayoko Yamamoto, nosso convidado relembrou também, com o Prof. José Tolentino, o ano de 1992, quando foi homenageado pelos cinqüenta anos de exercício profissional, e ficou longo tempo a contar à Profa. Tania Bonfim sobre sua experiência como professor de Anatomia Humana no início de sua vida profissional e, depois, sobre o prazer em doar seus livros às bibliotecas da PUC-Campinas e Unicamp, separando-os um a um, dos mais de 4 mil títulos, e selecionando quais seriam mais aproveitados nas distintas bibliotecas. Ele deixava claro que sempre teve carinho e cuidado para com seus livros, mas que, naquele momento, tinha chegado a hora de se separar deles. Knobel doou cerca de 3 mil títulos à PUC-Campinas - instituição que inaugurou recentemente a ala Mauricio Knobel em sua biblioteca.

Sempre Knobel

O professor Mauricio Knobel deixa-nos muita saudade e grandes contribuições à Psicologia do Desenvolvimento, à Psicoterapia e orientação familiar, contribuições teóricas e técnicas que utilizamos com nossos alunos no ensino, na pesquisa e na intervenção psicológica.

Tive o privilégio de ser orientada por ele no mestrado em Psicologia Clínica, na PUC-Campinas, e no doutorado, na Unicamp, bem como de trabalhar ao seu lado no NEP, somando, assim, 15 anos de convivência. Com ele pude tomar gosto pela Psicanálise Infantil, assegurar-me sobre a importância da conduta ética e seriedade no trato com os pacientes, sentir prazer nas tarefas de pesquisar, ensinar e, sobretudo, de amar a Psicologia.

A esse mestre brilhante que, em suas próprias palavras, entendia o ensino como fonte de aprendizagem contínua e um labor estimulante, e para quem a passagem de aluno a mestre é só um simples jogo de posições que nos desafia a estudar mais, deixo aqui, não só em meu nome, mas de todos seus alunos e colegas, nossa eterna gratidão.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Abr 2008
  • Data do Fascículo
    Mar 2008
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