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Ensino sobre segurança do paciente no curso de Medicina da Universidade Federal de São Paulo

Resumos

Objetivo

Analisar o Projeto Pedagógico do curso de graduação em Medicina para verificar o que se ensina sobre segurança do paciente e propiciar reflexões sobre a prática educacional.

Métodos

Estudo descritivo, utilizando-se como estratégia a pesquisa documental. O documento de investigação foi o Projeto Pedagógico do curso de Medicina (ano base 2006), da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. O referencial teórico adotado foi o Multi-Professional Patient Safety Curriculum Guide da Organização Mundial da Saúde, elaborando-se uma lista de 153 termos rastreadores.

Resultados

Foram identificadas 65 unidades curriculares no Projeto Pedagógico do curso, dentre as quais 40 (61,5%) lidavam com assuntos relacionados à segurança do paciente. Temas do tópico “Prevenção e controle da infecção” foram encontrados em 19 (47,5%) unidades e o ensino sobre “Interação com paciente e cuidadores” em 12 (32,5%), no entanto, conteúdos relacionados a “Aprendendo com os erros para evitar danos” não foram encontrados em nenhuma. Verificou-se que nenhum dos tópicos do referencial teve os temas propostos ensinados em sua totalidade durante o período de formação do futuro médico.

Conclusão

O ensino sobre segurança do paciente é ministrado de forma fragmentada valorizando-se as habilidades clínicas como diagnóstico e tratamento da doença, pós-tratamento, procedimentos cirúrgicos e acompanhamento. Por se tratar de um movimento recente, o ensino sobre segurança do paciente se confronta com propostas formativas baseadas em estruturas tradicionais, centradas nas disciplinas e na formação específica, sendo ainda pouco valorizado.

Segurança do paciente; Educação de graduação em Medicina; Hospitais de ensino; Educação médica; Currículo; Escolas médicas; Docentes


Objective

To analyze the Educational Project of the undergraduate medical course to verify what is taught regarding Patient Safety and to enable reflections on the educational practice.

Methods

A descriptive study, using document research as strategy. The document of investigation was the Educational Project of the medical course, in 2006, at the Escola Paulista de Medicina of the Universidade Federal de São Paulo. The theoretical framework adopted was the Multi-Professional Patient Safety Curriculum Guide of the World Health Organization, which led to the preparation of a list with 153 tracking terms.

Results

We identified 65 syllabus units in the Educational Project of the course, in which 40 (61.5%) addressed topics related to Patient Safety. Themes on the topic “Infection prevention and control” were found in 19 (47.5%) units and teaching of “Interaction with patients and caregivers” in 12 (32.5%); however content related to “Learning from errors to prevent harm” were not found. None of the framework topics had their proposed themes entirely taught during the period of education of the future physicians.

Conclusion

Patient safety is taught in a fragmented manner, which values clinical skills such as the diagnosis and treatment of diseases, post-treatment, surgical procedures, and follow-up. Since it is a recent movement, the teaching of patient safety confronts informative proposals based on traditional structures centered on subjects and on specific education, and it is still poorly valued.

Patient safety; Education, medical, undergraduate; Hospitals, teaching; Education, medical; Curriculum; Schools, medical; Faculty


INTRODUÇÃO

Uma nova discussão, que vem sendo feita no processo de formação dos profissionais dos cursos da área da saúde, é a introdução de conteúdos voltados à segurança do paciente, em virtude da magnitude e da frequência de erros e eventos adversos, que ocorrem durante a prestação do cuidado. Espera-se que os graduandos desenvolvam competências para atuarem, desde sua vida acadêmica, na maximização de medidas que previnam tais situações.(1World Health Organization (WHO). Patient safety curriculum guide: multi-professional edition [Internet]. Geneva: WHO; 2011 [cited 2013 Jul 31]. Available from: http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241501958_eng.pdf
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)

Neste sentido, os educadores necessitam estar preparados para criarem novas proposições para o desenvolvimento de habilidades em seus estudantes.(2Kiersma ME, Plake KS, Darbishire PL. Patient safety instruction in US health professions education. Am J Pharm Educ. 2011;75(8):162. Review.) É necessário que desenvolvam experiências de aprendizado para que os graduandos tenham a oportunidade de usar a evidência científica, descrevam os componentes do cuidado centrado no paciente, identifiquem os desvios em sua prática e auxiliem a determinar quais as ações que necessitam ser implantadas para sua correção.(2Kiersma ME, Plake KS, Darbishire PL. Patient safety instruction in US health professions education. Am J Pharm Educ. 2011;75(8):162. Review.,3Madigosky WS, Headrick LA, Nelson K, Cox KR, Anderson T. Changing and sustaining medical students’ knowledge, skills, and attitudes about patient safety and medical fallibility. Acad Med. 2006;81(1):94-101.)

A Organização Mundial da Saúde desenvolveu um guia para o ensino multiprofissional sobre segurança do paciente, que foca a educação dos estudantes dos cursos da saúde, auxiliando professores a tratarem desse tema em seu dia a dia.(1World Health Organization (WHO). Patient safety curriculum guide: multi-professional edition [Internet]. Geneva: WHO; 2011 [cited 2013 Jul 31]. Available from: http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241501958_eng.pdf
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)

No Brasil, foi lançado o Programa Nacional de segurança do paciente, que objetiva monitorar e prevenir os incidentes que resultam em danos na assistência ao usuário do sistema de saúde, estabelecendo, inclusive, que as instituições formadoras incluam conteúdos nos currículos de graduação dos cursos, dando ao assunto um caráter de urgência para sua discussão no seio das escolas.(4Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 529, de 1 de abril de 2013. Institui o programa nacional de Segurança do Paciente (PNSP) [Internet]. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2013 [citado 2013 Jul 31]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html
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)

Dessa forma, lança-se o desafio de educar os discentes para os aspectos que envolvem a segurança dos pacientes, visando preencher uma lacuna de conhecimento sobre como desenvolver saberes e fazeres específicos nas instituições formadoras.

OBJETIVO

O objetivo deste trabalho foi analisar o Projeto Pedagógico do curso de graduação em Medicina para verificar o que se ensina sobre segurança do paciente e propiciar reflexões sobre essa prática educacional.

MÉTODOS

Estudo descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), protocolo CAAE 01737112.1.0000.5505. A pesquisa documental foi utilizada como estratégia e o documento de investigação foi o Projeto Pedagógico (PP) do curso de Medicina do ano base 2006.

A Escola Paulista de Medicina da UNIFESP foi o local de investigação, por ser reconhecida nacional e internacionalmente pela formação de profissionais e ser um pilar de qualidade no ensino e pesquisa.

O referencial adotado foi o Multi-Professional Patient Safety Curriculum Guide, apresentando 11 tópicos que se integram para o desenvolvimento de diferentes conteúdos.(1World Health Organization (WHO). Patient safety curriculum guide: multi-professional edition [Internet]. Geneva: WHO; 2011 [cited 2013 Jul 31]. Available from: http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241501958_eng.pdf
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)

Elaboraram-se uma lista de palavras-chave autodeclaradas no guia e outra de temas possíveis de serem ensinados, cuja avaliação foi realizada por dois juízes, educadores e pesquisadores sobre a temática, após concordarem em participar do estudo, assinando Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Foram encontrados 153 termos rastreadores, distribuídos nos 11 tópicos, utilizados para busca no PP, realizada entre outubro de 2012 a abril de 2013. Uma vez localizados o termo e sua correspondência no conteúdo programático, redigido sob a responsabilidade docente da unidade curricular, o tópico era identificado, a fim de conhecer as convergências com os temas propostos pelo guia. Os tópicos serviram como categorias de análise.

RESULTADOS

Foram identificadas 65 unidades curriculares no PP do curso de Graduação em Medicina, das quais 40 (61,5%) lidavam com assuntos relacionados à segurança do paciente (Tabela 1).

Tabela 1
Distribuição do número de unidades curriculares envolvidas no ensino sobre segurança do paciente do curso de graduação de Medicina

O quadro 1 apresenta todos os termos rastreadores utilizados além de apresentar aqueles que foram identificados nas unidades curriculares.

Quadro 1
Termos rastreados a respeito do ensino sobre segurança do paciente no curso de Medicina, de acordo com os tópicos do Manual da Organização Mundial da Saúde

DISCUSSÃO

Embora a escola represente um marco de excelência no ensino da prática médica, no que concerne ao ensino sobre segurança do paciente ela apresenta lacunas. Por isso, há necessidade de repensar os conteúdos para estruturar um currículo que contemple o que o estudante deve saber, apresentando novas perspectivas frente às transformações da educação na contemporaneidade. Por essa razão, algumas reflexões são trazidas pelos autores como forma de instigar a discussão no PP do curso estudado.

O estudo permitiu verificar que diversos temas relacionados à segurança do paciente são ministrados durante a graduação em diferentes unidades curriculares. Todavia, o ensino é fragmentado ao longo do curso, denotando-se a valorização de conteúdos que desenvolvam as habilidades clínicas, como diagnóstico e tratamento da doença, pós-tratamento e acompanhamento.

A escola ainda tem uma proposta formativa baseada em uma estrutura tradicional, centrada nas disciplinas e na formação específica. Estudos recomendam que o ensino sobre segurança do paciente seja contemplado em um eixo transversal, permitindo uma condução interdisciplinar e transdisciplinar.(1World Health Organization (WHO). Patient safety curriculum guide: multi-professional edition [Internet]. Geneva: WHO; 2011 [cited 2013 Jul 31]. Available from: http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241501958_eng.pdf
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,5Dobson RT, Stevenson K, Busch A, Scott DJ, Henry C, Wall PA. A quality improvement activity to promote interprofessional collaboration among health professions students. Am J Pharm Educ. 2009;73(4):64.) Como prática interdisciplinar são compreendidas a interdependência, a interação e a comunicação entre campos do saber, ou disciplinas, possibilitando a integração do conhecimento em áreas significativas, visando à unidade do conhecimento.(6A construção do projeto político-pedagógico da escola. Moodle UFBA/Módulo experimental [Internet]. Salvador: Universidade Federal da Bahia; 2007 [citado 2013 Jul 31]. Disponível em: http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=14550&chapterid=10905
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) A transdisciplinaridade estimula uma nova compreensão da realidade, articulando elementos que passam entre, além e através das disciplinas, numa busca de compreensão da complexidade. Seria esta uma atitude empática de abertura ao outro, permitindo a soma dos diferentes saberes para a divulgação do conhecimento e do desenvolvimento de competências nos graduandos.(7Rocha Filho JB, Basso NR, Borges RM. Transdisciplinaridade: a natureza íntima da educação científica. 2a ed. Porto Alegre: EDIPUCRS; 2009.)

Muitas universidades no mundo (mas raras no Brasil) têm realizado estudos em temas pontuais sobre a educação em segurança do paciente, notadamente revendo a utilização de metodologias tradicionais de ensino e incorporando estratégias para melhor aprendizado. A experiência da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, aponta para o sucesso no desenvolvimento de competências interprofissionais para estudantes de diferentes cursos de graduação na área da saúde, utilizando métodos de melhoria da qualidade para aprimorar o cuidado centrado no paciente.(5Dobson RT, Stevenson K, Busch A, Scott DJ, Henry C, Wall PA. A quality improvement activity to promote interprofessional collaboration among health professions students. Am J Pharm Educ. 2009;73(4):64.)

Verificou-se que se ensina pouco sobre a falibilidade humana ao não serem abordados temas como falhas, violação, busca da perfeição ou cultura da culpa. A falibilidade, na prática médica, já foi contextualizada no campo da Filosofia e da Ética, em 1976. A teoria proposta relata que a falibilidade nessa área é a menos entendida, que o erro prejudicial é amplamente negado porque é intensamente temido: o erro médico não só ocorre, mas parece inevitável, ainda hoje.(8Gorovitz S, MacIntyre A. Toward a theory of medical fallibility. Hastings Cent Rep. 1975;5(6):13-23.)

Nessa direção, a Escola Médica da Universidade de Missouri, em Columbia, Estados Unidos, propôs mudanças em seu currículo ao verificar que todos os membros de uma equipe de saúde, inclusive estudantes do 2º ano, teriam condições de reconhecer as situações inseguras, notificar erros sistematicamente, sugerir melhorias no sistema e entender a falibilidade humana, trazendo à tona a revelação dos erros aos pacientes. Eles introduziram diversos temas sobre segurança do paciente (notificação de erros; ferramentas de segurança, como root causes analysis) e reviram suas estratégias de ensino, utilizando leituras, fóruns integrativos, painéis de discussão e dramatização.(3Madigosky WS, Headrick LA, Nelson K, Cox KR, Anderson T. Changing and sustaining medical students’ knowledge, skills, and attitudes about patient safety and medical fallibility. Acad Med. 2006;81(1):94-101.)

Ainda não se ensinam conceitos desenvolvidos no campo das ciências exatas, como engenharia de fatores humanos (EFH), relação homem-máquina ou redesenho de processos. Eles levam em consideração não somente a interação entre a máquina e o corpo, mas também a interação com a mente em seu ambiente de trabalho. No campo da EFH, um princípio básico é que a sequência de movimentos mais eficiente, e que não representa necessariamente a mais rápida, é geralmente mais segura, porque a realização de menos movimentos reduz o risco de incidentes,(9Karsh BT, Holden RJ, Alper SJ, Or CK. A human factors engineering paradigm for patient safety: designing to support the performance of the healthcare professional. Qual Saf Health Care. 2006;15 Suppl 1:i59-65. Review.) princípios estes aplicáveis na saúde.

Ensina-se o que é equipe, mas faltam conceitos do que são equipes de sucesso, visto que, na medicina, são vivenciadas situações emergenciais, com alto nível de estresse e que requerem bons resultados. O termo advém das pesquisas sobre segurança de aeronaves em voo e da prevenção de acidentes aeronáuticos, denominadas Gerenciamento de Recursos da Tripulação. Objetiva analisar e interagir, com relação aos aspectos das relações humanas, em grupos que são os principais determinantes do desempenho das equipes responsáveis pela condução de uma aeronave. Sua aplicação prática prima pelas habilidades que permitem aos profissionais gerenciarem satisfatoriamente todo o processo de trabalho, principalmente o processo decisório, para que as decisões resultantes sejam adequadas e oportunas em termos de segurança e precisão.(1010 Lupoli Junior JG, Angelo CF, Tanabe M. O comportamento de equipe em processos decisórios gerenciais: um experimento com grupos de trabalho. Rev Adm Eletrônica. 2008;1(2):art.3.) Tais aspectos podem ser desenvolvidos no ensino do cuidado à saúde também.

Há ainda a preocupação de como a escola forma o futuro médico como parte da equipe multiprofissional, prevenindo os chamados disruptive behavior. Esse comportamento se refere à conduta pessoal, seja verbal ou física, que afeta negativamente ou que pode comprometer potencialmente o atendimento ao paciente.(1111 Halverson AL, Neumayer L, Dagi TF. Leadership skills in the OR: Part II: Recognizing disruptive behavior. Bull Am Coll Surg. 2012;97(6):17-23.)

Aspectos como privacidade e autonomia do paciente ainda se constituem um desafio na formação dos estudantes, uma vez que pacientes adentram um hospital de ensino e, como tal, estão sujeitos à ação deles. Eles, os estudantes, querem e precisam desenvolver suas habilidades. Todavia, não só os aspectos clínicos devem ser ensinados, como também os que dizem respeito aos direitos dos usuários, como respeito à sua privacidade e conforto; à individualidade; aos seus valores éticos, culturais e religiosos; à confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal; à segurança do procedimento; e ao bem-estar psíquico e emocional.(1212 Brasil. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde [Internet]. 3a ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2011 [citado 2013 Jul 31]. Disponível em: http://www.conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/AF_Carta_Usuarios_Saude_site.pdf
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)

Discutir os erros dos estudantes também é uma forma de aprendizado, pois estes podem acontecer durante a formação. No entanto, não deve existir medo ou temor de uma avaliação prejudicada, se eles forem revelados. Por isso, a postura do professor é importante, pois este deve criar um ambiente encorajador para a comunicação de erros e realizar uma análise sistêmica de suas causas, demonstrando respostas positivas para os estudantes quando os relatarem, comprometendo-se com um processo de melhoria que possa ser incorporado.(1313 Koohestan HR, Baghcheghi N. Barriers to the reporting of medication administration errors among nursing students. Aust J Adv Nurs. 2009; 27(1):66-74.)

Embora o estudo permita outras reflexões, ele apresenta as seguintes limitações. Foram utilizados 153 termos rastreadores para capturar temas e conteúdos, no entanto é possível que algumas unidades curriculares não tenham sido incluídas por sinônimos não contemplados. A análise documental foi a estratégia escolhida, baseada nos conteúdos redigidos no currículo formal. O currículo real e o oculto, também utilizados por professores, não foram estudados.

CONCLUSÃO

O estudo permitiu identificar os temas relacionados ao ensino sobre segurança do paciente, que estão redigidos nos Projetos Pedagógicos e que convergem em relação à orientação do guia da Organização Mundial da Saúde. Todavia, há muitas lacunas na proposta pedagógica do curso, demonstrando que o ensino é fragmentado e que não há condução interdisciplinar e nem transdisciplinar.

Estudos sobre o ensino de segurança do paciente nos cursos de Medicina ainda são escassos, sugerindo que outras pesquisas devem ser feitas para que sejam preenchidos os hiatos no conhecimento sobre como formar os médicos que saibam minimizar eventos adversos em saúde.

REFERENCES

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2015

Histórico

  • Recebido
    18 Fev 2014
  • Aceito
    7 Out 2014
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